PALS Flashcards
Definição PCR pediátrica
Não responde ao ser estimulada, não respira ou tem respiração agônica e não apresenta pulso central detectável em dez segundos
Qual a diferença principal entre PCR adulta e pediátrica?
Adulta: origem cardíaca, FV é o ritmo mais comum
Pediátrica: raramente é súbito, piora respiratória ou cardiocirculatório progressva
Quais os ritmos cardíacos em pediatria mais frequentes na PCR? E no ambiente hospitalar?
Bradicardia e assistolia
Arritmias ocorrem em menos de 15%
Hospitalar: sepse, IRespiratória, toxicidade por drogas, doenças metabólicas e arritmias
Se colapsoa súbito, principal causa seria FV
OBS.: HIPÓXIA CONTINUA SENDO PRINCIPAL CAUSA DE PCR (GERAL)
Qual a sequência de atendimento básico na pediatria?
CAB (compressão / abertura VA / boa respiração)
Qual a divisão de idade em pediatria?
Lactentes até um ano
Crianças 1 ano - sinais de puberdade
Adultos acima da puberdade
Qual o primeiro passo no atendimento à criança?
SEGURANÇA DA CENA
Como realizar o atendimento à criança (suporte à vida)
Segurança do local
Reconhecimento (não responsivo, sem respiração ou gasping: PCR para leigo. Sem pulso central + sem respiração (10seg) prof de saúde)
Ativação serviço emergência
RCP 100-120 com 1 ventilação a cada 6 segundos
1 socorrista: 30:2 /// 2 socorristas 15:2
DEA -> com ou sem choque, RCP 2min, verificar pulso
Quando realizar ativação serviço emergência? PALS
Colapso presenciado: ATIVAR e RCP
Colapsoa não presenciado: RCP e ATIVAR
Posicionamento das mãos na RCP (PALS)
Criança: 2 mãos ou 1 mão no 1/3 inferior esterno
Bebê: 1 ressuscitador: 2 dedos // 2 ress.: 2 polegares
Quando não utilizar DEA?
Período neonatal
O que fazer sempre após o choque? (PALS)
Reiniciar RCP
Qual a droga de escolha na PCR (PALS)? Qual sua ação? (com dose)
Epinefrina: 0,01mg/kg (0,1ml/kg da solução 1:10.000) - repetir a cada 3-5min
Vasoconstrição alfa-adrenérgica, aumento pressão diastólica da aorta, melhorando perfusão coronariana
Se + compressões: aumento O2 para o coração, melhora contratilidade miocárdica, estimula contração espontânea e aumento sucesso na desfibrilação.
Quando utilizar cálcio na PCR (PALS)?
Hipocalcemia documentada, hiperK, hiperMg e intoxicação por bloqueadores de canal de cálcio.
Quando utilizar Mg na PCR (PALS)?
HipoMg documentada e na TV torsades de pontes (polimórfica com QT longo)
Quando utilizar BIC na PCR (PALS)?
Se PCR prolongada e no choque com acidose metabólica grave documentada
Qual antiarrítmico de escolha na PCR? (PALS)?
Amiodarona
PCR com ritmos chocáveis
Ataque 5mg/kg - repetir até 3 vezes
Após 3º choque
Definição de AESP?
Atividade elétrica sem pulso
Ritmo lento, QRS alargado e sem pulso
Conduta se AESP ou assistolia?
RCP imediata + VA avançada + acesso vascular
Se VA avançada, ventilação independente de compressão
Qual o tratamento definitivo para FV e TV sem pulso? (PALS)
DESFIBRILAÇÃO
Inicial 2J/kg
Se refratário, 4J/kg e as subsequentes 4 a 10J/kg
V ou F
Preciso esperar a pausa entre compressões para administrar epinefrina
Falso!
Pode ser realizada durante compressões e repetir a cada 3-5min
0,01mg/kg (0,1ml/kg da solução 1:10.000)
Qual a causa mais comum de taquiarritmias com necessidade de atendimento em Pediatria? Qual sua FC?
Taquicardia SUPRAVENTRICULAR
> 220bpm em bebês e > 180bpm em crianças
Início abrupto
Qual o padrão do ECG na TSV? E a clínica?
Ritmo regular, QRS estreito (<= 0,09) que não varia com a atividade ou estimulação
Ondas P não discerníveis (rápida frequência)
Letargia, irritabilidade, baixa ingesta e sudorese
Adolescentes: sensação de desmaio e palpitações
Qual a conduta se TSV com criança assintomática?
Observar
O2 + ventilação adequada
Qual a conduta se TSV com criança sintomática e estável?
Considerar manobra vagal
Se mantiver o ritmo, ADENOSINA (diminui a condução pelo nó AV e encerra mecanismos de reentrada) - 0,1mg/kg (máximo 6mg) em BOLUS
Qual a dose na adenosina na TSV em pediatria?
0,1mg/kg (máximo 6mg) em BOLUS
Qual a conduta se adenosina ineficaz ou ausência de acesso vascular no paciente com TSV em pediatria?
Cardioversão sincronizada 0,5-1J/kg
Qual a conduta se TSV com criança sintomática e instável?
Alteração estado mental, choque, hipotensão
Tratar com o que for mais rápido
Se não melhora com primeiro choque, aumentar para 2J/kg
Qual o tratamento inicial na bradicardia em pediatria?
FC < 60bpm com sinais de hipoperfusão
Permeabilizar VA, ventilação adequada e oxigenação
Se persistência –» RCP
Quais as três causas principais de PCR?
Asfixia: hipóxia ou hipercapnia
Isquemia: choque (hipovolemia, sepse, cardiogênico)
Arritmia: FV ou TV
Quais as 4 fases da PCR?
1) Pré-parada: identificar e tratar fatores que ocasionaram a parada
2) No-flow: reconhecer que ocorreu uma PCR e iniciar tratamento / minizar tempo até desfibrilação
3) Low-flow: início da RCP. Otimizar fluxo coronariano e pressão de perfusão cerebral.
4) Pós-ressuscitação: retorno à circulação espontânea
Quais as vias de administração de medicamentos preferíveis na PCR? Qual a função das drogas principais?
IV ou IO
Epinefrina: vasopressor
Amiodarona e lidocaína: antiarrítmicos
Qual o ritmo mais comum em pacientes na comunidade?
Assistolia ou AESP - 82-84% casos
FV 7-10%
Qual a frequência de compressões/ventilações na PCR?
1 socorrista = 30:2
2 socorristas = 15:2
Qual a conduta se paciente com ritmo não chocável? AESP e Assitolia
Continue CPR and establish vascular access without interrupting
chest compressions. Recheck the patient’s cardiac
rhythm every 2 minutes. Rotate chest compressors every
2 minutes to avoid rescuer fatigue.
• Without interrupting CPR, give epinephrine (which is
a vasopressor) IV/IO every 3 to 5 minutes as long as the
patient does not have a pulse (see Table 5-2). Follow each
dose with a saline flush to promote entry into the central
circulation (de Caen et al., 2015).
Como realizar a ventilação após a intubação em PCR?
Independente das compressões
1 ventilação a cada 6 segundos
Quais as drogas que podem ser administradas via tubo endotraqueal? Quais os cuidados após a administração?
Lidocaína Epinefrina Atropia Naloxone Pausar brevemente as compressões, realizar lavagem com 5ml de SF e ventilar 5 vezes para assegurar distribuição adequada da droga
Qual a conduta se ritmo chocável? PCR
RCP até DEA pronto pro choque inicial 2J/kg RCP por mais 2 min Checar ritmo Chocável? Choque 4J/kg Retornar RCP + epinefrina a cada 3-5min até ter pulso Checar ritmo Chocável? Choque 4-10J/kg Retornar RCP + amiodarona ou lidocaína
Qual a dose de epinefrina na RCP?
0,01mg/kg (0,1ml/kg na diluição 1:10.000)
Repetir a cada 3-5min
Endotraqueal: 0,1mg/kg (diluição 1:1000 - 0,1ml/kg)
Qual a dose da amiodarona na RCP?
5mg/kg em bolus
Repetir até 2 vezes se refratariedade em FV ou TV
Qual a dose da lidocaína na RCP?
1mg/kg - INICIAL
Manutenção: 20-50mcg/kg por minuto
Qual SpO2 manter em um paciente pós-RCP?
> 94%
Qual o primeiro sinal de choque?
TAQUICARDIA RN - 3 meses: 85-205 3m-2a: 100-190 3a-10a: 60-140 > 10 anos: 60-100
Qual a PA para caracterizar hipotensão em pediatria?
1-12 meses PAS < 70mmHg
1-10 anos: 70 + (2 x Idade em anos)
Como realizar a expansão volêmica no choque?
20ml/kg solução cristaloide
Se cardiopatias, 5-10ml/kg
Ambos em 5-20min