Otorrinolaringologia 2 Flashcards
Som produzido por turbilhonamento por conta de via aérea estreitada e mais predominante em crianças
Estridor
O estridor supraglótico é
Inspiratório
O estridor glótico é
Inspiratório/bifásico
O estridor subglótico é
Bifásico
Frequência respiratória aumentada, tiragens, batimento de asa nasal e cianose são todos sinais de:
Insuficiência respiratória
Manter a cabeça estendida, tracionar anteriormente a mandíbula, ventilação positiva de O2 a 100% e eventual IOT/traqueostomia são condutas adotadas em caso de:
Insuficiência respiratória
Malformação mais comum da laringe?
Laringomalácia
Qual é a principal causa de estridor respiratório na infância?
Laringomalácia
Imaturidade e incoordenação da laringe, redundância de mucosa e encurtamento das pregas ariepiglóticas são itens da Fisiopatologia da:
Laringomalácia
O sinal endoscópico da epiglote em “omega” (ou tubular) é achado de:
Laringomalácia
O quadro da laringomalacia é autorresolutivo em quanto tempo? Como proceder em casos graves?
12 a 18 meses de vida;
Cirurgia pode ser necessária
Estenose laringea congenita:
Achados?
Estenose subglotica;
Atresia;
Webs (membranas laringeas)
Estenoses laríngeas adquiridas:
Principais?
Pos intubação
Pós cx
Estenoses laríngeas:
Exames dx?
Nasofibrolaringoscopia;
Ótica rígida;
Broncoscopia;
TC
Estenoses laringeas:
O que é feito na conduta cirúrgica?
Alargamento/ressecção
Estenoses laríngeas:
Como prevenir?
Evitar IOT prolongada, tratar RGE e IVAS se presentes
Tumor benigno mais comum da infância?
Papilomatose laringea
Papilomatose laríngea:
Etiologia
HPVs 6, 11, 16, 18
Papilomatose laríngea:
QC em adultos
Principalmente disfonia
Papilomatose laríngea:
QC em crianças
Principalmente dispneia
Papilomatose laríngea:
Para que é feito o tratamento cirúrgico?
Preservar vias aéreas
Melhorar voz
Lesões benignas das pregas vocais:
Definição - nódulos
Estreitamento bilateral nodular no terço anterior das pv
Lesões benignas das pregas vocais:
Etiologia - nódulos?
Fonotrauma repetitivo
Lesões benignas das pregas vocais:
Pólipo - definição
Lesão polipoide pediculada ou séssil, unilateral
Lesões benignas das pregas vocais:
Pólipo - etiologia
Fonotrauma
Lesões benignas das pregas vocais:
Edema de Reinke - definição
Edema crônico do espaço de Reinke
Lesões benignas das pregas vocais:
Edema de Reinke - etiologia
Tabagismo (principalmente mulheres)
Lesões benignas das pregas vocais:
Sulco vocal - definição
Região de aprofundamento de prega vocal
Lesões benignas das pregas vocais:
Sulco vocal - etiologia
Idiopático/fonotrauma
Lesões benignas das pregas vocais:
Cisto - definição
Custo submucoso unilateral
Lesões benignas das pregas vocais:
Cisto - etiologia
Fonotrauma/idiopático
Lesões benignas das pregas vocais:
Vasculodisgenesia - definição
Ectasia vascular de mucosa vocal
Lesões benignas das pregas vocais:
Vasculodisgenesia - etiologia
2ª a alguma outra lesão
Lesões benignas das pregas vocais:
Quadro clínico comum entre nódulos, pólipos, edema de Reinke, sulco vocal, cisto e vasculodisgenesia?
Disfonia
Lesões benignas das pregas vocais:
Método Dx comum entre nódulos, pólipos e edema de Reinke?
Nasofibrolaringoscopia
Lesões benignas das pregas vocais:
Método Dx comum entre sulco vocal, cisto e vasculodisgenesia?
Laringoestroboscopia
Paralisia de pregas vocais em crianças:
QC?
Estridor inspiratório;
Em casos graves o estridor é bifásico
Paralisia de pregas vocais em crianças:
Causas?
Iatrogenia cx é a 1ª; Compressão por aneurismas/tumores; Distúrbios neurológicos; Arnold-Chiari; HIC
Paralisia de pregas vocais em crianças:
Tratamento?
Desde expectante por 6m a 1 ano em casos leves e fonoaudioterapia até cirurgia em casos graves
Paralisia de pregas vocais em crianças:
Em qual caso a traqueostomia é indicada?
Paralisia em adução (fechada)
Paralisia de pregas vocais em crianças:
Em qual caso a traqueostomia é MANDATÓRIA?
Dispneia
Qual é o primeiro arco faríngeo a se formar na embriogênese?
Mandibular 1º
Hióide 2º;
Depois 3º, 4º, 5º e 6º, nessa ordem
Qual fenda branquial “fornece” o maior número de casos clínicos?
A segunda, com larga vantagem sobre as demais
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Primeira fenda, Tipo 1:
Local?
Posterior ao trágus
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Primeira fenda, Tipo 1:
QC?
Cisto palpável e visível
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Primeira fenda, Tipo 2:
Local?
Medialmente entre à parótida ou em ângulo da mandíbula
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Primeira fenda, Tipo 2:
QC?
Abaulamento carotídeo inespecífico
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Segunda fenda:
Local?
Relacionada ao esternocleidomastoideo, anterior a este
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Segunda fenda:
QC?
Abaulamento cervical normalmente após os 10 anos
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Exames Dx no geral?
TC/RNM
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Tratamento no geral?
Cx - excisão
Massa cervical benigna mais comum. Caracteriza-se como massa sólida em linha média cuja principal característica é a elevação durante a protrusão da língua e à deglutição
Cisto do ducto tireoglosso
Descrição:
Retirada em bloco de tecido desde a base da língua envolvendo o ducto tireoglosso, o cisto e a porção medial do osso hioide, com ligadura do ducto residual.
Cirurgia de Sistrunk - remoção de cisto de ducto tireoglosso
O hemangioma subglótico é benigno/maligno?
Benigno
Hemangioma subglótico:
QC?
Estridor bifásico que aparece por volta dos 6 meses;
50% dos casos com hemangioma cutâneo
Hemangioma subglótico:
Dx?
Naso ou laringoscopia
Hemangioma subglótico:
Tratamentos?
Cx;
CE sistemico/intralesional;
Alfainterferona;
Propanolol sistêmico
Crupe:
Faixa etária predominante?
6 meses a 3 anos
Crupe:
Etiologia em 75% dos casos?
Vírus parainfluenza tipos 1 e 2
Sintomas de resfriado, rouquidão (disfonia), estridor inspiratório e tosse ladrante*:
Lembrar de?
Crupe
Crupe:
Sinal radiológico?
Sinal da torre de igreja/ponta de lápis
Crupe:
Nome técnico?
Laringotraqueobronquite
Crupe:
Tratamento
CE (beta/dexa);
Umidificação de vias aéreas;
Inalação com solução racêmica de adrenalina
Epiglotite/supraglotite aguda:
É uma Infecção considerada…
Grave
Epiglotite/supraglotite aguda:
Agente?
Haemophilus influenzae
Epiglotite/supraglotite aguda:
Faixa etária predominante?
2 a 8 anos
Epiglotite/supraglotite aguda:
Sua evolução consuma ser lenta ou rápida? Tempo?
Rápida: 2 a 6 horas, muito agressiva
Epiglotite/supraglotite aguda:
QC?
Odinofagia, sialorreia, febre alta, insuficiência respiratória, estridor inspiratório, edema de epiglote*
Epiglotite/supraglotite aguda:
Deve-se tentar manipular ou evitar manipular vias aéreas?
EVITAR
Epiglotite/supraglotite aguda:
Sinal de radiografia lateral do pescoço que representa o edema da epiglote?
Sinal do polegar (edema);
Distensão da hipofaringe
Epiglotite/supraglotite aguda:
Posição adotada pelo paciente para aumentar perviedade da via aérea?
Hiperextensão cervical e projeção torácica para frente
Epiglotite/supraglotite aguda:
Tratamento?
ATB: amox + clav;
Adrenalina
Crupe vs Epiglotite:
Início fulminante, em horas
Epiglotite
Crupe vs Epiglotite:
Início gradual, horas a dias
Crupe
Crupe vs Epiglotite:
Faixa etária crupe
6 meses a 3 anos
Crupe vs Epiglotite:
Faixa etária epiglotite
2 a 8 anos e adultos
Crupe vs Epiglotite:
Tosse espasmódica é característica da?
Crupe
Crupe vs Epiglotite:
Edema na epiglotite?
Edema sempre presente e forte hiperemia (vermelho-cereja)
Crupe vs Epiglotite:
Edema na crupe?
Possível
Coqueluche:
Agente
Bordetella pertussis
Coqueluche:
Faixa etária mais acometida?
Principalmente menores de 2 anos
Coqueluche:
Três estágios de evolução
Catarral - 1 a 2 semanas;
Paroxístico -> Guincho;
Convalescença
Coqueluche:
Tratamento
Isolamento respiratório;
Eritromicina na fase catarral;
Suporte de O2 s/n;
DTPa p contactantes
Nome que se dá a processos inflamatórios da faringe e de seu tecido linfoide?
Faringotonsilites
Nome popular das tonsilas palatinas?
Amígdalas
Nome popular das tonsilas faringeas?
Adenoides
Faringotonsilites:
Etiologia predominante?
Viral 75%
Adeno, corona, influenza, parainfluenza, VSR, HHV1 e 2, EBV
Faringotonsilites:
Etiologia bacteriana? Quem mais acomete?
Estreptococo pyogenes (beta hemolítico do grupo A); Crianças em idade escolar
Faringotonsilites:
QC bacteriana?
Odinofagia, febre, náuseas e vômitos, hiperemia (geral)
+ placas purulentas e linfonodos submandibulares
Faringotonsilites:
Quando tratar faringotonsilite bacteriana?
Sempre
Faringotonsilite bacteriana:
Pode evoluir para?
Febre reumática;
Glomerulonefrite aguda;
Escarlatina;
Síndrome do choque tóxico
Faringotonsilites:
Dx?
QC + teste rápido;
Cultura;
ASLO
Faringotonsilite bacteriana:
Tratamento?
Pen G benzatina 600.000 a 1.200.000U IM dose única
Ou
Amox + clav por 10 dias
Abscesso periamigdaliano:
QC
Otalgia reflexa; Trismo; Voz de batata quente; Salivação/halitose; Abaulamento de pilar amigdaliano
Abscesso periamigdaliano:
Etiologias?
Estrepto pyogenes;
S aureus;
H influenzae;
Anaerobios
Abscesso periamigdaliano:
Dx?
QC + TC com contraste
Abscesso periamigdaliano:
Tratamento?
Drenagem + ATB
Difteria:
Agente?
Corynebacterium diphteriae
Bacilo Gram (+) anaeróbio
Difteria:
Faixa etária?
Letalidade %?
Crianças novas;
10%
Difteria:
QC e complicações?
Placas pseudomembranosas branco-acinzentadas aderentes;
Toxina possui tropismo por miocárdio e SNC
Difteria:
Tratamento?
Penicilina ou eritromicina + hidratação e analgesia
Difteria:
Prevenção?
Vacina DT/ DTPa
Mononucleose:
Principal etiologia
EBV
Mononucleose:
Transmissão?
Saliva/gotículas
Mononucleose:
Nome carinhoso?
Doença do beijo
Mononucleose:
QC?
Pródromo de mal estar, febre, fadiga \+ tonsilas hipertrofiadas \+ linfonodomegalia \+ exsudato branco amarelado \+ rash
Mononucleose:
Possíveis complicações?
Obstrução de VAs;
Hepatoesplenomegalia
Mononucleose:
Dx?
Hemograma; Anticorpos IgM (10~20 dias); Anticorpos capsídeo (anti-VCA);
Reação de Paul-Bunnel-Davidson
Mononucleose:
Tratamento?
Suporte
Hidratação, analgesia, repouso
Angina ulceronecrótica de Plaut-Vincent:
Etiologia?
Fusobacterium plautvincenti;
Spirocheta dentium
Angina ulceronecrótica de Plaut-Vincent:
QC?
Má higiene oral, desnutrição, lesão ulceronecrotica unilateral, exsudato pseudomembranoso, odor fétido
Angina ulceronecrótica de Plaut-Vincent:
Tratamento?
Penicilinas ou cefalosporinas + Metronidazol + higiene oral/instrução
Síndrome do respirador oral:
Etiologia?
Hiperplasia/hipertrofia adenotonsilar
Síndrome do respirador oral:
Complicações/consequências?
Alterações craniofaciais;
Distúrbios do sono;
Enurese;
OMA/Otite serosa
Síndrome do respirador oral:
Dx?
Rx cavum;
Nasofibrolaringoscopia;
Polissonografia s/n
Síndrome do respirador oral:
Tratamento - modalidades
Clínico - rinite;
Cx - adenotonsilectomia;
Turbinoplastia
Doença multifatorial marcada por pausas/diminuição respiratória durante o sono?
Apneia obstrutiva do sono/SAHOS
AOS/SAHOS:
Fatores relacionados?
Obesidade, alterações craniofaciais, obstrução nasal, alterações de palato mole/úvula/tonsilas/língua, musculatura faringea
AOS/SAHOS:
QC sinais/sintomas
Cansaço excessivo diurno; dificuldade de concentração/memória; ronco com pausas; sono não reparador; acordar c sensação de sufocamento; noctúria; enurese (kids); alterações de humor/psiquiátricas por déficit de sono; baixo ganho pondero-estatural em crianças
AOS/SAHOS:
Consequências sistêmicas mórbidas?
Aterosclerose; HAS; AVC; IC; DCV geral
AOS/SAHOS:
Consequências metabólicas?
Intolerância à glicose; Resistência à insulina; Dislipidemia; Queda do GH; Queda/distúrbio de hormônios sexuais/tireoidianos
AOS/SAHOS:
Consequências cognitivas?
Piora em:
Cognição, concentração, memória etc
Onde fica o drive respiratório a nível de SNC?
Bulbo
AOS/SAHOS:
Dx?
Polissonografia aliada a clínica
AOS/SAHOS:
Tratamentos mais comuns para crianças?
Adenoamigdalectomia;
Cpap
AOS/SAHOS:
Tratamentos mais comuns para adultos?
MEV; Cirurgia nasal/orofaringe; Cpap; Aparelho intra-oral; Avanço maxilomandibar; Procedimentos em língua; Traqueostomia
Rinite alérgica:
Fisiopatologia?
Inflamação alérgica ou irritativa da mucosa nasal concomitante ao aumento de IgE sérica
Rinite alérgica:
Classificação - Intermitente
<4 dias por semana;
Ou <4 semanas de duração
Rinite alérgica:
Classificação - persistente
> 4 dias por semana ou duração >4 semanas
Rinite alérgica:
Classificação sintomática - Leve?
Sono normal, atividades normais, sintomas não atrapalham dia a dia
Rinite alérgica:
Classificação sintomática - Moderada/Grave?
(1 ou +): Sono comprometido, atividades comprometidas, sintomas atrapalham qualidade de vida
Rinite alérgica:
Achados ao EF?
Corneto nasal hipertrofiado;
Mucosa nasal pálida;
Coriza hialina
Rinite alérgica:
Exames complementares p Dx
IgE sérica
RAST IgE específica
Prick test
Rinite alérgica:
Tratamento casos leves
Higiene ambiental;
Lavagem nasal com solução salina;
CE/AH tópicos
Rinite alérgica:
Tratamento casos moderados/graves
Medidas ambientais semrpe;
CE sistêmicos;
Imunoterapia alérgeno-específica;
Cx desobstrução s/n
Epistaxe
Sangramento exteriorizado pelo nariz e proveniente da mucosa nasal
Epistaxe - Sangramento anterior:
Local de sangramento?
Plexo de Kiesselbach
Epistaxe - Sangramento anterior:
Características?
Pequena monta;
Cessa espontaneamente ou com compressão;
Geralmente crianças
Epistaxe - Sangramento anterior:
Tratamento quando necessário?
Cauterização química ou elétrica;
Tamponamento anterior
Epistaxe - Sangramento posterior:
Artéria?
Artéria esfenopalatina
Epistaxe - Sangramento posterior:
Características?
Grande monta;
Adultos/idosos;
Exige cuidado intenso
Epistaxe - Sangramento posterior:
Tratamento?
Tamponamento anteroposterior;
Cx: ligadura A. Esfenopalatina/Embolização
Rinossinusite
Processo inflamatório/infeccioso das mucosas do nariz e de seios da face
Rinossinusite:
Classificação tempo - Aguda?
<12 semanas
Rinossinusite:
Classificação tempo - crônica?
> 12 semanas
Obstrução nasal ou rinorreia (obrigatório), dor e/ou sensação de pressão facial e anosmia/hiposmia são critérios diagnósticos de?
Rinossinusite
Pólipos nasais e/ou descarga purulenta principalmente de meato médio e/ou edema/obstrução de mucosa principalmente de meato médio são sinais endoscópicos sugestivos de?
Rinossinusite
Duração da RSA viral (resfriado comum)?
<10 dias
Duração/definição RSA pós-viral?
Piora após o 5º dia ou persiste por mais de 10 dias (<12 semanas)
Critérios rinossinusite aguda (RSA) bacteriana?
Rinorreia/pús em fossas nasais com predomínio unilateral; Dor facial forte/unilateral; Febre >38; VHS/PCR elevados; “Double sickening”
Fatores anatômicos, ambientais, alergia/atopias, lesão ciliar, discinesia ciliar primária, tabagismo, RGE, ansiedade e depressão, DCNT, tumores, asma e fibrose cística são todos fatores de risco para?
Rinossinusite aguda (RSA)
RSA - Etiologia:
Principais vírus?
Influenza
Parainfluenza
Adenovírus
Rinovírus
RSA - Etiologia:
Principais bactérias?
Pneumococo; H influenzae ; Moraxella; S aureus Anaerobios
O que é obrigatório excluir em consulta de criança com QC de rinorreia persistente e unilateral?
Corpos extranhos
RSA bacteriana:
Tratamento?
1ª: amox ou amox+clav;
2ª: cefuroxima/ceftriaxone
RSA bacteriana:
O que fazer caso paciente mantém QC ou piora à despeito de tratamento após 48~72h?
Trocar esquema
RSA bacteriana:
Tempo de tratamento ATB?
14 a 21 dias
Manter 7D após resolução dos sintomas
RSA bacteriana:
Medicações adjuvantes ao tratamento ATB?
Sintomáticos/analgésicos; limpeza c solução salina; CE tópico; descongestionante; inalação; mucolíticos; AH
3 categorias de complicações da RSA?
Orbitarias (60~75%);
Intracranianas (15~20%);
Ósseas (5~10%)
Complicações orbitárias da RSA:
Chandler - Grupo I
Celulite pré-septal
Complicações orbitárias da RSA:
Chandler - Grupo II
Celulite orbitaria
Complicações orbitárias da RSA:
Chandler - Grupo III
Abscesso subperiosteal
Complicações orbitárias da RSA:
Chandler - Grupo IV
Abscesso orbitário
Complicações orbitárias da RSA:
Chandler - Grupo V
Trombose de seio cavernoso
Chandler/Mortimore grupo I:
QC?
Edema e hiperemia, dor pálpebral;
Movimentação e acuidade visual preservadas
Chandler/Mortimore grupo I:
Tratamento?
Internação: ATB amplo (clinda+ceftriaxona), CE EV, lavagem nasal;
drenagem se abscesso palpebral
Chandler II e III/Mortimore grupo II:
QC?
Relacionados à celulite/abscesso pós septal/subperiosteal:
Quemose, proptose, hiperemia conjuntival, limitação motilidade ocular, acuidade visual pode estar prejudicada;
Coloração purulenta e deslocamento lateroinferior de órbita (abscesso)
Chandler IV e V/Mortimore grupo III:
QC?
Relacionados à celulite/abscesso pós septal/subperiosteal:
Quemose, proptose, hiperemia conjuntival, limitação motilidade ocular, acuidade visual pode estar prejudicada;
Coloração purulenta e deslocamento lateroinferior de órbita (abscesso).
+ sintomas neurite óptica, tromboembolismo, oftalmoplegia.
Chandler II a V e Mortimore II e III:
Tratamento?
Pós-septal: CIRURGIA - endonasal e/ou acesso externo + ATBs
Chandler II a V e Mortimore II e III:
ATBs usados no tratamento?
Penicilina cristalina
+ Clindamicina
+ Ceftriaxona (ou cloranfenicol);
+ CE IV*
Complicações Intracranianas da RSA?
Meningite;
Trombose de seio cavernoso;
Abscessos (epidural, subdural, cerebral)
Rinossinusite crônica (RSC):
Duração?
> 12 semanas
Rinossinusite crônica (RSC):
Tipos?
Com/Sem pólipo nasal
Rinossinusite crônica (RSC):
Etiologias?
Bacteriana;
Fungos* - Aspergillus
RSC sem pólipo nasal:
Tratamento?
ATB + cx desobstrução
RSC com pólipo nasal:
Tratamento?
ATB + Cx + CE tópico
RSC com polipose nasossinusal + Asma + AAS
Tríade de Samter
Ou Síndrome de Widal
Ou DREA
Tumor benigno, de origem em mucosa do seio maxilar, que sai pelo óstio e se extende até a coana e é mais comum em crianças e adultos jovens
Pólipo de Killian ou Intracoanal
Pólipo de Killian ou Intracoanal;
Papiloma invertido;
Bola fúngica.
Modalidade de Tratamento?
Cx
Tumor benigno porém localmente agressivo, geralmente da parede lateral do nariz, que possui risco de malignizacao de até 13% e recorrência alta
Papiloma invertido
A bola fúngica é causada por qual fungo? Característica?
Aspergillus;
Acomete seio isolado
Neoplasia benigna rara da nasofaringe; que acomete adolescentes do sexo masculino é quadro clínico com tríade clássica de epistaxe + obstrução nasal unilateral + Tu de nasofaringe
Nasoangiofibroma Juvenil (NAFJ)
Nasoangiofibroma Juvenil (NAFJ): Tríade clássica?
Epistaxe;
Obstrução nasal unilateral;
Tumor nasofaringe
Nasoangiofibroma Juvenil (NAFJ): Tratamento?
Cx e possivelmente HT/QT/RT adjuvantes
Tumores benignos de nasofaringe?
Cisto de Tornwaldt;
Angiofibroma juvenil;
Teratoma
Tumores malignos de nasofaringe?
Carcinomas e linfomas
Carcinoma de nasofaringe:
Associações?
Nitrosaminas, EBV, hidrocarbonetos/fumaça
Carcinoma de nasofaringe:
QC Inicial
Adenopatia cervical posterossuperior, perda auditiva condutiva, obstrução nasal
Carcinoma de nasofaringe:
Quais pares de nervos cranianos que pode afetar em formas tardias?
V
IX
X
Carcinoma de nasofaringe:
Tratamento?
Ressecção craniofacial;
RT e QT
Qual é o tumor mais predominante (95%) de vias aéreas superiores - lábios, cavidade oral, faringe, laringe, cavidade nasal e seios da face?
CEC - observar leucoplasia/eritroplasia
Carcinoma de nasofaringe:
Lugares para quais mais manda metástases?
Linfonodos cervicais (+) e pulmões
CEC cavidade oral:
QC?
Insidioso: odinofagia, disfagia, hemorragia, trismo, otalgia reflexa
CEC cavidade oral:
Tratamento fase inicial (T1)?
Cirurgia ou RT
CEC cavidade oral:
Tratamento casos avançados
Cx com ou sem RT após
Qual é o tumor maligno de cabeça e pescoço mais comum?
CEC laringe
Qual parte da laringe cujos tumores geram mais metástases cervicais?
Supraglote
Qual que normalmente é o 1º sintoma dos tumores de laringe?
Rouquidão
Além da rouquidão, que é o primeiro sintomas dos tumores de laringe, o que mais completa o quadro clínico?
Sensação de corpo estranho, otalgia reflexa, dor, disfagia, tosse e dispneia por obstrução
A laringe possui drenagem linfática muito rica, com exceção de uma de suas porções. Qual é essa porção?
Glote
Estadiamento de Tumor glótico:
T1a
Limitado a uma prega vocal
Estadiamento de Tumor glótico:
T1b
Ambas as pregas vocais (PPVV)
Estadiamento de Tumor glótico:
T2
Se estende à subglote e/ou supraglote e/ou queda da mobilidade das pregas vocais
Estadiamento de Tumor glótico:
T3
Fixação de prega vocal, invasão de espaço paraglótico, erosão da cartilagem tireoidea
Estadiamento de Tumor glótico:
T4a
Invade traqueia, tecidos moles do pescoço, musculatura da língua, tireoide, esôfago
Estadiamento de Tumor glótico:
T4b
Invade espaço pre-vertebral, mediastino, carótida
Tumor glótico:
Tratamento se supraglotico?
Cx - laringectomia;
Esvaziamento cervical
Tumor glótico:
Tratamento se glótico?
Iniciais: secção (cordectomia) + RT;
T2,3 e 4: laringectomia, esvaziamento cervical e RT complementar
Tumor glótico:
Tratamento se subglotico?
Cx - laringectomia central
Tumor de hipofaringe:
Prognóstico? Por que?
Muito ruim, porque dx normalmente é feito tardiamente, a metástase linfonodal é muito comum e o tumor possui proximidade com grandes vasos cervicais e nervos
Tumor de hipofaringe:
Quadro clínico?
Desconforto laríngeo, disfagia, pigarro e halitose
Tumor de hipofaringe:
Tratamento?
Cx + RT
Topografia danger space?
Estende-se da base do crânio até o diafragma
Caxumba:
Sinônimo?
Parotidite epidêmica
Caxumba:
Agente?
Paramixovírus - contaminação por perdigotos
Afecção viral mais comum das glândulas salivares?
Parotidite endêmica (caxumba)
Parotidite endêmica (caxumba):
QC
Aumento difuso e doloroso das parotidas (pode ocorrer em outras glândulas salivares), febre, cefaleia, adinamia, calafrios, odinofagia, dor para mastigar
Qual enzima digestiva sobe nos casos de infecções das glândulas salivares, como a caxumba?
Amilase salivar (Amilase)
Parotidite endêmica (caxumba):
Complicações?
Surdez súbita;
Pancreatite;
Meningite;
Orquite
Em quais casos a caxumba pode causar infertilidade?
Orquite bilateral (não é comum)
Parotidite endêmica (caxumba) e outras infecções salivares:
Tratamento?
Suporte, repouso, isolar contato/aulas
Parotidite recorrente da infância:
Características
Episódios recorrentes, alternância de lado, mais em meninos, TTO suporte, melhora na adolescência.
80% dos casos de sialolitiases acontecem em quais glândulas?
Por que?
Submandibulares: secreção mais viscosa e alcalina
Sialolitíase:
QC?
Dor/abaulamento após alimentação (dor tipo cólica)
Sialolitíase:
Exames p Dx?
Sialografia com contraste;
SialoUSG/RNM
Sialolitíase:
Tratamento?
Hidratação, analgésicos, ATB se infecção, compressa quente/massagem, sialogogos; Cx s/n
Sialolitíase:
Como é feito o tto cx?
Incisão e drenagem; excisão da glândula em casos refratários.
Sialolitíase:
Fatores de risco?
Desidratação, estenose do ducto da glândula, estase salivar e inflamações crônicas
Qual é a única doença sistêmica que gera sialolitíase?
Gota