Otorrinolaringologia 2 Flashcards
Som produzido por turbilhonamento por conta de via aérea estreitada e mais predominante em crianças
Estridor
O estridor supraglótico é
Inspiratório
O estridor glótico é
Inspiratório/bifásico
O estridor subglótico é
Bifásico
Frequência respiratória aumentada, tiragens, batimento de asa nasal e cianose são todos sinais de:
Insuficiência respiratória
Manter a cabeça estendida, tracionar anteriormente a mandíbula, ventilação positiva de O2 a 100% e eventual IOT/traqueostomia são condutas adotadas em caso de:
Insuficiência respiratória
Malformação mais comum da laringe?
Laringomalácia
Qual é a principal causa de estridor respiratório na infância?
Laringomalácia
Imaturidade e incoordenação da laringe, redundância de mucosa e encurtamento das pregas ariepiglóticas são itens da Fisiopatologia da:
Laringomalácia
O sinal endoscópico da epiglote em “omega” (ou tubular) é achado de:
Laringomalácia
O quadro da laringomalacia é autorresolutivo em quanto tempo? Como proceder em casos graves?
12 a 18 meses de vida;
Cirurgia pode ser necessária
Estenose laringea congenita:
Achados?
Estenose subglotica;
Atresia;
Webs (membranas laringeas)
Estenoses laríngeas adquiridas:
Principais?
Pos intubação
Pós cx
Estenoses laríngeas:
Exames dx?
Nasofibrolaringoscopia;
Ótica rígida;
Broncoscopia;
TC
Estenoses laringeas:
O que é feito na conduta cirúrgica?
Alargamento/ressecção
Estenoses laríngeas:
Como prevenir?
Evitar IOT prolongada, tratar RGE e IVAS se presentes
Tumor benigno mais comum da infância?
Papilomatose laringea
Papilomatose laríngea:
Etiologia
HPVs 6, 11, 16, 18
Papilomatose laríngea:
QC em adultos
Principalmente disfonia
Papilomatose laríngea:
QC em crianças
Principalmente dispneia
Papilomatose laríngea:
Para que é feito o tratamento cirúrgico?
Preservar vias aéreas
Melhorar voz
Lesões benignas das pregas vocais:
Definição - nódulos
Estreitamento bilateral nodular no terço anterior das pv
Lesões benignas das pregas vocais:
Etiologia - nódulos?
Fonotrauma repetitivo
Lesões benignas das pregas vocais:
Pólipo - definição
Lesão polipoide pediculada ou séssil, unilateral
Lesões benignas das pregas vocais:
Pólipo - etiologia
Fonotrauma
Lesões benignas das pregas vocais:
Edema de Reinke - definição
Edema crônico do espaço de Reinke
Lesões benignas das pregas vocais:
Edema de Reinke - etiologia
Tabagismo (principalmente mulheres)
Lesões benignas das pregas vocais:
Sulco vocal - definição
Região de aprofundamento de prega vocal
Lesões benignas das pregas vocais:
Sulco vocal - etiologia
Idiopático/fonotrauma
Lesões benignas das pregas vocais:
Cisto - definição
Custo submucoso unilateral
Lesões benignas das pregas vocais:
Cisto - etiologia
Fonotrauma/idiopático
Lesões benignas das pregas vocais:
Vasculodisgenesia - definição
Ectasia vascular de mucosa vocal
Lesões benignas das pregas vocais:
Vasculodisgenesia - etiologia
2ª a alguma outra lesão
Lesões benignas das pregas vocais:
Quadro clínico comum entre nódulos, pólipos, edema de Reinke, sulco vocal, cisto e vasculodisgenesia?
Disfonia
Lesões benignas das pregas vocais:
Método Dx comum entre nódulos, pólipos e edema de Reinke?
Nasofibrolaringoscopia
Lesões benignas das pregas vocais:
Método Dx comum entre sulco vocal, cisto e vasculodisgenesia?
Laringoestroboscopia
Paralisia de pregas vocais em crianças:
QC?
Estridor inspiratório;
Em casos graves o estridor é bifásico
Paralisia de pregas vocais em crianças:
Causas?
Iatrogenia cx é a 1ª; Compressão por aneurismas/tumores; Distúrbios neurológicos; Arnold-Chiari; HIC
Paralisia de pregas vocais em crianças:
Tratamento?
Desde expectante por 6m a 1 ano em casos leves e fonoaudioterapia até cirurgia em casos graves
Paralisia de pregas vocais em crianças:
Em qual caso a traqueostomia é indicada?
Paralisia em adução (fechada)
Paralisia de pregas vocais em crianças:
Em qual caso a traqueostomia é MANDATÓRIA?
Dispneia
Qual é o primeiro arco faríngeo a se formar na embriogênese?
Mandibular 1º
Hióide 2º;
Depois 3º, 4º, 5º e 6º, nessa ordem
Qual fenda branquial “fornece” o maior número de casos clínicos?
A segunda, com larga vantagem sobre as demais
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Primeira fenda, Tipo 1:
Local?
Posterior ao trágus
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Primeira fenda, Tipo 1:
QC?
Cisto palpável e visível
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Primeira fenda, Tipo 2:
Local?
Medialmente entre à parótida ou em ângulo da mandíbula
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Primeira fenda, Tipo 2:
QC?
Abaulamento carotídeo inespecífico
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Segunda fenda:
Local?
Relacionada ao esternocleidomastoideo, anterior a este
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Segunda fenda:
QC?
Abaulamento cervical normalmente após os 10 anos
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Exames Dx no geral?
TC/RNM
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais:
Tratamento no geral?
Cx - excisão
Massa cervical benigna mais comum. Caracteriza-se como massa sólida em linha média cuja principal característica é a elevação durante a protrusão da língua e à deglutição
Cisto do ducto tireoglosso
Descrição:
Retirada em bloco de tecido desde a base da língua envolvendo o ducto tireoglosso, o cisto e a porção medial do osso hioide, com ligadura do ducto residual.
Cirurgia de Sistrunk - remoção de cisto de ducto tireoglosso
O hemangioma subglótico é benigno/maligno?
Benigno
Hemangioma subglótico:
QC?
Estridor bifásico que aparece por volta dos 6 meses;
50% dos casos com hemangioma cutâneo
Hemangioma subglótico:
Dx?
Naso ou laringoscopia
Hemangioma subglótico:
Tratamentos?
Cx;
CE sistemico/intralesional;
Alfainterferona;
Propanolol sistêmico
Crupe:
Faixa etária predominante?
6 meses a 3 anos
Crupe:
Etiologia em 75% dos casos?
Vírus parainfluenza tipos 1 e 2
Sintomas de resfriado, rouquidão (disfonia), estridor inspiratório e tosse ladrante*:
Lembrar de?
Crupe
Crupe:
Sinal radiológico?
Sinal da torre de igreja/ponta de lápis
Crupe:
Nome técnico?
Laringotraqueobronquite
Crupe:
Tratamento
CE (beta/dexa);
Umidificação de vias aéreas;
Inalação com solução racêmica de adrenalina
Epiglotite/supraglotite aguda:
É uma Infecção considerada…
Grave
Epiglotite/supraglotite aguda:
Agente?
Haemophilus influenzae
Epiglotite/supraglotite aguda:
Faixa etária predominante?
2 a 8 anos
Epiglotite/supraglotite aguda:
Sua evolução consuma ser lenta ou rápida? Tempo?
Rápida: 2 a 6 horas, muito agressiva
Epiglotite/supraglotite aguda:
QC?
Odinofagia, sialorreia, febre alta, insuficiência respiratória, estridor inspiratório, edema de epiglote*
Epiglotite/supraglotite aguda:
Deve-se tentar manipular ou evitar manipular vias aéreas?
EVITAR
Epiglotite/supraglotite aguda:
Sinal de radiografia lateral do pescoço que representa o edema da epiglote?
Sinal do polegar (edema);
Distensão da hipofaringe
Epiglotite/supraglotite aguda:
Posição adotada pelo paciente para aumentar perviedade da via aérea?
Hiperextensão cervical e projeção torácica para frente
Epiglotite/supraglotite aguda:
Tratamento?
ATB: amox + clav;
Adrenalina
Crupe vs Epiglotite:
Início fulminante, em horas
Epiglotite
Crupe vs Epiglotite:
Início gradual, horas a dias
Crupe
Crupe vs Epiglotite:
Faixa etária crupe
6 meses a 3 anos
Crupe vs Epiglotite:
Faixa etária epiglotite
2 a 8 anos e adultos
Crupe vs Epiglotite:
Tosse espasmódica é característica da?
Crupe
Crupe vs Epiglotite:
Edema na epiglotite?
Edema sempre presente e forte hiperemia (vermelho-cereja)
Crupe vs Epiglotite:
Edema na crupe?
Possível
Coqueluche:
Agente
Bordetella pertussis
Coqueluche:
Faixa etária mais acometida?
Principalmente menores de 2 anos
Coqueluche:
Três estágios de evolução
Catarral - 1 a 2 semanas;
Paroxístico -> Guincho;
Convalescença
Coqueluche:
Tratamento
Isolamento respiratório;
Eritromicina na fase catarral;
Suporte de O2 s/n;
DTPa p contactantes
Nome que se dá a processos inflamatórios da faringe e de seu tecido linfoide?
Faringotonsilites
Nome popular das tonsilas palatinas?
Amígdalas
Nome popular das tonsilas faringeas?
Adenoides
Faringotonsilites:
Etiologia predominante?
Viral 75%
Adeno, corona, influenza, parainfluenza, VSR, HHV1 e 2, EBV
Faringotonsilites:
Etiologia bacteriana? Quem mais acomete?
Estreptococo pyogenes (beta hemolítico do grupo A); Crianças em idade escolar
Faringotonsilites:
QC bacteriana?
Odinofagia, febre, náuseas e vômitos, hiperemia (geral)
+ placas purulentas e linfonodos submandibulares
Faringotonsilites:
Quando tratar faringotonsilite bacteriana?
Sempre
Faringotonsilite bacteriana:
Pode evoluir para?
Febre reumática;
Glomerulonefrite aguda;
Escarlatina;
Síndrome do choque tóxico