Dermato 2 Flashcards

1
Q

V ou F:

A psoríase tem caráter crônico e recidivante

A

Verdadeiro

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2
Q

Consequência da Fisiopatologia da psoríase?

A

Combinação de processo inflamatório dermoepidérmico com um estado de hiperproliferação na epiderme

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3
Q

Turnover celular normal vs. psoríase?

A

Normal ~28 dias

Psoríase ~4 dias

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4
Q

Psoríase:

Genes?

A

HLA: cw-6, B13, B-17, B27, DR6

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5
Q

Psoríase:

Vias imunológicas responsáveis pelo estado inflamatório e hiperproliferativo crônico?

A

TNF-alfa

IFN-gama

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6
Q

Psoríase:

Etiologias infecciosas?

A

Estreptococos;

HIV

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7
Q

Psoríase:

Medicamentos que podem causar/agravar?

A

Betabloqueadores;
Lítio

(Ñ med: estresse)

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8
Q

Psoríase:
Formas clínicas?
(6)

A
Em placas (clássica);
Invertida;
Gutata;
Pustulosa;
Eritrodérmica;
Artropática
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9
Q

Psoríase em placas:

Pitting ungueal?

A

Onicólise acompanhada de depressões cupuliformes

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10
Q

Também chamado de resposta isomórfica, acontece quando um trauma em pele sã, desencadeia, nesta, o surgimento de lesões do mesmo tipo das encontradas em outro local do corpo, nos portadores de doenças como psoríase, vitiligo e líquen plano.

A

Fenômeno de Koebner

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11
Q

Unha em “mancha de óleo”?

A

Amarelamento da lâmina ungueal;

Comum em psoríase

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12
Q

Psoríase em placa:

Locais acometidos?

A

Qualquer lugar, mas principalmente em áreas extensoras

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13
Q

Psoríase em placa:

Lesões elementares?

A

Placas delimitadas

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14
Q

Psoríase em placa:

Associações clínicas?

A

Nada - nenhuma doença, infecção ou medicação - apenas o perfil autoimune e genético da psoríase

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15
Q

Psoríase invertida:

Locais acometidos?

A

Áreas de flexão, dobras, submamária

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16
Q

Psoríase invertida:

Lesões elementares?

A

Placas (avermelhadas)

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17
Q

Psoríase invertida:

Associações?

A

Infecções fúngicas

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18
Q

Psoríase gutata:

Associação etiológica?

A

Estreptococcos

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19
Q

Psoríase gutata:

Locais acometidos?

A

Disseminada

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20
Q

Psoríase gutata:

Lesões elementares?

A

Pápulas

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21
Q

Psoríase pustulosa:

Epônimo?

A

Psoríase de von Zunbusch

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22
Q

Psoríase pustulosa:

QC sistêmico?

A

Febre, adinamia, hiporexia

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23
Q

Psoríase pustulosa:

Locais de lesão?

A

Pode ser disseminada ou localizada

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24
Q

Psoríase pustulosa:

Locais de lesão na forma localizada?

A

Palmoplantar e periungueal (acrodermatite contínua de Hallopeau)

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25
Psoríase pustulosa: | Lesões elementares?
Pústulas (obviamente) agrupadas
26
Psoríase pustulosa: | Associação importante?
Gestação
27
Psoríase: | Quais formas podem evoluir para psoríase eritrodérmica?
Todas
28
Psoríase eritrodérmica: | Local e lesões elementares?
Disseminada; | Eritema e descamação
29
Psoríase eritrodérmica: | Desencadeante mais importante e clássico para evolução eritrodérmica?
Uso de corticoides sistêmicos
30
A psoríase artropatica normalmente ocorre antes/depois do acometimento da pele?
Depois, em 75% dos casos
31
Formas clínicas da artrite psoriasica (psoríase artropática)?
``` Oligoartrite assimétrica; Interfalangiana distal; Forma mutilante; Poliartrite simétrica; Espondiloartrite ```
32
Psoríase: | Achados no exame diagnóstico de curetagem de Brocq?
Sinal da vela; | Sinal do orvalho sangrante (Auspitz)
33
Psoríase: | Além da curetagem de Brocq, que exames pedir para avaliação sistêmica?
PCR, VHS, bioquímica, hemograma
34
Psoríase gutata: | Exame Dx?
ASLO
35
Psoríase: | Quando pensar em tratamento apenas tópico?
Menos de 20% da superfície corpórea acometida, ausência de artrite e boa qualidade de vida
36
Psoríase: | Tratamento da forma “leve” (tópico)
Corticoides tópicos; Antiproliferativos (calcipotriol); Ceratolíticos (ureia, ácido salicílico)
37
Psoríase: | Quando fazer terapia sistêmica?
Mais de 20% da superfície da pele acometida, artrite presente e qualidade de vida prejudicada
38
Psoríase: | Tratamento da forma sistêmica (grave)?
Fototerapia: psoralênicos + UVA; Retinóides: acitretin; MTX, IMSS, imunobiológicos (se necessário tratamento longo prazo)
39
Pitiríase rósea: | Agente etiológico?
HHV-7?
40
Pitiríase rósea: | Época do ano mais casos?
Primavera e verão
41
Pitiríase rósea: | Gestantes?
Aborto; | Parto prematuro
42
Pitiríase rósea: | Quadro cutâneo típico?
Placa mãe -> pápulas descamativas -> distribuição característica em linhas de força da pele -> “árvore de natal” *prurido
43
Pitiríase rósea: | Dx?
IgM e VHS elevados
44
Pitiríase rósea: | Tratamento?
CE tópicos + AH p prurido; Exposição solar UV; Aciclovir quando arrastado e intenso
45
Pitiríase rósea: | Após acometido, paciente desenvolve imunidade?
Sim, definitiva
46
Eritrodermia: | Definição?
Dermatite esfoliativa generalizada que acomete mais de 90% do corpo.
47
Eritrodermia: | Acompanhada de distúrbios sistêmicos?
Sim, graves. Paciente comporta-se como um grande queimado
48
Eritrodermia: | Mortalidade?
20 a 40%
49
Eritrodermia: | Fisiopatologia
Aumento difuso do turnover celular
50
Eritrodermia: | Porque ocorre edema intersticial?
Paciente perde muita proteína, especialmente albumina, diminuindo a pressão oncótica e edemaciando por consequência
51
Eritrodermia: | Etiologias (4)
Eczemas; Farmacodermias (HP importante); Psoríase (avaliar unhas); Linfoma (acometimento sistêmico, perda ponderal)
52
Eritrodermia: | QC cutâneo?
Eritema generalizado com descamação fina, prurido e escoriações
53
Eritrodermia: | QC sistêmico?
Febre, astenia, taquipneia, edema, hipovolemia; ICC de alto débito; adenomegalia falando a favor de linfoma
54
Eritrodermia: | Dx?
Descobrir causa base; | Bx com AP
55
Eritrodermia: | Onde é feito o tratamento?
Hospitalar - condição grave
56
Eritrodermia: | No que consiste o tratamento?
Descobrir e tratar causa base; Hospitalizar para controle volêmico; Suspender medicações; CE tópicos/ PDN/ + AH
57
Nivel de clivagem pênfigos?
Alta - intraepidermica
58
Nível de clivagem penfigoides?
Baixa - subepidérmica/ZMB
59
Pênfigo foliáceo: | Sinonímia?
Pênfigo endêmico | “Fogo selvagem”
60
Mosquitos vetores que desencadeiam pênfigo foliáceo em que é pre disposto?
Borrachudo (simulídeo)
61
Doença bolhosa mais comum em crianças?
Pênfigo foliáceo (endêmico /fogo selvagem)
62
Pênfigo foliáceo: | Fisiopatologia?
Anticorpos IgG contra desmogleína 1, que resulta em acantólise cutânea
63
Pênfigo foliáceo: | QC?
Descamação, erosões, crostas; Nikolski positivo; Eritrodermia possível; Afeta mais áreas fotoexpostas
64
Pênfigo foliáceo: | Exames fundamentais p Dx?
Bx AP; IFD IFI
65
Pênfigo foliáceo: | Anatopatológico?
Bolha subcornea
66
Pênfigo foliáceo: | Imunoflorescência direta?
IgG intercelular mais alta
67
O que significa anticorpos circulantes no exame de imunoflorescencia indireta nos pênfigos?
Atividade da doença
68
Pênfigo foliáceo: | Tratamento caso leve?
CE tópico; | PDN s/n
69
Pênfigo foliáceo: | Tratamento casos disseminados?
PDN 0,5 a 1mg/kg/dia; | Azatioprina, micofenolato de mofetila (poupadores ce)
70
Pênfigo foliáceo/vulgar: | Tratamento resgate casos graves?
Plasmaférese, imunoGg IV, rituximabe
71
Forma mais comum de pênfigo?
Vulgar (PV): 70%
72
Pênfigo vulgar (PV): | Fisiopatologia?
Anticorpos IgG contra desmogleínas 1 e 3, que resulta em acantólise cutânea e acometimento das mucosas
73
Pênfigo vulgar (PV): | Diferença fundamental entre PV e PF?
No PV há anticorpos contra desmogleinas 1 e 3, sendo a 3 responsável pelo acometimento das mucosas
74
Pênfigo vulgar (PV): | Faixa etária?
Todas; porém mais comum em idosos
75
Pênfigo vulgar (PV): | Medicamentos que podem desencadear?
Captopril; Penicilamina; Rifampicina
76
Pênfigo vulgar (PV): | QC?
DOR, queda do estado geral; Mesmo quadro cutâneo que no PF, porém com acometimento de mucosas; Nikolsky +
77
Pênfigo vulgar (PV): | Anatopatologico?
Bolha suprabasal
78
Pênfigo vulgar (PV): IFD? IFI?
IFD: IgG intercelular; IFI: anticorpos circulantes
79
Pênfigo vulgar (PV): | Tratamento?
PDN 1~2; Poupadores CE: aza, ciclo, mtx, mico; Resgate IG IV, rituximabe
80
Dermatite Herpetiforme: | Sinonímia?
Doença de Duhring-Brocq
81
Manifestação dermatológica da enteropatia sensível ao glúten (doença celíaca)
Dermatite herpetiforme | Duhring-Brocq
82
``` Dermatite Herpetiforme (Duhring-Brocq): Fisiopatologia? ```
Depósito de IgA nas papilas dérmicas, similar ao processo intestinal da doença.
83
``` Dermatite Herpetiforme (Duhring-Brocq): QC? ```
Prurido importante; | Lesões agrupadas (herpetiforme), normalmente com escoriações, principalmente em áreas EXTENSORAS
84
``` Dermatite Herpetiforme (Duhring-Brocq): % de acometidos que vão ter sintomas TGI? ```
10% apenas
85
``` Dermatite Herpetiforme (Duhring-Brocq): Doenças importantes associadas? ```
Linfomas de TGI; Miastenia gravis; Anemia B12; Tireoidites
86
``` Dermatite Herpetiforme (Duhring-Brocq): Anatopatológico? ```
Bolhas subepidérmicas + microabscessos em papilas
87
``` Dermatite Herpetiforme (Duhring-Brocq): IFD? ```
Depósito granular de IgA; | Anticorpos antitransglutaminase, antigliadina e antiendomísio
88
``` Dermatite Herpetiforme (Duhring-Brocq): Tratamento? ```
Eliminar glúten*; Dapsona*; AH p prurido e acompanhamento TGI (linfoma).
89
Penfigoide bolhoso: | Nível de clivagem?
Profunda: subepidérmica - ZMB
90
Penfigoide bolhoso: | Mais comum em que faixa etária?
Idosos
91
Penfigoide bolhoso: | Medicamentos que podem desencadear?
Penicilina; Furosemida; Ibuprofeno; Captopril
92
Penfigoide bolhoso: | Fisiopatologia
Autoimune: Anticorpos IgG contra proteínas BP180 (colágeno) e BP230 (hemidesmossomos). Com a ligação dos autoanticorpos, há ativação do complemento e o processo inflamatório com atração de leucócitos, entre eles os eosinófilos, estes com papel importante no penfigoide bolhoso.
93
Penfigoide bolhoso: | Outros nomes para as proteínas transmembrânicas BP180 e BP230?
BP230: BPAG1 BP180: BPAG2
94
Penfigoide bolhoso: | QC?
Quadro agudo/subagudo, com presença de bolhas tensas e prurido importante. Nikolsky (-)
95
Penfigoide bolhoso: | Anatopatológico?
Bolha subepidérmica + Eosinófilos
96
Penfigoide bolhoso: | IFD?
Depósito de C3 na ZMB
97
Penfigoide bolhoso: | Salt-split?
Fluorescência no teto da bolha
98
Penfigoide bolhoso: | Tratamento?
Tetraciclina 2d/dia + CE tópicos; | PDN 1mg/kg/dia s/n
99
Penfigoide bolhoso: | Comportamento da doença?
Benigno, porém recidivante. Rastrear neoplasias, devido à faixa etária.
100
Líquen plano: | 6 P’s do QC
``` Pápula Plana Poligonal Púrpura Prurido Punhos ``` *acomete mucosa jugal
101
Líquen plano: | Tratamento?
CE (tópico ou sistêmico, nos casos disseminados); | Retinoides - Isotretinoína
102
Líquen plano pilar: | Estrutura que acomete e tto?
Pilar = pelo (couro cabeludo); | CE e hidroxicloroquina s/n
103
Prurigo: | Por quê o nome?
Pápula + prurido
104
Prurigo: | Tipo mais comum? A o que está relacionado?
Estrófulo; | Insetos e atopia (principalmente crianças atópicas)
105
Prurigo: | Critério sine qua non?
Prurido feroz - 100% dos casos
106
Prurigo: | Tratamento?
Causa base, remover insetos, MEV e higiene (crianças); | CE tópicos e AH
107
Úlcera venosa crônica: | Fatores de risco?
Iguais aos das varizes: | Envelhecimento, EV sedentário
108
Úlcera venosa crônica: | Fisiopatologia
Hipertensão venosa -> estase -> menor retorno do plexo venoso superficial -> inflamação -> diminuição do clearance metabólico deste sangue
109
Úlcera venosa crônica: | QC
Dermatite de estase: Edema, placas eritematosas, dermatoesclerose, dermatite ocre; Úlcera de bordas definidas, não elevadas, fundo granuloso, cor hemorrágica e tamanho variável
110
Dermatoesclerose na úlcera venosa crônica
Fibrose logo acima do tornozelo que da um aspecto de estrangulamento do membro
111
Úlcera venosa crônica: | Dermatite ocre
Manchas na pele acastanhadas pela deposição de hemossiderina
112
Úlcera venosa crônica: | Dx
Clínico USG Doppler Bx se suspeita
113
Úlcera venosa crônica: | Tratamento
``` Lavagem frequente c SF; Curativos oclusivos; ATB se infecção; Cx p correção de varizes; enxertos de pele; Bota de Unna p aumentar retorno venoso ```
114
Úlcera venosa crônica: | A bota de Unna está indicada apenas para úlceras venosas crônicas, e proscritas em casos de:
Úlceras arteriais/infecciosas
115
Úlceras de insuficiência arterial: | Fatores de risco
Mesmos da Aterosclerose
116
Úlceras de insuficiência arterial: | QC
Claudicação intermitente; Pulsos diminuídos nas áreas afetadas; Pele fria/pálida/cianótica
117
Úlceras de insuficiência arterial: | Tratamento
Higiene, cuidados locais; MEV, doenças de base; Pentoxifilina (propriedades reológicas); Cx vascular
118
Úlceras infecciosas: | Agente do ectima clássico?
Estreptococo beta hemolítico do grupo A
119
Úlceras infecciosas: | Agente do ectima gangrenoso?
Pseudomonas aeruginosa
120
Úlceras infecciosas: | QC ectima clássico?
Úlceras de até 4cm; | Adenomegalia satélite
121
Úlceras infecciosas: | QC ectima gangrenoso?
Pústulas - bolhas hemorrágicas - necrose e ulcerações (evolução); Região perineal e extremidades
122
Pioderma gangrenoso: | QC
Pápulas e pústulas que ulceram e processo tem evolução rápida e é muito dolorido; sintomas sistêmicos são frequentes; Patergia
123
Patergia
Hiperreatividade cutânea em resposta a trauma mínimo: Surgimento de lesão em áreas em que houve trauma mínimo da pele.
124
Patergia é um fenômeno frequente em quais doenças (principais)?
Doença de Behçet; Pioderma gangrenoso; BADAS; Síndrome de Sweet
125
Pioderma gangrenoso: | Definição
Úlceras cutâneas associadas a outras doenças sistêmicas/AI: | AR LES DC RCU HCV, vasculites, gamopatias, leucemias e sarcoidose
126
Pioderma gangrenoso: | Dx?
Sinais de insuficiência V ou A, lesões sugestivas de etiologias infecciosas e neoplasias. (≠)
127
Pioderma gangrenoso: | Tratamento lesões pequenas
CE tópico ou tacrolimo
128
Pioderma gangrenoso: | Tratamento lesões graves
CE sistêmico e poupadores posteriormente; | Eventualmente pulso MPRED + ciclofosfamida/ câmara hiperbárica podem ser necessários
129
Eritema multiforme: | Duas principais etiologias?
Infecções e medicamentos
130
Eritema multiforme: | Infecções associadas?
HHV, HCV, TB, mycoplasma
131
Eritema multiforme: | Medicamentos relacionados?
Anticonvulsivantes (carbamazepina principal); ATB (sulfa principal); AINES
132
Eritema multiforme: | Características da lesões?
Lesões em alvo, urticariforme, bolhosas
133
Eritema multiforme minor: | Etiologia/características?
Herpes virus; Lesões localizadas Recorrente
134
Eritema multiforme major: | QC?
Sempre acompanhada de lesões cutâneas; Sinais e sintomas sistêmicos; Até 10% da SC (SSJ leve?)
135
Eritema multiforme major: | Etiologia principal?
Medicações
136
Eritema multiforme: | AP Bx?
Dermatite de interface com vacuolizacao da camada basal
137
Eritema multiforme: | Tratamento
Tratar causa base; | Evitar CE sistêmicos
138
SSJ e NET deve ser abordado como se fosse:
Grande queimado
139
SSJ e NET: | Etiologia?
Medicamentos
140
SSJ e NET: | Etiologia - ATBs relacionados?
Sulfas* Quinolonas Penicilinas
141
SSJ e NET: | Etiologia - principal medicamento associado?
Alopurinol
142
SSJ e NET: | Etiologia - Anticonvulsivantes?
Carbamazepina* Fenitoína Fenobarbital
143
SSJ e NET: | Etiologia - AINES relacionados?
“Oxicans”: piroxicam
144
Dx por acometimento cutâneo: EM? SSJ? NET?
EM <10% SSJ 10 a 30% NET >30%
145
Sinal semiológico que se encontra positivo em EM, SSJ e NET?
Nikolsky +
146
SSJ e NET: | Dx AP?
Apoptose de queratinocitos
147
SSJ e NET: | QC?
Lesões em alvo; Bolhas e áreas de descolamento epidérmico; Lesões mucosas (100%)
148
SSJ e NET: | Principais complicações?
Sepse e insuficiência respiratória
149
SSJ e NET: | Tratamento?
UTI: suporte, hidratação, limpar prescrições (descobrir causa), debridar áreas necrosadas; Cuidados oftalmológicos; Infecção? IMSS? Imunoglobulina IV
150
Urticária: | Característica da urtica?
Pápula eritematosa e pruriginosa de natureza fugaz
151
Urticária: | Etiologias?
``` Hipersensibilidade imediata; Resposta celular tardia; Ação direta em mastócitos; Causas físicas; Vasculites ```
152
Urticária: | Aguda (tempo)?
<6 semanas; | Urticas migram <8h
153
Urticária: | Crônica (tempo)?
>6 semanas; | Urticas migram <24h
154
Urticária: | Fisiopatologia?
Ação direta de substâncias nos mastocitos; | IgE degranula mastocitos (Gell-Cooms 1)
155
Urticária: | Como seria a resposta normal da IgE?
Contra parasitas
156
Urticária: | Fatores envolvidos na reação de hipersensibilidade?
``` Linfócitos B; “ T; “ TCD4; Plasmocito; IgE; Degranulacao de mastocitos = urticas ```
157
Urticária aguda: | QC?
``` Urticas fugazes (<8h) de padrão migratório; Muito prurido; Angioedema possível ```
158
Urticária aguda: | Dx? Tratamento?
Dx é clínico. | Tto: AH e CE sistêmico se angioedema
159
Urticária aguda: | Manejo se choque anafilático?
Adrenalina intramuscular
160
Vasodilatação -> - > má distribuição - > menor retorno venoso - > menor volume diastólico - > menor débito cardíaco - > pior perfusão tecidual. Fisiopatologia de quem?
Choque anafilático
161
Que tipo de urticária cujos casos duram mais de 6 semanas e que pode passar até 2 anos sem se encontrar uma cura específica?
Urticária crônica
162
Urticárias: | Ponto central da Fisiopatologia?
Degranulação de mastócitos
163
Urticária crônica: | Causas físicas
Pressão, frio, calor, colinérgica(ex: exercício), solar
164
Urticária crônica: | Causas autoimunes
Anticorpos contra IgE dos mastócitos
165
Urticária crônica: | % de casos de etiologia idiopática?
50%
166
Urticária crônica: | QC?
Quadro arrastado que envolve pápulas pruriginosas de caráter migratório (<24h individualmente)
167
Urticária: | Angioedema e choque anafilático são mais comuns em urticária aguda ou crônica?
Aguda. | Raros na crônica.
168
Urticária: | Dx para autoimunidade?
Teste intradérmico de soro autólogo | + TSH, anti-TPO e antimicrossomal
169
Urticária crônica: | Etiologias associadas às autoimunes?
Doenças reumatológicas, infecções, síndromes neoplasicas
170
Urticária crônica: | Tratamento?
Agente causal; AÍ/Idiopáticas: AH1/AH2; Evitar corticoide sistêmico
171
DRESS: Significado do acrônimo? Definição?
Drug rash eosinophilia systemic symptoms. Reação medicamentosa grave causada principalmente por anticonvulsivantes aromáticos.
172
DRESS: | Etiologia?
Anticonvulsivantes aromáticos: Carbamazepina; Fenobarbital; Fenitoína Sulfas, alopurinol, dapsona, ouro
173
DRESS - critérios: | Em quanto tempo após início da droga suspeita que se inicia o quadro de erupções maculopapulosas?
3 semanas
174
DRESS - critérios: | Sintomas clínicos persistem após retiradas das drogas causadoras do quadro?
Sim, persistem
175
DRESS - critérios: | Febre T°?
>38°C
176
DRESS - critérios: | TGP?
>100 UI/L
177
DRESS - critérios: | Critérios 5, 6 e 7?
Anormalidades leucocitárias; Linfadenopatia; Reativação HHV-6
178
DRESS: | Tratamento?
Tirar droga suspeita; CE sistêmico; Imunoglobulina IV e plasmaférese casos graves
179
Angioedema hereditário: | Tratamento?
Esteroides anabolizantes: | Danazol; Estanozolol
180
Angioedema hereditário: | Também conhecido como?
Síndrome urticária hereditária
181
Fotossensibilidade, rash heliotrópico, pápulas de Gottron e fraqueza proximal sugerem que doença?
Dermatomiosite
182
Espectros da esclerodermia? (3)
Morféia: cutânea localizada; CREST; ES (focal/difusa)
183
Porfiria: perfil do paciente com a forma adquirida?
Homem, meia idade, álcool, infecções
184
Porfiria cutânea tarda: | Enzima deficiente?
Uriporfirinogenio descarboxilase
185
Porfiria cutânea tarda: | QC?
Fotossensibilidade, fragilidade cutânea, lesões bolhosas e cicatrizes, lesões esclerodermiformes, hipertricose em regiões não androgênicas, alteração da cor da urina
186
Porfiria cutânea tarda: | Porfirinas encontradas urina 24h?
Uriporfirinas Coproporfirinas Protoporfirinas
187
Pelagra: | Vitamina deficiente?
B3 (niacina)
188
Pelagra: | Células mais danificadas?
Epiteliais de rápida regeneração: pele, TGI e mucosas
189
Pelagra: | 4 D’s?
Diarreia Dermatite Demência Death
190
Pelagra: | Como normalmente se fecha o Dx?
Teste terapêutico positivo
191
Vitiligo e líquen escleroso: | Principal diferença?
No líquen escleroso a placa possui textura atrófica
192
Qual é o único tipo de Amiloidose que está relacionada a manifestações cutâneas?
Amiloidose sistêmica primária
193
Principais órgãos afetados pela Amiloidose sistêmica? Achados físicos sugestivos?
Coração, rins e SNC. | Achados de macroglossia, púrpura e equimoses são indicativos da doença.
194
Doenças em que ocorre deposição de substâncias proteicas em tecidos
Amiloidoses
195
Sarcoidose: | Tríade de Löfgren
Artrite; Linfadenopatia pulmonar; Eritema nodoso
196
Qual é o primeiro evento a se manifestar na síndrome CREST?
Fenômeno de Raynaud
197
Tumor maligno de pele mais comum?
CBC
198
Segundo tumor maligno de pele mais comum?
CEC
199
Entre CBC, CEC e melanoma, qual tumor de pele tem comportamento MENOS agressivo?
CBC
200
Variantes clínicas do CBC: quantas são? Quais as mais agressivas?
6 variantes; | Esclerodermiforme e micronodular
201
Fatores de risco CBC e CEC (3)
Exposição UV Exposição raio X Exposição arsênio
202
CBC: | Duas principais síndromes associadas?
Xeroderma pigmentoso e síndrome de Gorlin
203
Xeroderma pigmentoso: além do câncer de pele tipos CEC e CBC, o que mais pode estar associado à esta síndrome?
Alterações oculares e neurológicas
204
Xeroderma pigmentoso: | Local no Brasil?
Goiás
205
Síndrome de Gorlin (nevoide basocelular)
CBC + tumores neurais e partes moles (sarcomas etc); | Alterações ósseas, cistos odontogenicos, ceratodermia palmoplantar
206
CBC: | Tamanho Margens no tratamento cirúrgico casos ‘simples’?
4 mm
207
CBC: | Tamanho margens se lesões de alto risco?
0,5 a 1 cm ou cirurgia de Mohs
208
CBC: | Lesões de risco?
>1 cm em cabeça, pescoço, mãos e pés; Esclerodermiforme ou micronodular; Recidivadas
209
Agressividade do CEC de pele?
Agressivo, invasão local e metástases
210
CEC: | Fatores predisponentes
Exposições UV, radiação ionizante, inflamação crônica, hpvs 6,11,16,18, arsênio, IMSS principalmente transplantados renais
211
CEC: | Úlceras de Marjolin?
Malignizacao em úlceras crônicas preexistentes (normalmente úlcera de estase venosa)
212
Precursor CEC?
Queratose actínica
213
O CEC nos lábios está associado a
Tabagismo
214
CEC de pele é mais comum em que local?
Face
215
Corno cutâneo?
Verruga que pode ser viral, ceratose seborreica, ceratose actinica e CEC
216
Epitelioma cuniculatum
CEC planta pé
217
CEC: | Local lesões de alto risco?
Mão, pescoço e cabeça (orelha e lábios)
218
CEC: | Tamanhos de alto risco?
>2cm ou >0,6cm locais alto risco (mão, pescoço, orelha e lábios)
219
CEC: | Outras características de lesão de alto risco além do tamanho e topografia
Bordas mal delimitadas, crescimento rápido, lesões sobre inflamações crônicas, imunossuprimidos, tumor recidivante, alto grau de diferenciação histológica
220
CEC: | Subtipos mais agressivos?
Desmoplásico e acantolítico
221
CEC: | Grau de diferenciação de Broders mais indiferenciado (pior grau)?
Grau IV
222
CEC: | Tratamento baixo risco?
Cx margem 4mm
223
CEC: | Tratamento alto risco ou agressivo?
Cx margem 6mm
224
CEC: | Alternativa terapêutica para tumores de baixo risco <2cm de diâmetro?
TFD (terapia fotodinâmica); | Curetagem + eletrocoagulação
225
CEC: | Tratamento para linfonodo afetado?
Exérese + RT
226
Tumor de pele mais agressivo?
Melanoma
227
V/F: | O melanoma pode ser cutâneo 1° ou 2°
Verdadeiro
228
Melanoma: | Além de pele, quais outros sítios em que pode ocorrer?
Retina, leptomeninges, conduto auditivo e mucosas (podem ser sítios primários, inclusive)
229
Melanoma: | Fatores de risco
Fototipos 1 e 2; Queimaduras solares; Névos atípicos e congênitos; Exposição solar crônica
230
ABCDE do exame dermatológico de manchas de pele?
``` Assimetria Bordas Cores Diâmetro Evolução ``` +sinal do patinho feio
231
Melanoma: | Topografia mais frequente em homens?
Tronco
232
Melanoma: | Topografia mais frequente em mulheres?
Membros inferiores
233
Melanoma: | Topografia do lentigo maligno?
Face
234
Melanoma: | Subtipos? (5)
``` Extensivo superficial; Nodular; Lentigo maligno melanoma; Lentiginoso acral; Amelanótico ```
235
Acral- significado?
Que é relativo ou pertencente às extremidades ou as afeta. | Oposto de axial
236
Melanoma: | Sítios de metástases
Pele, próxima ou não ao sítio 1°; Gânglios; Fígado, pulmão, SNC, ossos
237
Melanoma: | Tamanho da margem na biópsia excisional?
1mm
238
Melanoma: | O que define o índice de Breslow?
Margens cirúrgicas e prognósticos
239
Melanoma - Margens para ampliação: espessura vs margem cx: In situ?
5 a 10mm
240
Melanoma - Margens para ampliação: espessura vs margem cx: 1 a 2mm?
10 a 20mm
241
Melanoma - Margens para ampliação: espessura vs margem cx: >2mm?
20mm
242
V ou F: após bx de melanoma, as margens só devem ser ampliadas após pesquisa do linfonodo sentinela
Verdadeiro
243
Melanoma - Acompanhamento: | Estádio I
Exame clínico e palpação de linfonodos (1x/ano)
244
Melanoma - Acompanhamento: | Estádio II
Raios X tórax, DHL (1x/ano)
245
Melanoma - Acompanhamento: | Estádio III
Hemograma, análise hepática, DHL, Rx tórax, TC de abdômen e tórax
246
Melanoma - Acompanhamento: | Estádio IV
RNM de SNC, TC de tórax e abdômen, PET-scan
247
Índice de Breslow - Sobrevida em 5 anos: | Espessura <1mm
95 a 100%
248
Índice de Breslow - Sobrevida em 5 anos: | Espessura 1 a 2mm
80 a 95%
249
Índice de Breslow - Sobrevida em 5 anos: | Espessura 2,1 a 4mm
60 a 75%
250
Índice de Breslow - Sobrevida em 5 anos: | Espessura >4mm
50%
251
Níveis de Clark - extensão tumoral: | Nivel 1
In situ/restrito à epiderme
252
Níveis de Clark - extensão tumoral: | Nivel 2
Ate a derme papilar
253
Níveis de Clark - extensão tumoral: | Nivel 3
Junção entre as dermes papilar e reticular
254
Níveis de Clark - extensão tumoral: | Nivel 4
Ate a derme reticular
255
Níveis de Clark - extensão tumoral: | Nivel 5
Além da derme reticular/subcutâneo
256
Dermatose neutrofílica aguda febril - Epônimo?
Síndrome de Sweet
257
Dermatose neutrofílica aguda, com lesões cutâneas de surgimento abrupto associadas à febre e leucocitose; Maioria dos casos têm malignidades hematológicas (principalmente LMA) subjacentes
Síndrome de Sweet
258
Lesões nodulares geralmente localizadas na região subungueal. Associam-se à dor e ao aparecimento de halos claros, com alterações climáticas. Pensar em qual tumor?
Tumor glômico
259
3 lesões dermatológicas consideradas pré-malignas?
Queratoses actínicas, doença de Bowen e de Paget