Otorrinolaringologia 1 Flashcards

1
Q

Vestíbulo nasal?

A

“Entrada do nariz”

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Q

Nome que se dá aos pelos que exercem função protetora no vestíbulo nasal?

A

Vibrissas

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3
Q

Estrutura laminar que separa as duas fossas nasais?

A

Septo nasal

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4
Q

Região anteroinferior do septo nasal, que apresenta grande vascularização e é o principal foco de epistaxe?

A

Zona de Kiesselbach

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5
Q

Zona de Kiesselbach - importância de seu terço anteroinferior?

A

Presença de plexo arteriovenoso que torna a região propensa a sangramentos, principalmente após trauma e em rinites

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6
Q

Projeções osteomucosas que contribuem para as funções de aquecimento, umidificação e filtragem do nariz

A

Conchas (cornetos) nasais

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7
Q

Aonde se localizam os meatos nasais?

A

Entre os cornetos nasais

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8
Q

Qual é a função dos meatos nasais?

A

Drenagem local

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9
Q

Quais são os meatos nasais?

A

Superior
Medio
Inferior
Recesso esfenoetmoidal

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10
Q

Qual meato compreende a principal região acometida pelas patologias nasais?

A

Meato médio

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11
Q

Fina placa óssea que forma o teto nasal

A

Lâmina crivosa/cribiforme

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12
Q

É dela que emergem as terminações nervosas do nervo olfatório:

A

Lâmina crivosa (cribiforme)

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13
Q

A fratura da lâmina crivosa/cribiforme está relacionada a?

A

Fístulas liquoricas pós traumáticas;

Hiposmia por lesão das fibras nervosas

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14
Q

Estrutura que separa a fossa nasal da órbita?

A

Lâmina papirácea

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15
Q

Estrutura importante localizada na região posterior do nariz, onde ocorre a transição da faringe?

A

Coana

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16
Q

Malformação congênita relacionada à coana?

A

Imperfurações coanais

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17
Q

Quais são os seios paranasais?

4

A

Frontais;
Maxilares;
Etmoidais;
Esfenoidal

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18
Q

A Vascularização nasal provém de ramos das:

A

Carótidas externas e internas

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19
Q

Ramos (2) da carótida externa que participam da vascularização nasal?

A

A esfenopalatina;

A angular e labial superior

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20
Q

Ramos da carótida interna que fazem irrigação complementar das fossas nasais?

A

Artérias etmoidais anteriores e posteriores

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21
Q

Onde acontece a anastomose dos dois sistemas carotideos em sua porção nasal?

A

Zona de Kiesselbach

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22
Q

Inervação nasal sensitiva?

A

Trigêmeo:
Ramo oftálmico - nervo ciliar;
Ramo maxilar - nervo nasopalatino

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23
Q

Inervação olfatoria?

A

NC 1:

Fibras se localizam principalmente no terço superior da mucosa nasal - parede lateral do septo

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24
Q

Principal sítio de origem dos tumores da rinofaringe?

A

Fosseta de Rosenmüller

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25
Composição da mucosa do nariz e dos seios da face: | % celulas pseudoestratificadas ciliadas?
80%
26
Composição da mucosa do nariz e dos seios da face: | % Globet cells?
10%
27
Função das células pseudoestratificadas ciliadas e das Globet cells?
Produção e secreção de muco
28
Anatomia da orelha: | Composição orelha externa?
Pavilhão auricular; | CAE
29
Anatomia da orelha: | Composição orelha média?
Caixa ou cavidade timpânica; Tuba auditiva; Células mastoideas
30
É função de quem equalizar a pressão do ar dentro da orelha média com a pressão do ambiente/fossas nasais?
Tuba auditiva
31
Gera abertura transitória da tuba auditiva e consequente equalização da pressão
Deglutição
32
Funções básicas da membrana timpânica (MT)?
Separar OM da OE e transmitir vibrações sonoras para a cadeia ossicular
33
Quantos folhetos celulares possui a membrana timpânica (MT)? Quais são?
3: Externo Intermediário Interno
34
Divisões funcionais da membrana timpânica?
Região tensa (inferior); Região flácida (superior) (Região = porção)
35
Quais são os três ossiculos, em ordem, da cadeia ossicular?
Martelo Bigorna Estribo
36
Cadeia ossicular - Martelo: composição?
Cabeça, colo e manúbrio
37
Cadeia ossicular - Martelo: | Está em contato com quais estruturas?
Membrana timpânica; | Bigorna
38
Cadeia ossicular - Bigorna: | Composição?
Corpo; Apófise curta; Apófise longa (se articula com estribo)
39
Cadeia ossicular - Estribo: | Composição?
``` 2 cruras (“pernas”) e Platina (base) ```
40
O estribo faz articulação com a janela oval por meio da? Finalidade?
Platina, transmitindo os impulsos vibratórios da CO para os líquidos do ouvido interno
41
Músculo que liga-se ao martelo?
Músculo tensor do tímpano
42
Quem inerva o músculo tensor do tímpano?
Trigêmeo
43
Músculo que liga-se ao estribo?
Músculo estapédio
44
Quem inerva o músculo estapédio? (mbE)
Nervo facial
45
A vascularização do ouvido provém de ramos de quais artérias?
Carótida interna Carótida externa Vertebral
46
Quis músculos, ao se contraírem, provocam rigidez da cadeia ossicular (CO), protegendo o ouvido interno da transmissões de sons potencialmente lesivos?
Músculo tensor do tímpano (M); | Músculo estapédio (E)
47
Localizada na profundidade do osso temporal e é formada por um arcabouço (labirinto ósseo), dentro do qual se encontra o labirinto membranoso
Orelha interna
48
Da suporte e formato ao labirinto membranoso e se divide anatomicamente em canais semi-circulares, vestíbulo e cóclea
Labirinto ósseo
49
É preenchido por endolinfa e encontra-se imerso na perilinfa
Labirinto membranoso
50
Composição iônica da endolinfa?
Semelhante ao intracelular - potássio alto e sódio baixo
51
Composição iônica da perilinfa?
Semelhante ao plasma - sódio alto e potássio baixo
52
Estruturas importantes do labirinto?
Vestíbulo e canais semicirculares - equilíbrio; | Cóclea - audição
53
Possuem função de detectar movimentos rotacionais da cabeça
Canais semicirculares
54
Vestíbulo: | Composição?
Utrículo e sáculo
55
São responsáveis pela detecção de movimentos lineares da cabeça, como andar para frente e subir de elevador
Ventrículo e suas estruturas
56
Órgão em formato de espiral ao redor de um cone ósseo central, chamado modíolo
Cóclea
57
Do modíolo, partem lâminas ósseas que subdividem a cóclea em subcanais, que são:
Rampa vestibular; Rampa média; Rampa timpânica
58
Onde está localizado o órgão de Corti?
Na rampa média da cóclea
59
Responsável pela detecção dos estímulos auditivos?
Órgão de Corti
60
Estrutura localizada na base do órgão de Corti, que é sensível às vibrações das rampas vestibular e timpânica
Membrana basilar
61
Células localizadas sobre a membrana basilar, que recebem fibras nervosas e são capazes de transformar estímulos mecânicos em estímulos neurais
Células ciliadas externas e internas
62
Inervação do ouvido interno?
Nervo Vestibulococlear
63
Ramos do nervo Vestibulococlear?
Anterior - coclear; | Posterior - vestibular
64
Principais ramos do nervo facial na orelha média?
Nervo estapédio; | Nervo corda do tímpano
65
Nervo proveniente do 7º par NC responsável por ativar o músculo estapédio e proteger a orelha interna de trauma acústico?
Nervo estapédio
66
Nervo da orelha que também é responsável por parte da inervação gustativa da língua?
Nervo corda do tímpano
67
A paralisia facial periférica pode cursar com gosto metálico na boca por causa do acometimento de um ramo qual nervo?
Nervo corda do tímpano, que é ramo do nervo facial
68
Faringe: | Divisão básica?
Naso (rino) faringe; Orofaringe; Hipo (laringo) faringe
69
A tuba auditiva, a adenoide e a Fosseta de Rosenmüller estão localizadas qual parte da faringe?
Nasofaringe
70
Os pilares amigdalianos anteriores e posteriores, a úvula, a tonsila e a língua estão localizados em qual parte da faringe?
Orofaringe
71
Transição da faringe com o esôfago (posteriormente) e da faringe com a laringe (anteriormente)
Hipo (laringo) faringe
72
Composto por estruturas linfoides capazes de reconhecer antígenos inalados ou ingeridos, gerando resposta imunológica ao agressor
Anel linfático de Waldeyer
73
Composição do anel linfático de Waldeyer?
Tonsilas faringeas, palatinas, linguais e tubárias
74
Outro nome para as adenóides?
Tonsilas faríngeas
75
Inervação motora da laringe?
Nervo laríngeo inferior (recorrente)
76
Inervação motora da laringe: | Todos os músculos são inervados pelo nervo laríngeo inferior (recorrente), com exceção de um. Qual?
Músculo cricotireoide (inervado pelo N laríngeo superior)
77
Inervação sensitiva da laringe?
Nervo laríngeo superior
78
Todos os nervos responsáveis pela inervação da laringe são ramos de qual PNC?
Nervo Vago (X° pnc)
79
Nervo que tem importante relação com a tireoide, podendo ser lesado em eventuais cirurgias desta, o que causaria uma paralisia laríngea
Nervo laríngeo inferior (recorrente)
80
Quantas e quais são as glândulas salivares maiores?
3 pares: | Parótidas, Submandibulares e Sublinguais
81
Onde fica o “danger space”?
Espaço cervical profundo pancervical
82
Testes com diapasão - Weber: | Definição do teste
Diapasão colocado no topo do crânio do paciente, em igual distância entre as orelhas - o paciente é então questionado a dizer em qual orelha o som é escutado com mais intensidade.
83
Teste com diapasão - Weber: | Resultados?
Lateraliza ipsilateralmente ao lado com perda condutiva ou contrário a uma perda NS
84
Testes com diapasão - Rinne: | Definição do teste
O diapasão é colocado no processo mastoídeo até que o som não seja mais ouvido pelo paciente. Em seguida, após o paciente confirmar que não escutou mais o som, o diapasão é colocado imediatamente ao lado do ouvido a ser testado. É utilizado para verificar casos em que há suspeita de perda auditiva condutiva.
85
Testes com diapasão: | O que é um Rinne (+)?
Orelha normal (CA > CO)
86
Testes com diapasão: | O que é um Rinne (-)?
Perda auditiva condutiva: | CO > CA
87
Testes com diapasão: | Por que o Rinne é (+) em caso de perda auditiva neurossensorial?
Na perda auditiva NS, a condução óssea e aérea são igualmente diminuídas, mantendo uma relativa diferença de CA > CO
88
Quais testes demonstram a resposta global da cóclea, independe de resposta do paciente e é usado em triagem auditiva?
EOAT; TANN; BERA
89
Qual exame de ouvido avalia as células ciliadas externas da cóclea?
EOAPD (produtos de distorção)
90
Qual exame mede a atividade elétrica do nervo auditivo até o córtex cerebral em resposta a um estímulo acústico?
PEA- potencial evocado auditivo
91
O que o PEA avalia?
Funções do nervo auditivo e estruturas centrais da audição
92
PEATE (BERA)
Potencial evocado auditivo de tronco encefálico
93
PEATE (BERA): | Funções?
Pesquisa de limiar de audição; Tipo de perda; Teste da orelhinha
94
Em perda neurossensorial assimétrica: do que suspeitar e que exame indicar?
Risco de lesão retrococlear (ex: tumores); | RNM
95
Exame de nariz feito com ótica flexível?
Nasofibrolaringoscopia
96
Principal objeto de estudo (em otorrinolaringologia) da polissonografia?
AOS e SAHOS
97
Interpretação do índice polissonográfico de apneia-hipopneia: Adulto normal?
IAH <5 por hora
98
Interpretação do índice polissonográfico de apneia-hipopneia: Adulto distúrbio leve?
IAH 5~15 por hora
99
Interpretação do índice polissonográfico de apneia-hipopneia: Adulto distúrbio moderado?
IAH 15~30 por hora
100
Interpretação do índice polissonográfico de apneia-hipopneia: Adulto distúrbio severo?
IAH >30 por hora
101
Interpretação do índice polissonográfico de apneia-hipopneia: Criança normal?
IAH <1 por hora
102
Interpretação do índice polissonográfico de apneia-hipopneia: Criança distúrbio leve?
IAH 1~5 por hora
103
Interpretação do índice polissonográfico de apneia-hipopneia: Criança distúrbio moderado?
IAH 5~10 por hora
104
Interpretação do índice polissonográfico de apneia-hipopneia: Criança distúrbio severo?
IAH >10 por hora
105
Na apneia, o fluxo respiratório cessa por pelo menos...
10 segundos
106
Hipopneia/apneia: | Definição hipopneia?
<10s duração; Redução de ventilação de pelo menos 50%; Queda na saturação de pelo menos 4%
107
Exame realizado com ótica rígida 70° que avalia cavidade oral, laringe e faringe?
Laringoscopia
108
Além da laringoscopia, que outros exames podem ser úteis na avaliação dessas estruturas?
Videodeglutograma; | Videoendoscopia da deglutição
109
Qual é o teste realizado no “teste da orelhinha”, durante a triagem neonatal?
Emissões otoacusticas (BERA/PEATE)
110
Além do teste do pezinho, quais as outras indicações do teste de Emissões otoacusticas (BERA/PEATE)?
Suspeita de simulação de perda auditiva; Crianças de até 4 anos (ñ exige poder comunicativo do paciente); Triagem de lesões neurodegenerativas e neurinomas de NC VIII
111
Teste auditivo utilizado na suspeita de doença de Ménière?
Eletrococleografia
112
Curva “A” na impedanciometria?
Normal
113
Curva “B” na impedanciometria?
Otite secretora
114
Definições: | Coleção sero-hematica entre o pericondrio do pavilhão auditivo e a pele, geralmente após trauma local
Oto-hematoma
115
Definições: | Infecção bacteriana da cartilagem e do pericôndrio do pavilhão auditivo
Pericondrite
116
Tipos de otites por localização e tempo?
Externa Média (Agudas e crônicas)
117
Definições: | Processo inflamatório/infeccioso aguda da pele do CAE
Otite externa aguda
118
Otite externa aguda (OEA): | Principais bactérias?
S aureus | P aeruginosa
119
OEA: | Tratamento infecção bacteriana?
ATB tópico; Limpeza e proteção contra água; Cipro se P aeruginosa
120
Otite externa aguda (OEA): | Principal fungo e tratamento
Cândida albicans; | Antifúngicos tópicos e limpeza mecânica
121
Otite externa circunscrita: | Definição?
Infecção em complexo pilossebáceo do CAE, de localização bem definida e circunscrita
122
Otite externa circunscrita: | Agente etiológico?
S aureus
123
Otite externa circunscrita: | Tratamento?
Gram +: cefalexina | Drenar se abscesso
124
Otite externa necrotizante ou maligna: | Etiologia? Que perfil é mais afetado?
P aeruginosa; | Imunodeprimidos
125
Otite externa necrotizante ou maligna: | Tratamento?
Compensar doenças de base; | Cipro EV
126
Definição: Infecção da camada externa, epitelial, da membrana timpânica, formando bolhas pela delaminação dessas camadas, com secreção serosa em seu interior
Miringite bolhosa
127
Miringite bolhosa: | Tratamento?
Proteção umidade; ATB macrolídeos; Ce s/n
128
Processo de reabsorção e síntese óssea que pode levar à fixação da platina do estribo na janela oval, causando rigidez na vibração da cadeia ossicular, que passa a não transmitir adequadamente as vibrações sonoras para o ouvido interno.
Otosclerose (otospongiose)
129
Otosclerose (otospongiose): | Etiologia?
Genética
130
Otosclerose (otospongiose): | QC?
Hipoacusia progressiva com zumbidos; podem ocorrer sintomas vestibulares
131
Otosclerose (otospongiose): | Tratamento clínico?
AASIs; | Fluoreto ou alendronato de sódio
132
Otosclerose (otospongiose): | Tratamento cirúrgico?
Prótese de estribo; | Implante coclear em casos severos
133
Definição: | Diminuição na capacidade de abertura ou fechamento da tuba auditiva
Disfunção tubária
134
Disfunção tubária: | Etiologias?
IVAS; Alergias; Caquexia
135
Disfunção tubária: | QC?
Hipoacusia e plenitude
136
Disfunção tubária: | Dx?
Tímpano retraído, perda auditiva e curva C
137
Disfunção tubária: | Tratamento?
Descongestionantes; | Estímulo à deglutição
138
Principais traumas otológicos | 4
Laceração do CAE; Perfuração da MT; Desarticulação da CO; Fratura do osso temporal
139
Processo infeccioso/inflamatório da orelha média (fenda timpânica) que pode ser viral ou bacteriano
Otite média aguda (OMA)
140
OMA: | Principais bactérias?
Pneumococo; H influenzae; M catarrhalis
141
OMA: | Fatores de risco?
``` Tabaco Creche Rinite Posição da mamada horizontalizada; Chupeta; Anatomia tuba lactente ```
142
Membrana timpânica está abaulada na OMA viral ou bacteriana?
Bacteriana
143
OMA severa - Definições
Otalgia moderada a severa; >48h; T> 39°
144
OMA bilateral não severa: | Quem tratar?
Menores de 2 anos; | Observação ou ATB >2 anos
145
OMA unilateral não severa: | Quem sempre tratar, independente do QC?
<6 meses
146
OMA unilateral não severa: | Conduta tratamento?
Decisao em conjunto com pais >6 meses; ATB ou observação por 48h
147
OMA: | Tratamento 1ª escolha?
Amoxicilina Amoxicilina clavulanato; Se falha: ceftriaxona; Clinda com/sem cef 3ª
148
OMA: | Tratamento 2ª escolha?
Cefdmir; Cefuroxima; Ceftriaxona
149
OMA: | Conduta se falha de tratamento ATB?
Timpnocentese
150
Otite média secretora (OMS): | Sinonímia?
Otite média com efusão; | Otite média serosa
151
Otite média secretora (OMS): | Definição?
Persistência de líquido no interior da orelha média, frequentemente associado à OMA de repetição
152
Otite média secretora (OMS): | Tratamento?
ATB + CE; | Refratários: miringotomia + tubo de ventilação
153
Otite média crônica (OMC): | Definição?
Processo inflamatório crônico da orelha média associado à perfuração da MT
154
OMC Supurativa: | QC
Perfuração da MT, inflamação crônica da OM, com otorreia refratária ao tratamento
155
OMC Supurativa: | Tratamento?
Mastoidectomia ou tímpano-mastoidectomia
156
Mastoidite
Complicação das OM que cursa com processo infeccioso/inflamatório das células e paredes ósseas da mastoídee que pode promover a destruição do osso mastoide
157
Mastoidite: | QC
Queda do estado geral, febre + quadro local
158
Mastoidite: | Vias de disseminação OM
Defeito ósseo; Tromboflebite; Extensão por vias pré-existentes
159
Mastoidite: | Sinais/sintomas importantes?
Otorreia >2 semanas; Dor retroauricular persistente; Abaulamento do CAE
160
Mastoidite: | Tratamento?
Internação hospitalar; ATB IV; Cx: miringotomia p drenar; Mastoidectomia em casos extremos
161
Processos infecciosos que acometem o ouvido interno, em geral secundários a OMA ou OMC
Labirintite
162
Labirintite: | QC
Hipoacusia ou anacusia de rápida evolução, vertigens severas e zumbidos
163
Labirintite: | Tratamento
ATB IV; Cultura pos-miringotomia (guiar ATB); Corticoides; Miringotomia+tubo ventilação
164
``` Abscessos intracranianos (complicação das OM): Tratamento? ```
Neurocirurgia para drenagem + ceftriaxona EV
165
Petrosite
Inflamação da porção petrosa do osso temporal (complicação OM)
166
Petrosite: | Tratamento
ATB + mastoidectomia com extensão para células do ápice petroso
167
Síndrome de Gradenigo
Otite média; Dor facial profunda (gânglio de Gasser); Paralisia do VI NC ipsilateral
168
Complicações intracranianas das otites médias? (4)
Meningite otogênica; Trombose do seio sigmoide; Abscessos intracranianos; Hidrocefalia otítica
169
Presbiacusia
Perda auditiva da senescencia
170
Presbiacusia: | QC
Perda auditiva progressiva, bilateral. Paciente refere que ouve mas não entende.
171
Presbiacusia: | Tratamento
AASI
172
PAIRO
Perda auditiva induzida por ruído (ocupacional)
173
PAIRO: | Fisiologia?
destruição lenta e progressiva das células ciliadas do órgão de Corti, gerada por exposição crônica à ruídos
174
PAIRO: | Características da perda auditiva
Bilateral, simétrica, neurossensorial.
175
PAIRO: | Frequências auditivas mais acometidas?
Agudas: 3 a 6kHz; | Padrão de goteira acústica: mais intensa em 4kHz
176
Drogas que podem causar hipoacusia por ototoxicidade?
Aminoglicosideos*; Furosemida; AINES; Antineoplasicas: cisplatina e carboplatina
177
Surdez na infância: | Hipoacusias neurossensoriais de causa genética?
Neurofibromatose; Doenças renais (Alport e Fanconi); Aberrações cromossômicas
178
Surdez na infância: Infecções congênitas? (5)
``` Sífilis Toxoplasmose Rubéola CMV HSV 1 e 2 ```
179
APGAR neonatal que indica fator de risco para surdez?
1º minuto: 0 a 4 | 5º minuto: 0 a 6
180
Surdez na infância: | Distúrbios neurodegenerativos?
Ataxia de Freidrich; | Síndrome de Charcot-Marie-Tooth
181
Nistagmo - VP periférica vs VP central ≠: | Diminui ou desaparece com a fixação do olhar?
VP periférica
182
Nistagmo - VP periférica vs VP central ≠: | Não se altera ou piora com fixação do olhar?
VP central
183
Nistagmo - VP periférica vs VP central ≠: | Direção horizontal e oblíqua (rotatória)?
VP periférica
184
Nistagmo - VP periférica vs VP central ≠: | Direção vertical, múltiplas direções?
VP central
185
Nistagmo - VP periférica vs VP central ≠: | Latência, esgotabilidade, direção fixa e vertigem associada?
VP periférica
186
Nistagmo - VP periférica vs VP central ≠: | Não há esgotamento do nistagmo?
VP central
187
Principal causa de tontura, acomete principalmente população mais idosa
Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB)
188
Tontura rotatória com duração de segundos e sem sintomas auditivos ou neurológicos associados. Disparada por movimentos da cabeça que geram deslocação das otocônias, alterando o curso da endolinfa
Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB)
189
VPPB: | Exame para fazer o Dx?
Manobra de Dix-Hallpike
190
VPPB: | Tratamento das VPPBs de canal posterior?
Manobras de reposicionamento: Epley* Semont
191
VPPB: | Tratamento das VPPBs de canal horizontal?
Manobras de rolar: Lampert Barbecue
192
Hidropsia endolinfática: | Epônimo?
Síndrome de Ménière
193
Hidropsia endolinfática (Ménière): | Fisiopatologia?
Acúmulo de endolinfa no labirinto
194
Hidropsia endolinfática (Ménière): | QC?
Perda auditiva neurossensorial flutuante; | Vertigem, zumbido, plenitude auricular
195
Hidropsia endolinfática (Ménière): | Etiologia?
Idiopática; | Associada a doenças metabólicas (DM, tireoide, AI, infecções)
196
Hidropsia endolinfática (Ménière): | Dx?
Não há exame que defina o diagnóstico; | Eletrococleografia pode ajudar - relação SP/AP aumentada
197
Hidropsia endolinfática (Ménière): | Tratamento?
Betaistina; Sedativos labirínticos; Hidroclorotiazida; Melhorar sono, diminuir estresse, diminuir açúcar e xantinas
198
Neuronite vestibular | Definição?
Processo inflamatório agudo do ramo vestibular do NC VIII
199
Qual quadro de vertigem pode ser precedido por IVAS?
Neuronite vestibular
200
QC: Pode ser precedida por IVAS, cursa com perda súbita da função de um labirinto, tontura súbita e de forte intensidade; sintomas neurovegetativos intensos que podem durar até dias; há tendência de queda para o lado da lesão e nistagmo contralateral à lesão
Neuronite vestibular
201
Causas de vertigem por sua duração: Segundos a minutos? Minutos a hora? Horas a dias?
VPPB; Ménière; Neuronite vestibular
202
Forma mais comum de paralisia facial periférica?
Paralisia de Bell (idiopática)
203
Prognóstico paralisia de Bell?
Bom: autolimitado
204
Paralisia de Bell: | Instalação do QC?
Rápida, unilateral e autolimitada
205
Regiões da face afetadas por uma paralisia facial de origem periférica?
Andares superior e inferior
206
Regiões da face afetadas por uma paralisia facial de origem central?
Apenas andar inferior da face
207
Paralisia de Bell: | Tratamento?
``` Corticoides; Antiviral opcional; Cuidados oculares (hidratação etc); Reabilitação motora; Cx p descompressão no npVII (raramente necessário, normalmente em trauma) ```
208
Tumores mais frequentes de osso temporal e ângulo pontocerebelar?
Schwannoma; Meningioma; Tumores glômicos
209
Tumor benigno das células de Schwann do VIII par?
Schwannoma (neurinoma do acústico)
210
Schwannoma: | QC?
Hipoacusia, zumbido, vertigem | Progressivos conforme tamanho
211
Schwannoma: | Dx?
RNM com gadolínio - lesão hipercaptante
212
Schwannoma: Conduta se <1cm? >1cm?
<1cm: obs | >1cm: cx
213
Tumor benigno da dura máter e da aracnóide?
Meningioma
214
Meningioma: | QC?
Hipoacusia, zumbido, sintomas compressivos, HIC (aumento PIC)
215
Tumor de SNC benigno de quimio?
Tumores glômicos
216
Tumores glômicos: | Dx?
TC: massa no bulbo da jugular
217
Tumores glômicos: | Tto?
Cx, embolização ou RT