Otorrino Flashcards

1
Q

Paciente de 23 anos, masculino, previamente hígido, iniciou quadro de dor de garganta, febre (39,5ºC), dor no corpo, sudorese profusa após tomar dipirona. Ao exame físico, apresentava hiperemia difusa e tonsilas aumentadas, recobertas com exsudato purulento, além de aumento de linfonodos nível II e
III bilateralmente.
Marque a alternativa correta:

a) Trata-se de uma faringotonsilite viral, sendo o tratamento apenas
sintomático.
b) Trata-se de uma faringotonsilite viral, sendo o tratamento mais indicado é o aciclovir 200mg 5X / dia e sintomático.
c) Trata-se de uma faringotonsilite bacteriana, e o tratamento deve ser
com antibioticoterapia sistêmica e sintomáticos, associados ou não a AINES

A

c) Trata-se de uma faringotonsilite bacteriana, e o tratamento deve ser
com antibioticoterapia sistêmica e sintomáticos, associados ou não a AINES

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2
Q

Paciente de 23 anos, masculino, previamente hígido, iniciou quadro de dor de garganta, febre (39,5ºC), dor no corpo, sudorese profusa após tomar dipirona. Ao exame físico, apresentava hiperemia difusa e tonsilas aumentadas, recobertas com exsudato purulento, além de aumento de linfonodos nível II e
III bilateralmente. Depois de 2 dias: piora dor, sendo unilateral, triismo,
não sendo possível fazer a oroscopia, frente esse quadro, marque a alternativa ERRADA: (quadro de abscesso periamigdaliano)

a) Trata-se de uma faringotonsilite causada por associação fuso-espiralar (angina de Plaut-Vincent), pelo canal unilateral, e deve ser
iniciado corticosteróidevenoso até melhora do quadro de triismo, com
acompanhamento ambulatorial após.

b) A internação hospitalar é obrigatória nesse caso, tendo em vista a dificuldade de VO devido ao triismo

c) A administração de antibioticoterapia de amplo espectro+ corticoterapia,
ambas sistêmicas, devem melhorar o triismo após algumas horas, sendo então indicada punção/drenagem do possível periamigdaliano.

d) Exames de imagem como TC de pescoço poderiam ser úteis nessa situação, tendo em vista a dificuldade de realizar a oroscopia.

A

a) Trata-se de uma faringotonsilite causada por associação fuso-espiralar (angina de Plaut-Vincent), pelo canal unilateral, e deve ser
iniciado corticosteróidevenoso até melhora do quadro de triismo, com
acompanhamento ambulatorial após.

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3
Q

Em relação às faringotonsilites, assinale a opção INCORRETA

A) 75% das amigdalites agudas são virais e são principalmente causadas pelo adenovirus e rinovírus.

B) A mononucleose infecciosa é causada pelo vírus EBV. O quadro clássico é odinofagia, astenia, poliadenopatia. A maior parte das pessoas recupera-se em duas a quatro semanas, embora a fadiga possa permanecer durante meses.

C) Somente 2 a 2,5% das tonsilite em menores de 3 anos de idade são causadas pelo Streptococcus pyogenes do grupo A

D) As amigdalites de repetição podem ser consideradas indicação absoluta de adenoamigdalectomia, desde que tenham ocorrido mais de 7 infecções bacterianas no último ano.

A

D) As amigdalites de repetição podem ser consideradas indicação absoluta de adenoamigdalectomia, desde que tenham ocorrido mais de 7 infecções bacterianas no último ano.

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4
Q

Homem, 23 anos, HIV+ em tratamento, atualmente com carga viral indetectável, iniciou quadro de dor de garganta, febre (39,5ºC), dor no corpo, sudorese profusa após tomar dipirona. À oroscopia, apresentava hiperemia
difusa e tonsilas aumentadas, recobertas com exsudato purulento, além de aumento de linfonodos em níveis II e III bilateralmente.
QUAL É A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?

A

FARINGOTONSILITE BACTERIANA E O TRATAMENTO DEVE SER COM ANTIBIOTICOTERAPIA SISTÊMICA E SINTOMÁTICOS, ASSOCIADOS OU NÃO A AINES

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5
Q

Mãe traz a consulta sua filha de 16 meses de idade devido a tosse e febre há 2 dias. Está febril ao exame físico (T= 38,3°C), com coriza, hiperemia em orofaringe, discreto pontilhado branco em amigdalas e vesículas em pilares
anteriores e palato mole. O agente etiológico e diagnóstico mais prováveis são, respectivamente:
Escolha uma opção:

a. Estreptococo/ Amigdalite bacteriana
b. Epstein-Barr (EBV - mononucleose)/ Faringoamigdalite
c. Nenhuma das alternativas
d. Coxsackie/ Faringoamigdalite
e. Herpesvírus/ Faringoamigdalite

A

d. Coxsackie/ Faringoamigdalite

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6
Q

Em relação às faringotonsilites, assinale a opção INCORRETA
Escolha uma opção:

a. A mononucleose infecciosa é causada pelo vírus EBV. O quadro clássico é odinofagia, astenia, poliadenopatia. A maior parte das pessoas recupera-se em duas a quatro semanas, embora a fadiga possa permanecer durante meses.

b. Somente 2% a 2,5% das tonsilites em menores de 3 anos de idade são causadas pelo Streptococcus pyogenes do grupo A.

c. 75 % das amigdalites agudas são virais e são principalmente causadas pelo adenovírus e rinovírus

d. A Angina de Plaunt-Vincent é facilmente confundida com a amigdalite estreptocócica, pelo fato de ser geralmente bilateral e de evolução rápida.

e. A mononucleose infecciosa é transmitida principalmente pela saliva, o quadro pode ter uma evolução rápida, e a hepatomegalia é encontrada em 65% dos pacientes. A corticoterapia se faz necessária para evitar maiores complicações do quadro.

A

e. A mononucleose infecciosa é transmitida principalmente pela saliva, o quadro pode ter uma evolução rápida, e a hepatomegalia é encontrada em 65% dos pacientes. A corticoterapia se faz necessária para evitar maiores complicações do quadro

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7
Q

Paciente de 59 anos, masculino, agricultor, previamente hígido, iniciou quadro de disfonia leve há cerca de 1 semana, acompanhada de tosse seca leve e dor de garganta, sem febre. Tabagista de longa data e “etilismo social”. O paciente procurou a UBS por insistência de sua esposa. Ao exame físico, não apresentava alterações dignas de nota, e a palpação do pescoço era normal.
Frente ao caso, qual a sua conduta?

A

Trata-se de uma faringe laringite viral, sendo o tratamento apenas
sintomático, associado ou não à AINES

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8
Q

Quais são as duas indicações ditas absolutas para cirurgia das tonsilas
palatinas e/ou faringeas?

A

NEOPLASIA, DISPNEIA DEVIDO AO TAMANHO AUMENTADO DAS TONSILAS

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9
Q

Paciente de 23 anos, masculino, previamente hígido, iniciou quadro de dor de
garganta e febre (39,5) há 4 dias. Evoluiu com tosse seca, odinofagia e disfagia
para sólidos. Referiu ainda dores no corpo e sudorese profusa a noite, sempre
após tomar dipirona. Ao exame físico, apresentava hiperemia difusa e
aumento das tonsilas palatinas, recobertas com exsudato purulento, além do
aumento de linfonodos em níveis II e III bilateralmente. Recebeu amoxicillina
com Diclofenaco nas doses habituais. O paciente retornou à UBS dois dias
após o início do tratamento indicado anteriormente, queixando piora da dor,
que passou a ter predominantemente no lado esquerdo, manutenção da
febre, trismo importante, não sendo possível mais fazer a oroscopia adequada
naquele momento. Frente a esse quadro, marque a alternativa ERRADA:

A) Trata-se de uma faringotonsilite causada por associação fuso-espiralar (angina de Plaut-Vincent), pelo caráter unilateral e deve ser iniciado corticosteroide endovenoso até a melhora do trismo, com acompanhamento ambulatorial após.

B) A internação hospitalar é mandatória nesse caso, tendo em vista a dificuldade de VO causada pelo trismo, possivelmente decorrente de abscesso periamigdaliano

C) A administração de antibiótico terapia de amplo espectro associada à cortiço terapia, ambas sistêmicas, deve melhorar o trismo após algumas horas, sendo então indicada punção/drenagem do possível abscesso periamigdaliano

D) Exames de imagem, como a tomografia computadorizado do pescoço poderiam ser uteis nessa situação, tendo em vista a dificuldade de realizar oroscopia

A

A) Trata-se de uma faringotonsilite causada por associação fuso-espiralar (angina de Plaut-Vincent), pelo caráter unilateral e deve ser iniciado corticosteroide endovenoso até a melhora do trismo, com acompanhamento ambulatorial após.

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10
Q

O sono é atualmente divido em 2 tipos REM, NREM… No sono REM
ocorre hipotonia da maioria dos músculos, sendo que nos pacientes que tem apnéia obstrutiva do sono, há uma tendência de ocorrer piora dos parâmetros respiratórios e que também ocorre a maior parte da atividade onírica.
V ou F:

( ) A apnéia obstrutiva do sono é uma doença com prevalência
relativamente alta (2-4%) da população e tem impacto significativo na qualidade de vida de seus portadores.

( ) Considera-se apnéia obstrutiva do sono grau leve quando há de 5 a 15 episódio por h/ de sono. De 15 a 30/h grau moderado e acima de 30/h caracteriza apnéia severa. Classificação para adulto.

( ) O CPAP é o principal método de tratamento de apnéia obstrutiva do
sono, principalmente nas de grau severa.

A

( V ) A apnéia obstrutiva do sono é uma doença com prevalência
relativamente alta (2-4%) da população e tem impacto significativo na qualidade de vida de seus portadores.

( V ) Considera-se apnéia obstrutiva do sono grau leve quando há de 5 a 15 episódio por h/ de sono. De 15 a 30/h grau moderado e acima de 30/h caracteriza apnéia severa. Classificação para adulto.

( V ) O CPAP é o principal método de tratamento de apnéia obstrutiva do
sono, principalmente nas de grau severa.

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11
Q

Paciente masculino, 63 anos, hipertenso controlado com HCTZ, captopril, dislipidêmico em uso de sinvastatina, diabético não insulino dependente. Apresentou quadro de síncope de curta duração. Apresenta IMC de 34,5. Sua
esposa referia que ele roncava.

Qual sua conduta como clínico geral?

A

Diria que a probabilidade de apnéia obstrutiva do sono é alta e o
tratamento de ser o CPAP, reforçando a necessidade de consultar um especialista

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12
Q

V ou F?
( ) Ronco e apneia obstrutiva do sono testemunhada predizem apneia obstrutiva do sono

( ) Alterações anatômicas são a principal causa de obstrução de vias aéreas em adultos - errada (são a principal causa em crianças; em adultos é alteração neuromuscular)

( ) O uso de CPAP é restrito para pacientes com risco cardiovascular
aumentado

A

( V ) Ronco e apneia obstrutiva do sono testemunhada predizem apneia obstrutiva do sono

( F ) Alterações anatômicas são a principal causa de obstrução de vias aéreas em adultos - errada (são a principal causa em crianças; em adultos é alteração neuromuscular)

( F ) O uso de CPAP é restrito para pacientes com risco cardiovascular
aumentado

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13
Q

No sono REM ocorre ___ da maioria dos músculos, sendo que nos pacientes que tem apnéia obstrutiva do sono há uma tendência de ocorrer ___ dos
parâmetros respiratórios e também ocorre a maior parte da atividade___.

A

No sono REM ocorre HIPOTONIA da maioria dos músculos, sendo que nos pacientes que tem apnéia obstrutiva do sono há uma tendência de ocorrer PIORA dos
parâmetros respiratórios e também ocorre a maior parte da atividade ONÍRICA.

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14
Q

Em relação à apneia obstrutiva do sono (AOS), cite 3 possíveis sintomas e 2 opções de tratamento.

A

Sintomas: sonolência excessiva diurna, irritabilidade e diminuição da memoria e da concentração.

Tratamento: uso de CPAP e fonoterapia.

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15
Q

Sobre ronco e apneia obstrutiva do sono, marque V ou F:

( ) Ronco e apneias testemunhadas são os principais preditores de apneia obstrutiva do sono (AOS).

( ) As alterações anatômicas (desvios de septo nasal, hiperplasia da tonsila lingual, retrognatismo, etc.) são as principais causas envolvidas na obstrução da via aérea superior no adulto.

( ) Embora o CPAP seja um dos tratamentos mais efetivo nos casos de AOS moderada e severa, sua principal limitação é a adesão, que fica em torno de 60-80% dos casos

A

( V ) Ronco e apneias testemunhadas são os principais preditores de apneia obstrutiva do sono (AOS).

( F ) As alterações anatômicas (desvios de septo nasal, hiperplasia da tonsila lingual, retrognatismo, etc.) são as principais causas envolvidas na obstrução da via aérea superior no adulto.

( V ) Embora o CPAP seja um dos tratamentos mais efetivo nos casos de AOS moderada e severa, sua principal limitação é a adesão, que fica em torno de 60-80% dos casos

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16
Q

As indicações cirúrgicas para adenoamigdalectomia podem ser divididas em absolutas e relativas. Cite as duas indicações absolutas e pelo menos duas indicações relativas.

A

Indicações absolutas: AOS (apneia obstrutiva do sono) e suspeita de tumor.

Indicações relativas: Amigdalite recorrente e caseum.

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17
Q

Em relação à rinite alérgica, assinale a alternativa correta:

A) O idoso se torna altamente responsivo a estímulos ambientais, com resposta alérgica exacerbada. A principal característica da rinite desta população é a rinorreia.

B) A rinite alérgica é uma reação mediada por IgE e tem no ácaro o principal aero alérgico associado.

C) O tratamento com corticosteroides tópicos intranasais é o mais efetivo no tratamento da rinite alérgica. O uso dessas medicações por mais de 3
meses deve ser cuidadoso, pela dose do corticoide ser cumulativa.

D) Os principais sintomas da rinite alérgica são obstrução nasal, rinorreia, espirros e prurido nasal. O diagnostico é clínico, porém exames como pricktest – teste cutâneo, são necessários para nortear os cuidados ambientais

E) A lavagem nasal com solução fisiológica é altamente benéfica para a grande maioria da população. Porém, deve-se ter o cuidado na população abaixo de 30 dias pelo auto risco de aspiração nessa faixa etária

A

D) Os principais sintomas da rinite alérgica são obstrução nasal, rinorreia, espirros e prurido nasal. O diagnostico é clínico, porém exames como pricktest – teste cutâneo, são necessários para nortear os cuidados ambientais.

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18
Q

V ou F?

( ) A rinite alérgica acomete cerca de 10 a 20% da população, caracterizada por prurido nasal, coriza e obstrução.

( ) O tratamento das rinites se faz pela higiene ambiental e deve ser
sempre cirúrgico em casos de obstrução nasal severa

( ) A rinite idiopática atinge principalmente crianças menores de 5 anos.

A

( V ) A rinite alérgica acomete cerca de 10 a 20% da população, caracterizada por prurido nasal, coriza e obstrução.

( F ) O tratamento das rinites se faz pela higiene ambiental e deve ser
sempre cirúrgico em casos de obstrução nasal severa. (opção na falha terapêutica)

( F ) A rinite idiopática atinge principalmente crianças menores de 5 anos. (mulheres 40-60 anos)

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19
Q

Cite o 4 critérios clínicos considerado para diagnóstico das rinossinusites:

A

Obstrução/congestão nasal, hipo ou anosmia, dor em peso ou pressão facial e rinorréia anterior ou posterior; crianças: tosse.

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20
Q

V ou F?

( ) A rinite alérgica corresponde pela maior parte das rinites em todas as faixas etárias.

( ) A terapia farmacológica das rinites baseia-se na corticoterapia tópica budesonina associada ou não aos antihistamínicos fase aguda.

( ) Embora a budesonida nasal tenha maior absorção sistêmica (34%) em relação a outras drogas é a única considerada classe B pelo FDA - gestação e amamentação mais tempo no mercado, maior experiência clínica)

A

( F ) A rinite alérgica corresponde pela maior parte das rinites em todas as faixas etárias. (Dificilmente acomete idosos)

( V ) A terapia farmacológica das rinites baseia-se na corticoterapia tópica budesonina associada ou não aos antihistamínicos fase aguda.

( V ) Embora a budesonida nasal tenha maior absorção sistêmica (34%) em relação a outras drogas é a única considerada classe B pelo FDA - gestação e amamentação mais tempo no mercado, maior experiência clínica.

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21
Q

Sobre rinopatia, V ou F?

( ) Rinite alérgica tem idiopatia associada na maioria da vezes.

( ) A budesonida pode ser usada na gestação.

( ) É melhor tratar a congestão nasal com vasoconstritor sistêmico.

A

( V ) Rinite alérgica tem idiopatia associada na maioria da vezes - correta.

( V ) A budesonida pode ser usada na gestação - correta.

( F ) É melhor tratar a congestão nasal com vasoconstritor sistêmico. (vasoconstritor tópico).

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22
Q

Diagnóstico de rinossinusite em adultos, quais sintomas são necessários?

A
  • Obstrução/congestão nasal;
  • Rinorreia anterior ou posterior;
  • Dor ou pressão facial;
  • Hiposmia/anosmia.

Sendo necessária a presença de um dos 2 primeiros.

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23
Q

Paciente foi diagnosticado com rinossinusite aguda há três semanas. Fez tratamento com amoxicillina + clavunato por 7 dias. Vem consultar com você referindo que melhorou substancialmente da obstrução nasal e da rinorreia,
porém após o quadro iniciou com plenitude e hipoacusia em orelha direita. Nega outros sintomas associados. Qual sua principal hipótese diagnóstica e como você realizaria o tratamento deste paciente?

A

Principal hipótese diagnóstica – otite média aguda, complicação da rinossinusite aguda;

Tratamento com antibióticos. Devido a falha com amoxilina, usar doxiciclina.

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24
Q

Eduardo, 23 anos, chegou no seu consultório nessa semana, com queixa de que desde o início da mudança de temperatura está apresentando obstrução nasal, rinorreia e espirros. No final do dia apresenta cefaleia frontal. Segundo o paciente, os sintomas são piores à direita. Realizou cirurgia nasal na infância, e não sabe especificar bem qual foi. Para esse paciente, como você conduziria o caso? Qual sua hipótese diagnostica? Solicitaria algum exame? Qual sua conduta proposta?

A

trata-se de um paciente com rinossinusite, tratamento com lavagem nasal com SF, solicitaria exame de TC para visualização dos seios da face devido cirurgia nasal prévia.

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25
Q

Tratamento de uma rinossinusite aguda viral

A

Descongestionante sistêmico, lavagem nasal com soro fisiológico,
analgésico/antitérmico

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26
Q

Cite duas das principais etiologias relacionadas o desenvolvimento da fáscies adenoidiana, e quais os tratamentos indicados para essas etiologias.

A

Hiperplasia das amígdalas e hiperplasia da adenoide podem levar a respiração oral e, consequentemente, a fáscies adenoidiana.
As duas podem ser tratadas cirurgicamente com amigdalectomia e adenoidectomia,
respectivamente.

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27
Q

Quais são os critérios clínicos empregados para o diagnóstico de uma rinossinusite aguda, conforme o guideline da Academia Americana de Otorrinolaringologia?

A

Rinorreia purulenta anterior e/ou posterior, dor/pressão facial e obstrução nasal.

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28
Q

Sobre as rinites, é INCORRETO afirmar:

a. A sintomatologia típica é: Obstrução nasal, rinorréia, espirros, anosmia.

b. No exame físico do paciente com rinite alérgica podemos encontrar: Palidez da mucosa, secreção hialina abundante, congestão.

c. Os corticoides nasais devem ser evitados em crianças devido seus efeitos colaterais nesta faixa etária.

d. A higiene ambiental sempre deve ser instituída, e dela faz parte arejar a casa, evitar cortinas, tapetes, carpetes, bichos de pelúcia.

A

c. Os corticoides nasais devem ser evitados em crianças devido seus efeitos colaterais nesta faixa etária.

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29
Q

Em relação a Rinite alérgica é correto afirmar:

a. O Ácaro é o principal aeroalérgeno responsável pela rinite alérgica.

b. O Diagnóstico, embora seja clínico, sempre é preciso fazer exames de imagem para afastar causas neoplásicas dos sintomas

c. As gestantes apresentam uma melhora importante da rinite, principalmente nas últimas 6 semanas de gestação.

d. Os idosos tem na alergia a principal fisiopatologia da rinite.

e. Devemos evitar o uso de solução fisiológica em RNs pelo risco de aspiração

A

a. O Ácaro é o principal aeroalérgeno responsável pela rinite alérgica.

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30
Q

Descreva, resumidamente, o tratamento de uma rinossinusite aguda bacteriana (mais de 10 dias de evolução sem evidência de melhora ou duplo adoecimento - critérios da AAO-HNS):

A

Descongestionante sistêmico, lavagem nasal com soro fisiológico,
analgésico/antitérmico (sintomáticos), corticoide tópico (nasal) e antibiótico (primeira escolha: Amoxicilina com ou sem ácido clavulânico de 5-10 dias).

O antibiótico pode ser adiado se há possibilidade de ver o paciente em sete dias, qualquer sinal de piora ou ausência de sinal de melhora nesse meio tempo entrar com antibioticoterapia.

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31
Q

V ou F?

( ) O que diferencia as rinites não alérgicas da rinite alérgica (RÃ), sob o ponto de vista laboratorial, é a presença de IgE aumentada na ra

( ) Embora a absorção sistêmica da budesonida seja maior que os demais corticosteroides tópicos (cerca de 34%), sua classificação para gestação e amamentação é B, segundo o FDA

( ) Um das medidas de higiene ambiental é dar preferência para edredons ao invés de cobertores de pelúcia – exceto se forem anti-alérgicos conforme especificação do fabricante

A

( F ) O que diferencia as rinites não alérgicas da rinite alérgica (RÃ), sob o ponto de vista laboratorial, é a presença de IgE aumentada na ra

( V ) Embora a absorção sistêmica da budesonida seja maior que os demais corticosteroides tópicos (cerca de 34%), sua classificação para gestação e amamentação é B, segundo o FDA

( F ) Um das medidas de higiene ambiental é dar preferência para edredons ao invés de cobertores de pelúcia – exceto se forem anti-alérgicos conforme especificação do fabricante

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32
Q

Cite o 3 critérios clínicos considerados para diagnostico das rinossinusite agudas em adultos, conforme consenso da Academia Americana de ORL (AAO-HNS):

A

Obstrução nasal, rinorreia, dor facial.

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33
Q

Os pais de um menino de 6 anos de idade foram chamados pela escola, pela dificuldade auditiva, previamente hígido, respirador oral, roncos noturnos, rinite alérgica e otites de repetição há 2 anos. QP: escuta menos. Qual
o diagnóstico MENOS provável?

A

a) Cerume emplastado
b) Retração timpânica
c) Ototoxicidade por antibióticos orais (gentamicina, amicacina…)

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34
Q

Qual fisiopatologia mais provável para otites recorrentes?

A

DISFUNÇÃO TUBÁRIA

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35
Q

V ou F?
( ) A otite externa difusa aguda (conhecida por otite dos nadadores), há ausência de cerume, devido usar cotonetes.
( ) A característica da otite externa aguda é a hipoacusia com plenitude, sem prurido.
( ) Pingar óleo ou azeite morno, são métodos caseiros mas que podem ajudar o quadro.

A

( V ) A otite externa difusa aguda (conhecida por otite dos nadadores), há ausência de cerume, devido usar cotonetes.
( F ) A característica da otite externa aguda é a hipoacusia com plenitude, sem prurido. - TEM PRURIDO, OTORREIA
( F ) Pingar óleo ou azeite morno, são métodos caseiros mas que podem ajudar o quadro.

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36
Q

Estão corretas:
I. A surdez genética chega a representar 50% dos casos de surdez congênita.
II. As dismorfologias da orelha interna são causas raras de surdez
congênita.
III. A surdez congênita atinge 1-3 em cada 1000 nascidos vivos.

A

I e III estão corretas

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37
Q

Estão corretas:
I. O principal gene envolvido na surdez congênita de origem genética é o GJB2 que codifica a proteína conexina.

II. No Brasil as causas adquiridas ainda perfazem cerca de 1/3 de surdez congênita, especialmente em relação as causas infecciosas.

III. A TAN é uma medida de saúde publica de extrema importância.

A

Todas as alternativas estão corretas.

38
Q

Estão corretas:

I. A tuba auditiva tem como principais funções: a ventilação, a drenagem e a proteção da orelha média (para energia sonora não ir toda para a cóclea).

II. A disfunção tubária gera pressão negativa na orelha média, e esse fator é um dos responsáveis das otites médias, tanto agudas como crônicas.

III. A presença de secreção na orelha média resulta em hipoacusia, mas nem sempre causa dor.

A

Todas estão corretas

39
Q

Criança de 3 anos, previamente hígida, iniciou quadro de IVAS há 3 dias, com tosse seca, coriza, congestão nasal e febre 38ºC. Há um dia iniciou otalgia intensa à direita, evoluindo com otorréia sanguinolenta. Frente o quadro, considere:

I. Trata-se de um quadro de otite média aguda, sendo que o tratamento é antibioticoterapia oral, podendo ser associado corticoide.

II. A otorréia sanguinolenta sugere fortemente uma complicação erosiva de osso temporal e a criança deve ser internada e submetida a TC de osso temporal para investigação.

III. O antibiótico tópico substitui a via oral, tornando-se uma excelente escolha nesse caso.

A

Apenas a I está correta.

40
Q

Mulher 46 anos, com otorréia fétida a direita, otalgia importante, com
piora da hipoacusia, EF: secreção purulenta, hiperemia retroauricular e dor a palpação nessa topografia (mastoidite). Em relação ao caso, marque a correta: abscesso na mastoide. Conduta:

A

A complicação que está iniciando necessita de internação, antibiótico sistêmico e TC.

41
Q

Paciente, 19 anos, com quadro gripal leve, foi assistir o jogo do Grêmio na arena, após a comemoração começou apresentar disfonia, passados 15 dias, como não melhorou, foi procura atendimento, sem disfagia, odinofagia. Hipótese diagnóstica?

A

O paciente dedsenvolveu uma lesão fonotraumática. Possivelmente
um pólipo da prega vocal.

42
Q

Menino de 6 anos com dificuldade auditiva, otites recorrentes, respiração oral, roncos noturnos, rinite alérgica.
Hipótese diagnóstica?

A

Otite média com efusão

43
Q

10 meses de idade, quadro clássico de otite média aguda.
Conduta?

A

Indicada antibioticoterapia, com ou sem corticoide associado.

44
Q

Sobre otite externa difusa aguda, quais estão corretas?
I. A falta de cerúmem é fator predisponente.
II. Tratamento tópico é contraindicado quando a membrana timpânica está
perfurada.
III. Nesse caso, o tratamento sistêmico está mais indicado.

A

Apenas a I está correta.

I. A falta de cerúmem é fator predisponente (a cera protege por ser hidrofóbica)
II. Tratamento tópico é contraindicado quando a membrana timpânica está
perfurada. (pode usar, desde que não seja ototóxico)
III. Nesse caso, o tratamento sistêmico está mais indicado.

45
Q

Sobre a orelha média, estão corretas:

I. A tuba auditiva tem como principais funções a ventilação, a drenagem e a proteção da orelha média.

II. A disfunção tubária gera pressão negativa na orelha média e esse fator é um dos responsáveis das otites médias, tanto agudas quanto crônicas.

III. É comum a persistência de secreção após otite média aguda,
especialmente após o 1º mês.

A

Todas as alternativas estão corretas

46
Q

Quais as corretas?

I. O tratamento para mastoidite é somente cirúrgico.

II. Labirintite aguda serosa é urgência em otorrinolaringologia.

III. Otalgia e otorreia em imunocomprometido: o quadro merece mais atenção por ter risco de otite externa maligna.

A

Apenas II e III estão corretas

47
Q

Sobre triagem auditiva neonatal (TAN), assinale a alternativa correta:

A) Todos os RNs devem ser submetidos a TAN até os 6 meses de idade, se houver falha, deve-se repetir o teste bilateralmente.

B) O diagnóstico audiológico deve ser feito obrigatoriamente até 1 ano de idade

C) A preocupação dos pais em relação a audição da criança já é considerada um dos indicadores de risco

D) O teste é obrigatório, porém, pelo alto custo ainda não se encontra disponível no SUS

E) Se a criança possui fatores de risco, após a primeira falha do teste, o paciente já deve ser encaminhado para diagnóstico audiologico

A

C) A preocupação dos pais em relação a audição da criança já é considerada um dos indicadores de risco.

A TAN deve ser realizada, preferencialmente, nos primeiros dias devida (24h a 48h) na maternidade, e, no máximo, durante o primeiro mês de vida. É obrigatório e realizado no SUS. O diagnóstico deve ser feito até os 3 meses.

48
Q

Gene responsável por até 20% de todos os casos de surdez
neurossensorial presente ao nascimento, cuja função na cóclea é codificar proteínas que formam as junções intercelulares do tipo GAP que permitem o escoamento do potássio entre as células de sustentação do órgão de Corte –
gene autossômico recessivo não sindrômico mais comum e cuja mutação mais comum no nosso meio é a 35delG, que pode ser pesquisada no teste do pezinho?

A

GJB2 – gene da conexina 26

49
Q

Paciente de 25 anos, feminino, refere hipoacusia à esquerda há cerca de 8 anos após quadro de otite. Há 6 anos apresenta ocorreria esporádica que melhora com gotas auriculares. Há 2 anos refere zumbidos (“cigarra”) à esquerda, sendo pior à noite. Audiometria tonal: hipoacusia condutivo à
esquerda com gap de 20 dBHL. Qual seria sua principal hipótese diagnostica?

A

OMC simples

50
Q

Em que casos podemos aguardar para iniciar o uso de antibióticos quando suspeitamos de OMA em crianças?

A

Criança sem sinais de gravidade (toxemia, febre maior que 39 graus ou otalgia persistente por mais de 48 horas), sem otorreia, OMA unilateral em maiores de seis meses e bilateral a partir de dois anos de idade

51
Q

Criança de 12 anos de idade, feminina, é trazida pelos pais ao PS por quadro de otalgia unilateral esquerda, hipoacusia e plenitude, com discreta ocorreria. Encontrava-se previamente hígida, inclusive havia passado os últimos 15 dias na casa dos avós, já que estava em férias de verão. Afebril, apresentou exame físico normal, exceto a otoscópio, que foi de difícil realização pois a criança não tolerou o exame na orelha esquerda, mas foi possível observar edema do conduto auditivo externo, não sendo possível visualizar a membrana timpânica.

Tratamento?

A

Ciprofloxacino topico, alem de analgésicos, devem controlar bem o
quadro

52
Q

Paciente masculina o 27 anos, HIV+, em terapia ARV, com CD4 adequado e carga viral baixa, iniciou quadro de febre (38,3) e rinorreia clara há 1 dia. Evoluiu com cefaleia frontal leve/moderada., congestão nasal e hiposmia. A
rinorreia tornou-se amarelada e a dor localizou-se principalmente na hemiface esquerda, mantendo a intensidade e os demais sintomas. Passados 10 dias, procurou a UBS e você o atendeu. Marque a alternativa correspondente ao
diagnostico e à conduta mais adequada nesse caso:
A) Trata-se de uma rinossinusite bacteriana e o tratamento mais indicado é
indicar antibiótico terapia com macrolídeo e sintomáticos, tendo em vista a doenca de base e o potencial de complicações nessa situação

B) É uma rinossinusite bacteriana, e seria recomendado as internação desse paciente, tendo em vista o potencial de complicações

C) Trata-se de uma rinossinusite viral, e o tratamento mais adequado é lavagem nasal com solução fisiológica, sintomáticos e descongestionantes (tópicos ou sistêmicos)

D) Possivelmente seja um rinossinusite bacteriana não complicada, e o início de antimicrobiano está bem indicado, além de sintomáticos

A

D) Possivelmente seja um rinossinusite bacteriana não complicada, e o início de antimicrobiano está bem indicado, além de sintomáticos

53
Q

Perfuração timpânica. Qual é a cirurgia mais indicada?

A

Timpanomastoidectomia

54
Q

Em relação à otite externa difusa aguda (OEA), considere as assertivas abaixo:

I. Também conhecida como otite do nadador, ocorre exclusivamente nos períodos de verão, ao passo que a otite média tende a ocorrer mais nos meses mais frios

II. A utilização de medicação tópica quando não otológica é indicada nos casos onde há historia de perfuração timpânica

III. O antibiótico sistêmico promove resolução mais rápida do quadro,
sendo preferível nessas situações

A

Somente a II está correta

55
Q

Em relação à orelha média (OM), considere as assertivas abaixo:
I. A tuba auditiva tem como principais funções a dissipação do som, a drenagem e a proteção da OM

II. Embora a mucosa da tuba auditiva seja muito semelhante à do nariz, as rinossinusite agudas não promovem disfunção tubária em função da distância anatômica, visto que a tuba abre-se na rinofaringe e não na fossa nasal

III. A persistência de efusão na orelha média após um episódio de otite media aguda (OMA) é relativamente comum, especialmente no primeiro mês

A

Apenas a I está correta

56
Q

Quais estão corretas?

I. A mastoidite aguda é uma urgência em ORL e deve ser tratada
agressivamente, com internação hospitalar, antibiótico terapia
sistêmica, sendo a cirurgia (mastoidectomia) indicada quando há erosões ósseas, coalescência ou complicações intracranianas.

II. A labirintite aguda serosa deve ser abordada como urgência em ORL, embora seu tratamento seja eminentemente clínico

III. Otalgia e otorreia em pacientes diabéticos e imuno comprometidos
deve ser avaliada com atenção redobrado, tendo em vista a
possibilidade de otite externa maligna

A

Todas estão corretas

57
Q

Em relação a surdez congênita, coloque em ordem decrescente as possíveis etiologias:

A) Dismorfofobia
B) Origem genetica
C) Adquirida

A

B, A, C

58
Q

A estimulação térmica a orelha externa, seja com ar ou com água, quente ou fria, promove correntes de convecção da endolinfa em qual canal semicircular? E qual sinal ou reflexo é desencadeado?

A

Canal semicircular lateral, desencadeia o reflexo vestíbulo ocular/nistagmo

59
Q

Quais estão corretas?

I. As máculas do sáculo e do utrículo são recobertas por uma camada gelatinosa que contém otocônia e cristais de carbonato de cálcio. São responsáveis pelas informações acerca da aceleração linear.

II. Os canais semicirculares (CS) formam pares funcionais (CS superior com CS posterior contralateral e CS lateral direito com CS lateral esquerdo) e
produzem informação acerca da aceleração angular.

III. A disfunção de alguma das estruturas sensoriais do labirinto posterior resultará em algum momento em nistagmo.

A

Todas as alternativas estão corretas

60
Q

2 principais causas de labirintopatia periférica

A

Vestibulopatia postural paroxística benigna (VPPB) e hidropsia endolinfática.

61
Q

Qual é a tríade que caracteriza a hidropsiaendolinfática?

A
  1. Hipoacusia flutuante
  2. Vertigem
  3. Zumbido
62
Q

Quais estão corretas?

I. A hidropsia endolinfática é caracterizada pelo aumento da pressão da endolinfa, provavelmente por alterações da sua absorção no saco endolinfático.

II. As crises de vertigem da hidropsia endolinfática duram vários dias e ocorrem sintomas auditivos associados.

III. A síndrome de Menière Vigilia idiopática.

A

Apenas I e III estão corretas.

II. As crises de vertigem da hidropsia endolinfática duram vários dias e ocorrem sintomas auditivos associados. ——> (30 min. a 1 dia)

63
Q

Uma senhora de 65 anos, previamente hígida, sofreu uma queda da própria altura, não teve perda de consciência, nem fraturas, apenas uma equimose na região occipital. Desde então passou a presentar vertigem de curta duração quando ia estender roupas no varal, tinha hipoacusia há 3 anos. Qual a hipótese diagnóstica?

a) Doença de Meniére
b) Neuronite vestibular
c) Insuficiência vértebro-basilar
d) VPPB

A

d) VPPB

64
Q

Quais as corretas sobre hidropsia endolinfática?

I. Fisiopatologia: aumento da pressão da endolinfa por alteração na absorção.

II. A vertigem dura vários dias.

III. A Síndrome de Menière é representante de idiopatia.

A

Apenas I e III

II. A vertigem dura vários dias (dura de 20 min a algumas horas; a
que dura dias é na neuronite vestibular)

65
Q

Diferencie clinicamente, VPPB (Vertigem posicional paroxística benigna) de hidropsia endolinfática:

A

VPPB – episódios breves e intensos de verigem desencadeados por
movimentos específicos da cabeça;

Hidropsia endolinfática – sintomas mais persistentes, vertigem, perda de audição, plenitude auricular e zumbido.

66
Q

Quais as duas labirintopatias periféricas mais comuns?

A
  1. VPPB
  2. Hidropsia endolinfática
67
Q

Caracterize, clinicamente, a hidropsia endolinfática:

A

Vertigem, zumbido e hipoacusia flutuante (pode haver ainda plenitude aural)

68
Q

Uma senhora de 65 anos, previamente hígida, sofreu uma queda da própria altura, ao escorregar no tapete da sala, batendo a cabeça no chão. Não teve perda de consciência nem fraturas, apenas uma equimose na região occipital. Desde então passou a apresentar vertigem, de curta duração (alguns segundos) toda vez que ia estender roupas no varal. A anamnese revelou
ainda certa hipoacusia, que já tinha há cerca de 3 anos, levemente
progressiva. Frente ao quadro acima, qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Vertigem postura paroxística benigna (VPPB)

69
Q

Quais estão corretas?

I. A hidropisia endolinfática é caracterizada pelo aumento da pressão da endolinfa, provavelmente por alterações em sua absorção no saco endolinfático

II. As crises de vertigem da hidropisia endolinfática duram de vários minutos a algumas horas e ocorrem sintomas auditivos associados

III. Betaistina, associada ou não a diuréticos, são indicados para o controle da doença

A

Todas estão corretas

70
Q

Cite 3 características clínicas da vertigem postural paroxística benigna:

A

Nistagmo, vertigem associada a movimentação da cabeça, vertigem de curta duração (alguns minutos)

71
Q

Mulher, 59 anos, disfonia há 3 semanas. Sem infecção, disfagia ou
emagrecimento. Ex-tabagista, etilismo social.
Qual a conduta?

A

Fazer laringoscopia.

(Se disfonia há mais de 15 dias, principalmente em fumante ou alcoólatra, deve-se fazer laringoscopia)

72
Q

Mulher, tabagista, etilismo social, submetida à toracotomia por aneurisma dissecante de aorta, intubada por 7 dias, apresentou disfonia severa após extubação.

Cite 3 possíveis causas da disfonia.

A

1ª) Paralisia da prega vocal por lesão do nervo laríngeo recorrente esquerdo durante o procedimento cirúrgico.

2ª) Lesão da prega vocal (rompimento, por exemplo) durante a intubação.

3ª) Granuloma na prega vocal pela intubação.

73
Q

Provável causa de disfonia após tireoidectomia

A

Paralisia de prega vocal (lesão do nervo laríngeo recorrente).

74
Q

Paciente radialista, tabagista, há 3 semanas com disfonia, tosse e pigarro. A laringoscopia evidenciou a seguinte lesão - imagem de granuloma. Quais as corretas?

I - É um nódulo vocal
II - Inibidor da bomba de prótons, corticoides inalatórios e vitamina A são úteis no tratamento
III - Pode malignizar

A

Apenas a II está correta

75
Q

Paciente de 59 anos, masculino, agricultor, previamente hígido, iniciou quadro de disfonia leve há cerca de 3 semanas. Sem quando infeccioso de vias aéreas superiores. Não apresentava disfagia nem perda de peso. Referiu ser extabagista, mas havia parado há cerca de 4 anos. Etilismo “social”. O paciente procurou a UBS por insistência de sua esposa. Ao exame físico, não apresentada alterações dignas de nota, e a palpação do pescoço era normal.
Frente ao caso, qual a sua conduta?

A

Encaminhar para laringoscopia.

76
Q

Paciente masculino, 62 anos, professor da UFN, foi submetido a cirurgia da glândula tireoide (tireoidectomia total) por apresentar Carcinoma Papilífero
da tireoide. No pós-operatório imediato apresentou severa disfonia, com soprosidade evidente e redução importante do Tempo Máximo de Fonação (TMF), que estava em torno de 3 segundos. O quadro sugere:

A

Paralisia de prega vocal

77
Q

A leucoplasia é classificada como disfonia órgão funcional, e resulta em degraus variados de rouquidão. Assinale a alternativa CORRETA:

A) Pode apresentar melhora com tratamento clínico

B) Tem potencial de malignização em cerca de 95% dos casos

C) A tomografia computadorizado de pescoço deve ser solicitado para avaliar possibilidade de metástase locorregional

D) Deve-se sempre atentar para a relação entre leucoplasia e cistos
epidermoide

A

A) Pode apresentar melhora com tratamento clínico

78
Q

Cite 3 etiologias para a paralisia da corda vocal:

A

Lesão do nervo laríngeo recorrente, tumores de tireoide, mediastino e aneurisma de aorta.

79
Q

R.C, 66 anos, radialista, evolui com fonalgia e disfonia intermitente há cerca de 4 meses. Tabagista de longa data, etilista “social” refere ter tido globus faríngeo, muito pigarro e sensação de corpo estranho na garganta. Ao exame foi identificado a seguinte alteração: (imagem de granuloma)

I. Trata-se de um granuloma de processo vocal

II. O uso de inibidores de bomba de protons (IBP), corticosteroides,
inalatórios e vitamina A são uteis no tratamento do quadro, associado a fonoterapia

III. Embora o quadro tenha evolução benigna, existe a possibilidade de malignização e a cirurgia não deve ser postergada caso não haja melhora com o passar dos meses

A

I e II estão corretas

80
Q

Quais as corretas?

I. A maioria da epistaxes é posterior.

II. A rinoscopia anterior diagnostica mais de 90% dos casos.

III. A epistaxe posterior é grave, devendo ser tamponada ânteroposteriormente.

A

II e III estão corretas

81
Q

Origem da epistaxe anterior

A

Plexo de Kiesselbach

82
Q

Quais estão corretas?

I. As epistaxes são, em sua grande maioria, posteriores, e o uso de vaso constritores tópicos uma boa opção para controle nessas situações.

II. A rinoscopia anterior permite diagnosticar, topograficamente, mais de 90% dos casos de epistaxe.

III. Epistaxe posteriores são potencialmente graves, sendo o
tamponamento ântero-posterior uma medida de urgência que deve ser implementada até o diagnostico e tratamento definitivo.

A

II e III estão corretas

83
Q

Qual é o local mais comum de epistaxe anterior?

A

Plexo de Kiesselbach

84
Q

O que é a Manobra de Dix-Hallpike

A

TESTE para confirmar Vertigem Postural Paroxística Benigna.
Maca, girar a cabeça do paciente 45º na direção que quero pesquisar, deitar a cabeça, observar nistagmo (VPPB)

85
Q

O que é Manobra de Epley

A

Tratamento curativo para Vertigem Postural Paroxística Benigna:
Maca, girar a cabeça do paciente 45º na direção que quero pesquisar, deitar a cabeça, observar nistagmo, virar a cabeça deitado, para encostar no outro ombro.
Espera 2min, senta olhando para baixo.

86
Q

O que é Doença de Meniere?

A

Hidropsia Endolinfpatica/ Doença de Meniere é o Aumento da pressão da endolinfa que resulta em distensão progressiva principalmente do ducto coclear e sáculo.
Tríade:
- vertigem (10-30min)
- zumbido
- hipoacusia flutuante
TTo. Dieta, betaistina, HCTZ, cirurgia

87
Q

Teste HINTS

A

HINTS (Head-Impulse – Nystagmus – Test-of-Skew) tem sido utilizado para auxiliar o neurologista ou qualquer médico, principalmente no setor de emergência, a avaliar um paciente com quadro de vertigem de instalação aguda. Assim, a avaliação do reflexo vestíbulo-ocular (head impulse test), do nistagmo e do desvio skew do olhar tem recebido destaque na literatura.

88
Q

O que é vertigem, quais os tipos?

A

Vertigem: sensação rotatória, pode ter náusea ou vômito, demias sintomas neurovegetativos. Pode ser central (nistagmo vertical ou outro) ou periférica (nistagmo horizontal), em algum momento vai ter nistagmo.

89
Q

Testes para vertigem

A

Teste de Romberg: testa propriocepção, diferencia ataxia sensorial de ataxia cerebelar. Teste de Fukuda (Unterberger): braços estendidos, olhos fechados, 100 passos, gira. Provas de coordenação (cerebelares): index-nariz, diadococinesia (disdiadococinesia), marcha. HIT Head Impulse Test (sacadas corretivas).

90
Q

Não se faz exame de imagem para rinossinusite!

A

.

91
Q

Tratamento Rinossinusite crônica

A

Lavagem nasal com soro fisiológico e uso de corticoesteoides tópicos.