Ostecondrose de Scheuermann Flashcards
1
Q
Definição
A
Hipercifose (maior que 50°), geralmente torácica, não redutível
2
Q
Sinonímias
A
Dorso curvo, Cifose juvenil, Doença de Scheuermann
3
Q
Tipos
A
Tipo 1 (clássico): Coluna torácica com ápice de curvatura em T7-T9 Tipo 2: Coluna toracolombar com ápice de curvatura em T10-T12
4
Q
Epidemiologia
A
Sexo 1:1
Prevalência: Cerca de 2,8%
Idade de diagnóstico: 12-17
5
Q
Fisiopatologia
A
ESTRESSE MECÂNICO ➡ CARTILAGEM INTERVERTEBRAL ENFRAQUECIDA ➡ ALTERAÇÃO DO CRESCIMENTO DA COLUNA
6
Q
OUTRAS DEFORMIDADES
A
- Insuficiência dos músculos posteriores ou enfraquecimento da resistência anterior
- Placas vertebrais irregulares
- Cistos durais
- Osteoporose infantil
- Estressores mecânicos
7
Q
Etiologia
A
- Desconhecida
- Característica familiar (autossômico dominante com alto grau de penetrância e expressividade variável?): alteração da qualidade da matriz [colágeno tipos II e XI e condrócitos]
8
Q
Histopatologia
A
- Cartilagem intervertebral diminuída
- Mineralização irregular
- Ossificação endocondral alterada
- Diminuição das taxas de colágeno para proteoglicano (ou seja, aumento dos níveis de proteoglicanos)
9
Q
Características
A
- Surgimento na infância ou próximo à puberdade
- Inicialmente se caracteriza por aumento da cifose torácica ou toracolombar, com ou sem dor
- Hiperlordose lombar e cervical, acarretando projeção anterior da cabeça
- Tem associação frequente com deformidades da parede anterior do tórax com saliência das cartilagens costoesternais e depressão transversal inframamária.
10
Q
Quadro Clínico
A
- Queixas de postura deficiente
- Fadiga ou dor na região da cifose
- Acentuação da cifose dorsal com aumento da lordose lombar e abdome protuberante
- Ombros projetados para frente
- Musculatura isquiotibial encurtada
11
Q
Aspectos Radiográficos - I
A
- Encontrados após 10 anos
- AP com paciente em pé, mostrando as vértebras
- Perfil com paciente em pé, mantendo os membros superiores em 90° de extensão em relação ao eixo do corpo.
- A mensuração da cifose deve ser realizada pelo método de Cobb2 e é considerada, por muitos autores, como normal de 20 a 40°, com lordose lombar entre 40 e 60°
12
Q
Aspectos Radiográficos - II
A
- Incidência lateral - forma em cunha das vértebras
- Cunha mais acentuada na área central da curva
- Angulo de acunhamento > 5
- Angulo cifótico > 45
- Irregularidades na placa subcondral
- Nódulos de Schmorl (hérnia intraesponjosa)
- Escoliose toracolombar esquerda de pequeno valor angular (15%)
13
Q
Diagnóstico Diferencial
A
- Dorso curvo postural
- Espondilite infecciosa
- Lesões traumáticas
- Osteocondrodistrofia
14
Q
Método de Cobb
A
ESTUDAR, rsrsrs
15
Q
Tratamento
A
- Gravidade da curva
- Idade
- Deformidade vertebral
16
Q
Tratamento Conservador - Fisioterapia
A
- Dorso curvo postural ou deformidades discretas (<50 º Cobb).
- Alongamento dos músculos encurtados – isquiotibiais, flexores do quadril, peitorais e paravertebrais lombares.
- Fortalecimento muscular – abdominais, glúteos, paravertebrais torácicos e escapulovertebrais.
- Conscientização postural.
- Esportes que pressionem ou estressem a coluna devem ser evitados.
17
Q
Tratamento Conservador - Colete de Milwaukee
A
- Deformidade não graves (< 70º) e flexíveis.
- Pacientes com potencial de crescimento.
- Reduz a pressão intervertebral e alivia as dores.
- 22 a 23 horas/dia até correção.
- 32 a 34 meses – redução de 35 a 50%
18
Q
Tratamento Conservador - Colete Gessado
A
- Casos graves (> 70º) e deformidades rígidas.
- Gesso antigravitacional (Risser).
- Aplicação na posição de correção.
- Trocas – agregar correção
19
Q
Tratamento Cirúrgico
A
- Deformidades graves (> 80º) e rígidas, no final do crescimento ou em adultos.
- Liberação das estruturas espinais ➡ Correção da cifose (pelo menos 50%) ➡ Artrodese com instrumentação
- Complicações – neurológicas, infecciosas, respiratórias e síndrome juncional