ORTOPEDIA - MMSS Flashcards

1
Q

FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO

Epidemiologia

A

a) Mais comum nos idosos com osteoporose;
c) Mais prevalente em mulheres (2M:1H)
d) Mecanismo de lesão mais comum é indireto (queda com mão espalmada). Outros: rotação externa do
braço em abdução, choque, convulsão, fratura patológica, sobrecarga axial.

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2
Q

FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO

Epidemiologia

A

a) Edema, crepitação e dor que pirão com palpação do ombro, principalmente na tuberosidade maior
b) Equimose se inicia após 24-48h
c) Membro em rotação interna e adução
d) Dificuldade para iniciar o movimento ativo
e) Alterações de sensibilidade do nervo axilar podem estar presentes (região lateral do deltoide)

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3
Q

FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

A
1) RX:
AP
Perfil
Perfil Axilar (avaliação da cabeça do úmero e glenoide, deslocamento das tuberosidades)
Axilar de Velpeau

2) TC para mais detalhamento da articulação e de fraturas cominutivas

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4
Q

FRATURAS PROXIMAIS DO ÚMERO

Classificação

A

Classificação de Neer

☑ Segmento Desviado: deslocamento maior que 1 cm ou angulação maior que 45º

☑ Classificação dos desvios: duas partes, três partes ou quatro partes.

☑ Orienta o tratamento:

Fraturas até 3 fragmentos (são vascularizados) → reparação e estabilização mecânica

Fraturas em 4 fragmentos (desvascularizados) ou
superfície articular do úmero → pode-se indicar a
substituição do fragmento desvascularizado por prótese

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5
Q

FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO

INDICAÇÃO DO TTO CONSERVADOR E CIRÚRGICO

A

CONSERVADOR

Fraturas sem desvio, com desvio mínimo (<1cm), impactadas ou quando paciente sem condições cirúrgicas

a. Sem desvio ou impactada: Tipoia por 15 dias e mobilização precoce (7 a 10 dias)
b. Desvio mínimo: Tipoia por 3 semanas
c. A redução fechada pode ser o tratamento inicial

CIRÚRGICO

Indicado para todas as fraturas instáveis

a. Fratura em duas partes: Redução aberta e fixação interna.
b. Fratura em três partes: Redução aberta e fixação interna.
c. Fratura em quatro partes: Redução aberta e fixação interna em jovens e hemiartroplastia em pacientes idosos ou com qualidade óssea ruim.

d. Fraturas com divisão de cabeça umeral (mau prognóstico): hemiartroplastia ou redução aberta com fixação interna

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6
Q

FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO

PRINCIPAIS VASOS/NERVOS ACOMETIDOS

A

Principal suprimento sanguíneo da cabeça: Artéria circunflexa anterior do úmero.

Nervo mais lesado: Nervo axilar. Supraescapular e
musculocutâneo também são susceptíveis

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7
Q

FRATURAS DIAFISÁRIAS DO ÚMERO

Mecanismo e epidemiologia

A

a) Quedas simples e traumas tracionais em idosos
b) Acidentes automobilísticos e traumas de alta energia em jovens
c) Atentar-se para suspeita de fraturas patológicas
d) Alcoolismo, tabagismo e abuso de drogas ilícitas indicam pior prognostico
e) Discordância entre o traço da fratura e o mecanismo de trauma podem indicar abuso doméstico

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8
Q

FRATURAS DIAFISÁRIAS DO ÚMERO

O que é importante lembrar do exame físico?

A

a) Em politraumatizado: fraturas expostas, lesões nervosas, síndrome compartimental e lesões vasculares
b) Maior incidência de síndrome compartimental em cotovelo flutuante especialmente em crianças
c) Constatar a presença ou ausência de lesões vasculares e nervosas, principalmente nervo radial, antes de qualquer intervenção.

​Lesão de Holstein-Lewis. Solicitar para o paciente dar um “joia” com a mão, para avaliar a lesão do nervo radial.

e) Avaliar sempre ombro e cotovelo

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9
Q

FRATURAS DIAFISÁRIAS DO ÚMERO

Exames de imagem

A

RX AP e Perfil incluindo ombro e cotovelo

Se suspeita de lesão vascular: solicitar arteriografia e avaliação de especialista

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10
Q

FRATURAS DIAFISÁRIAS DO ÚMERO

Classificação

A

a) Considerar:

Mecanismo de lesão (alta ou baixa energia de trauma), local da fratura (extensão articular e terço), lesões de partes moles, lesões vasculares e nervosas (nervo radial) e qualidade óssea.

b) Classificação AO:

1 (úmero)
2 (diáfise)

A – simples
B – em cunha
C – complexas

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11
Q

FRATURAS DIAFISÁRIAS DO ÚMERO

Tratamento conservador

A

TTO CONSERVADOR: Osso mais fácil de se tratar conservadoramente

d) Técnicas de imobilização: pinça de confeiteiro, talas de coaptação, gesso axilopalmar, tração em olecrano e ​brace de sarmiento.
e) Padrão ouro: BRACE DE SARMIENTO

(facilidade de colocação, de ajuste, baixo custo e boa mobilidade de ombro e cotovelo).

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12
Q

FRATURAS DIAFISÁRIAS DO ÚMERO

Tto cirúgico: Indicações, métodos e complicações.

A

Indicações de Tratamento Cirúrgico

a. Falha para obter e manter uma redução fechada adequada com desvios aceitáveis
b. Fraturas segmentares
c. Fraturas patológicas
d. Fraturas com acometimento articular associado
e. Lesões associadas: queimaduras, ferimentos por arma de fogo, fraturas expostas, lesões neurovasculares, fratura bilateral, cotovelo flutuante, Politrauma, TCE.
f) obesidade e mamas volumosas

POSSIBILIDADES

a. Osteossíntese com placa e parafusos em estabilidade absoluta (compressão no foco de fratura)
b. Osteossíntese com placa e parafusos em estabilidade relativa (movimento no foco de fratura)
c. Haste intramedular
d. Fixação externa (grande índice de complicações

COMPLICAÇÕES
a) Hastes intramedulares: dor no local da inserção (manguito rotador), fraturas no final da haste e
fraturas no ponto de entrada (retrograda)
b) Pseudoartrose (também em tratamento conservador)
c) Infecção
d) Neuropraxia (principal nervo radial)
e) Rigidez articular.

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13
Q

FRATURAS DIAFISÁRIAS DO ÚMERO

Parâmetros de tolerância para desvios

A

a) Consolidação com desvios (rotacionais, axiais, angulares) geram mínima limitação funcional devido
ao grande arco de movimento do ombro e cotovelo

b) Desvio aceitáveis:

Até 3cm de encurtamento
Desvio rotacional de até 30º
Angulação em varo e valgo de até 20º

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14
Q

LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR

Epidemiologia

A

Epidemiologia
a) Sexi Masculino (90%)

Mecanismo de lesão

a) Trauma direto: queda por cima do ombro
b) Trauma indireto

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15
Q

LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR

Quadro clínico

A

Quadro clínico

a) Dor local
b) Dificuldade para elevar o membro
c) Escoriações e ou equimose local
d) Sinal da tecla: tipos III e V – sinal da tecla positivo indica lesão dos ligamentos coracoclaviculares.
e) Desvio da clavícula para cima (tração do trapézio)
f) Deslocamento do ombro para baixo

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16
Q

LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR

Tratamento e suas indicações.

A

Tipo IV-VI: cirurgia
Tipo I e II não opera
Tipo III: depende

TIPOS I e II - Não opera, tratamento conservador.
Tipo I: gelo e tipoia
Tipo II: gelo, tipoia (10 a 14 dias). Atividade de impacto após 8 a 12 semanas

Quando opera? Se evoluir para degeneração articular sintomática. Técnica de Mumford – excisão da clavícula distal.

TIPO III - Cirúrgico ou conservador.
Conservador: gelo, tipoia, reabilitação
Cirurgico:

b) Reparação coracoclavicular: limitação de atividades por 5 a 6 semanas. Técnicas:
1. Bosworth: parafuso de compressão entre clavícula e
coracoide
2. Bearden: cerclagem entre coracoide e clavícula
3. Excisão da clavícula distal
4. Weaver Dunn:
4. Transferência muscular dinâmica: dewar e barrington

Tipo IV-V - Cirúrgico.

17
Q

LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR

Avaliação radiológica

A

a) Radiografias com ½ a 1/3 da penetração para o ombro nas incidências:
a. Zanka: AP com inclinação cefálica de 10 a 15º, e 30º de obliquidade em relação ao tórax
b. Axilar
c. AP verdadeiro sob estresse: 4,5 a 9kg

18
Q

LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR

Indicações e contraindicação da cirurgia

A

PRÓS: jovem e magro, atleta, trabalhador braçal, lado dominante, articulação instável, clavícula no subcutâneo, não se importa com incisão, confiável (fará fisioterapia)

CONTRAS: paciente idoso e obeso, não atleta, sedentário, lado não dominante, articulação estável, trapézio intacto, prefere a deformidade, não confiável

19
Q

LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR

Complicações e sequelas do tto conservador e cirúrgico.

A

Conservador: 11,6% - dor crônica por disfunção do trapézio; síndrome do impacto pela anteriorização da escapula; alterações degenerativas;

Cirúrgico: 16,4% - instabilidade ou subluxação persistente; ossificação subclavicular (25 a 30% após amarria); distrofia simpático reflexa.

20
Q

FRATURA CLAVICULAR

Epidemiologia e mecanismo

A

a) 44-66% das fraturas na região do ombro
b) Homem > Mulher
c) Classificação de ALLMAN
a. Grupo I: 76% com média em 13 anos
b. Grupo II: 21% com média em 47 anos
c. Grupo III: 3% com média em 59 anos

Mecanismo de trauma

a) Quedas sobre o ombro (87%)
b) Trauma direto (7%)
c) Quedas sobre a mão espalmada (6%)
d) Não traumático: Neoplasias e infecções

21
Q

FRATURA CLAVICULAR

Quadro clinico

A

Quadro clínico
a) Dor
b) Deformidade (bastante visível por ser subcutâneo)
c) Crepitação
d) Equimose raro
e) Posição antálgica (posição clássica): angula cabeça para o lado fraturado; criança angula queixo para
o outro lado; paciente segura o braço em posição confortável.

22
Q

FRATURA CLAVICULAR

Possíveis lesões associadas

A

a) Esqueléticas: cabeça, pescoço, arcos costais superiores, escapula e fratura-luxação acromioclavicular
e esternoclavicular.

b) Pulmão e pleura.
c) Plexo braquial (mais comum no nervo ulnar): fascículo anteromedial é o mais acometido por proximidade da clavícula
d) Vasos: Veia e artéria subclávia e veia jugular interna

23
Q

FRATURA CLAVICULAR

Região mais acometida

A

a) Fraturas do 1/3 médio (80%) – a mais fácil de tratar
b) Fraturas do 1/3 distal (12-15%)
c) Fraturas do 1/3 proximal (5-6%)

24
Q

FRATURA CLAVICULAR

Diagnóstico radiológico

A

a) AP + angulação cefálica 20º (Zanca)
b) Serie trauma: AP + perfil escapular + perfil axilar
c) Incidência de Hobbs

25
Q

FRATURA CLAVICULAR

Indicações cirúrgicas absolutas

A

a) Lesão neurovascular ou comprometimento que não reverte com tratamento conservador.
b) Desvio severo por cominução não responsivo a tratamento conservador.
c) Fratura exposta.
d) Politrauma (impossibilidade de métodos fechados).
e) Ombro flutuante.
f) Fraturas 1/3 distal tipo 2 (superfície articular)
g) Inabilidade de tolerar tratamento conservador.
h) Cosmético: calo se torna intolerável

26
Q

FRATURA CLAVICULAR

Princípios do TTO e métodos.

A

Imobilização com a intenção de reposicionar o fragmento distal para cima e para trás. Abaixar o fragmento medial. Manter redução Manter movimentação livre do outro membro

1) Suporte simples: tipoia simples.
2) Redução fechada.
3) Redução cirúrgica e fixação