Oncologia 2 [pulmão, tireóide, próstata, bexiga] (Cir 6) Flashcards

1
Q

Qual o tamanho limite para “nódulos pulmonares solitários”?

A

até 3 cm (6 cm em algumas referências)

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Q

Qual a conduta ao identificarmos um nódulo pulmonar solitário?

A

Acompanhamento de 3-3 ou 6-6 meses durante 2 anos, a partir de Rx, TC ou PET.

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Q

Ao identificar imagens nodulares no Rx de tórax, o que nos leva a suspeita de malignidade? Qual a conduta?

A
  • Tabagismo de longa data
  • > 35 anos
  • 2 cm
  • Crescimento dentro de anos
  • Calcificação:
    .Salpicada
    .Excêntrica

Conduta: Biópsia ou Ressecção

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4
Q

Quais são os tipos mais comuns de carcinoma broncogênico? Qual proporção de acometimento?

A

Adenocarcinoma (40%)
Carcinoma epidermoide (30%)
Grandes células (10%)

Pequenas céluas - Oat Cells (20%)

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Q

Descreva as duas síndromes compressivas mais comuns no carcinoma broncogênico?

A

SD. DE PANCOAST: (associado a carc. epidermoide)
- Dor torácica
- Compressão de plexo braquial
- Sd. de Horner
.Compressão de nervo simpático cervical: ptose, anidrose, miose

SD. VEIA CAVA SUPERIOR: (associado a Oat cells)

  • Edema de face / pletora
  • Turgência jugular
  • Varizes no tórax e MMSS
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6
Q

Como é feito o Rastreio do carcinoma broncogênico?

A

.TC anual
.Tabagistas de 55 a 80 anos (74 em algumas ref)
.Interromper após 15 anos sem positivação

*não é consenso

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7
Q

Como é feito o estadiamento do carcinoma broncogênico não pequenas células?

A

T1: ≤ 3 cm
.a ≤ 1 cm
.b ≤ 2 cm
.c ≤ 3 cm

T2: 3-5 cm
.a 3-4 cm
.b 4-5 cm

T3: 5-7 cm
.Acometimento de pleura, pericárdio parietal
.Parede torácica, nervo frênico
.nódulo satélite ipsilateral

T4: > 7cm
.Acometimento de estrutura adjacente (coração, traqueia, esôfago)
.Nódulo satélite ipsilateral, em lobo diferente

N1: Linfonodo hilar
N2: Linfonodo mediastianal
N3: Linfonodo contralateral ou supraclavicular

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8
Q

Como é feito o estadiamento do carcinoma broncogênico tipo pequenas células?

A

Acometimento de 1 hemitórax: LIMITADO

Acometimento bilateral: EXTENSO

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9
Q

Como é feito o manejo dos tumores de pulmão não pequenas células?

A
Ia (NPS): ressecção
Ib: ressecção + QT
II: ressecção + QT
IIIa = II ou IIIb
IIIb: QT + RT
IV: RT paliativo
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10
Q

Como é feito o manejo dos tumores de pulmão tipo pequenas células?

A

Limitado: QT + RT

Extenso: QT paliativo

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11
Q

Descreva as características do câncer de tireoide tipo papilífero:

  • População:
  • Disseminação:
  • Fator de risco:
  • Diagnóstico:
  • Tratamento:
A
  • População: Mulheres, 20-40 anos
  • Disseminação: Linfática
  • Fator de risco: Irradiação
  • Diagnóstico: PAAF
  • Tratamento:
    .< 1cm: tireoidectomia parcial
    .≥ 1cm: tireoidectomia total
    .< 15 anos ou irradiação: total
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12
Q

Descreva as características do câncer de tireoide tipo folicular:

  • População:
  • Disseminação:
  • Fator de risco:
  • Diagnóstico:
  • Tratamento:
A
  • População: Mulheres, 40-60 anos
  • Disseminação: Hematogênica
  • Fator de risco: Carência de iodo
  • Diagnóstico: Histopatológico
  • Tratamento:
    .≤ 2cm: tireoidectomia parcial (realizar biópsia e completar tireoidectomia se CA)
    .> 2cm: tireoidectomia total
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13
Q

Quais são os dois tipos histológicos mais comuns de CA de tireoide?

A

Papilífero

Folicular

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14
Q

Como é feito o segmento dos pacientes portadores câncer de tireoide bem diferenciado que foram submetidos ao tratamento?

A
  • Realizar supressão do TSH = Levotiroxina
  • USG em 6 meses
  • Dosar tireoglobulina (deve manter ≤ 1-2ng/dl)*
  • Cintilografia*

*se alterados: ablação com ¹³¹Iodo

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15
Q

Quais são os achados de um carcinoma medular de tireoide?

A

Acometimento de células C ou parafoliculares (diagnóstico por PAAF)
Elevação de calcitonina

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16
Q

Quais são as duas formas de apresentação do carcinoma medular de tireoide? Qual a porcentagem de acometimento?

A

Esporádico- 80%

Familiar- 20% (NEM 2)

17
Q

Descreva a apresentação das neoplasias endócrinas múltiplas tipo 2:

A

NEM2a:CMT + feocromocitoma + hiperparatireoidismo

NEM2b: CMT + feocromocitoma + neoromas

18
Q

Como é feito o tratamento e seguimento do paciente portador de carcinoma medular?

A

Tireoidectomia + linfadenectomia

Segmento com calcitonina

19
Q

Qual cuidado devemos em casos de carcinoma medular de tireóide?

A

Realizar pesquisa de proto-oncogene RET em parentes de 1º grau e tireoidectomia profilática em casos positivos.

20
Q

Como é feito o diagnóstico de carcinoma anaplásico de tiroide?

A

PAAF

21
Q

Como é feito o tratamento do carcinoma anaplásico de tireoide?

A

Traqueostomia + quimioterapia + radioterapia

22
Q

O que é carcinoma de células de Hurthle? Qual seu tratamento?

A

Uma variante mais agressiva / menos diferenciada do carcinoma folicular.
TTO: Tireoidectomia + linfadenectomia

23
Q

Quais são as características suspeitas de um nódulo de tireoide na USG?

A

Em pacientes < 30 ou > 60 anos
Hist. de irradiação, rouquidão, crescimento
Chammas IV ou V

24
Q

Em um paciente com TSH suprimido e cintilograia com nódulo “quente”, qual provável diagnóstico e conduta?

A

Adenoma toxico

Cirurgia / radioiodo

25
Q

Quais são as indicações para PAAF de um nódulo analisado em USG?

A

≥ 1cm

Suspeito

26
Q

Descreva a classificação de Bethesda:

A
1 - insatisfatório = PAAF
2 - benigno = Segmento
3 - atipia indeterminada = PAAF
4 - Folicular* = Cirurgia
5 - Suspeito* = Cirurgia
6 - Maligno = Cirurgia

*Pode-se optar por análise genética

27
Q

Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento de CA de próstata?

A

IDADE
HF +
Negros
dieta ocidentalizada

28
Q

Quais são os sintomas de um CA de próstata?

A

Geralmente assintomáticos (sintomas em quadros mais avançados)

  • Irritativos e obstrutivos
  • Dor óssea = metástase
29
Q

Como é feito o rastreio do Câncer de próstata?

A

Toque + PSA a partir dos 50 anos (45 anos se negros e HF+)

30
Q

Qual a conduta caso haja alterações nos exames de rastreio de CA de próstata?

A

Se um exame alterado, realizar biópsia transretal

31
Q

Quando o toque retal possui aspecto suspeito?

A

Toque irregular, endurecido, nodular

32
Q

Quais são os valores de referencia do PSA?

A

Entre 2,5-4, avaliar refinamento:

  • Velocidade > 0,75/ ano
  • Densidade > 15 (está mais baixa em HPB)
  • Fração livre < 25%
33
Q

Quais são as opções de tratamento em caso de CA de próstata?

A

Prostatectomia radical
Radioterapia
Vigilância (se PSA < 10 E Gleason ≤ 6)

34
Q

Como é calculado o score de Gleason e quais são as classificações?

A

É feita a soma dos dois tipos histológicos mais frequentes (cada um recebe uma pontuação de 1 a 5)

  • ≤ 6: diferenciado (baixo risco)
  • 7: intermediário (médio risco)
  • 8-10: indiferenciado (alto risco)
35
Q

Em caso de CA de próstata metastático, qual a conduta?

A

Privação androgênica

  • Cirúrgica (orquiectomia) ou
  • Química (análogo GnRH - Eligard, Zoladex)
36
Q

Quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de CA de bexiga?

A

TABAGISMO

Sexo masculino

Contato com hidrocarbonetos (pintor, frentista, sapateiro)

37
Q

Qual a clínica do CA de bexiga e quando investigar?

A

Hematúria

Se > 40 anos com hematúria, investigar CA

38
Q

Como é feito o diagnóstico de CA de bexiga?

A
  • Citologia (bom fator preditivo positivo)

- Cistoscopia com biópsia (até MUSCULAR ADJACENTE)

39
Q

Descreva o tratamento do CA de bexiga:

A
  • Sem invasão de muscular (T1, N0, M0)
    .RTU-B + segmento 3/3 meses
    .Adjuvância com BCG se: recorrência, multifocal (>40%)
  • Invasivo (≥ T2)
    .QT neo (3 ciclos)
    .Cirurgia radical (cistectomia + linfadenectomia)
    .QT adjuvante (3 ciclos)
  • Metástase (tentara remissão completa)
    .QT +/- ressecção da doença residual