Olhos Flashcards

1
Q

Como se manifesta a oftalmia gonocócica neonatal?

A

Conjuntivite purulenta bilateral

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2
Q

Como se manifesta o glaucoma congênito?

A

Epífora (lacrimejamento excessivo), fotofobia, opacidade corneana, aumento do diâmetro da córnea.

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3
Q

Avitaminose A causa:

A

Xeroftalmia, úlceras de córnea, cegueira noturna, transtornos na visão cromática.

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4
Q

Qual a característica comum das seguintes patologias: doença de Leber (atrofia congênita do nervo óptico) e a doença de Coats (anomalia vascular)?

A

Ocorrem ambas somente no sexo masculino.

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5
Q

A xeroftalmia é clássica de que síndrome?

A

Síndrome de Sjögren

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6
Q

Como é a cefaleia de origem ocular?

A

Geralmente frontal, ao final do dia, por conta de vícios de refração não corrigidos.

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7
Q

Defina Hemeralopia

A

Adaptação visual deficiente Função deficiente dos cones, chamada de cegueira diurna.

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8
Q

Defina Nictalopia

A

Adaptação visual deficiente Função deficiente dos bastonetes, chamada de cegueira noturna

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9
Q

Causas de nictalopia

A

Retinopatia pigmentar, avitaminose A (associação com etilismo de síndrome desabsortiva),

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10
Q

Defina xantopsia

A

Visão amarelada

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11
Q

Causas de xantopsia

A

Intoxicação medicamentosa, icterícia muito intensa.

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12
Q

Defina iantopsia

A

Visão violeta

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13
Q

Defina cloropsia

A

Visão verde

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14
Q

Causas cloropsia

A

Intoxicação por digitálicos e barbitúricos

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15
Q

Fisiopatologia da diplopia

A

Visão dupla - O olho prejudicado não mantem o objeto de interesse mais fixado na fóvea (área da retina responsável pela visão central).

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16
Q

Defina Esotropia

A

Estrabismo convergente - a imagem nasal à fóvea é registrada como vindo do lado temporal

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17
Q

Defina Exotropia

A

Estrabismo divergente - a imagem temporal à fóvea é vista como do lado nasal

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18
Q

Como o estrabismo cursa com diplopia?

A

Haja vista que a imagem de um lado da fóvea é vista como se fosse a do outro lado, o objeto de interesse é visto em dois lugares.

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19
Q

Defina escotoma

A

Área de cegueira parcial ou completa, dentro de um campo visual normal ou relativamente normal.

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20
Q

O que é escotoma fisiológico?

A

Localizado a 15º fora do ponto de fixação, é a entrada do nervo óptico.

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21
Q

Como o escotoma deve ser avaliado?

A

Posição Forma Tamanho Intensidade Uniformidade Início Evolução

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22
Q

Classificação do escotoma com relação a posição?

A

Central, periférico, paracentral

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23
Q

Classificação do escotoma com relação a forma?

A

Circular Oval Arciforme Cuneiforme Anular Pericecal Hemianóptico

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24
Q

Escotoma circular sugere

A

Lesão focal na retina e na coroide

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25
Q

Escotoma oval sugere

A

Lesão do feixe papulomacular, característico da neurite retrobulbar

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26
Q

Escotoma arciforme sugere

A

Glaucoma crônico simples

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27
Q

Escotoma cuneiforme sugere

A

Afecções coroidianas justapapilares ou Atrofia óptica

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28
Q

Escotoma anular sugere

A

Central - lesão macular Paracentral - glaucoma crônico simples Periférico - degeneração pigmentar da retina

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29
Q

Escotoma pericecal sugere

A

Alterações ao redor ou que incluem a papila, como glaucoma crônico simples, edema de papila, neurite óptica

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30
Q

Escotoma hemianóptico sugere

A

Lesão de quiasma

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31
Q

Defina nistagmo

A

Movimentos repetitivos rítmicos dos olhos.

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32
Q

Avaliação do nistagmo

A

Frequência (rápidos ou lentos) Amplitude (amplo ou estreito) Direção (horizontal, vertical, rotacional) Tipo de movimento (pendular, jerck)

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33
Q

Como é o nistagmo pendular?

A

O movimento do olho para cada direção é igual

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34
Q

Como é o nistagmo jerck?

A

Há um componente lento em uma direção e um rápido em outra.

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35
Q

Causas de nistagmo:

A

Distúrbios oculares: estrabismo, catarata, coriorretinite Distúrbios neurológicos:

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36
Q

Que outro sintoma tipicamente acompanha o nistagmo?

A

Grande redução da acuidade visual.

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37
Q

Defina dismetria ocular

A

Série de movimentos conjugados pendulares, de amplitude decrescente, que ocorrem durante a mudança de fixação. Os olhos executam o movimento exagerado, ultrapassando o objeto de fixação. Pode haver hipometria ou hipermetria.

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38
Q

Defina flutter

A

É um movimento conjugado, involuntário, em saltas intercaladas por períodos de imobilidade.

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39
Q

Defina opsoclônus

A

Manifestação clínica bem característica, observadas nas encefalites que atingem o tronco cerebral e são acompanhadas de mioclonias.

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40
Q

Defina bobbing ocular

A

Alteração oculomotora rara. Movimentos conjugados verticais de vaivém, que aparecem bruscamente em indivíduos comatosos com lesão extensa da ponte

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41
Q

Como é feito, resumidamente o exame físico dos olhos?

A

Inspeção: Alterações óculo-palpebrais, motilidade ocular extrínseca (motilidade ocular, reflexos pupilares e de acomodação do cristalino), acuidade visual e campimetria visual de confrontação Palpação: rebordo ósseo da órbita, compressão do saco lacrimal

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42
Q

Alterações de globo ocular e cavidade orbitária que podem ser vistas na inspeção do olho

A

Hipertelorismo

Microftalmia

Exoftalmia

Lagoftalmia Enoftalmia

Hipoplasia Orbitária bilateral e simétrica

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43
Q

Defina hipertelorismo

A

Grande afastamento entre as cavidades orbitárias - síndromes genéticas

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44
Q

Defina microftalmia

A

Malformação congênita do olho, tornando-o patologicamente menor, observado na síndrome da rubéola congênita.

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45
Q

Palpação da órbita:

A

Investiga-se principalmente o rebordo ósseo, procurando-se solução de contiguidade, fratura, creptação (enfisema subcutâneo) e espessamento (periostite sifilítica).

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46
Q

Defina exoftalmia

A

Protusão do globo ocular, ocorre no hipertireoidismo, neoplasia, anormalidade vascular ou processo inflamatório.

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47
Q

Exame do aparelho lacrimal

A

A inspeção pode detectar aumento do volume da glândula, que se situa na parte externa da pálpebra superior. Pela palpação avalia-se a consistência, a profundidade e a sensibilidade das glândulas lacrimais e dos sacos lacrimais.

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48
Q

Causas de epífora

A

O lacrimejamento excessivo pode ser causado por excesso de produção de lágrima ou por obstrução das vias de excreção.

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49
Q

Refluxo de secreção mucopurulenta a palpação do saco nasolacrimal sugere

A

Obstrução do conduto nasolacrimal

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50
Q

Principais afecções do codsuto nasolacrimal

A

Dacrioadenites (inflamação) e neoplasias).

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51
Q

Como fazer a avaliação funcional do aparelho visual?

A

Pela medição da quantidade de lágrimas produzida por unidade de tempo. Ex. Teste de Schirmer I, Teste de secreção básica, Teste de Schirmer II

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52
Q

Teste de Schirmer I

A

Avalia a camada aquosa do filme lacrimal da secreção total (> 15 mm normal). Insere-se uma fita no fundo de saco conjuntival e então mede-se a umidificação média a partir da dobra em ambos os olhos em um ambiente pouco iluminado

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53
Q

Teste de secreção básica

A

Avalia a camada aquosa do filme lacrimal sem a secreção lacrimal reflexa. É o teste de Schirmes I acrescido de um colírio anestésico, para eliminar estímulos secretores reflexos.

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54
Q

Teste de Schirmer II

A

Possibilita medir a secreção lacrimal reflexa. É basicamente o teste de secreção básica com estimulação da mucosa nasal não anestesiada com fiapo de algodão. Normal 15mm-30mm

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55
Q

Explique um sinal característico do glaucoma congênito.

A

Epífora - superprodução de lágrimas por estimulação do nervo trigêmeo.

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56
Q

Defina triquíase

A

Cílios estão virados ara dentro

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57
Q

Defina madarose

A

Queda do terço distal da sobrancelha ou dos cílios

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58
Q

Defina poliose

A

Cílios brancos

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59
Q

Como é a implantação dos cílios na blefarite?

A

Na inflamação das margens das pálpebras, observa-se hiperemia, escamas e úlceras.

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60
Q

Defina entrópio

A

Borda da pálpebra invertiva

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61
Q

Defina ectrópio

A

Borda da pálpebra evertida

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62
Q

Defina lagoftalmia

A

Defeito no fechamento do olho, cujas pálpebras não se encontram

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63
Q

Causas de lagoftalmia

A

Paralisia facial, exoftalmia, retrações cicatriciais

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64
Q

Paralisia do orbicular:

A

Ocorre na paralisia facial periférica. Em consequência da oclusão palpebral impedida, ocorre lagoftalmia, com sinal de Bell associado (globo se desvia para cima e para fora na tentativa de fechar o olho). Por conta da perda da aposição, também ocorre eversão da do ponto lacrimal inferior, com epífora.

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65
Q

Paralisia do elevador da pálpebra superior:

A

Leva a blefaroptose (ptose palpebral). Pode acompanhar paralisia do mm. reto superior, haja vista a inervação comum pelo óculomotor, com pupila abduzida e midriática (dilatada). Estrabismo divergente

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66
Q

Síndrome de Cloude Bernard-Horner:

A

Paralisia simpática cervical - eParalisia dos mm. de Muller, ptose palpebral, Enoftalmia, miose e distúrbios vasomotores

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67
Q

Defina enoftalmia

A

Afundamento do globo ocular para dentro da cavidade orbitária.

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68
Q

3 patologias que cursam com blefaroptose

A

Miastenia gravis Paralisia do oculomotor Síndrome de Cloude Bernard Horner

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69
Q

2 situações que pigmentam a esclerótica

A

Icterícia Melanose

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70
Q

Defina pinguécula

A

Pequena área amarelada, especialmente do lado nasal, da esclerótica, resultado de degeneração de tecido elástico.

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71
Q

Que local do olho pode ser sede de nevus pigmentados e melanoma?

A

Conjuntiva

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72
Q

Defina quemose

A

Edema de conjuntiva

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73
Q

Sinais de lesão periocular

A

Quemose, enfisema com crepitação, hemorragia subconjuntival.

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74
Q

Tipos de congestão bulbar

A

Profunda - comprometimento da córnea e de estruturas mais profundas dos olhos, ocorre nas irites, queratites, glaucoma agudo e corpo estranho. Superficial - apenas vasos sanguíneos superficiais são atingidos, tornando-se vermelho-tijolo. Ocorre nas conjuntivites.

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75
Q

Que estrutura está na parte posterior da conjuntiva palpebral?

A

Tecido linfóide

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76
Q

Que local de exame do oho fornece valiosa informação sobre anemias?

A

Conjuntiva palpebral inferior

77
Q

Megalocórnea sugere

A

Glaucoma congênito

78
Q

Microcórnea sugere

A

Rubéola

79
Q

Defina leucoma

A

Opacificação corneana

80
Q

Defina pannus corneano

A

Neovascularização corneana, muito comum no tracoma.

81
Q

Defina irite

A

Turvação do humor aquoso

82
Q

Defina hifema

A

Sangue na câmara anterior

83
Q

Defina hipópio

A

Exsudato na câmara anterior

84
Q

Defina sinéquia anterior

A

Aderência entre a íris e a córnea

85
Q

Defina sinéquia posterior

A

Aderência entre a íris e o cristalino, comum em processos inflamatórios

86
Q

Defina anisocoria

A

Pupilas de tamanhos diferentes

87
Q

Diâmetro normal da pupila

A

3-5 mm

88
Q

O que deve ser observado no exame das pupilas?

A

Abertura pupilar (midríase, miose, anisocoria) Anisocoria Reflexo Fotomotor Direto e Indireto// de Acomodação

89
Q

Como realizar a avaliação do reflexos pupilar?

A

Deve-se iluminar uniformemente a face do paciente, fazendo o feixe incidir sobre um dos olhos. A pupila normal contrai-se rápido e vigorosamente (Reflexo Fotomotor Direto). A pupila do outro olho deve contrair-se simultaneamente na mesma intensidade (Indireto).

90
Q

Clássica situação onde o cristalino se encontra luxado.

A

Síndrome de Marfan e Traumas Oculares.

91
Q

Sinal típico de catarata

A

A perda da transparência do cristalino pode ser verificada pelo desaparecimento do clarão pupilar.

92
Q

Como avaliar a acuidade visual?

A

Usando o quadro de Snellen, a 6 metros de distância. Avalia o funcionamento da fóvea.

93
Q

Defina amaurose

A

Perda de visão

94
Q

Causas de perda de visão súbita unilateral

A

Obstrução da veia central, embolia da artéria central da retina, amaurose urêmica…

95
Q

Causas de perda de visão súbita bilateral

A

Neurite óptica, amaurose urêmica, enxaqueca oftálmica…

96
Q

Avaliação de cores:

A

Podem ser usados: anomaloscópio de Nagel, testes de Fansworth e tábuas psicoisocromáticas.

97
Q

Defina discromatopsia

A

Distúrbio do senso cromático

98
Q

Defina cromatopsia

A

Visão colorida de superfícies que são vistas brancas por pessoas normais

99
Q

Defina agnosias cromáticas

A

São de origem central e se caracterizam pelo não reconhecimento

100
Q

Midríase unilateral em trauma craniano sugere

A

Hematoma extradural, maior lado é o lesado

101
Q

Miose bilateral em trauma craniano sugere

A

Hemorragia parenquimatosa progressiva

102
Q

Lesão de nervo óptico

A

Amaurose

103
Q

Lesão trato óptico

A

Hemianopsia lateral homônima

104
Q

Lesão de quiasma óptico

A

Hemianopsia bitemporal

105
Q

O que é fenomeno de Marcuns Gun/jaw-winking?

A

Elevação da pálpebra ptosada quando o paciente meche a mandíbula lateralmente ou abre a boca. Ocorre em alguns casos de blefaroptose

106
Q

Blefaroptose + miose sugere

A

Síndrome de Cloude Bernard Horner, interrupção da via pupilomotora simpática.

107
Q

O que é epicanto?

A

Dobra de pele que começa na pálpebra superior e se projeta medialmente. Comum em povos mongólicos, frequentemente associado a blefaroptose e é um dos sinais da síndrome de Down.

108
Q

Diferencie estrabismo paralítico e estrabismo concomitante.

A

Estrabismo paralítico:início rápido, com diplopia, limitação dos movimentos oculares e desvio do eixo visual com a direção do olhar, há falsa projeção e ambliopia e vertigem podem ocorrer Estrabismo concomitante:início lento, sem diplopia, sem limitação dos movimentos oculares e sem desvio do eixo visual com a direção do olhar, não há falsa projeção e ambliopia e vertigem não podem ocorrer

109
Q

Etiologia entrópio

A

Congênito raramente ocorre como enfermidade isolada, em geral na pálpebra inferior, mas pode ocorrer na superior também. Entrópio espasmódico é provocado pela contração excessiva das fibras do orbicular do olho. É típico da atrofia do olho, porém pode ocorrer quando a borda palpebral perde sua elasticidade e resistência, comumente no idoso. Entrópio cicatricial pode ocorrer por retrações cicatriciais, como ocorre no tracoma.

110
Q

Complicação entrópio

A

Pode levar a triquíase, desvio dos cílios para a córnea, podendo causar úlcera corneana.

111
Q

Complicações ectrópio

A

Por conta da eversão do ponto lacrimal, ocorre epífora. Pelo uso de lenço para secar, pode ocorrer eczematização.

112
Q

Classificação ectrópio

A

Senil - debilidade do orbicular pré-tarsal em manter a borda palpebral em contato com o olho Cicatricial - destruição da pele palpebral, queimaduras, inflamações Espasmódico - espasmos dos fascículos musculares pré-marginais Paralítico - lesão do nervo facial

113
Q

Defina fenômeno de Bell

A

Elevação do globo ocular a fechar as pálpebras, fazendo com que a córnea fique protegida pela pálpebra superior.

114
Q

Quais as formas de blefarite?

A

Inflamação das margens da pélpebra Infecciosa (ulcerativa) - estafilococos, pálpebras vermelhas, áreas ulceradas e queda de cílios Seborreica (não ulcerativa) - associação com dermatite seborreica; início com prurido e hiperemia, com fotofobia e epífora, que evolui na formação de escamas e terminam como crostas amareladas.

115
Q

Defina hordéolo

A

Inflamação estafilocócica das glândulas palpebrais, caracterizada por dor, hiperemia e edema. O hordéolo é na verdade um abcesso, pois há formação de pus na glândula afetada. Quando afeta as glândulas meibobianas é conhecido como hordéolo interno (maior, pode aparecer tanto no lado da pele quanto no da conjuntiva), quando afeta as glândulas de Zeis ou Moll é chamado hordéolo externo (terçol, menor e mais superficial, sempre na pele e na borda palpebral).

116
Q

Defina calázio

A

Causa mais comum de tumoração palpebral. É uma inflamação granulomatosa crônica da glândula meibobiana, de causa desconhecida. Caracteriza-se por um edema sem sinais inflamatórios.

117
Q

Defina xantelasma

A

Placas amareladas, no canto canto interno das pálpebras superiores, constituídas de depósito lipídico. Costuma ser uma manifestação de deslipidemi.

118
Q

Principais neoplasias malignas da pálpebra

A

Carcinomas, especialmente os basais, na pálpebra inferior. Os de células escamosas são mais agressivos, porém correspondem a somente 5% dos casos.

119
Q

Tumor benigno mais comum das pálpebras

A

Papiloma de células escamosas

120
Q

Defina conjuntivites

A

Inflamação da conjuntiva, caracterizada por dilatação vascular, infiltração celular e exsudação.

121
Q

Síndrome se Stevens-Johnson

A

Eritema multiforme maior, que é uma reação de hipersensibilidade aos antibióticos, sulfanamidas, bactérias e vírus. As manifestações são, conjuntivite mucopurulenta, formação de pseudomembranas, febre, dor de gargante, eritema vesiculocutâneao.

122
Q

Principais etiologias da conjuntivite bacteriana aguda

A

Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus, Streptococcus sp.

123
Q

Principal etiologias da conjuntivite viral

A

Adenovírus

124
Q

Defina xerose conjuntival

A

Secura conjuntival pela transformação do epitélio mucoso em epitélio pavimentoso, com queratinização das células superficiais.

125
Q

Placas de Bitot

A

Quando a xerose afeta pessoas desnutridas, com avitaminose A, pode levar a formação de placas de Bitot.

126
Q

O que acontece com a córnea em xerose?

A

Uma vez invadida pelo processo cerótico, opacifica-se e ulcera (ceratomalacia).

127
Q

Síndrome de Cogan

A

Poliarterite nodosa, infiltrados no estroma corneano, zumbido, vertigem, surdez

128
Q

Etiologia queratites

A

As queratites, inflamações da córnea, tem por causa: *bacteriana - S. aureus, S. pneumoniae… *virais - HVS 1, 2, 3 *micóticas - Asperguillus, Candida albicans…

129
Q

Queratite intersticial geralmente é de origem

A

Sifilítica

130
Q

Defina pterígio

A

Afecção na qual uma prega fibrovascular invade a córnea, porém seu ponto de partida é conjuntival.

131
Q

Defina dacrioadenite

A

Processo inflamatório da glândula lacrimal. Eritema, dor, edema, tumoração no quadrante superior temporal da órbita.

132
Q

Defina dacriocistite

A

Inflamação do saco lacrimal, com eritema, tumoração, dor no canto interno dos olhos.

133
Q

Defina arco/halo senil

A

Processo degenerativo da córnea, aparecendo como uma zona opaca de infiltração lipídica na periferia da córnea. Em uma pessoa jovem (< 40 anos), pode estar relacionado a hipercolesterolemia.

134
Q

Defina uveítes

A

Processo inflamatório da úvea (conjunto de íris, m. coroide e processos ciliares).

135
Q

Sinais e sintomas uveítes

A

Sintomas: dor, fotofobia, diminuição da visão Sinais: epífora, hiperemia ciliar, precipitados ceráticos, quemose, hipópio, sinéquias posteriores, catara, irite

136
Q

Achados fundoscópicos característicos da arteriosclerose da retinopatia hipertensiva:

A

Aumento do reflexo arteriolar central Cruzamentos vasculares Irregularidade no lúmen arteriolar Dilatação e aumento da turtuosidade vascular Embainhamento Exsudato duro ou lipídico Isquemia focal

137
Q

Achados fundoscópicos característicos da hipertensão arterial da retinopatia hipertensiva:

A

Estreitamento arteriolar Edema de retina Manchas algodonosas Hemorragias Edema de papila

138
Q

Manifestações oculares do diabetes:

A

Cararata Blefarite de repetição Paralisias oculares Retinopatia diabética Doenças neurológicas

139
Q

Defina retinopatia diabética

A

Microangiopatia que afeta arteríolas pré-capilares e vênulas retinianas, sendo a principal causa de cegueira em diabéticos.

140
Q

Cite alguns achados no exame fundoscópico da retinopatia diabética

A

Manchas algodonosas (exsudato mole) - isquemia da camada de fibras nervosas, causando importantes alterações visuais Neovascularização - descolamento da retina Microaneurismas, preferencialmente na mácula Hemorragias - especialmente na camada plexiforme Exsudatos albuminosos (duros) Lesões venosas Embainhamento vascular

141
Q

Descreva retinopatia do LES

A

LES: queratite epitelial, ceratoconjuntivite seca, infiltração, úlcera, neovascularização corneana *Primária Manchas brancas algononadas Hemorragias em chama de vela Edema de retina Edema de papila e peripapilar *Secundária; HAS secundária a nefropatia lúpica *Iatrogênica: inicialmente edema macular com finos grumos e distúrbio pigmentário, que evolui com perda do reflexo foveal , e aspecto de alvo, com distúrbio de cores, visão turva e escotomas.

142
Q

Defina glaucoma:

A

Neuropatia óptia isquêmica progressiva que cursa com perda do campo visual, alteração fundoscópica e pressão intraocular aumentada

143
Q

Defina ametropias

A

Vícios de refração, são distúrbios ópticos que não deixam os raios de luz paralelos entrem exatamente na retina.

144
Q

Olho emétrope significa

A

Sem vícios de refração

145
Q

Principal sintoma dos vícios de refração e secundários

A

Principal: diminuição da acuidade visual Secundários: cefaleia, tonturas, sonolência, hiperemia conjuntival

146
Q

Defina hipermétrope

A

O olho muito curo, o foco principal posterior di olho situa-se atrás da retina. Dificuldade de enxergar de perto

147
Q

Defina miopia

A

Olho muito longo, o foco principal posterior cai a frente da retina. Dificuldade para enxergar de longe

148
Q

Defina astigmatismo

A

Diferentes curvaturas corneanas

149
Q

Defina presbiopia

A

Perda da elasticidade da cápsula do cristalino, levando a perda da acomodação e a dificuldade de enxergar pra perto.

150
Q

Neurite óptica

A

Inflanação primária do nervo óptico. Quadro clínico: diminuição da acuidade visual, fotofobia, dor ocular, alteração visual de cor, escape pupilar, escotoma central, edema de disco óptico e atrofia óptica.Q

151
Q

Quais músculos ficam paralisados na lesão do nervo oculomotor?

A

Reto inferior, oblíquo inferior, reto medial Reto superior contralateral

152
Q

Quais músculos ficam paralisados na lesão do nervo troclear?

A

Oblíquo superior

153
Q

Quais músculos ficam paralisados na lesão do nervo abducente?

A

Reto lateral

154
Q

Lesão oculomotor

A

Estrabismo divergente, ptose palpebral e midríase.

155
Q

Lesão n. troclear

A

Estrabismo convergente leve e superiorizado, com posição compensatória da cabeça.

156
Q

Lesão n. abducente

A

Estrabismo convergente com diplopia (visão dupla).

157
Q

Sensação de corpo estranho

A

uma sensação desagradável, quase sempre acompanhada de dor, cujas causas são a presença de corpo estranho na córnea, na conjuntiva bulbar ou na conjuntiva palpebral; cílios virados para dentro, roçando a córnea; inflamação corneana superficial, abrasão corneana e conjuntivite.

158
Q

Queimação ou ardência

A

É uma sensação de desconforto que faz o paciente lavar os olhos para aliviar o sintoma. As causas de queimação ou ardência são erros refratários não corrigidos, conjuntivite, ceratite, sono insuficiente, exposição a fumaça, poeira, produtos químicos e síndrome de Sjögren.

159
Q

Prurido

A

Sinal de alergia, mas pode também ser causado por vício de refração não corrigido.

160
Q

Sensação de olho seco

A

O paciente relata que é como se o olho não tivesse lágrimas e que esta sensação piora com o vento. Ocorre na síndrome de Sjögren, na conjuntivite crônica, na exposição da conjuntiva por mau posicionamento da pálpebra e quando há dificuldade de a pálpebra se fechar corretamente (paralisia facial).

161
Q

Epífora

A

Excesso de secreção de lágrimas ou por defeito no mecanismo de drenagem. O estímulo aferente é dado pelo ramo oftálmico do nervo trigêmeo, enquanto a resposta eferente (secretora) é dada pelo nervo facial. As principais causas são inflamação da conjuntiva ou córnea, obstrução da via lacrimal excretora, aumento da secreção por emoções, hipertireoidismo, dor ocular, presença de corpo estranho na córnea e glaucoma congênito.

162
Q

Dor ocular

A

Quando ocorre em afecção do globo ocular, é uma dor tipo visceral, que o paciente não consegue localizar muito bem. Ao contrário, quando sua origem é na pálpebra, ele é capaz de apontar com o dedo o local exato da dor. A dor nos olhos pode ser determinada por inflamação da pálpebra, dacrioadenite, celulite orbitária, abscesso, periostite, conjuntivite aguda, esclerite, episclerite, corpo estranho corneano, uveíte anterior (irite e iridociclite) e sinusite.

163
Q

Fotofobia

A

Sensibilidade à luz é, comumente, devida a inflamação corneana, afacia (ausência de cristalino),
irite e albinismo ocular. Alguns medicamentos podem produzir aumento da sensibilidade à luz, como, por exemplo, a
cloroquina e a acetazolamida.

164
Q

Cefaleia

A

A cefaleia de origem ocular geralmente é localizada na região frontal e se manifesta no fim do dia, principalmente após trabalhos em que a visão de perto é muito solicitada, salientando-se os vícios de refração não corrigidos. Pode aparecer também nos processos inflamatórios dos olhos e anexos e no glaucoma crônico simples.

165
Q

Exoftalmia

Qual aparelho é ultilizado?

Qual a distância normal entre o apíce da córnea e a margem orbitáia lateral?

A

Exoftalmômetro

A distância normal entre o ápice da córnea e a margem orbitária lateral é, em geral, menor que 20 mm, sendo uma diferença de 2 mm entre os dois olhos considerada suspeita.

166
Q

Aparelho Lacrimal

Como avaliar?

A

Inspeção

é necessário levantar a pálpebra do paciente, pedindo-se a ele que olhe para baixo e para dentro.

Palpação

Pela palpação, avaliam-se a consistência, a profundidade e a sensibilidade das glândulas lacrimais.

167
Q

APARELHO LACRIMAL

Obstrução localizada no saco lacrimal pode ter causa de?

A

Atresia, eversão, presença de corpo estranho e, às vezes, pelos próprios cílios.

168
Q

PÁLPEBRAS

O que avaliar?

A

Pela inspeção, investigam-se a cor, a textura, a posição e os movimentos das pálpebras, além de eventual presença de
edema, defeitos no desenvolvimento embrionário, alteraçoes pifmentares e motilidade.

169
Q

PÁLPEBRAS

Avalição

Quais os três músculos principais da motilidade?

A
  1. Orbicular
  2. Elevador da pálpebra superior
  3. Músculo tarsal de Müller
170
Q

PÁLPEBRAS

No local da implatção dos cílios dev-se investigar o que?

A

A presença de hiperemia, escamas e úlceras, alterações comuns nas blefarites.

171
Q

CONJUNTIVA E ESCLERA

Definição

A

A conjuntiva é uma membrana mucosa, transparente e fina, que reveste a esclera até o limbo e a superfície posterior da pálpebra.

A esclera normal tem or branco-porcelana

172
Q

CONJUNTIVA

Exame da palpebra superior

Como é realizado?

A

É necessário fazer sua eversão, a qual possibilita evidenciar reação inflamatória, corpo estranho ou tumoração.

173
Q

CONJUNTIVA

Na presença de dor pode-se usar anestesia tópica?

A

SIM

174
Q

CONJUNTIVA

Exame palpebra inferior

Como é realizado?

A

A conjuntiva palpebral inferior é facilmente visualizada com uma simples tração para baixo da pálpebra inferior em cima do osso maxilar, pedindo-se ao paciente que olhe para cima.

O exame da conjuntiva palpebral inferior fornece valiosa informação nas anemias, nas quais a cor normal, rosavivo,
transforma-se em rosa-pálido ou fica quase branca.

175
Q

CÓRNEA

O que avaliar?

A

Supértificie e tamanho.

Tamanho normal: 10,6 mm (vertical) e 11,7 mm (horizontal)

176
Q

PUPILA

O que avaliar?

A

A cor, os desvios e os orifícios da íris e da pupila devem ser analisados conjuntamente, podendo ocorrer alterações congênitas, traumáticas ou cirúrgicas.

177
Q

PUPILA

Quais as aderências?

A

Quando se observa aderência da íris com o cristalino, habitualmente por processo inflamatório, tem-se a sinequia posterior.

Quando a aderência é entre a íris e a córnea, recebe o nome de sinequia anterior.

178
Q

PUPILA

Reflexo para perto

Como fazer e o que se espera?

A

Aproxima-se do olho um objeto até uma distância de aproximadamente 10 cm. Neste momento, ocorre então miose bilateral, bem como convergência dos olhos e acomodação.

179
Q

CRISTALINO

Definição?

A

O cristalino é uma pequena lente transparente situada entre a íris, à frente, e o vítreo, atrás, presa ao corpo ciliar por um conjunto de fibrilas – as zônulas.

180
Q

ACUIDADE VISUAL

Qual método mais realizado? Como é feito?

Qual a acuidade padrão?

A

O método mais usado é o da tabela de Snellen, ficando o paciente sentado a aproximadamente 6 m (20 pés) de distância dela.

Distância de 5 cm entre as letras

Normal por convenção é 20/20

181
Q

ACUIDADE VISUAL

Qual a tabela usar para perto?

A

O registro da visão de perto mais usado é a tabela de Jaegger com graduações de J1 a J6. A distância ideal para leitura de perto é de 33 cm. Quando o paciente afasta a leitura, deve-se suspeitar de presbiopia. Quando o paciente aproxima muito a leitura, é provável que seja míope.

182
Q

VISÃO DAS CORES

Quais as células são responsáveis pela formação?

A

A visão da forma e a das cores são atributos dos cones, enquanto a visão com baixa iluminação (adaptação luminosa) é de responsabilidade dos bastonetes.

183
Q

VISÃO DAS CORES

Tipos de recptores cromáticos (3)?

A

Luz vermelha (protan)

Luz verde (deuteran)

Luz azul (tritan)

Assim, consideram-se os seres humanos como tricromatas.

184
Q

EXAME NEUROOFTALMOLÓGICO

A visão das cores é analisda por quais testes?

A

De IIshihara, de Hardy-Rand-Rittler e de Farnsworth-Munsell 15 Hue ou 100 Hue.

185
Q

EXAME NEUROOFTALMOLÓGICO

Pupila estática

O que analisar?

A

Diâmetro

Igualdade (isocoria),

Regularidade

Forma

Situação.

186
Q

OFTALMOSCOPIA

A pupila deve está dilatada?

A

SIM

187
Q

OFTALMOSCOPIA

O que é analisando?

A

O fundo de olho normal é visto como um reflexo vermelho, denominado clarão pupilar.
Entre o examinador e a retina, podem-se encontrar opacidades nos meios transparentes (córnea, cristalino e vítreo). O disco óptico é o primeiro elemento a ser examinado. Em condições normais, ele é arredondado e rosado, com uma depressão mais clara no centro – a escavação fisiológica.
No exame vasos sanguíneos identificar artérias e veias

188
Q

OFTALMOCOPIA

Achados no disco óptico

A

No glaucoma crônico, pode haver aumento da escavação, que pode atingir todo o disco óptico. No edema da papila e na neurite óptica, pode haver congestão do disco óptico com borramento de sua borda. Na atrofia óptica, o disco encontra-se pálido.

189
Q

OFTALMOSCOPIA INDIRETA

O que analisa e quem faz?

A

Examina-se a periferia da retina, solicitando ao paciente que olhe em diferentes direções (para cima, para baixo, para dentro e para fora).
A oftalmoscopia indireta é feita exclusivamente pelo oftalmologista, usando um aparelho especial que permite examinar a periferia da retina, região que a oftalmoscopia direta não consegue atingir. Este exame é de grande importância na identificação do descolamento da retina.