BOCA Flashcards

1
Q

Caviedade Oral

Delimitações

  1. Anterior
  2. Posterior
  3. Superior
  4. Inferior
A
  1. Anterior: lábios
  2. Posterior: arco palatoglosso
  3. Superior: palato mole e palato duro
  4. Inferior: assoalho da boca
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Q

Caviedade Oral

Qual a continuação?

A

Faringe

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3
Q

Faringe

Dividida em?

A
  1. Nasofaringe ou rinofaringe
  2. Orofaringe
  3. Hipofaringe ou laringofaringe.
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4
Q

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial

Como deve-se proceder o exame físico?

A

Ultilizar o abaixador da língua, posicionando dois terços anteiror da língua.

Solicitar ao paciente manter a língua dentro da boca e de forma relaxada.

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5
Q

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial

O que deve-se se analisar?

A

Tamanho da língua

Orofaringe

Tonsilas palatinas

Arcos palatoglossos

Palatofaríngeo

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6
Q

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial

Qual classificação é ultilizada para o exame da faringe?

A

Classificação de Mallampati modificada por Friedman

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7
Q

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial

Classes de Mallampati modificada por Friedman

A
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8
Q

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial

O que deve-se analisar nas tonsilas? (7)

A

Tamanho

Simetria

Presença de exsudato ou caseum.

Tamanhos das criptas

Ulcerações

Tumores

Abaulamentos

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9
Q

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial

Qual classificação utiliza-se nas tonsilas?

A

Classificação de Brodsky

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10
Q

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial

Classificação de Brodsky

O que é analisado?

A

Tamanho e posição

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11
Q

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial

Classificação de Brodsky

Classifique os graus e as características

A
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12
Q

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial

Como é feito o exame da rinofaringe ou laringofaringe?

A

Risnoscopia posterior

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13
Q

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial

Como é realizado a laringoscopia indireta?

A

Com o espelho previamente aquecido, o examinador segura a língua do paciente com o auxílio de uma gaze para expo a região da orofaringe, posicionando-se cautelosamente o espelho contra a úvula, voltado para a região da faringe e seios piriformes.

Pode-se anestisiar o palato mole e úvula (Xilocaina spray)

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14
Q

Exame Bucomaxilofacial

Se divide em? (2)

A

Extrabucal

Intrabucal

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15
Q

Exame Bucomaxilofacial

Extrabucal

O que avaliar?

A

Inclui a investigação dos linfonodos superficiais da região de cabeça e pescoço, forma e simetria das estruturas da região bucomaxilofacial, que podem estar relacionadas com alterações do desenvolvimento, má oclusão dentária, alterações e lesões musculoesqueléticas, articulares (ATM), dos seios da face e das glândulas salivares.

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16
Q

Exame Bucomaxilofacial

Extrabucal

Palpação da musculatura da mastigação

Qual a importância e como examinar?

A

A palpação da musculatura da mastigação é importante, indispensável quando a queixa é de dor ou desconforto nesta região, para diagnóstico diferencial da dor originada em outras estruturas na mesma topografia.
Na maioria dos músculos (masseter, pterigóideo medial e temporal) a palpação deve ser bidigital na origem, extensão e inserção de cada um deles.

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17
Q

Exame Bucomaxilofacial

Extrabucal

Palpação da ATM o que contribui?

A

Pode contribuir para o diagnóstico das dores associadas às capsulites, tendinites (palpação na sua porção lateral) e retrodiscites (palpação posterior).

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18
Q

Exame Bucomaxilofacial

Extrabucal

Palpação da ATM como proceder?

A

A palpação lateral deve ser bidigital ou digital, 1 cm à frente do trágus, e a palpação posterior com a polpa do dedo mínimo posicionada no interior da entrada do conduto auditivo. Ambas devem ser realizadas nas posições de boca fechada e aberta.
Durante os movimentos da mandíbula, a palpação propicia a percepção tátil de assimetrias da cabeça da mandíbula, estalidos e crepitações articulares, que podem originar alterações intraarticulares. Avalia-se, também, o grau de abertura da boca, desvios, sinais de tumefação e dor.

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19
Q

Exame Bucomaxilofacial

Extrabucal

O que avalias nas glândulas parotídas e submandibulares?

A

As regiões correspondentes às glândulas parótidas e submandibulares são avaliadas quanto à simetria e à coloração da pele, alterações que podem indicar sialoadenites agudas ou crônicas e neoplasias.

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20
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

O que deve-se utilizar?

A

Olfato

Inspeção

Palpação

Percussão

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21
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Prótese dentária deve ser retirada?

A

SIM

22
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Qual a condição essencial e meios auxiliares?

A

Condição essencial: boa iluminação

Meio auxiliar: espátula de madeira e gaze

23
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Qual a sequência preconizada?

A
  1. Examinar a semimucosa labial superior e inferior
  2. Mucosa labial e jugal
  3. Palato duro e mole
  4. Orofaringe
  5. Língua
  6. Soalho bucal
  7. Reborda alveolar (dentes e gengivas)
  8. Glândulas salivares
24
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Lábios

Como avaliar?

A

Inspecionar e palpar bidigitalmente para se averiguar coloração, forma, textura, flexibilidade, assim como presença de lesões

25
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Lábios

Qual é o normal?

A

A cor, a largura e o formato variam de acordo com a etnia e as características genéticas.

A zona vermelha dos lábios, parte da boca exposta diretamente ao meio externo, apresenta-se simétrica, de coloração rosada, superfície lisa, hidratada, sendo comum a presença de sulcos delicados, que podem se tornar acentuados com o aumento da idade ou a falta dos dentes.

A mucosa labial normal apresenta-se úmida, brilhante, de coloração rósea mais intensa que a zona vermelha. É importante a distensão do lábio para observação do fundo de vestíbulo, onde lesões podem se instalar.

26
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Lábios

O que se procura na cor?

A

Palidez e cianose

27
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Mucosa jugal

Quais as condições normais?

A

Em condições normais, a mucosa jugal ou da bochecha tem uma coloração róseoavermelhada mais homogênea que a da língua.

28
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Mucosa jugal

Como procede o exame?

A

A palpação é feita com o dedo polegar de fora e o dedo indicador na cavidade oral.

29
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Palato mole e duro

Como inspecionar?

A

Para a inspeção do palato o paciente deve inclinar sua cabeça para trás e abrir a boca, sob iluminação adequada.

30
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Palato mole e duro

Quais as condições normais?

A

Em condições normais o palato duro apresenta-se com coloração rosapálida, esbranquiçada, com uma textura firme. Já
o palato mole apresenta coloração rósea mais intensa que o palato duro.

31
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Língua

Como examinar?

A

Solicita-se ao paciente abrir a boca ao máximo, utilizando uma gaze para segurar a ponta da língua. Deve ser observada em três posições: dorso – tracionando-a para fora da cavidade bucal; bordas ou margens laterais – tracionando-a para cada um dos lados, até que seja possível visualizar seu terço mais posterior; ventre – solicitando que o paciente eleve a ponta da língua procurando tocar o palato, mas mantendo a boca aberta.

32
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Língua

Quais as alterações mais comuns?

A

■ Língua saburrosa
■ Língua seca
■ Língua lisa
■ Língua pilosa
■ Língua geográfica
■ Língua fissurada
■ Língua crenada

33
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Alteração na língua

Língua saburrosa

A

Acúmulo de uma substância brancoacinzentada
ou amarelada na sua superfície

34
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Alteração na língua

Língua seca

A

Aparece nas condições em que há alterações do fluxo salivar, tais como desidratação, respiração pela boca e efeitos colaterais de medicamentos (atropina e antidepressivos, inibidores da enzima conversora de angiotensina – IECA)

35
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Alteração na língua

Língua lisa

A

Superfície lisa em vez da sua rugosidade própria, decorrente da atrofia das papilas fungiformes e filiformes

36
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Alteração na língua

Língua pilosa

A

Os “pelos” correspondem às papilas filiformes alongadas e a cor varia de amarelada a preta.

37
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Alteração na língua

Língua geográfica

A

Áreas avermelhadas irregulares, delimitadas por bordas esbranquiçadas e circinadas, lembrando um mapa geográfico, as quais mudam de localização periodicamente

38
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Alteração na língua

Língua fissurada

A

Sulcos irregulares no dorso da língua

39
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Alteração na língua

Língua crenada

A

Margens marcadas pelo contorno dos dentes, caracterizando pressão exercida pelo(s) limite(s) dentário(s).

40
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Soalho bucal

Como examinar?

A

Examinar pela inspeção, seguido por palpação bimanual. Deve-se solicitar ao paciente que levante a língua, para permitir visualização direta dos tecidos na linha média do soalho.
O espelho intrabucal ou espátula de madeira deve ser utilizado para afastar a língua e examinar as áreas próximas à reborda alveolar da mandíbula.

41
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Soalho bucal

Como deve está?

A

Os tecidos devem apresentar-se hidratados e bem vascularizados.

42
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Reborda alveolar

Como procede a avaliação?

A

Sua avaliação deve ser feita por inspeção visual direta e indireta, bem como pela palpação, nas suas superfícies vestibular e lingual. Quando edêntulo, a análise do volume e da regularidade é importante para planejamento das reabilitações dentárias com próteses ou implantes.
Nos dentes devem-se observar o número e suas condições, incluindo o reconhecimento de próteses dentárias porventura existentes. No caso de crianças é fundamental a análise da cronologia de erupção dos dentes.

43
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Reborda alveolar

Principais lesões (5)

A

■ Lesões de cárie.
■ Lesões não cariosas.
■ Alterações do desenvolvimento
■ Hipoplasia do esmalte
■ Dentes de Hutchinson

44
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Reborda alveolar

Dentes cariados

A

Caracterizam pela desmineralização do esmalte, em decorrência da presença de bactérias aderidas na sua superfície, as quais produzem ácido como resultado do metabolismo de carboidratos, e que têm preferência por ambientes com baixo pH. As lesões de cárie se apresentam, inicialmente, na superfície do esmalte, como manchas brancas foscas, que progridem para manchas acastanhadas e depois cavidades marrons/negras

45
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Reborda alveolar

Lesões de cárie

A

Apresentam-se inicialmente, na superfície do esmalte, como manchas brancas foscas, que progridem para manchas acastanhadas e depois cavidades marrons/negras.

46
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Reborda alveolar

Lesões não cariosas

A

Podem ser divididas em atrição, abrasão, abfração e erosão

47
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Reborda alveolar

Alterações no desenvolvimento

A

Incluem o número (anodontia, supranumerários), tamanho (macro e microdontia), forma (geminação, fusão, raízes acessórias) e estrutura (fluorose, amelogênese imperfeita, dentinogênese imperfeita)

48
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Reborda alveolar

Hipoplasia do esmalte

A

Traduz-se por estrias horizontais (defeitos) na dentição permanente e, quando presente em vários dentes, é indicativo de distúrbio metabólico, sendo o raquitismo o mais frequente

49
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Reborda alveolar

Dente de Hutchinson

A

Caracterizam-se por incisivos laterais superiores, principalmente com perda dos ângulos, adquirindo a forma de “chave de fenda”, e os molares com as faces oclusais em forma de “amoras”. São observados na sífilis congênita.

50
Q

Exame Bucomaxilofacial

Intrabucal

Glândulas salivares

Qual a condição normal?

A

Em condições normais, não são visíveis e a saliva é límpida.

51
Q

Exame Bucomaxilofacial

Extrabucal x Intrabucal

Ordem do exame preconizada

A
  1. Intrabucal
  2. Extrabucal