BOCA Flashcards
Caviedade Oral
Delimitações
- Anterior
- Posterior
- Superior
- Inferior
- Anterior: lábios
- Posterior: arco palatoglosso
- Superior: palato mole e palato duro
- Inferior: assoalho da boca
Caviedade Oral
Qual a continuação?
Faringe
Faringe
Dividida em?
- Nasofaringe ou rinofaringe
- Orofaringe
- Hipofaringe ou laringofaringe.
Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial
Como deve-se proceder o exame físico?
Ultilizar o abaixador da língua, posicionando dois terços anteiror da língua.
Solicitar ao paciente manter a língua dentro da boca e de forma relaxada.
Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial
O que deve-se se analisar?
Tamanho da língua
Orofaringe
Tonsilas palatinas
Arcos palatoglossos
Palatofaríngeo
Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial
Qual classificação é ultilizada para o exame da faringe?
Classificação de Mallampati modificada por Friedman

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial
Classes de Mallampati modificada por Friedman

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial
O que deve-se analisar nas tonsilas? (7)
Tamanho
Simetria
Presença de exsudato ou caseum.
Tamanhos das criptas
Ulcerações
Tumores
Abaulamentos
Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial
Qual classificação utiliza-se nas tonsilas?
Classificação de Brodsky

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial
Classificação de Brodsky
O que é analisado?
Tamanho e posição
Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial
Classificação de Brodsky
Classifique os graus e as características

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial
Como é feito o exame da rinofaringe ou laringofaringe?
Risnoscopia posterior

Exame Físico da faringe e bucomaxilofacial
Como é realizado a laringoscopia indireta?
Com o espelho previamente aquecido, o examinador segura a língua do paciente com o auxílio de uma gaze para expo a região da orofaringe, posicionando-se cautelosamente o espelho contra a úvula, voltado para a região da faringe e seios piriformes.
Pode-se anestisiar o palato mole e úvula (Xilocaina spray)
Exame Bucomaxilofacial
Se divide em? (2)
Extrabucal
Intrabucal
Exame Bucomaxilofacial
Extrabucal
O que avaliar?
Inclui a investigação dos linfonodos superficiais da região de cabeça e pescoço, forma e simetria das estruturas da região bucomaxilofacial, que podem estar relacionadas com alterações do desenvolvimento, má oclusão dentária, alterações e lesões musculoesqueléticas, articulares (ATM), dos seios da face e das glândulas salivares.
Exame Bucomaxilofacial
Extrabucal
Palpação da musculatura da mastigação
Qual a importância e como examinar?
A palpação da musculatura da mastigação é importante, indispensável quando a queixa é de dor ou desconforto nesta região, para diagnóstico diferencial da dor originada em outras estruturas na mesma topografia.
Na maioria dos músculos (masseter, pterigóideo medial e temporal) a palpação deve ser bidigital na origem, extensão e inserção de cada um deles.
Exame Bucomaxilofacial
Extrabucal
Palpação da ATM o que contribui?
Pode contribuir para o diagnóstico das dores associadas às capsulites, tendinites (palpação na sua porção lateral) e retrodiscites (palpação posterior).
Exame Bucomaxilofacial
Extrabucal
Palpação da ATM como proceder?
A palpação lateral deve ser bidigital ou digital, 1 cm à frente do trágus, e a palpação posterior com a polpa do dedo mínimo posicionada no interior da entrada do conduto auditivo. Ambas devem ser realizadas nas posições de boca fechada e aberta.
Durante os movimentos da mandíbula, a palpação propicia a percepção tátil de assimetrias da cabeça da mandíbula, estalidos e crepitações articulares, que podem originar alterações intraarticulares. Avalia-se, também, o grau de abertura da boca, desvios, sinais de tumefação e dor.
Exame Bucomaxilofacial
Extrabucal
O que avalias nas glândulas parotídas e submandibulares?
As regiões correspondentes às glândulas parótidas e submandibulares são avaliadas quanto à simetria e à coloração da pele, alterações que podem indicar sialoadenites agudas ou crônicas e neoplasias.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
O que deve-se utilizar?
Olfato
Inspeção
Palpação
Percussão
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Prótese dentária deve ser retirada?
SIM
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Qual a condição essencial e meios auxiliares?
Condição essencial: boa iluminação
Meio auxiliar: espátula de madeira e gaze
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Qual a sequência preconizada?
- Examinar a semimucosa labial superior e inferior
- Mucosa labial e jugal
- Palato duro e mole
- Orofaringe
- Língua
- Soalho bucal
- Reborda alveolar (dentes e gengivas)
- Glândulas salivares
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Lábios
Como avaliar?
Inspecionar e palpar bidigitalmente para se averiguar coloração, forma, textura, flexibilidade, assim como presença de lesões
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Lábios
Qual é o normal?
A cor, a largura e o formato variam de acordo com a etnia e as características genéticas.
A zona vermelha dos lábios, parte da boca exposta diretamente ao meio externo, apresenta-se simétrica, de coloração rosada, superfície lisa, hidratada, sendo comum a presença de sulcos delicados, que podem se tornar acentuados com o aumento da idade ou a falta dos dentes.
A mucosa labial normal apresenta-se úmida, brilhante, de coloração rósea mais intensa que a zona vermelha. É importante a distensão do lábio para observação do fundo de vestíbulo, onde lesões podem se instalar.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Lábios
O que se procura na cor?
Palidez e cianose
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Mucosa jugal
Quais as condições normais?
Em condições normais, a mucosa jugal ou da bochecha tem uma coloração róseoavermelhada mais homogênea que a da língua.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Mucosa jugal
Como procede o exame?
A palpação é feita com o dedo polegar de fora e o dedo indicador na cavidade oral.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Palato mole e duro
Como inspecionar?
Para a inspeção do palato o paciente deve inclinar sua cabeça para trás e abrir a boca, sob iluminação adequada.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Palato mole e duro
Quais as condições normais?
Em condições normais o palato duro apresenta-se com coloração rosapálida, esbranquiçada, com uma textura firme. Já
o palato mole apresenta coloração rósea mais intensa que o palato duro.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Língua
Como examinar?
Solicita-se ao paciente abrir a boca ao máximo, utilizando uma gaze para segurar a ponta da língua. Deve ser observada em três posições: dorso – tracionando-a para fora da cavidade bucal; bordas ou margens laterais – tracionando-a para cada um dos lados, até que seja possível visualizar seu terço mais posterior; ventre – solicitando que o paciente eleve a ponta da língua procurando tocar o palato, mas mantendo a boca aberta.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Língua
Quais as alterações mais comuns?
■ Língua saburrosa
■ Língua seca
■ Língua lisa
■ Língua pilosa
■ Língua geográfica
■ Língua fissurada
■ Língua crenada
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Alteração na língua
Língua saburrosa
Acúmulo de uma substância brancoacinzentada
ou amarelada na sua superfície
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Alteração na língua
Língua seca
Aparece nas condições em que há alterações do fluxo salivar, tais como desidratação, respiração pela boca e efeitos colaterais de medicamentos (atropina e antidepressivos, inibidores da enzima conversora de angiotensina – IECA)
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Alteração na língua
Língua lisa
Superfície lisa em vez da sua rugosidade própria, decorrente da atrofia das papilas fungiformes e filiformes
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Alteração na língua
Língua pilosa
Os “pelos” correspondem às papilas filiformes alongadas e a cor varia de amarelada a preta.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Alteração na língua
Língua geográfica
Áreas avermelhadas irregulares, delimitadas por bordas esbranquiçadas e circinadas, lembrando um mapa geográfico, as quais mudam de localização periodicamente
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Alteração na língua
Língua fissurada
Sulcos irregulares no dorso da língua
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Alteração na língua
Língua crenada
Margens marcadas pelo contorno dos dentes, caracterizando pressão exercida pelo(s) limite(s) dentário(s).
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Soalho bucal
Como examinar?
Examinar pela inspeção, seguido por palpação bimanual. Deve-se solicitar ao paciente que levante a língua, para permitir visualização direta dos tecidos na linha média do soalho.
O espelho intrabucal ou espátula de madeira deve ser utilizado para afastar a língua e examinar as áreas próximas à reborda alveolar da mandíbula.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Soalho bucal
Como deve está?
Os tecidos devem apresentar-se hidratados e bem vascularizados.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Reborda alveolar
Como procede a avaliação?
Sua avaliação deve ser feita por inspeção visual direta e indireta, bem como pela palpação, nas suas superfícies vestibular e lingual. Quando edêntulo, a análise do volume e da regularidade é importante para planejamento das reabilitações dentárias com próteses ou implantes.
Nos dentes devem-se observar o número e suas condições, incluindo o reconhecimento de próteses dentárias porventura existentes. No caso de crianças é fundamental a análise da cronologia de erupção dos dentes.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Reborda alveolar
Principais lesões (5)
■ Lesões de cárie.
■ Lesões não cariosas.
■ Alterações do desenvolvimento
■ Hipoplasia do esmalte
■ Dentes de Hutchinson
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Reborda alveolar
Dentes cariados
Caracterizam pela desmineralização do esmalte, em decorrência da presença de bactérias aderidas na sua superfície, as quais produzem ácido como resultado do metabolismo de carboidratos, e que têm preferência por ambientes com baixo pH. As lesões de cárie se apresentam, inicialmente, na superfície do esmalte, como manchas brancas foscas, que progridem para manchas acastanhadas e depois cavidades marrons/negras
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Reborda alveolar
Lesões de cárie
Apresentam-se inicialmente, na superfície do esmalte, como manchas brancas foscas, que progridem para manchas acastanhadas e depois cavidades marrons/negras.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Reborda alveolar
Lesões não cariosas
Podem ser divididas em atrição, abrasão, abfração e erosão
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Reborda alveolar
Alterações no desenvolvimento
Incluem o número (anodontia, supranumerários), tamanho (macro e microdontia), forma (geminação, fusão, raízes acessórias) e estrutura (fluorose, amelogênese imperfeita, dentinogênese imperfeita)
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Reborda alveolar
Hipoplasia do esmalte
Traduz-se por estrias horizontais (defeitos) na dentição permanente e, quando presente em vários dentes, é indicativo de distúrbio metabólico, sendo o raquitismo o mais frequente
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Reborda alveolar
Dente de Hutchinson
Caracterizam-se por incisivos laterais superiores, principalmente com perda dos ângulos, adquirindo a forma de “chave de fenda”, e os molares com as faces oclusais em forma de “amoras”. São observados na sífilis congênita.
Exame Bucomaxilofacial
Intrabucal
Glândulas salivares
Qual a condição normal?
Em condições normais, não são visíveis e a saliva é límpida.
Exame Bucomaxilofacial
Extrabucal x Intrabucal
Ordem do exame preconizada
- Intrabucal
- Extrabucal