Obstetrícia Vol. 1 - Sangramentos na Gestação Flashcards

1
Q

Quais os diagnósticos de sangramentos da 1° metade da gestação? e da 2°?

A

1° metade: abortamento, doença trofoblástica gestacional, gravidez ectópica.
2° metade: DPP, placenta prévia, roturas.

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2
Q

Quais os tipos de abortamento que ocorrem com o colo aberto e com o colo fechado?

A

Colo abeto: incompleto, inevitável, infectado

Colo fechado: completo, ameaça, retido

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3
Q

o que define se um aborto é precoce ou tardoio?

A

a marca de 12 semanas

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4
Q

Como fazer o tratamento de um aborto infectado?

A

esvaziamento uterino + clindamicina/metronidazol + gentamicina.

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5
Q

Como deve ser feita a conduta de esvaziamento de um aborto?

A

precoce = AMIU
tardio = sem feto > curetagem
com feto > misoprosto/ocitoninal +/- curetagem

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6
Q

Qual a principal causa de abortamento esporádico?

A

trissomias cromossomo 16

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7
Q

O que define um estado de abortamento habitual?

A

3 ou mais episódios seguidos.

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8
Q

Qual a história natural da incompetência istmo cervical?

A

história sucessiva de abortos que começam a partir da 26 semana, mas passam a ocorrer cada vez mais cedo. Colo curto, dilatação indolor, feto vivo e morfologicamente normal.

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9
Q

Qual o tratamento da incompetência istmo cervical?

A

Circlagem do colo uterino pela técnica de Mcdonald.

Deve ser realizada entre 12 e 16 semanas.

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10
Q

Quais os critérios laboratoriais e clínicos da SAF e como diagnosticar?

A
1- Episódio de trombose
2- mortes intrauterinas de fetos normais após 10s
3- partos prematuros de fetos normais
4- 3 + abortamento espontâneos com menos de 10s
\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_
1-Anticorpos anticardiolipina
2- Anticorpo lúpus anticoagulante
3- Anticorpo antibeta-2-glicoproteína 1
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11
Q

Qual o tratamento da SAF?

A

Aas+heparina

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12
Q

Como são classificadas as doença trofoblásticas gestacionais?

A

Benigna: Mola hidatiforme
Maligna: Mola invasora, coriocarcinoma, e tumor trofoblástico de sítio placentário.

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13
Q

Como diferenciar mola completa da parcial(incompleta)?

A

COMPLETA: diploide, sem feto, vesículas em cachos de uva, hipertireoidismo, cistos tecaluteínicos, níveis de beta Hcg, flocos de neve, malignização até 30%.
IMCOMPETA: triploide, tecido fetal, cistos placentários, malignização até 10%

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14
Q

Quais as principais manifestações clínicas da mola hidatiforme?

A

sangramento intermitente e progressivo, cachos de uva, útero mole, indolor e aumentado, útero em sanfona, hiperêmese, hipertireoidismo, HAS, beta muito aumentado, usg em flocos de neve

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15
Q

Qual o tratamento para mola hidatiforme?

A
esvaziamento uterino (vácuo) + histopatológico
Histerectomia: se prole constituída e +40 anos. Não retirar anexos.
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16
Q

Como deve ser feito o controle de cura da mola hidatiforme?

A

Bhcg semanal até 3 negativos e mensal até 6 meses do 1° negativo

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17
Q

Quais os critérios de malignização de doença trofoblástica de doença trofoblástica gestacional?

A
elevação em 3 dosagens do Bhcg
platô em 4 dosagens do bhcg
bhcg positivo após 6m
metástases (pulmão e vagina)
usg > olho de coruja
índice de resistência e pulsatilidade das artérias uterinas baixo
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18
Q

Como deve ser a investigação de metástases de doença trofoblástica maligna?

A

avaliação ginecológica seriada (vagina) e rx torácico (pulmão)

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19
Q

Quais os tipos histológicos de doença trofoblástica gestacional maligna e suas principais características?

A

Mola invasora: + comum, invade miométrio e parede uterina,
Coriocarcinoma: pode ocorrer após gestação normal, áreas de hemorragia e necrose, metástases.
Tumor trofoblástico de sítio placentário: raro, compromete útero, miométrio e endométrio, bhcg normal, lactogênio placentário aumentado, agressiva.

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20
Q

Qual deve ser o tratamento de doenças trofoblásticas malignas?

A

QT

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21
Q

Qual o caso clássico de gravidez ectópica?

A

abdome agudo + atraso menstrual + BHcg > 1000 + USG mostrando útero vazio

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22
Q

Qual a localização mais comum de desenvolvimento de gravidez ectópica?

A

tuba uterina, região ampular.

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23
Q

O que é a reação de Arias-Stella?

A

hipertrofia das glândulas secretoras endometriais,

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24
Q

Quando e como pode ser realizado o tratamento expectante da gravidez ectópica?

A

ectópica íntegra, Bhcg declinante

seguimento: Bhcg semanal

25
Q

Quando e como realizar o tratamento medicamentoso de gravidez ectópica?

A

ectópica íntegra, sem Bcf, massa menor q 4cm, Bhcg menor que 5000.
-Metotrexato - injeção local ou sistêmica
+dosar BhCG no dia 4 e no dia 7 > deve cair pelo menos 15%
-tentar esta conduta até 3 vezes.

26
Q

Como decidir entre abordagem cirúrgica conservadora ou radical para pacientes com gravidez ectópica?

A

Conservadora: ectópica íntegra + desejo reprodutivo = salpingostomia laparoscópica
Cirurgia radical: ectópica rota = salpingectomia laparoscópica (estável), aberta (instável).

27
Q

Quais os fatores de risco para gravidez ectópica?

A

DIP, DIU, ectópica prévia, >35a, endometriose, cirurgia abdominal, tabagismo, raça negra.

28
Q

Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de doença trofoblástica gestacional?

A

> 40a, parto recente, SOP, mola anterior, inseminação artificial, tabagismo, ACO

29
Q

Qual o tipo mais comum de doença hemolítica perinatal? e o mais grave?

A

+ comum: ABO

+ grave: RH

30
Q

Quais os status de tipos sanguíneos de mãe/parceiro/feto para o desenvolvimento de doença hemolítica perinatal?

A

ABO: mãe O; filho A ou B
RH: mãe RH-, parceiro RH+ e feto RH+

31
Q

Como deve ser o seguimento para investigação de doença hemolítica perinatal no pré-natal de baixo risco?

A

Coombs indireto negativo: repetir com 28, 32, 36 e 40 semanas
Coombs indireto positivo: <1:16 mensal (1:8)
>1:16 investigar anemia fetal

32
Q

Como é feita a investigação de anemia fetal?

A

Doppler de artéria cerebral média (não invasivo)
avaliar velocidade máxima do pico sistólico: se > 1,5 =
Cordocentese (invasivo - padrão ouro)
diagnóstico e tratamento
-

33
Q

Qual o tratamento para anemia fetal?

A

<34s:
transfusão (cordocentese) se ht<30, hb<10
>34s:
parto e tratamento do RN

34
Q

Quando indicar imunoglobulina anti-d?

A

commbs negativo: sangramento, exame invasivo, parto, 28 semanas

35
Q

Como avaliar a eficácia da imunoprofilaxia?

A

EFETIVA:
Coombs indireto +
Teste de Kleihauer -

36
Q

Quais os fatores de risco do descolamento prematuro de placenta?

A

Hipertensão, trauma, tabagismo, cocaína, anemia e má nutrição, >35a, corioamnionite, polidramnio, gemelaar…

37
Q

Qual o quadro clínico de DPP?

A
dor abdominal (principal), hipertonia uterina, taquissistolia, sofrimento fetal.
sangramento (escuro e com coágulos)
38
Q

Como realizar o diagnóstico e a conduta obstétrica da DPP?

A
diagnóstico: clinico, não pedir usg
Conduta: 
realizar sempre amniotomia
-feto vivo:
via + rápida: cesária ou vaginal se parto iminente
-feto morto:
via vaginal
39
Q

Quais os exames possíveis de serem solicitados após o diagnóstico de DPP?

A

hemograma+plaquetas
tipagem sanguínea
coagulograma
rotina hipertensiva

40
Q

Explique a realização e a interpretação do teste de Weiner?

A

-coletar sangue em um tubo de ensaio e esperar a formação do coágulo sem agitar:
1-coágulo se forma entre 5-10 minutos e permanece firme por pelo menos 15 > sem distúrbios de coag.
2-coagulo firme em 10min com lise parcial em 1 hora > fibrinogênio entre 100 e 150
3-coagulo mole com lise total em 1 hora>fibrin.:60-100
4-não se forma coágulo em 10 min > hipo fibrinogenemia grave.

41
Q

O que é útero de couvalaire? qual a conduta a ser tomada nesse caso?

A

1-choque
2-útero de Couvelaire: apoplexia uteroplacentária, útero se “cansa” e deixa de contrair.
conduta: massagem mais ocitocina >sutura de B-Lynch>ligadora hipogástrica/uterina>histerectomia

42
Q

O que pode explicar uma paciente em estado de amenorreia após DPP?

A

Sd. de Sheehan

necrose hipofisária

43
Q

Qual pode ser uma complicação da liberação de tromboplastina na corrente sanguínea materna?

A

CIVD

44
Q

Explique a classificação de sher da dpp.

A

0- Assintomático
I- leve (sangramento indolor, diagnóstico pós parto)
II- intermediário (quadro clássico+feto vivo)
IIIA- grave (feto morto + sem coagulopatia)
IIIB- grave (feto morto + com coagulopatia)

45
Q

A partir de qual semana pode ser instalado o quadro de placenta prévia e por que?

A

28 semanas, devido fim da migração placentária

46
Q

Quais os três tipos de alterações quanto a implantação placentária e quais os tipos de placenta prévia?

A

placenta, tópica, heterotópica e placenta ectópica.

placenta prévia: marginal, parcial ou total.
+placenta de inserção baixa: até 2cm do orifício do interno.

47
Q

Qual a clinica da placenta prévia?

A

sangramento progressivo, de repetição, espontâneo, vermelho-vivo, indolor, SEM hipertonia e sofrimento fetal.

48
Q

Quais os fatores de risco para placenta prévia?

A

> 35a, tabagismo, gemelar, cicatriz uterina, endometrite, multiparidade.

49
Q

Como deve ser a abordagem diagnóstica da placenta prévia?

A

anamnese+exame físico (especular + NÂO TOCAR) + laboratório (hb, ht, plaquetas, coagulograma) + USG

50
Q

Qual deve ser a conduta na placenta prévia?

A

A termo: parto (depende do grau de proximidade do orifício uterino, total sempre cesariana)
Pré termo: se sangramento intenso > parto
se sangramento leve a moderado > conservador (estabilização, internação, corticoide)

51
Q

Quais as principais complicações da placenta prévia?

A

acretismo placentário e complicações puerperais

52
Q

Como realizar o diagnóstico, a classificação e o tratamento do acretismo placentário?

A

Diagnóstico:
suspeita: placenta prévia + cesária anterior
USG>RM c/ avaliação de acretismo

Classificação:
Acreta (perfura endométrio)>conservador ou histerectomia
Increta (invade miométrio)>histerectomia
Percreta Iinvade serosa e além0>histerectomia

53
Q

Qual a definição, clínica e diagnostico da rotura de seio marginal?

A

definição: extrema periferia do espaço interviloso
clínica: sangramento indolor, vermelho-vivo, espontâneo, periparto, tônus normal, sem sofrimento fetal, USG normal
Diagnóstico: pós-parto (histopatológico)

54
Q

Qual a definição e clínica da rotura de vasa prévia?

A

Definição: ruptura de vasos umbilicais desprotegidos entre a apresentação e o colo.
Clínica: sangramento fetal após amniorrexe, sofrimento fetal agudo,.

55
Q

Quais os fatores de risco para rotura de vasa prévia?

A

placenta bilobada: placenta em 2 lobos
placenta sucenturiada: placenta acessória
inserção velamentosa: cordão inserido nas membranas amnióticas+++

56
Q

Como deve ser feito o diagnóstico e a conduta da rotura de vasa prévia?

A

diagnóstico deve ser anteparto por meio de doppler para todas as gestantes com:
-placenta baixa; placenta bilobada, sucenturiada, reprodução in vitro
Conduta a partir de 36s ou cesária de urgência em vasos agudos

57
Q

Quais os fatores de risco para rotura uterina?

A

multiparidade, kristeller, cicatriz uterina, indução de parto, parto obstruído (desproporção céfalo-pélvica), malformação uterina,

58
Q

Quais as manifestações clínicas da rotura uterina?

A
  • Sinais de iminência de rotura/Sd. de Bandl-Frommel:
  • Bandl: utero como ampulheta
  • Fommel: distensão dos ligamentos redondos c desvio anterior do útero.
  • alterações de bcf e cardiotoco
  • Sinais de rotura consumada:
  • dor lancinante+acalmia
  • fácil percepção das partes fetais
  • sinal de Clark: enfisema suncutâneo
  • sinal de Reasens: subida da apresentação fetal no toque
59
Q

Qual a conduta da rotura uterina?

A

iminência: cesariana
consumada: laceração grande > histerorrafia (histerectomia se multipara)
laceração pequena: histerectomia