Obstetrícia - Sangramentos da segunda metade. Flashcards

1
Q

Quais são as principais causas de sangramento na segunda metade da gestação? (3)

A
  1. Descolamento prematuro da placenta;
  2. Placenta prévia;
  3. Roturas.
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2
Q

Quais são os fatores de risco do descolamento prematuro da placenta? (6)

A
  1. HAS (principal);
  2. Trauma;
  3. Idade > 35 anos;
  4. Polidramnia;
  5. Gemelaridade;
  6. Drogas (tabaco e cocaína).
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3
Q

O descolamento prematuro da placenta é o descolamento prematuro após …. semanas.

A

20.

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4
Q

Como é o quadro clínico do descolamento prematuro da placenta? (6)

A
  1. Dor;
  2. Taquissistolia;
  3. Hipertonia;
  4. Sofrimento fetal agudo;
  5. Hemoâmnio;
  6. Sangramento.
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5
Q

Paciente com mais de 20 semanas de idade gestacional com hipertonia uterina, pensar em …..

A

DPP.

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6
Q

Como é feito o diagnóstico de DPP?

A
  1. Clínico
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7
Q

O que levar em consideração para tomar a conduta frente a uma DPP?

A

Feto:

- Vivo ou morto.

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8
Q

Frente a uma DPP com feto vivo, o que fazer?

A

Tirar rápido:

  • Cesariana.
  • Parto normal se for iminente.
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9
Q

Frente a uma DPP com feto morto, o que fazer

A

Parto vaginal.

- Se demorar: cesariana.

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10
Q

Na DPP, independente do feto estar vivo ou morto, o que deverá ser feito?

A

Amniotomia.

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11
Q

Qual a vantagem de realizar amniotomia na DPP?

A
  1. Descompressão (drena o sangue);

2. Diminui o risco de hipotonia uterina pós parto;

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12
Q

Quais são as complicações da DPP?

A
  1. Útero Couvelaire:
    - Apoplexia uteroplacentária (por ter contraído muito, o útero fica desorganizado e não contrai da forma correta);
    - Realizar massagem + ocitócito.
    - Se não der certo, sutura B-Lynch.
    - Ligadura hipogástrica/uterina;
    - Último recurso: histerectomia.
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13
Q

Qual o conceito de placenta prévia?

A

Placenta próxima ou sobre orifício interno do colo CONFIRMADA após 28 semanas.

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14
Q

Como se dá a classificação da placenta prévia? (3)

A
  1. Placenta prévia marginal;
  2. Placenta prévia parcial;
  3. Placenta prévia total.
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15
Q

O que é a placenta de inserção baixa?

A

Placenta que não atinge o OI, mas localiza-se até 2 cm dele.

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16
Q

Quais são os fatores de risco para a placenta prévia? (6)

A
  1. Idade > 35 anos;
  2. Tabagismo;
  3. Gemelar;
  4. Multiparidade;
  5. Cesárea;
  6. Curetagem.
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17
Q

Como é o quadro clínico da placenta prévia? (5)

A
  1. Sangramento progressivo e de repetição;
  2. Espontâneo;
  3. Vermelho vivo;
  4. INDOLOR;
  5. Ausência de hipertonia e sofrimento fetal.
18
Q

Se tem clínica de placenta prévia, o que NÃO deve ser feito?

A

Toque retal.

19
Q

Qual o papel do USG na placenta prévia?

A
  1. Confirma;

2. Classifica.

20
Q

Na placenta prévia, qual a conduta frente ao sangramento em uma gestação a termo?

A
  1. Interrupção (parto)
21
Q

Na placenta prévia, qual a conduta frente ao sangramento em uma gestação pré-termo? (2)

A

Depende do sangramento.

  1. Intenso: interrupção;
  2. Discreto: conservadora.
22
Q

Qual a via de parto frente a uma placenta prévia? (3)

A
  1. Placenta prévia total: cesariana;
  2. Placenta prévia parcial: a maioria cesariana;
  3. Marginal: depende do sangramento.
23
Q

Como a placenta prévia pode complicar? (5)

A
  1. Prematuridade;
  2. Apresentação anômala;
  3. Hemorragia pós-parto (Restos e atonia);
  4. Infecção puerperal (restos;
  5. Acretismo.
24
Q

Como pode ser realizado o diagnóstico de acretismo placentário? (2)

A

Alto risco de suspeição;

  1. Pré-natal: USG ou RM
  2. Após o parto: dificuldade de extração.
25
Q

Como se dá a classificação do acretismo placentário? (3)

A
  1. Acreta (esponjosa do endométrio): pode tentar conservadora, mas o padrão é histerectomia.
  2. Increta (até miométrio): histerectomia;
  3. Percreta (>= serosa): histerectomia.
26
Q

Quais são as possíveis roturas? (3)

A
  1. Rotura de seio marginal;
  2. Rotura vasa prévia;
  3. Rotura uterina.
27
Q

Quais são as características da rotura de seio marginal? (6)

A
  1. Indolor;
  2. Espontâneo;
  3. Vermelho vivo;
  4. Tônus uterino normal;
  5. Sem sofrimento fetal;
  6. COM USG normal.
28
Q

Como é feito o diagnóstico de rotura de seio marginal?

A

Definitivo somente após o parto (histopatológico).

29
Q

Qual a conduta frente a rotura de seio marginal?

A

Acompanhar trabalho de parto.

30
Q

O que é a rotura vasa prévia?

A

Rotura de vasos desprotegidos entre a apresentação e o colo.

31
Q

Qual o quadro clínico da rotura vasa prévia? (2)

A
  1. Sangramento após amniorrexe;

2. Sofrimento fetal agudo;

32
Q

Qual a conduta frente a rotura vasa prévia?

A

Cesariana.

33
Q

O que é a síndrome de Band-Frommel?

A
  1. Iminência de rotura;
  2. Bandl é o anel que separa o corpo do segmento.
  3. Ligamento redondo distentido - Frommel.
34
Q

O que é a rotura consumada?

A

Alívio da dor após a rotura (momentânea).

35
Q

Após a rotura uterina consumada, o que ocorre? (2)

A
  1. Sinal de Clark e sinal de Reasens;

2. Fácil palpação de parte fetal.

36
Q

Conduta frente a iminência de rotura uterina?

A
  1. Cesariana.
37
Q

Conduta frente a rotura consimada?

A

Histerorrafia ou histerectomia.

38
Q

Em qual paciente pode acontecer sensibilização Rh?

A
  1. Mãe Rh-, pai Rh+ e feto Rh+
39
Q

Como se faz o seguimento para o Rh?

A
  1. Coombs indireto:
    - Se negativo, repetir 28, 32, 36 e 40 semanas;
    - Se positivo:
    * <1:16 mensal;
    * >= 1:16: investigação de anemia fetal.
40
Q

Como se faz a investigação de anemia fetal?

A
  1. Doppler da ACM;
    - Não invasivo: avalia Vmáx do pico sistólico.
    - > 1.5 tirar.
  2. Cordocentese.
    - Dx e tratamento.
41
Q

Quando se faz a IG anti-D?

A
  1. Se sangramento, exame invasivo fetal ou após parto de RN RH+
  2. Rotina: 28º semana se mãe Rh -