Obstetricia Flashcards
Semanas de aparecimento ao USGTV de SG, VV, embrião e BCF
SG - 4 sem
VV - 5 sem
Embrião e BCF - 6-7 sem
USG ABDOMINAL: TUDO 1 SEMANA APÓS
Causas de sangramento da 1a metade da gestação
Aborto
Ectópica
Mola
Tipos de aborto com colo FECHADO
Retido
Ameaça
Completo
Tipos de aborto com colo PÉRVIO
Inevitável
Incompleto
Infectado
Conduta no abortamento
< 12 sem: AMIU
> 12 sem: Sem feto: curetagem; Com feto: misoprostol + curatagem
Condições de legalização do aborto
Risco a vida da mãe
Estupro: até 20-22sem: não precisa de comprovação!!
Anencefalia: a qualquer momento; necessita de um laudo US assinado por 2 médicos, com duas fotos com a face do feto e do polo cefálico demonstrando ausência de calota craniana e parênquima cerebral
Causa mais comum de aborto esporádico
Aneuploidias - trissomia do 16
Causas de aborto habitual
3 ou + abortos consecutivos
- SAAF
- Incompetência istmocervical
- Insuficiência do corpo lúteo
Critérios de SAAF
Critérios clínicos:
- Trombose arterial/venosa/pequenos vasos
- 1 ou + mortes intrauterinas após 10 sem de gestação
- 1 ou + partos prematuros < 34 sem por eclampsia/PE/insuficiência placentária
- 3 ou + abortos espontâneos consecutivos com < 10 semanas de IG
Critérios laboratoriais: - Anticardiolipina - Antibeta2glicoproteina - Anticoag lúpico (Todos precisam de 2 medidas positivas com intervalo de no mínimo 12 semanas)
TTO SAAF
Gestantes que NUNCA apresentaram trombose: AAS + Heparina profilática
Gestantes com história de trombose: AAS + Heparina não fracionada ou HBPM em dose terapêutica
Características e tto de incompetência istmocervical
Aborto tardio (> 12sem) Colo vai ficando curto Dilatação INDOLOR Feto vivo e morfologicamente normal TTO: Circlagem com 12-16sem: técnica de McDonald. Retirada do ponto com 36 semanas.
Diferenças mola completa x parcial
COMPLETA:
- Diploide
- Não há embrião
- 20% malignização
- Ecos amorfos intrautero (flocos de neve)
PARCIAL:
- Triploide
- Há tecido fetal
- 5% de malignização
- Ecos dispersos placentários
Quadro clínico da mola hidatiforme
Sangramento em suco de ameixa Vesículas Útero grande para IG, em sanfona Hiperêmese BHCG bem elevado
TTO mola hidatiforme
Vácuoaspiração elétrica uterina + histopatológico
Histerectomia se prole definida e > 40 anos
Não fazer anexectomia!
Fazer anticoncepção! (não pode DIU)
Controle de cura da mola hidatiforme
BHCG: semanal até 3 negativos, depois: mensal por 6 meses.
Achados que sugerem malignização da mola hidatiforme
3 valores de BHCG em ascensão
4 valores em platô (variação de no máx 10%)
6 meses ainda positivo
Metástases (1o: pulmão, 2o: vagina)
Tipos de DTG maligna
Mola invasora - mais comum!
Coriocarcinoma
Tumor placentário de sítio trofoblástico - produz lactogênio placentário (tem BHCG baixo!!)
Diagnóstico de gravidez ectópica
Clínica: atraso menstrual + dor + sangramento discreto
BHCG > 1500
USG sem evidência de gravidez tópica
Achados ao USG de gravidez ectópica
Imagem cística anexial com halo hiperecogênico + espessamento endometrial (reação de Arias-Stella) + líquido livre em fundo de saco
TTO gravidez ectópica
- Expectante: se ectópica íntegra + BHCG declinante
- Medicamentoso: se ectópica íntegra + massa < 3,5cm + BHCG <5000 + ausência de BCF
- Cirúrgico conservador (salpilgostomia linear): se ectópica íntegra + desejo reprodutivo
- Cirúrgico radical (salpingectomia): ectópica rota
Seguimento da gestante Rh - DU -
Coombs indireto negativo: repetir com 28-32-36-40sem
Coombs positivo:
- < 1:16 - repetir mensalmente
- > 1:16 - investigar anemia fetal (doppler a. cerebral média - vel pico sistólico > 1,5 ou espectrofotometria - bilirrubina). Se investigação positiva: cordocentese
Quando aplicar imunoglobulina Anti D
SÓ SE COOMBS NEGATIVO
Qualquer sangramento/procedimento invasivo/parto
ou
A partir de 28 semanas em toda gestante
Causas de sangramento na 2a metade da gestação
DPP PP Vasa prévia Rotura de seio marginal Rotura uterina
Principais fatores de risco para DPP
HAS, trauma, idade > 35 anos, sobredistensão uterina, drogas
QC DPP
Dor abdominal Sangramento vermelho escuro, único Hipertonia uterina SFA Taquissistolia
TTO DPP
FETO VIVO: Via de parto + rápida! Se parto iminente: vaginal
FETO MORTO: Preferir via vaginal, se demorar e colo fechado pode ser cesária.
SEMPRE FAZER AMNIOTOMIA ANTES PORQUE: reduz pressão no hematoma, reduzi infiltração miometrial e reduz tromboplastina na circulação materna
Definção de útero de couvelaire e seu tto
Apoplexia uterina - atonia uterina causada pela infiltração de sangue no miométrio uterino
TTO: 1- massagem + ocitocina; 2- sutura de b lynch; 3- ligadura da hipogástrica ou uterina; 4- histerectomia
QC PP
Sangramento de repetição, vermelho rutilante, espontâneo e indolor
SEM HIPERTONIA E SEM SFA
Apenas após 28 semanas de IG
Diagnóstico de PP
USG mostrando implantação prévia da placenta (marginal/parcial/total)
Conduta na PP
NÃO FAZER TOQUE VAGINAL A termo: interrupção Prematuro: se sangramento intenso - interrupção; se sangramento leve - expectante PP total: cesárea PP parcial: maioria cesariana PP marginal: pode ser vaginal
Principal complicação da PP
ACRETISMO PLACENTÁRIO -
acreta: penetra até camada esponjosa do endométrio - extração manual
increta: até camada muscular - histerectomia
percreta: até camada serosa - histerectomia
Rotura do seio marginal - como indentificar?
Quando parece com PP, mas o USG mostra placenta normoinserida
Rotura de vasa prévia - fatores de risco, qc e tto
Placenta bilobada
Placenta suscenturiada - placente acessória
Inserção velamentosa do cordão
Sangramento APÓS amniorrexe + SFA rápido!
Cesariana de urgência
Rotura uterina - qc e tto
Iminência de rotura:
- Sinal de Bandl-Frommel: anel separa o corpo do segmento uterino (Bandl) + ligamento redondo do útero fica distendido (Frommel)
- Rotura consumada: DOR ALIVIA!
FÁCIL PERCEPCÇÃO DAS PARTES FETAIS
SINAL DE REASENS - SUBIDA DA APRESENTAÇÃO
SINAL DE CLARK - CREPITAÇÃO NA PALPAÇÃO ABDOMINAL - ENFISEMA