Obstetrícia 3 - Alto risco e Patológica Flashcards
- Quais as 3 principais causas de morte materna no Brasil?
- Explique o conceito de viabilidade.
-DHEG (Eclâmpsia)
-Sepse
-Hemorragia
- IG em que pelo menos 50% dos fetos nascidos vivos sobrevivem.
SD HIPERTENSIVAS
- Quais as principais repercussões de síndromes hipertensivos sobre o feto?
- Quais são as Síndromes hipertensivas que podem estar presentes na gravidez? Cite resumidamente os critérios para cada uma.
a) qual exceção para essa temporalidade da DHEG?
- Prematuridade, RCF (Ins placentária), sofrimento fetal, OF.
2.
-HAC: HAS antes da 20a semana ou prévia a gestação.
-DHEG: HAS após 20 semanas associada a EDEMA e/ou proteinúria.
-Superajuntada: HAC + DHEG, que é HAC com piora dos níveis + edema e/ou proteinúria.
a) MOLA pode ter DHEG antes de 20 semanas.
SD HIPERTENSIVAS
HAC:
- Quando faz o Diagnóstico de HAC na gestação, cite uma preocupação que já deve ter?
- Como é classificada?
- Quais exames no pré-natal?
- Cite medicações:
a) indicadas
b) contraindicadas
- Lesão de órgãos-alvo (retina, nefropatia, CV etc).
- -Não complicada
-Complicada: superajuntada, Ins renal, IC.
3.
-Ac úrico + Prot 24hs + Cr/U + sódio
-Vitalidade
-USG mensal
-LOA se >5 anos de HAC.
4.
a)
-metildopa (1a droga)
-anlodipino (2a droga)
-pindolol (BB)
-hidralazina
-prazosina
-Cálcio (evita pré-eclâmpsia)
b) IECA/BRA, espironolactona (teratogênicas)
SD HIPERTENSIVAS
DHEG:
- Como faz Dx?
- Explique como é:
a) Edema.
-Qual informação caracteriza bem?
b) proteinúria
2 medidas com intervalo de 4 horas (acima de 20 semanas).
- PA elevada (>140x90) após 20a semana + Edema generalizado e/ou proteinúria
- a) Mãos ou face/ganho de peso de 1kg ou mais por semana.
obs.: edema de MMII pode ser normal na gestação.
b)
-proteinúria >300mg/24hs ou relação proteína/creat> 0,3 em amostra urinária
-U1 (≥1g)
-Proteinúria de fita 2+/4+
SD HIPERTENSIVAS
DHEG:
- Cite FRs.
a) geralmente aparece em qual gestação? - Resuma a fisiopatologia
- Idade materna avançada nuliparidade, HF/AP, obesidade, HAC, nefropatias, gemelaridade, cromossomopatias, aloimunização, trombofilias, MOLA.
a) geralmente na PRIMEIRA.
- 2a invasão trofoblástico inadequada.
SD HIPERTENSIVAS
DHEG:
- Consequências principais em:
a) placenta
b) utero
c) rins - Quais os principais riscos da DHEG para:
a) mãe
b) feto
- a) Ins placentária: RCF, SF, OF
b) Hipertonia, DPP
c) proteinúria, retenção de sódio, queda do RFG - a) convulsão, HELLP, EAP, insuficiência hepática e renal, hemorragias encefálicas.
b)
-RCF
-SF
SD HIPERTENSIVAS
DHEG:
- Como é classificada? Cite critérios para cada uma.
-Cite o Mnemonico
a) Quando DHEG mesmo sem sinais de gravidade não é considerada leve? Por que?
b) O que é HELLP?
c) O que é eclâmpsia?
- Leve: sem sinais de gravidade
Grave: mnemonico PIPOCA (SH) (PA, iminencia, proteinuria, oliguria, cianose, agudo de pulmao, superajuntada e HELLP):
-PA>160x110
-Proteinúria>2g/24h
-Oligúria ou creatinina maior que 1,2
-Iminência de eclâmpsia
-Cianose
-EAP
-HELLP
-Superajuntada
-Eclâmpsia
a) Quando começa com <32 semanas, porque muito provável evoluir para grave depois.
b) Agravamento sistêmico com:
-Hemólise: DHL, Bilirrubinas aumentadas, esquizócitos
-EL: TGO/TGP elevados
-LP: plaquetas baixas
c) complicação neurológica da DHEG, com convulsão.
SD HIPERTENSIVAS
- Quais tipos de DHEG podem ser acompanhadas ambulatorialmente?
a) quais Exames solicitados Nesse caso?
- Apenas DHEG leve, todas as outras são internadas pelo risco de complicações (HELLP, Eclâmpsia).
a) HMG, U1, acido urico e proteinuria 24hs
SD HIPERTENSIVAS
- Tratamento DHEG leve:
a) Qual frequência de retornos?
b) Quais as primeiras medidas? E se não funcionar?
c) Quais exames pedidos e com que frequência?
d) Quais orientações paciente deve receber em relação a sinais de gravidade?
a) Semanais
b) MEVS:
-dieta hipossódica
-repouso em DLE
-Não funcionar: anti-hipertensivos.
c)
-Vitalidade fetal semanal
-Proteinúria qualitativa semanal
-HMG
-Uricemia (acido urico)
d) Sinais de iminência de eclâmpsia, dor em HCD, oligúria, edema de instalação rápida.
SD HIPERTENSIVAS
- Tratamento DHEG leve:
e) quais critérios para internação?
f) Quais anti-hipertensivos? cite sequência
g) Quais metas de de PA? Porque não reduz tanto?
h) Até quantas semanas pode manter a gestação?
e) Sinais de gravidade, não aderência, alteração de vitalidade fetal.
f)
-Metildopa
-Anlodipino
-3a droga individualizada: doxasozin, propanolol, hidralazina etc.
g) reduzir 20-30% da PA, não mais do que isso para não diminuir fluxo placentário.
h) 40 semanas no HC, fora 37 semanas
SD HIPERTENSIVAS
- DHEG grave:
a) onde trata?
b) quais exames são pedidos e com qual frequência?
c) Quais medidas principais no tratamento? quando usa hipotenssores?
d) Até quando manter a gestação?
a) internada
b)
-semanal: HMG, U/Cr, acido úrico, proteinúria 24hs, DHL, BTF, TGO/TGP
-2-3x semana: Vitalidade fetal
c)
-MEVs
-Sedação (!!!): levomepromazina
-anti-hipertensivos: quando medidas não controlam bem ou PAD>=100
d) 37 semanas
SD HIPERTENSIVAS
- Interrupção da gestação (HCFMUSP):
a) HAC controlada?
b) DHEG leve?
c) DHEG grave ou superajuntada?
d) HELLP?
e) Eclâmpsia? - Quais critérios de resolução imediata?
- Quando pode fazer corticoide e depois parto?
11.
a) 40
b) 40
c) 37
d) viabilidade
e) viabilidade (se na crise for viável, já faz)
- -Emergência hipertensiva
-HELLP
-Diastole reversa
-IP ducto venoso >1,5
-PBF<=6
-DIP II > 50%
-ILA <3 - -ILA 3-5
-IP ducto venoso 1-1,5
SD HIPERTENSIVAS
- Sempre tem indicação de cesárea? Explique.
- Pós-parto:
a) qual meta de PA?
b) quando usa medicação?
- Não, pacientes estáveis podem ser induzidas.
- a) normalizar
b) PAS >150 ou PAD>100
SD HIPERTENSIVAS
Crise Hipertensiva:
- Diferencie Urgência de Emergência hipertensiva.
a) PA > 160x110 + cefaleia Ou epigastralgia é o que?
- -Urgência: aumento da PA>160x110 sem lesão de órgão alvo, sem risco de vida, sem sintomas.
-Emergência: PA elevada com 1/2 sintomas de iminência de eclâmpsia (cefaleia, epigastralgia, escotomas) ou com lesão de órgão alvo (EAP, cianose, IAM, iminência/eclâmpsia etc)
SD HIPERTENSIVAS
- Quais condutas na urgência hipertensiva?
- -Interna
-Sedação com levomepromazina e reavaliação
-Se PAD<110: manejo de PA com anti-hipertensivos (anlodipino faz efeito mais rápido que metildopa)
-Se PAD>110: hidralazina IV (igual urgência)
SD HIPERTENSIVAS
- Emergência hipertensiva:
a) qual trata diferente das outras?
b) Em geral, quais medidas de tratamento?
c) Indicações de resolver a gestação?
a) Iminência/eclâmpsia
b)
-SE + MOVED
-DLE
-Sedação com levopromazina
-Reavaliar PA e sintomas em 20 min => se não resolver, hidralazina (até 6x)
-se hidralazina não resolve, nitroprussiato (raro)
Faz condutas específicas para: EAP, descompensação de IC etc.
c)
-IP > 1,5
-Diastole reversa
-DIP II
-PBF <=6
SD HIPERTENSIVAS
- Defina:
a) iminência de eclâmpsia
b) eclâmpsia
4.
a) 3 sintomas => Epigastralgia + escotomas visuais + cefaleia
b) convulsões generalizadas e/ou coma, excluindo epilepsia, tumores de SNC etc.
SD HIPERTENSIVAS
Eclâmpsia/iminência:
- Explique a sequência de condutas a serem feitas (abordagem inicial, exames, medicações).
Obs.: decisão obstétrica na próxima pergunta
Considera que isso é um OSCE.
a) Qual a vantagem desse esquema de aplicação ?
5.
SE + MOVED + ABCDE
-oxigenação com máscara
-via aérea com guedel
-DLE
-2 acessos venosos
-Exames: HMG, Coagulograma, função renal, BTF, TGO/TGP, DHL, gasometria, proteinúria, ECG
-Dextro
-SVD (!!!!!)
I) Sulfato de magnésio ( Esquema de Pritchard) :
-Ataque: 4g IV + 10g IM
-Manutenção: 5g 4/4h IM
+
II) Preparar Gluconato de cálcio (10% - 10ml): fazer apenas se depressão respiratória + rebaixamento de NC
III) Atenção para intoxicação por Magnésio: alteração de reflexos (primeiro que se altera), FR<14, diurese baixa (<25ml/h). Se reflexos alterados, bolar a próxima dose
a) Bom para transporte
SD HIPERTENSIVAS
Eclâmpsia/iminência:
- O que é importante para decidir qual conduta obstétrica?
- Quando indica resolver gestação?
a) há via definida?
b) deve resolver na hora exatamente? - Quando não indica resolver?
- IG, Vitalidade fetal, peso.
- > 28 Semanas - sempre
<28 semanas + HELLP
a) não há via definida.
b) não, faz sulfato de magnésio, estabiliza e depois resolve (tudo o mais rápido o possível).
- <28 semanas sem HELLP
SD HIPERTENSIVAS
HELLP:
- Dx?
- Principais complicações?
a) quais os principais sintomas? - Qual abordagem clínica no P.S.?
- Conduta obstétrica:
a) quando resolve?
c) qual via de parto?
- Quais os diagnósticos diferenciais na gravidez? (PROVA!!!)
manejo da PA: Hidralazina -> se não funcionar, nitroprussiato.
- TODOS juntos:
-BT>1,2
-DHL >600
-TGP/TGP >70
-Plaq. <100K - CIVD, IRA, rotura hepática.
a)
-Assintomática
ou
-Epigastralgia ou HCD (rotura hepática), sintomas visuais, cefaleia, mal estar, vomitos/nauseas, alt do estado de consciência
- SE + MOVED + ABCDE
-UTI + Controle PA + Exames
- a) Viabilidade
c) geralmente cesárea.
- Esteatose hepática aguda da gravidez (tem hipoglicemia), SHU (função renal) e PTT (alteração neurológica).
Complemento
- Cite indicações de Sulfato de magnésio na gestante - USP(3).
*Cite quando dá também pelo ministério da saúde
- Paciente com convulsões 18hs pós parto: qual Dx mais provável e conduta?
- Quais medicações podem ser usadas como prevenção de Pré-eclâmpsia em pacientes com risco elevado?
0.
-Iminência
-Eclâmpsia
-DHEG grave em TP
*PA elevada + sintomas
1.
-Eclâmpsia (puerperal)
-CD: sulfato de magnésio + exames labs
2
-AAS:
DHEG grave prévia com desfecho adverso ( eclâmpsia, HELLP, OF)
HAC com lesão de órgão alvo
Lupus e SAAF
Nefropatas
-carbonato de cálcio: quando tem deficiência
Complemento
- Após o parto, qual conduta?
- Além de Eclâmpsia, cite outra situação em que se usa Sulfato de magnésio no parto.
- DHEG leve: tira todas as medidas
DHEG grave: mantem medicações e dieta hipossódica por 72hs e observa
- Formas graves de DHEG durante a fase ativa do TP (prevenção de TP).
DMG
- Pacientes com DM prévio tem risco de que na gestação?
a) qual risco do feto? - Cite FRs para DMG.
- Qual o índice de associação entre DMG e DHEG?
- -Piora de complicações crônicas (retinopatia e nefropatia)
-Hipoglicemias
-Malformação fetal
a) Sd regressão caudal, cardiopatias.
- -Idade>25
-Sobrepeso/obesidade
-AF de DM
-DMG anterior
-intolerância a glicose prévia
-AP de macrossomia fetal ou GIG
-HAS
-uso de corticoides - 30-50%
DMG
- Fisiopatologia da DMG
- Quais consequências de DMG para o feto?
- Lactogênio placentário aumenta a resistência a insulina -> se pâncreas não compensa = DMG.
- -Hiperglicemia fetal => glicosilação da Hb fetal => hipoxia
-Hipoglicemia neonatal
-Macrossomia, poliidrâmnio(diurese osmotica)
-TPP
-Icterícia neonatal: policitemia pela glicosilação da Hb e hipóxia.
-SF
-Ins respiratória ao nascimento (menos surfactante)
-Policitemia -> trombose de cordão umbilical
DMG
- Quais exames de rastreamento de DMG?
a) como faz dx de DMG?
b) qual Dx se valores acima do dentro do Dx de DMG?
c) quando faz TTGO?
- Glicemia de jejum no 1o tri
TTGO 24-28 semanas
a)
- jejum > 92 (<125)
- TTGO: jejum>92, 1h>180, 2h>153.
b) Overt Diabetes (DM): jejum >125
TTGO: jejum>125, 2h>200
c) quando 1o tri normal.
DMG
- Tratamento DMG:
a) Quais alvos de glicemia (jejum, pré e pós prandial)?
b) Quais as medidas mais importantes? #Começa com medicação?
c) Quando glicemia é considerada MAL CONTROLADA?
não começa com medicação.
a)
-jejum: <95
-1h pós: <140, 2h após 120
-pré: <100
b) MEVs + Monitorização
-Dieta: 1800-2200kcal/dia, dieta fracionada e composição adequada
-EF: aeróbio ou resistidos, 30-40 min, medir glicemia antes.
c) Após medidas Clinicas com:
-30% das medidas alteradas
OU
-20% com Peso fetal > p70.
DMG
- Tratamento DMG:
d) Se controle inadequada, qual medida? Qual?
e) como introduz essa medicação na gestante?
f) quando introduz regular?
d) Medicação - INSULINA
Metformina só se não puder mesmo usar insulina (não é autorizada pela ANVISA)
e) NPH: 0,5UI/kg:
-50% de manha
-25% almoço
-25% ao deitar
f) valores de jejum bons e valores pós refeição alterados
DMG
- Quando paciente DM2/DM1 engravida, como maneja?
a) CAD é frequente? CD? - PARTO:
a) qual limite de semanas? quando deixa chegar nisso?
b) Quando antecipa o parto para:
#37 semanas
#<37 semanas
c) se <34 semanas e indica parto, pode fazer corticoide?
d) Quais condutas no intraparto?
37s: difícil controle, formas graves de hipertensão ou retinopatia/nefropatia DM, Peso fetal >=4000g
- NPH + Regular direto.
a) Sim -> manejar (se CTR muito ruim, pode resolver). - a) 40 semanas: bom controle, peso adequado e sem SF.
b)
c) Sim
d) Glicemia de:
2-3h em DMG
1/1h em DM
DMG
Na DMG, quando há indicação de pedir para paciente anotar:
a) perfil glicêmico completo?
b) perfil glicêmico parcial?
c) explique o que é cada um.
a) quando faz insulinoterapia
b) quando faz apenas MEVs.
c)
-completo: jejum, pré e pós refeições e de madrugada.
-parcial: jejum e pós refeições (café almoço e jantar)
DMG
- Quais medidas no puerpério?
- Quais indicações de resolver antes de 40 semanas?
- Só macrossomia sem DMG indica parto na hora?
- Paciente mal controlada começa a ter bom controle ou até hipoglicemias, qual suspeita diagnóstica?
- TTGO em 6 semanas
-Suspender dieta, controle de dextro e insulina. - -Descontrolado: 37 semanas
-SF: se >34s, resolve.
-4kg ou +: resolve na hora.
-38/39 semanas acima do 90 para indução (oportunidade de parto normal)
- Não.
- Insuficiência placentária.
DM1/DM2
- O que ocorre com LOA na gestação?
a) o que é importante pensando nisso?
- Aceleram muito (Olho, renal)
a) controlar bem antes de engravidar.
ALOIMUNIZAÇAO
- O que é?
a) qual o + comum? - Explique como ocorre o processo de aloimunização com anti-D.
- Produção de anticorpos maternos contra antígenos eritrocitários fetais.
a) anti-D, pelo sistema Rh. - Mãe Rh - e Pai Rh +, com feto Rh +.
-1a gestação: produção de IgM anti-D.
-2a gestação Rh+: produção de IgG anti-D que pode causar anemia.
ALOIMUNIZAÇAO
- Cite causas de sensibilização materna Rh -.
a) quais momento da gestação com maior chance de contato entre sangue materno e fetal?
- Quais os riscos para o feto da aloimunização?
- -Transfusão de sg incompatível pelo sistema Rh (raro).
-Drogas IV.
-Contato entre sg materno-fetal (75% das gestações):
#espontânea: antepasto, intraparto, aborto, ectópica
#provocada: procedimentos, cesárea, versão externa, CTG, extração manual da placenta.
a) 3o trimestre e intra-parto.
- Anemia fetal devido a hemólise.
ALOIMUNIZAÇAO
- Como é investigada no Pré-natal?
a) Quais perfis não há risco de aloimunização Rh?
b) se Mãe Rh - e Pai Rh + e Coombs indireto negativo, qual conduta?
c) Por que o PAI deve ser pedido mesmo em gestantes Rh +?
- Primeira consulta: pede TS + PAI/COOMBS INDIRETO.
a) Pai e mãe Rh -.
b) PAI/COOMBS IND mensalmente.
c) porque pode haver sensibilização para outros anticorpos que não o ANTI-D, que podem trazer risco ou não para o feto.
ALOIMUNIZAÇAO
- Em uma gestação normal, quando há indicação de Rhogan (Anti-D)?
- Conduta se:
a) Gestante Rh - e PAI/CI negativo.
b) Gestante Rh - e Coombs/PAI positivo.
c) Gestante Rh - com história de desfecho desfavorável em RN anterior (necessidade de Exsanguíneo transfusão, morte e anemia).
- mãe Rh - e PAI negativo: faz com 28 semanas e logo após o parto.
7.
a) PAI mensal e Anti-D com 28 semanas e pós parto.
b) Pede títulos de anti-D: se >1/16 -> há alto risco de alteração fetal, devendo pedir: USG, Doppler e CTR.
c) igual a pergunta acima.
ALOIMUNIZAÇAO
- Cite 9 situações em que há indicação de fazer anti-D
- Se Coombs indireto + após usar anti-D, o que significa?
8.
-28 semanas
-pós parto
-Feto morto
-ectópica
-aborto
-MOLA
-CTG
-Sd hemorrágicas
-Pós trauma
-Transfusão de sg incompatível
- NADA -> porque fica positivo por até 12 semanas.
ALOIMUNIZAÇAO
- Explique achados sugestivos de anemia em:
a) CTR
b) USG
c) Doppler - Quais condutas em Fetos com anemia evidenciada?
- a) padrão sinusoidal, DIP
b) hidropisia (derrames cavitários - ascite, pericárdio), placenta heterogênea, poliidrâmnio.
c) estado hiperdinâmico -> aumentada a velocidade em ACM, veia umbilical, aorta torácica descendente.
- Transfusão intra-útero: via intravascular (cordocentese).
ALOIMUNIZAÇAO
- Quais indicações de interromper gestação antes de 37 semanas? Qual via?
- via obstétrica
35-37 semanas em fetos com transfusão.
CARDIOPATIAS
- Quais alterações hemodinâmica principais na gestação que podem levar a descompensação?
- -FC aumenta
-RVP cai
-HipoPA: cai no 1o e 2o, aumenta no 3o
-DC aumento progressivo, com apice no fim da gestação
-HiperV
CARDIOPATIAS
- Cite doenças/alterações com prognóstico:
a) materno negativo
b) fetal negativo
a) anticoagulação, cianose, NYHA III/IV, disfunção de ventrículo sistêmico, obstrução de via de saída de VE, HAC grave, AP de TEV, AP de EI.
b) ACO, Cianose, NYHA III/IV, gemelaridade, obstrução da saída do VE, tabagismo, prótese valvar metálica.
CARDIOPATIAS
- Estratificação de risco: Só LER
a) quantos graus?
b) Quais graus devem ser encaminhados para alto risco?
c) Cite Exs desses graus (só ler).
a) I-IV
b) III e IV
c)
III: protese mecânica, ACO, Marfan com dilatação aórtica, cardiopatia cianogênio, VD sistêmico, etc.
IV: disfunção ventricular grave, hipertensão pulmonar, CF III/IV, obstrução da saída do VE, coarctação de aorta não corrigida.
CARDIOPATIAS
- Pacientes encaminhados para alto risco:
a) qual frequência de consultas?
b) qual via de parto e quando?
c) quais cuidados no parto importantes?
d) puerpério imediato onde?
e) quais exames no pré-natal?
a) mensal
b) indicação obstétrica até 40 semanas
c) Analgesia precoce, abreviar expulso com forcipes
d) UTI
e)
-vitalidade a partir de 26 semanas
-ECO se cardiopatia congênita materna
CARDIOPATIAS
- Quais cardiopatias tem indicação de interrupção da gestação (3)?
- -Hipertensão pulmonar grave
-Sd de Marfan com comprometimento aórtico
-miocardiopatia dilatada com FE<35%
CARDIOPATIAS
- Assistência ao pré-natal:
a) quais medidas gerais?
b) quais exames para avaliação materna?
c) exames para avaliação fetal?
- a) restrição hídrica e sal, controle do ganho de peso, suplemento de ferro, controle de infecções.
b) RX tórax, ECG, ECO.
c) ECO fetal se cardiopatia congênita, USG obstétrico mensal, PBF com Doppler seriados.
CARDIOPATIAS
- Quais medicamentos
a) permitidos na gestação?
b) proibidos na gestação?
c) qual é permitido a partir do 2o tri?
- Cite indicações de ACO plena e profilaxia na gestação
a) Qual ACO permitida no 1o tri?
b) e no 2/3o tri?
c) riscos de varfarina no 1o tri?
a) diuréticos, BB, BCC, AAS, Heparina, digitálicos
b) IECA/BRA, estatinas, espironolactona
c) varfarina
- # Plena: protese valvar, FA, Flutter.#Profilaxia:
-AP de TEP
-Dilatação importante de câmaras
-Cardiopatias cianóticas
-Disfunção ventricular grave
-Trombos intracavitários
-Hipertensão pulmonar
a) Enoxa 1mg/kg 12/12h
b) enoxa ou varfarina.
c) hipoplasia nasal e alteração de epífise femoral.
CARDIOPATIAS
- Sobre o parto:
a) qual via preferencial e por que? cite exceções.
b) Quais medidas no intra-parto Importantes para cardiopata?
c) Em quais pacientes faz profilaxia para EI? Como faz?
d) se fizer ocitocina, como é?
e) é permitido fazer indução?
f) é permitido fazer Tocólise (interromper TP)? E corticoide?
a) vaginal -> exceção é:
-Coarctação de aorta
-ACO oral
-Sd de Marfan que compromete aorta.
b)
-MOVE, DLE, Deambulação, evitar excesso de líquidos
-Analgesia precoce
-Evitar puxo: fórcipe de alívio
-Hemostasia rigorosa
c) no HC em todos: Ampicilina + Gentamicina 30-60 min antes.
d) Concentrada para dar menos líquido.
e) sim-> misoprostol e ocitocina permitidos.
f) NAO!!!!!! Também não pode.
CARDIOPATIAS
- Puerpério: onde pacientes graus III/IV ficam?
a) quais cuidados no pós parto? - Cite CD em:
a) EAP
b) Taquiarritmias
c) SCA
d) PCR. Quando faz cesárea nesse caso?
Se PCR ≥4min: cesárea pra tentar salvar o feto.
- UTI
a) Controle de sg, monitorização, deambulação precoce, alta tardia. - a) LMNOP igual normal -> prioridade é estabilização materna.
b) igual não gestante -> pode fazer CVES.
c) igual a não gestante, com prioridade para CATE.
d) Diferenças são: DLE, IOT precoce, cesárea rápida Peri/post mortem.
TIREOIDE
- Quais modificações fisiológicas do eixo na gestação?
a) o que ocorre no início da gestação?
b) qual melhor método para avaliar função tireoidiano na gestação?
- -Aumento de TBG
-Aumenta T3/T4 total, mas diminui T3/T4l
-Aumenta TSH
a) no início da gestação há queda relativa do TSH devido ao HCG
b) T4 total
HIPOTIREOIDISMO
- Quais as principais causas?
- Como é o rastreamento no pré-natal?
a) qual referência de TSH em cada trimestre?
- falta de iodo, tratamentos feito para hipertireoidismo, Hashimoto.
- TSH na 1a consulta.
a) 1o: <2,5 2o: <3 3o: <3,5
HIPOTIREOIDISMO
- Explique o que é Hipotireoidismo:
a) Clínico
b) Subclínico
3.
a) Quando TSH > 2,5/3/3,5 (1o/2o/3o tri) no 1o trimestre e T4 total menor que referência (lembrar que é 1,5x o valor não gestante).
b) Quando TSH>2,5 e T4 total normal.
HIPOTIREOIDISMO
- ao fazer Dx de hipotireoidismo, quais as condutas?
- Quais repercussões para o feto do hipotireoidismo:
a) clínico
b) sub
- -investigar etiologia: Anti-TPO, Anti-Tireoglobulina, USG
-Tratamento. - a) abortamento, pré-eclâmpsia, prematuridade, baixo peso ao nascer, RCF, OF, Baixo QI na criança
b) abortamento, prematuridade, déficit de QI.
HIPOTIREOIDISMO
Tratamento
- Qual droga?
a) como orienta a ingesta?
b) o que pode interferir na ingestão? - Após inicio do tratamento, como avalia eficácia?
- Qual conduta se hipotireoidismo pré-gestacional?
- levotiroxina
a) 30-60 min pré refeição
b) calcio ou ferro - 4h de intervalo - manter TSH abaixo da referência por trimestre.
- aumentar dose em 2 comprimidos a mais por semana até a 1a consulta.
HIPOTIREOIDISMO
- No puerpério, qual conduta de tratamento em:
a) Hipotireoidismo clínico
b) subclínico.
c) hipotireoidismo pré gestação
a) reduzir dose em 50%
b) depende da presença de anticorpos ou não: se sim, reduz 50%, se não, reduz se TSH>5 e corta s e<5.
c) volta a dose normal.
HIPERTIREOIDISMO
- Quais as causas principais?
a) cite situações com maior risco de tireotoxicose gravídica. - Quais valores de referência de TSH por trimestre?
- Como faz dx?
- -Tireotoxicose gravídica: aumento do HCG no 1o tri que estimula produção de HTs.
-Doença tireoide: Graves, adenoma, multinodular, Plummer, tireoidite.
-iatrogênico: excesso de HTs.
a) MOLA, hiperêmese, gemelaridade.
- <0,1 em qualquer trimestre.
- TSH abaixo da referência e T4 total acima.
HIPERTIREOIDISMO
- ao fazer Dx, quais condutas?
- Cite repercussões do hipertireoidismo não tratado na gestação.
- -etiologia: USG, trab etc.
Obs: no primeiro trimestre, pode haver um hipertireoidismo fisiológico, se TSH alterado, repetir antes de fechar Dx - abortamento, pré-eclâmpsia, TPP, RCF, SF, DPP, DMG, baixo peso, OF, Mãe (ICC, FA), Feto (bócio, hipotireoidismo, hipertireoidismo, convulsão, DNPM).
HIPERTIREOIDISMO
- Tratamento:
a) quais drogas podem ser usadas?
b) quais causas de hipertireoidismo tem indicação de uso de drogas?
c) qual causa não tem indicação?
d) Quais exames para acompanhamento?
a)
- propiltiuracil (PTU) no primeiro trimestre e metimazol (MTZ) no segundo/terceiro trimestre
-bb como sintomático
b) Graves principalmente
c) tireotoxicose gravídica.
d) T4 total e TSH.
-USG
-PBF a partir de 26 semanas
HIPERTIREOIDISMO
- Parto:
a) qual via?
b) quando? - no puerpério, qual conduta?
a) via obstétrica
b) 40 semanas, a menos que descompensado
- mantém drogas e reavalia 2-3 semanas depois.
INFECÇOES CONGENITAS
HIV
- Quais meios de transmissão para o feto?
- Cite FRs para transmissão vertical.
- intrauterina, perianto e lactação.
- -CV alta
-DSTs associadas: sífilis principalmente
-drogas ilícitas
-prematuridade e baixo peso
-fatores obstétricos: procedimentos invasivos, TPP, Bolsa rota prolongada.
INFECÇOES CONGENITAS
HIV
- Quando faz exames no pré-natal?
- Explique quais exames são feitos e quais combinações excluem e confirmam Dx.
- precisa de carga viral pra tratar?
- 1o e 3o tri e ao nascimento.
- Triagem = ELISA
Confirmação: WB, IB etc.
ELISA - exclui
ELISA + WB + = Confirma
ELISA + WB - : repetir em 30 dias
ELISA indeterminado: repetir
- NAO!
INFECÇOES CONGENITAS
HIV
- Ao fazer Dx no pré-natal, quais medidas?
a) quais exames com relação ao HIV especificamente?
b) o que muda no pré-natal?
- Quais infecções oportunistas devem ser prevenidas e em que casos? qual ATB?
- -notificar
-orientar
-imunizações: DT, DTPa, HBV, Pneumococo, influenza.
-PPD
a) Genotipagem, CD4 e Carga viral.
b) HMG trimestral, enzimas hepaticas 1o tri, CD4 1a consulta.
- CD<200: Pneumocistose -> Bactrim
CD4<100: Toxoplasmose - Bactrim
CD4<50 MAC - Azitromicina
INFECÇOES CONGENITAS
HIV
- Tratamento:
a) qual melhor esquema de tratamento? qual droga não usar e por que?
b) se não estiver usando quando engravida, pode começar quando?
c) Qual a profilaxia intraparto?
- PARTO:
a) quais indicações de cesárea?
b) quando pode fazer vaginal?
c) o que fazer após parto?
d) qual situação permite fazer parto NORMAL mesmo sem tratamento prévio?
a) Tenofovir + lamivudina + Raltegravir
#não usar Dolutegravir (teratogênico)
b) pode esperar até 14a semana
c) AZT
- a)
-Não uso de TARV -Faz eletiva fora do TP sem romper membranas
-CV>1000 (eletiva com 38s)
b) CV<1000 pode ser vaginal
c) AZT EV SEMPRE (exceto se CV indetectável).
d) fase ativa do TP: acima de 4cm, colo esvaecido. Pode tocar o PN mesmo se não tiver tratamento prévio.
INFECÇOES CONGENITAS
HIV
- d) se Parto normal, quais cuidados?
- Qual esquema de profilaxia pós parto do RN?
9
d)
-Amniotomia precoce, evitar forcipe, evitar episiotomia
-Evitar indução
-Evitar excesso de TV
-Clampear cordão imediato
- -Se mãe usava TARV e recebeu AZT periparto e CV<1000: AZT por 4 semanas
-Se não usava TARV, CV desconhecida ou >1000: AZT + Nevirapina
INFECÇOES CONGENITAS
HIV
- Sobre AZT e Nevirapina:
a) se passar 72hs sem receber azt, tem indicação de dar ainda? Qual o esquema?
b) Qual esquema de nevirapina?
a) SIM. Esquema de 12/12h.
b) D0, D2, D6. (0, 48hs após 1a dose e 96 após 2a dose).
INFECÇOES CONGENITAS
HIV
Puerpério:
- Pode amamentar?
- suspende TARV?
- Para onde bebê vai?
- Qual medicação usada para inibir lactação?
- NAO!
- NAO!
- Alojamento conjunto para reforçar vínculo
- Cabergolina.
INFECÇOES CONGENITAS
Toxoplasmose
- Como transmite para o feto?
a) qual chance de transmissão de acordo com a IG? - Qual QC fetal mais classico?
- vertical transplacentária.
a) maior chance mais pra frente na gestação (mas quanto antes passar, maior o risco para o feto) - Retinocoroidite, hidrocefalia, calcificações intracranianas.
INFECÇOES CONGENITAS
Toxoplasmose
- Quais exames do pré-natal?
a) se vierem +, qual exame pedir? - Explique os padrões sorológicos e o que cada um significa.
- O que significa se uma paciente com alta avidez com 20 semanas de gestação?
- IgM e IgG
a) avidez de IgG - -IgM + IgG +:
Avidez < 30%: aguda
Avidez>60%: antiga
-IgM + IgG - : falso positivo OU infecção muito recente.
-IgM - IgG +: imunizada
-IgM - IgG - : susceptível
- não dá para excluir infecção na gestação, pois alta avidez indica infecção há mais de 12-16 semanas, então mesmo assim pode ter sido no início da gestação => conduta é iniciar tratamento.
INFECÇOES CONGENITAS
Toxoplasmose
- Condutas se:
a) susceptível?
b) susceptível e soroconverter?
c) Infecção aguda?
d) PCR LA -
e) PCR LA +
f) IgM + e IgG - - Quais evidências de infecção fetal vistas no USG?
a) exame bimensal + orientações: lavar mãos, sem carne crua, uso de Luvas, cuidado com gatos etc.
b) tratar direto como infecção aguda
c) Espiramicina + PCR no LA (amniocentese) com 17-32 semanas.
d) Espiramicina e faz USG seriado mensal
e) trata feto: sulfadiazina + pirimetamina + acido folínico
f) Iniciar tratamento com espiramicina e repetir sorologias em 3 semanas.
- calcificações, hidrocefalia, hepatoesplenomegalia.
INFECÇOES CONGENITAS
Toxoplasmose
- Cite indicações de tratar feto com tto triplo
- LA +
Soroconversão > 32 semanas (não dá pra fazer amniocentese)
USG com evidências de infecção fetal
INFECÇOES CONGENITAS
Toxoplasmose
9. Quais indicações de pedir PCR no LA?
a) pode pedir em qual IG?
- Quais orientações de profilaxia da infecção?
- a) Quando há maior risco de transmissão?
b) Quando há maior risco de lesão no feto?
- -USG alterado
-Soroconversão na gestação
-Caso suspeito com elementos da doença associados
a) 17-32 SEMANAS - não comer carne crua, beber agua tratada, evitar lagoas/rios, usar luvas para alimentos, lavar frutas e verduras, evitar contato gato.
- a) Final da gestação
b) Início da gestação
SIFILIS
- QC fetal?
- No pré-natal, qual rastreio?
- OF, Aborto, RCIU, PP, lesões cutâneas, ascite, alterações em diversos sistemas (neuro, ósseas, articulares, metabólicas).
- -VDRL em 1o, 3o tri, em sangramentos e no parto.
ou
-teste treponêmico
Obs.: há 2 fluxogramas para rastreio.
SIFILIS
- Qual o significado e conduta em cada padrão abaixo:
Teste rápido + (PROVA!!!)
VDRL -
VDRL + apenas
VDRL + FTA-abs -
VDRL + FTA-abs +
VDRL + FTA-abs indisponível
lesão de sífilis primária
Teste rapido: trata + VDRL para acompanhar
VDRL - : Exclui
VDRL + apenas: já pode tratar sem mesmo pedir FTA-abs
VDRL + FTA-abs - : falso positivo
VDRL + FTA-abs +:
títulos altos: trata
títulos baixos pós tto: pode ser cicatriz -> faz novo VDRL.
VDRL + FTA-abs indisponível: tratamento
lesão de sífilis 1ária: considera doença e já trata direto.
SIFILIS
- Tratamento:
a) qual medicação? dose varia com o que ?
i) o que fazer alem de tratar gestante? (2)
a) Penicilina Benzatina 2,4 milhões: dose depende do tempo da infecção:
-1x se: cancro duro, se tem teste a menos de 1 ano negativo (infecção recente)
-3x se: não é recente ou não sabe.
i)
-SEMPRE tratar parceiro!!!
-Notificação
INFECÇOES CONGENITAS
SIFILIS
- Tratamento:
b) quais critérios para considerar tratamento adequado na gestação?
c) qual conduta se VDRL não cai ou aumenta? Quais HDs?
d) CD se paciente alérgica a penicilina?
b)
-realização de todas as doses
-inicio 30 dias pré parto
-Documentação da queda de 2 títulos em 3 meses 4 títulos em 6 meses
-avaliar reinfecção
-Uso de penicilina benzatina
Nao precisa mais tratar parceiro como criterio.
c) avaliar reinfecção ou sinais de infecção neurológica.
d) dessensibiliza.
INFECÇOES CONGENITAS
RUBEOLA
- Consequências para gestação?
- Como faz Dx?
- aborto, natimorto, encefalite, retardo mental, surdez, catarata, RCF, Lesões ósseas, ventriculomegalia.
2.
- IgM + IgG com teste de avidez alterado.
- USG com alterações
INFECÇOES CONGENITAS
RUBEOLA
- Qual tratamento?
- qual prevenção?
a) faz na gestação?
b) quando?
- não há.
- vacina
a) não - atenuado
b) puerpério e pré gestação.
INFECÇOES CONGENITAS
Zika - gerais:
- Cite medidas de prevenção.
- Qual melhor exame para fazer diagnóstico?
a) em qual exame é possível pesquisar alterações morfológicas? - Qual CD pré gestação se:
a) mulher infectada?
b) homem infectado?
- combate ao mosquito, uso de repelentes, evitar viagens para locais de risco, telas nas janelas.
- PCR na urina
a) USG morfológico de 2o trimestre. - a) esperar 8 semanas
b) esperar 6 meses.
QUESTOES SOBRE INFECÇOES:
- Gestante com exposição a varicela, qual conduta?
- Parvovírus B19:
a) QC fetal?
b) QC materno?
- Imunoglobulina (VZIG) + Aciclovir imediato.
- a) Hidropsia e anemia severa (ACM com pico sistólico alto)
b) exantema, febre, coriza.
QUESTÕES SOBRE INFECÇÕES:
- Herpes vírus:
a) maior parte da transmissão vertical ocorre em que momento?
b) como trata na gestação?
c) se lesões recorrentes durante a gestação, qual melhor época para tratar? Por que? - HBV: qual conduta para RN de gestante com AgHbS +?
- a) periparto (vaginal)
b) aciclovir.
c) Após 36 semanas-> para diminuir risco de precisar de parto cesárea. - Ig + Vacina após nascimento.
RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO
- O que é?
a) Qual o principal Dx diferencial?
- Peso fetal menor que p10 no USG obstétrico.
a) Pequeno constitucional
RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO
- Cite causas de RCF:
a) fetais
b) maternas
c) placentárias - Cite FR maternos para RCF
2.
a) desconhecido (40%), cromossomopatias, MFF, gemelaridade
b) infecções, medicações (MTX, propanolol), drogas, desnutrição, anemia, doenças maternas
c) placenta prévia, a umbilical única
- Infecções (CMV, HIV, Herpes, TB, Toxo), uso de medicações, comorbidades (HAC, DM2, cardiopatias, trombofilias, doenças autoimunes)
RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO
- Cite consequências de RCF
a) fase adulta
b) neonatal
c) Obstétricas
d) infância
a) Metabólicas: Coronariopatia, hipercolesterolemia, IAM, HAS, DM.
b) ins resp, aspiração meconial, hipoglicemia, hipocalcemia, hipotermia, hipoxia, policitemia, hemorragia pulmonar, Obito
c) TPP, OF, SF
d) DNPM, baixa estatura, obesidade.
RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO
- Diagnóstico:
a) cite um fator clínico que sugere.
b) qual exame e achados?
c) quando confirma Dx?
d) qual relação avaliada no USG para ver RCF? O que ele pode mostrar em relação aos tipos de RCF?
- Quais os 2 tipos de RCF? Quando ocorre cada um e qual mais grave?
a) qual fala mais a favor de insufiência placentária?
a) AU pequena e baixo ganho ponderal
na gestação
b) USG com peso < p10, avaliação morfologica e ILA alterado.
c) apenas após nascimento.
d) relação circunferencial abdominal/femur-> se alterado, RCF assimétrico
- Simétrico: 1o tri, mais grave.
Assimétrico: 3o tri, menos grave.
a) Assimétrico.
RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO
- Onde é acompanhamento?
- Cite medidas clínicas na gestação (3)
- Como é o acompanhamento obstétrico e exames? Qual frequência?
- centro terciário.
- -não fumar ou usar drogas
-dieta > 2500 calorias se desnutrida
-repouso em DLE se ins placentária. - -USG a cada 15 dias
-doppler e PBF semanal
RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO
- Qual conduta se:
a) Restrito com Doppler normal?
b) RCF com ACM Vasodilatada apenas?
c) RCF + ACM + Umbilical alteradas (aumento de resistência)
d) RCF + Umbilical com DZ
e) RCF com oligoâmnio
a)
-S/ comorbidades: 40s
-C/ comorbidades: 37s
b)
-40s com acompanhamento semanal (37s se comorbidade).
c) 37 semanas
d) Até 34 s -> Ver DV para decidir
e) parto na viabilidade
RCF - CONDUTAS:
Resumindo:
- Quais as indicações de interromper gestação antes do termo e quando faz cada uma? (4)
a) Só ACM alterada indica parto?
- RCF + :
-Oligoâmnio: parto na viabilidade
-DR: parto na viabilidade
-DZ + IP ≥ 1,5: parto na viabilidade
-DZ + IP 1-1,5: corticoide e interrompe em 48hs.
a) não, indica acompanhamento de perto apenas.
RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO
- INTRAPARTO:
a) qual a indicação da via de parto?
b) o que faz se decidir por parto vaginal?
c) em que casos pode fazer indução?
d) o que fazer em relação ao cordão e por que?
a) indicação obstétrica
b) vitalidade intraparto
c) feto bem oxigenado, cefálico e peso >1.500g
d) campear precoce para evitar hiperviscosidade.
RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO
Questões:
1. Qual a principal causa de RCF assimétrico?
2. Qual o primeiro parâmetro alterado quando há restrição de crescimento no USG? 3. infecções congênitas geram RCF quando afetam o feto em qual trimestre? qual tipo de RCF?
4. Quais intercorrencias pode ter no berçario?
- Ins placentária.
- circunferência abdominal.
- 1o trimestre -> simétrico.
- Hipoglicemi, hipotermia, hipoxia, hemorragia pulmonar, policitemia, prejuizo DNPM, aspiração de meconio
GEMELARIDADE
- Como podem ser classificadas as gestações múltiplas em relação ao:
a) número de placentas. Dizigótica é sempre o que? e monozigótica?
b) número de bolsas amnióticas
- Quais as possibilidades de bolsas amnióticas em:
a) dicoriônica
b) monocoriônica
- a) Mono ou dicoriônica
-dizi: sempre dicoriônica
-mono: di ou monocoriônica
b) di ou monoamniótica
- a) só diamniótica
b) mono ou diamniótica.
GEMELARIDADE
- Qual tipo de gemelar tem FR relacionados? Cite-os.
- Cite complicações:
a) fetais
b) maternas
- dizigótica
-FR: reprodução assistida, idade materna>, HF, altura materna, IMC elevado. - a) Prematuridade, RCF, anomalias, aborto, OF.
b) anemia, DMG, eclâmpsia, DPP, PP, Depressão, infecção puerperal, hemorragia pós parto, HAC etc.
GEMELARIDADE
- Como é a rotina pré natal de:
a) consultas
b) exames - quando faz Strepto B?
- Em que época faz USG para saber corionicidade?
- a)
<30 semanas: a cada 3 semanas;
30-34 semanas: a cada 2;
>34 semanas: semanal
b) Hb trimestral, URC em 1/3o tri.
- 30-32 semanas
- 1o trimestre.
GEMELARIDADE
- Resolução da gestação: em cada tipo de gemelaridade, quando interrompe?
a) quais critérios para deixar ser parto vaginal?
- -Monocoriônica monoamniótica: 32-34 semanas (CESAREA)
-Monocoriônica diamniótica: 36 semanas
-Dicoriônicos: 38 semanas
a) Pode fazer vaginal se:
-diamnióticos
->28 semanas ou 1500g
-monitorização
-analgesia com cateter
-1o gemelar CEFALICO
-1o gemelar >2o gemelar (ou 2o no máximo 500g ou 20% maior).
GEMELARIDADE
- O que é Sd da transfusão feto-fetal?
a) ocorre em qual tipo de gemelaridade?
b) quais achados em USG?
- Quando há transferência não balanceada de sangue entre os 2 fetos devido a anastomoses placentárias
a) Monocoriônico, principalmente diamnióticos.
b) Diferença de peso entre os fetos, poliidrâmnio e bexiga cheia no mais pesado e anidrâmnio e bexiga vazia no mais leve.
GEMELARIDADE
- a) O que é Síndrome TAPS?
b) Quais características de cada feto?
c) Como é feito o tto?
- a) Sequência anemia-policitemia, anastomoses pequenas com alterações crônicas -> parece STFF, só que mais leve e crônico, sem discordância no volume de liquido amniótico
b) Doador -> anêmico (hidropsia, pico da velocidade sistólica da ACM maior)
Receptor -> Policitêmico (risco de trombose)
c) Laser nas anastomoses vasculares
Explique como são os sinais no exame.
GEMELARIDADE
- o que significam no USG de 1o trimestre:
a) sinal do lambda
b) sinal do T invertido
- a) gestação dicoriônica
b) gestação monocoriônica, diamniótica.
-Lambda: divisão mais grossa
-T: divisão mais fininha
PREMATURIDADE
- Qual a definição?
- Qual a classificação?
- nascimento < 37 semanas.
- -extremo <28 semanas
-precoce: 28-34 semanas
-tardio: >34 semanas
PREMATURIDADE
- Diferencie prematuridade espontânea de eletiva.
a) qual a mais comum?
b) cite causas.
- espontânea é quando entra em TP antes da hora; eletiva faz parto sem TP por necessidade.
a) espontânea
b)
-espontânea: infecção, gemelaridade, incompetência cervical/colo curto, RPMO, estresse, tabagismo, drogas
-eletiva: DMG, DHEG, SF, DPP, PP, RCF, iatrogênica.
PREMATURIDADE
- Cite FR para TPP.
a) quando há indicação de medir colo uterino? qual valor determina colo curto?
b) qual infecção comum na gestação não é FR?
- AP de TPP, estresse, distensão uterina (gemelaridade, poliidrâmnio), fatores cervicais (colo curto, incompetência cervical), infecções (DST, ITU, pielonefrite), PP, DPP, TABAGISMO, idade materna.
a) USGTV 16-24 semanas: <25mm
b) candidíase
PREMATURIDADE
- Cite consequências de prematuridade:
a) neonatais
b) longo prazo
a) ins respiratória, sepse, hemorragia intraventricular, enterocolite necrotisante, ducto arterioso patente.
b) sequelas neurológicas, crescimento incompleto, doença pulmonar.
PREMATURIDADE
- O que são:
a) prevenção primária?
b) secundária?
c) terciária?
a) excluir FRs: tabagismo, equilibrio emocional, tratar infecções.
b) rastreio do risco de TPP por meio de testes e intervenções: medir colo uterino e intervir por exemplo.
c) quando já começou o TPP e intervém.
PREMATURIDADE
- Quais podem ter tomadas quando é identificado colo curto?
a) por que progesterona é eficaz?
- Repouso
Abstinência sexual
Progesterona intravaginal
Internar se sintomas
Circlagem
a) diminui a expressão dos receptores de ocitocina (contrações).
PREMATURIDADE
- Ao fazer Dx de TPP, quais intervenções possíveis?
a) quando é permitido fazer tocólise? qual o objetivo da tocólise?
b) quando decide inibir o TP, explique todas as condutas?
c) Qual medicamento usado na tocólise?
- qual via de parto?
- tocólise, corticoide e ATB.
a) colo <4cm, esvaecimento não pronunciado, IG<34 semanas, ausência de CI maternas ou fetais (RCF, RPMO, corioamnionite, doenças maternas).
objetivo é ter tempo de realizar a maturação pulmonar!
b)
-Interna e monitora
-PBF com frequência
-Exames: HMG, U1, URC e PCR
-Screening de infecções: bacterioscopia e cultura genital
-Corticoide
-Sulfato de magnésio se <32s para neuroproteção fetal
-ATB profilático de Strepto B
c) Atosiban (antagonista de ocitocina - melhor opção), terbutalina ou nifedipino.
- indicação obstétrica.
SIFILIS
- Se a paciente tiver alergia a penicilina, o que fazer?
- O que é reação de Jarisch - Herxheimeir?
- Dessensibilização.
- Reação que ocorre pela liberação de espiroquetas. Ocorre exacerbação das lesões cutêneas, dor e prurido.
SAAF
- Quais quadros podem ser classificados como mau passado obstétrico?
- Quais exames solicitar?
- Como é o diagnósitco?
4.Se diagnosticado, qual conduta?
- 3 ou mais abortos precoces
- OF morfologicamente normal
- 1 ou mais partos prematuros de feto morfologicamente normal até 34 semanas por DHEG ou insuficiência placentária
- DPP sem causa aparente
- 3 ou mais abortos precoces
- Anticoagulante lúpico, anticardiolipica, anti b2 glicoproteína 1
- 1 critério clínico + 1 laboratorial com 2 exames positivos (12 semanas de separação de cada exame)
4.Prescrever AAS + Enoxaparina
DHEG
Quando utilizar AAS como profilaxia ?
DHEG grave prévia com desfecho adverso ( eclâmpsia, HELLP, OF)
HAC com lesão de órgão alvo
Lupus e SAAF
Nefropatas
- Se paciente com DMG começar a apresentar hipoglicemias sem alteração na dose da insulina, o que pode estar ocorrendo?
- Explique o mecanismo
1.Insuficiência placentária
- Redução de lactogênio placentário por morte da placenta gera menor resistência à insulina, fazendo com que a mesma dosagem de medicação cause hipoglicemia.