Obstetrícia 3 - Alto risco e Patológica Flashcards

1
Q
  1. Quais as 3 principais causas de morte materna no Brasil?
  2. Explique o conceito de viabilidade.
A

-DHEG (Eclâmpsia)
-Sepse
-Hemorragia

  1. IG em que pelo menos 50% dos fetos nascidos vivos sobrevivem.
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2
Q

SD HIPERTENSIVAS

  1. Quais as principais repercussões de síndromes hipertensivos sobre o feto?
  2. Quais são as Síndromes hipertensivas que podem estar presentes na gravidez? Cite resumidamente os critérios para cada uma.

a) qual exceção para essa temporalidade da DHEG?

A
  1. Prematuridade, RCF (Ins placentária), sofrimento fetal, OF.

2.
-HAC: HAS antes da 20a semana ou prévia a gestação.

-DHEG: HAS após 20 semanas associada a EDEMA e/ou proteinúria.

-Superajuntada: HAC + DHEG, que é HAC com piora dos níveis + edema e/ou proteinúria.

a) MOLA pode ter DHEG antes de 20 semanas.

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3
Q

SD HIPERTENSIVAS

HAC:

  1. Quando faz o Diagnóstico de HAC na gestação, cite uma preocupação que já deve ter?
  2. Como é classificada?
  3. Quais exames no pré-natal?
  4. Cite medicações:
    a) indicadas
    b) contraindicadas
A
  1. Lesão de órgãos-alvo (retina, nefropatia, CV etc).
  2. -Não complicada
    -Complicada: superajuntada, Ins renal, IC.

3.
-Ac úrico + Prot 24hs + Cr/U + sódio
-Vitalidade
-USG mensal
-LOA se >5 anos de HAC.

4.
a)
-metildopa (1a droga)
-anlodipino (2a droga)
-pindolol (BB)
-hidralazina
-prazosina
-Cálcio (evita pré-eclâmpsia)

b) IECA/BRA, espironolactona (teratogênicas)

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4
Q

SD HIPERTENSIVAS

DHEG:

  1. Como faz Dx?
  2. Explique como é:

a) Edema.
-Qual informação caracteriza bem?

b) proteinúria

A

2 medidas com intervalo de 4 horas (acima de 20 semanas).

  1. PA elevada (>140x90) após 20a semana + Edema generalizado e/ou proteinúria
  1. a) Mãos ou face/ganho de peso de 1kg ou mais por semana.
    obs.: edema de MMII pode ser normal na gestação.

b)
-proteinúria >300mg/24hs ou relação proteína/creat> 0,3 em amostra urinária
-U1 (≥1g)
-Proteinúria de fita 2+/4+

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5
Q

SD HIPERTENSIVAS

DHEG:

  1. Cite FRs.
    a) geralmente aparece em qual gestação?
  2. Resuma a fisiopatologia
A
  1. Idade materna avançada nuliparidade, HF/AP, obesidade, HAC, nefropatias, gemelaridade, cromossomopatias, aloimunização, trombofilias, MOLA.

a) geralmente na PRIMEIRA.

  1. 2a invasão trofoblástico inadequada.
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6
Q

SD HIPERTENSIVAS

DHEG:

  1. Consequências principais em:
    a) placenta
    b) utero
    c) rins
  2. Quais os principais riscos da DHEG para:
    a) mãe
    b) feto
A
  1. a) Ins placentária: RCF, SF, OF
    b) Hipertonia, DPP
    c) proteinúria, retenção de sódio, queda do RFG
  2. a) convulsão, HELLP, EAP, insuficiência hepática e renal, hemorragias encefálicas.

b)
-RCF
-SF

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7
Q

SD HIPERTENSIVAS

DHEG:

  1. Como é classificada? Cite critérios para cada uma.

-Cite o Mnemonico

a) Quando DHEG mesmo sem sinais de gravidade não é considerada leve? Por que?

b) O que é HELLP?

c) O que é eclâmpsia?

A
  1. Leve: sem sinais de gravidade

Grave: mnemonico PIPOCA (SH) (PA, iminencia, proteinuria, oliguria, cianose, agudo de pulmao, superajuntada e HELLP):

-PA>160x110
-Proteinúria>2g/24h
-Oligúria ou creatinina maior que 1,2
-Iminência de eclâmpsia
-Cianose
-EAP

-HELLP
-Superajuntada
-Eclâmpsia

a) Quando começa com <32 semanas, porque muito provável evoluir para grave depois.

b) Agravamento sistêmico com:
-Hemólise: DHL, Bilirrubinas aumentadas, esquizócitos
-EL: TGO/TGP elevados
-LP: plaquetas baixas

c) complicação neurológica da DHEG, com convulsão.

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8
Q

SD HIPERTENSIVAS

  1. Quais tipos de DHEG podem ser acompanhadas ambulatorialmente?

a) quais Exames solicitados Nesse caso?

A
  1. Apenas DHEG leve, todas as outras são internadas pelo risco de complicações (HELLP, Eclâmpsia).

a) HMG, U1, acido urico e proteinuria 24hs

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9
Q

SD HIPERTENSIVAS

  1. Tratamento DHEG leve:

a) Qual frequência de retornos?

b) Quais as primeiras medidas? E se não funcionar?

c) Quais exames pedidos e com que frequência?

d) Quais orientações paciente deve receber em relação a sinais de gravidade?

A

a) Semanais

b) MEVS:
-dieta hipossódica
-repouso em DLE

-Não funcionar: anti-hipertensivos.

c)
-Vitalidade fetal semanal
-Proteinúria qualitativa semanal
-HMG
-Uricemia (acido urico)

d) Sinais de iminência de eclâmpsia, dor em HCD, oligúria, edema de instalação rápida.

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10
Q

SD HIPERTENSIVAS

  1. Tratamento DHEG leve:

e) quais critérios para internação?

f) Quais anti-hipertensivos? cite sequência

g) Quais metas de de PA? Porque não reduz tanto?

h) Até quantas semanas pode manter a gestação?

A

e) Sinais de gravidade, não aderência, alteração de vitalidade fetal.

f)
-Metildopa
-Anlodipino
-3a droga individualizada: doxasozin, propanolol, hidralazina etc.

g) reduzir 20-30% da PA, não mais do que isso para não diminuir fluxo placentário.

h) 40 semanas no HC, fora 37 semanas

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11
Q

SD HIPERTENSIVAS

  1. DHEG grave:

a) onde trata?

b) quais exames são pedidos e com qual frequência?

c) Quais medidas principais no tratamento? quando usa hipotenssores?

d) Até quando manter a gestação?

A

a) internada

b)
-semanal: HMG, U/Cr, acido úrico, proteinúria 24hs, DHL, BTF, TGO/TGP
-2-3x semana: Vitalidade fetal

c)
-MEVs

-Sedação (!!!): levomepromazina

-anti-hipertensivos: quando medidas não controlam bem ou PAD>=100

d) 37 semanas

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12
Q

SD HIPERTENSIVAS

  1. Interrupção da gestação (HCFMUSP):
    a) HAC controlada?
    b) DHEG leve?
    c) DHEG grave ou superajuntada?
    d) HELLP?
    e) Eclâmpsia?
  2. Quais critérios de resolução imediata?
  3. Quando pode fazer corticoide e depois parto?
A

11.
a) 40
b) 40
c) 37
d) viabilidade
e) viabilidade (se na crise for viável, já faz)

  1. -Emergência hipertensiva
    -HELLP
    -Diastole reversa
    -IP ducto venoso >1,5
    -PBF<=6
    -DIP II > 50%
    -ILA <3
  2. -ILA 3-5
    -IP ducto venoso 1-1,5
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13
Q

SD HIPERTENSIVAS

  1. Sempre tem indicação de cesárea? Explique.
  2. Pós-parto:
    a) qual meta de PA?
    b) quando usa medicação?
A
  1. Não, pacientes estáveis podem ser induzidas.
  2. a) normalizar
    b) PAS >150 ou PAD>100
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14
Q

SD HIPERTENSIVAS

Crise Hipertensiva:

  1. Diferencie Urgência de Emergência hipertensiva.

a) PA > 160x110 + cefaleia Ou epigastralgia é o que?

A
  1. -Urgência: aumento da PA>160x110 sem lesão de órgão alvo, sem risco de vida, sem sintomas.

-Emergência: PA elevada com 1/2 sintomas de iminência de eclâmpsia (cefaleia, epigastralgia, escotomas) ou com lesão de órgão alvo (EAP, cianose, IAM, iminência/eclâmpsia etc)

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15
Q

SD HIPERTENSIVAS

  1. Quais condutas na urgência hipertensiva?
A
  1. -Interna

-Sedação com levomepromazina e reavaliação

-Se PAD<110: manejo de PA com anti-hipertensivos (anlodipino faz efeito mais rápido que metildopa)

-Se PAD>110: hidralazina IV (igual urgência)

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16
Q

SD HIPERTENSIVAS

  1. Emergência hipertensiva:

a) qual trata diferente das outras?

b) Em geral, quais medidas de tratamento?

c) Indicações de resolver a gestação?

A

a) Iminência/eclâmpsia

b)
-SE + MOVED
-DLE
-Sedação com levopromazina
-Reavaliar PA e sintomas em 20 min => se não resolver, hidralazina (até 6x)
-se hidralazina não resolve, nitroprussiato (raro)

Faz condutas específicas para: EAP, descompensação de IC etc.

c)
-IP > 1,5
-Diastole reversa
-DIP II
-PBF <=6

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17
Q

SD HIPERTENSIVAS

  1. Defina:
    a) iminência de eclâmpsia
    b) eclâmpsia
A

4.
a) 3 sintomas => Epigastralgia + escotomas visuais + cefaleia

b) convulsões generalizadas e/ou coma, excluindo epilepsia, tumores de SNC etc.

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18
Q

SD HIPERTENSIVAS

Eclâmpsia/iminência:

  1. Explique a sequência de condutas a serem feitas (abordagem inicial, exames, medicações).

Obs.: decisão obstétrica na próxima pergunta

Considera que isso é um OSCE.

a) Qual a vantagem desse esquema de aplicação ?

A

5.
SE + MOVED + ABCDE
-oxigenação com máscara
-via aérea com guedel
-DLE
-2 acessos venosos
-Exames: HMG, Coagulograma, função renal, BTF, TGO/TGP, DHL, gasometria, proteinúria, ECG
-Dextro
-SVD (!!!!!)

I) Sulfato de magnésio ( Esquema de Pritchard) :
-Ataque: 4g IV + 10g IM
-Manutenção: 5g 4/4h IM
+
II) Preparar Gluconato de cálcio (10% - 10ml): fazer apenas se depressão respiratória + rebaixamento de NC

III) Atenção para intoxicação por Magnésio: alteração de reflexos (primeiro que se altera), FR<14, diurese baixa (<25ml/h). Se reflexos alterados, bolar a próxima dose

a) Bom para transporte

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19
Q

SD HIPERTENSIVAS

Eclâmpsia/iminência:

  1. O que é importante para decidir qual conduta obstétrica?
  2. Quando indica resolver gestação?
    a) há via definida?
    b) deve resolver na hora exatamente?
  3. Quando não indica resolver?
A
  1. IG, Vitalidade fetal, peso.
  2. > 28 Semanas - sempre
    <28 semanas + HELLP

a) não há via definida.
b) não, faz sulfato de magnésio, estabiliza e depois resolve (tudo o mais rápido o possível).

  1. <28 semanas sem HELLP
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20
Q

SD HIPERTENSIVAS

HELLP:

  1. Dx?
  2. Principais complicações?
    a) quais os principais sintomas?
  3. Qual abordagem clínica no P.S.?
  4. Conduta obstétrica:

a) quando resolve?

c) qual via de parto?

  1. Quais os diagnósticos diferenciais na gravidez? (PROVA!!!)
A

manejo da PA: Hidralazina -> se não funcionar, nitroprussiato.

  1. TODOS juntos:
    -BT>1,2
    -DHL >600
    -TGP/TGP >70
    -Plaq. <100K
  2. CIVD, IRA, rotura hepática.

a)
-Assintomática
ou
-Epigastralgia ou HCD (rotura hepática), sintomas visuais, cefaleia, mal estar, vomitos/nauseas, alt do estado de consciência

  1. SE + MOVED + ABCDE

-UTI + Controle PA + Exames

  1. a) Viabilidade

c) geralmente cesárea.

  1. Esteatose hepática aguda da gravidez (tem hipoglicemia), SHU (função renal) e PTT (alteração neurológica).
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21
Q

Complemento

  1. Cite indicações de Sulfato de magnésio na gestante - USP(3).

*Cite quando dá também pelo ministério da saúde

  1. Paciente com convulsões 18hs pós parto: qual Dx mais provável e conduta?
  2. Quais medicações podem ser usadas como prevenção de Pré-eclâmpsia em pacientes com risco elevado?
A

0.
-Iminência
-Eclâmpsia
-DHEG grave em TP

*PA elevada + sintomas

1.
-Eclâmpsia (puerperal)
-CD: sulfato de magnésio + exames labs

2
-AAS:
DHEG grave prévia com desfecho adverso ( eclâmpsia, HELLP, OF)
HAC com lesão de órgão alvo
Lupus e SAAF
Nefropatas

-carbonato de cálcio: quando tem deficiência

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22
Q

Complemento

  1. Após o parto, qual conduta?
  2. Além de Eclâmpsia, cite outra situação em que se usa Sulfato de magnésio no parto.
A
  1. DHEG leve: tira todas as medidas

DHEG grave: mantem medicações e dieta hipossódica por 72hs e observa

  1. Formas graves de DHEG durante a fase ativa do TP (prevenção de TP).
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23
Q

DMG

  1. Pacientes com DM prévio tem risco de que na gestação?
    a) qual risco do feto?
  2. Cite FRs para DMG.
  3. Qual o índice de associação entre DMG e DHEG?
A
  1. -Piora de complicações crônicas (retinopatia e nefropatia)
    -Hipoglicemias
    -Malformação fetal

a) Sd regressão caudal, cardiopatias.

  1. -Idade>25
    -Sobrepeso/obesidade
    -AF de DM
    -DMG anterior
    -intolerância a glicose prévia
    -AP de macrossomia fetal ou GIG
    -HAS
    -uso de corticoides
  2. 30-50%
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24
Q

DMG

  1. Fisiopatologia da DMG
  2. Quais consequências de DMG para o feto?
A
  1. Lactogênio placentário aumenta a resistência a insulina -> se pâncreas não compensa = DMG.
  2. -Hiperglicemia fetal => glicosilação da Hb fetal => hipoxia
    -Hipoglicemia neonatal
    -Macrossomia, poliidrâmnio(diurese osmotica)
    -TPP
    -Icterícia neonatal: policitemia pela glicosilação da Hb e hipóxia.
    -SF
    -Ins respiratória ao nascimento (menos surfactante)
    -Policitemia -> trombose de cordão umbilical
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25
Q

DMG

  1. Quais exames de rastreamento de DMG?

a) como faz dx de DMG?

b) qual Dx se valores acima do dentro do Dx de DMG?

c) quando faz TTGO?

A
  1. Glicemia de jejum no 1o tri
    TTGO 24-28 semanas

a)
- jejum > 92 (<125)
- TTGO: jejum>92, 1h>180, 2h>153.

b) Overt Diabetes (DM): jejum >125
TTGO: jejum>125, 2h>200

c) quando 1o tri normal.

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26
Q

DMG

  1. Tratamento DMG:

a) Quais alvos de glicemia (jejum, pré e pós prandial)?

b) Quais as medidas mais importantes? #Começa com medicação?

c) Quando glicemia é considerada MAL CONTROLADA?

A

não começa com medicação.

a)
-jejum: <95
-1h pós: <140, 2h após 120
-pré: <100

b) MEVs + Monitorização
-Dieta: 1800-2200kcal/dia, dieta fracionada e composição adequada
-EF: aeróbio ou resistidos, 30-40 min, medir glicemia antes.

c) Após medidas Clinicas com:

-30% das medidas alteradas
OU
-20% com Peso fetal > p70.

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27
Q

DMG

  1. Tratamento DMG:

d) Se controle inadequada, qual medida? Qual?

e) como introduz essa medicação na gestante?

f) quando introduz regular?

A

d) Medicação - INSULINA
Metformina só se não puder mesmo usar insulina (não é autorizada pela ANVISA)

e) NPH: 0,5UI/kg:
-50% de manha
-25% almoço
-25% ao deitar

f) valores de jejum bons e valores pós refeição alterados

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28
Q

DMG

  1. Quando paciente DM2/DM1 engravida, como maneja?
    a) CAD é frequente? CD?
  2. PARTO:

a) qual limite de semanas? quando deixa chegar nisso?

b) Quando antecipa o parto para:
#37 semanas
#<37 semanas

c) se <34 semanas e indica parto, pode fazer corticoide?

d) Quais condutas no intraparto?

A

37s: difícil controle, formas graves de hipertensão ou retinopatia/nefropatia DM, Peso fetal >=4000g

  1. NPH + Regular direto.
    a) Sim -> manejar (se CTR muito ruim, pode resolver).
  2. a) 40 semanas: bom controle, peso adequado e sem SF.

b)

c) Sim

d) Glicemia de:
2-3h em DMG
1/1h em DM

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29
Q

DMG

Na DMG, quando há indicação de pedir para paciente anotar:

a) perfil glicêmico completo?

b) perfil glicêmico parcial?

c) explique o que é cada um.

A

a) quando faz insulinoterapia

b) quando faz apenas MEVs.

c)
-completo: jejum, pré e pós refeições e de madrugada.
-parcial: jejum e pós refeições (café almoço e jantar)

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30
Q

DMG

  1. Quais medidas no puerpério?
  2. Quais indicações de resolver antes de 40 semanas?
  3. Só macrossomia sem DMG indica parto na hora?
  4. Paciente mal controlada começa a ter bom controle ou até hipoglicemias, qual suspeita diagnóstica?
A
  1. TTGO em 6 semanas
    -Suspender dieta, controle de dextro e insulina.
  2. -Descontrolado: 37 semanas

-SF: se >34s, resolve.

-4kg ou +: resolve na hora.
-38/39 semanas acima do 90 para indução (oportunidade de parto normal)

  1. Não.
  2. Insuficiência placentária.
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31
Q

DM1/DM2

  1. O que ocorre com LOA na gestação?

a) o que é importante pensando nisso?

A
  1. Aceleram muito (Olho, renal)

a) controlar bem antes de engravidar.

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32
Q

ALOIMUNIZAÇAO

  1. O que é?
    a) qual o + comum?
  2. Explique como ocorre o processo de aloimunização com anti-D.
A
  1. Produção de anticorpos maternos contra antígenos eritrocitários fetais.
    a) anti-D, pelo sistema Rh.
  2. Mãe Rh - e Pai Rh +, com feto Rh +.
    -1a gestação: produção de IgM anti-D.
    -2a gestação Rh+: produção de IgG anti-D que pode causar anemia.
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33
Q

ALOIMUNIZAÇAO

  1. Cite causas de sensibilização materna Rh -.

a) quais momento da gestação com maior chance de contato entre sangue materno e fetal?

  1. Quais os riscos para o feto da aloimunização?
A
  1. -Transfusão de sg incompatível pelo sistema Rh (raro).
    -Drogas IV.
    -Contato entre sg materno-fetal (75% das gestações):
    #espontânea: antepasto, intraparto, aborto, ectópica
    #provocada: procedimentos, cesárea, versão externa, CTG, extração manual da placenta.

a) 3o trimestre e intra-parto.

  1. Anemia fetal devido a hemólise.
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34
Q

ALOIMUNIZAÇAO

  1. Como é investigada no Pré-natal?
    a) Quais perfis não há risco de aloimunização Rh?
    b) se Mãe Rh - e Pai Rh + e Coombs indireto negativo, qual conduta?
    c) Por que o PAI deve ser pedido mesmo em gestantes Rh +?
A
  1. Primeira consulta: pede TS + PAI/COOMBS INDIRETO.

a) Pai e mãe Rh -.

b) PAI/COOMBS IND mensalmente.

c) porque pode haver sensibilização para outros anticorpos que não o ANTI-D, que podem trazer risco ou não para o feto.

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35
Q

ALOIMUNIZAÇAO

  1. Em uma gestação normal, quando há indicação de Rhogan (Anti-D)?
  2. Conduta se:
    a) Gestante Rh - e PAI/CI negativo.

b) Gestante Rh - e Coombs/PAI positivo.

c) Gestante Rh - com história de desfecho desfavorável em RN anterior (necessidade de Exsanguíneo transfusão, morte e anemia).

A
  1. mãe Rh - e PAI negativo: faz com 28 semanas e logo após o parto.

7.
a) PAI mensal e Anti-D com 28 semanas e pós parto.

b) Pede títulos de anti-D: se >1/16 -> há alto risco de alteração fetal, devendo pedir: USG, Doppler e CTR.

c) igual a pergunta acima.

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36
Q

ALOIMUNIZAÇAO

  1. Cite 9 situações em que há indicação de fazer anti-D
  2. Se Coombs indireto + após usar anti-D, o que significa?
A

8.
-28 semanas
-pós parto
-Feto morto
-ectópica
-aborto
-MOLA
-CTG
-Sd hemorrágicas
-Pós trauma
-Transfusão de sg incompatível

  1. NADA -> porque fica positivo por até 12 semanas.
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37
Q

ALOIMUNIZAÇAO

  1. Explique achados sugestivos de anemia em:
    a) CTR
    b) USG
    c) Doppler
  2. Quais condutas em Fetos com anemia evidenciada?
A
  1. a) padrão sinusoidal, DIP

b) hidropisia (derrames cavitários - ascite, pericárdio), placenta heterogênea, poliidrâmnio.

c) estado hiperdinâmico -> aumentada a velocidade em ACM, veia umbilical, aorta torácica descendente.

  1. Transfusão intra-útero: via intravascular (cordocentese).
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38
Q

ALOIMUNIZAÇAO

  1. Quais indicações de interromper gestação antes de 37 semanas? Qual via?
A
  1. via obstétrica
    35-37 semanas em fetos com transfusão.
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39
Q

CARDIOPATIAS

  1. Quais alterações hemodinâmica principais na gestação que podem levar a descompensação?
A
  1. -FC aumenta

-RVP cai

-HipoPA: cai no 1o e 2o, aumenta no 3o

-DC aumento progressivo, com apice no fim da gestação

-HiperV

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40
Q

CARDIOPATIAS

  1. Cite doenças/alterações com prognóstico:

a) materno negativo

b) fetal negativo

A

a) anticoagulação, cianose, NYHA III/IV, disfunção de ventrículo sistêmico, obstrução de via de saída de VE, HAC grave, AP de TEV, AP de EI.

b) ACO, Cianose, NYHA III/IV, gemelaridade, obstrução da saída do VE, tabagismo, prótese valvar metálica.

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41
Q

CARDIOPATIAS

  1. Estratificação de risco: Só LER

a) quantos graus?

b) Quais graus devem ser encaminhados para alto risco?

c) Cite Exs desses graus (só ler).

A

a) I-IV

b) III e IV

c)
III: protese mecânica, ACO, Marfan com dilatação aórtica, cardiopatia cianogênio, VD sistêmico, etc.
IV: disfunção ventricular grave, hipertensão pulmonar, CF III/IV, obstrução da saída do VE, coarctação de aorta não corrigida.

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42
Q

CARDIOPATIAS

  1. Pacientes encaminhados para alto risco:

a) qual frequência de consultas?

b) qual via de parto e quando?

c) quais cuidados no parto importantes?

d) puerpério imediato onde?

e) quais exames no pré-natal?

A

a) mensal

b) indicação obstétrica até 40 semanas

c) Analgesia precoce, abreviar expulso com forcipes

d) UTI

e)
-vitalidade a partir de 26 semanas
-ECO se cardiopatia congênita materna

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43
Q

CARDIOPATIAS

  1. Quais cardiopatias tem indicação de interrupção da gestação (3)?
A
  1. -Hipertensão pulmonar grave
    -Sd de Marfan com comprometimento aórtico
    -miocardiopatia dilatada com FE<35%
44
Q

CARDIOPATIAS

  1. Assistência ao pré-natal:

a) quais medidas gerais?

b) quais exames para avaliação materna?

c) exames para avaliação fetal?

A
  1. a) restrição hídrica e sal, controle do ganho de peso, suplemento de ferro, controle de infecções.

b) RX tórax, ECG, ECO.

c) ECO fetal se cardiopatia congênita, USG obstétrico mensal, PBF com Doppler seriados.

45
Q

CARDIOPATIAS

  1. Quais medicamentos

a) permitidos na gestação?

b) proibidos na gestação?

c) qual é permitido a partir do 2o tri?

  1. Cite indicações de ACO plena e profilaxia na gestação

a) Qual ACO permitida no 1o tri?

b) e no 2/3o tri?
c) riscos de varfarina no 1o tri?

A

a) diuréticos, BB, BCC, AAS, Heparina, digitálicos
b) IECA/BRA, estatinas, espironolactona
c) varfarina

  1. # Plena: protese valvar, FA, Flutter.#Profilaxia:
    -AP de TEP
    -Dilatação importante de câmaras
    -Cardiopatias cianóticas
    -Disfunção ventricular grave
    -Trombos intracavitários
    -Hipertensão pulmonar

a) Enoxa 1mg/kg 12/12h
b) enoxa ou varfarina.

c) hipoplasia nasal e alteração de epífise femoral.

46
Q

CARDIOPATIAS

  1. Sobre o parto:

a) qual via preferencial e por que? cite exceções.

b) Quais medidas no intra-parto Importantes para cardiopata?

c) Em quais pacientes faz profilaxia para EI? Como faz?

d) se fizer ocitocina, como é?

e) é permitido fazer indução?

f) é permitido fazer Tocólise (interromper TP)? E corticoide?

A

a) vaginal -> exceção é:
-Coarctação de aorta
-ACO oral
-Sd de Marfan que compromete aorta.

b)
-MOVE, DLE, Deambulação, evitar excesso de líquidos
-Analgesia precoce
-Evitar puxo: fórcipe de alívio
-Hemostasia rigorosa

c) no HC em todos: Ampicilina + Gentamicina 30-60 min antes.

d) Concentrada para dar menos líquido.

e) sim-> misoprostol e ocitocina permitidos.

f) NAO!!!!!! Também não pode.

47
Q

CARDIOPATIAS

  1. Puerpério: onde pacientes graus III/IV ficam?
    a) quais cuidados no pós parto?
  2. Cite CD em:
    a) EAP
    b) Taquiarritmias
    c) SCA
    d) PCR. Quando faz cesárea nesse caso?
A

Se PCR ≥4min: cesárea pra tentar salvar o feto.

  1. UTI
    a) Controle de sg, monitorização, deambulação precoce, alta tardia.
  2. a) LMNOP igual normal -> prioridade é estabilização materna.

b) igual não gestante -> pode fazer CVES.

c) igual a não gestante, com prioridade para CATE.

d) Diferenças são: DLE, IOT precoce, cesárea rápida Peri/post mortem.

48
Q

TIREOIDE

  1. Quais modificações fisiológicas do eixo na gestação?
    a) o que ocorre no início da gestação?
    b) qual melhor método para avaliar função tireoidiano na gestação?
A
  1. -Aumento de TBG
    -Aumenta T3/T4 total, mas diminui T3/T4l
    -Aumenta TSH

a) no início da gestação há queda relativa do TSH devido ao HCG

b) T4 total

49
Q

HIPOTIREOIDISMO

  1. Quais as principais causas?
  2. Como é o rastreamento no pré-natal?
    a) qual referência de TSH em cada trimestre?
A
  1. falta de iodo, tratamentos feito para hipertireoidismo, Hashimoto.
  2. TSH na 1a consulta.
    a) 1o: <2,5 2o: <3 3o: <3,5
50
Q

HIPOTIREOIDISMO

  1. Explique o que é Hipotireoidismo:
    a) Clínico
    b) Subclínico
A

3.
a) Quando TSH > 2,5/3/3,5 (1o/2o/3o tri) no 1o trimestre e T4 total menor que referência (lembrar que é 1,5x o valor não gestante).

b) Quando TSH>2,5 e T4 total normal.

51
Q

HIPOTIREOIDISMO

  1. ao fazer Dx de hipotireoidismo, quais as condutas?
  2. Quais repercussões para o feto do hipotireoidismo:
    a) clínico
    b) sub
A
  1. -investigar etiologia: Anti-TPO, Anti-Tireoglobulina, USG
    -Tratamento.
  2. a) abortamento, pré-eclâmpsia, prematuridade, baixo peso ao nascer, RCF, OF, Baixo QI na criança

b) abortamento, prematuridade, déficit de QI.

52
Q

HIPOTIREOIDISMO

Tratamento

  1. Qual droga?
    a) como orienta a ingesta?
    b) o que pode interferir na ingestão?
  2. Após inicio do tratamento, como avalia eficácia?
  3. Qual conduta se hipotireoidismo pré-gestacional?
A
  1. levotiroxina
    a) 30-60 min pré refeição
    b) calcio ou ferro - 4h de intervalo
  2. manter TSH abaixo da referência por trimestre.
  3. aumentar dose em 2 comprimidos a mais por semana até a 1a consulta.
53
Q

HIPOTIREOIDISMO

  1. No puerpério, qual conduta de tratamento em:
    a) Hipotireoidismo clínico
    b) subclínico.
    c) hipotireoidismo pré gestação
A

a) reduzir dose em 50%
b) depende da presença de anticorpos ou não: se sim, reduz 50%, se não, reduz se TSH>5 e corta s e<5.
c) volta a dose normal.

54
Q

HIPERTIREOIDISMO

  1. Quais as causas principais?
    a) cite situações com maior risco de tireotoxicose gravídica.
  2. Quais valores de referência de TSH por trimestre?
  3. Como faz dx?
A
  1. -Tireotoxicose gravídica: aumento do HCG no 1o tri que estimula produção de HTs.

-Doença tireoide: Graves, adenoma, multinodular, Plummer, tireoidite.

-iatrogênico: excesso de HTs.

a) MOLA, hiperêmese, gemelaridade.

  1. <0,1 em qualquer trimestre.
  2. TSH abaixo da referência e T4 total acima.
55
Q

HIPERTIREOIDISMO

  1. ao fazer Dx, quais condutas?
  2. Cite repercussões do hipertireoidismo não tratado na gestação.
A
  1. -etiologia: USG, trab etc.
    Obs: no primeiro trimestre, pode haver um hipertireoidismo fisiológico, se TSH alterado, repetir antes de fechar Dx
  2. abortamento, pré-eclâmpsia, TPP, RCF, SF, DPP, DMG, baixo peso, OF, Mãe (ICC, FA), Feto (bócio, hipotireoidismo, hipertireoidismo, convulsão, DNPM).
56
Q

HIPERTIREOIDISMO

  1. Tratamento:
    a) quais drogas podem ser usadas?
    b) quais causas de hipertireoidismo tem indicação de uso de drogas?
    c) qual causa não tem indicação?
    d) Quais exames para acompanhamento?
A

a)
- propiltiuracil (PTU) no primeiro trimestre e metimazol (MTZ) no segundo/terceiro trimestre
-bb como sintomático

b) Graves principalmente

c) tireotoxicose gravídica.

d) T4 total e TSH.
-USG
-PBF a partir de 26 semanas

57
Q

HIPERTIREOIDISMO

  1. Parto:
    a) qual via?
    b) quando?
  2. no puerpério, qual conduta?
A

a) via obstétrica
b) 40 semanas, a menos que descompensado

  1. mantém drogas e reavalia 2-3 semanas depois.
58
Q

INFECÇOES CONGENITAS

HIV

  1. Quais meios de transmissão para o feto?
  2. Cite FRs para transmissão vertical.
A
  1. intrauterina, perianto e lactação.
  2. -CV alta
    -DSTs associadas: sífilis principalmente
    -drogas ilícitas
    -prematuridade e baixo peso
    -fatores obstétricos: procedimentos invasivos, TPP, Bolsa rota prolongada.
59
Q

INFECÇOES CONGENITAS

HIV

  1. Quando faz exames no pré-natal?
  2. Explique quais exames são feitos e quais combinações excluem e confirmam Dx.
  3. precisa de carga viral pra tratar?
A
  1. 1o e 3o tri e ao nascimento.
  2. Triagem = ELISA
    Confirmação: WB, IB etc.

ELISA - exclui

ELISA + WB + = Confirma

ELISA + WB - : repetir em 30 dias

ELISA indeterminado: repetir

  1. NAO!
60
Q

INFECÇOES CONGENITAS

HIV

  1. Ao fazer Dx no pré-natal, quais medidas?

a) quais exames com relação ao HIV especificamente?

b) o que muda no pré-natal?

  1. Quais infecções oportunistas devem ser prevenidas e em que casos? qual ATB?
A
  1. -notificar
    -orientar
    -imunizações: DT, DTPa, HBV, Pneumococo, influenza.
    -PPD

a) Genotipagem, CD4 e Carga viral.
b) HMG trimestral, enzimas hepaticas 1o tri, CD4 1a consulta.

  1. CD<200: Pneumocistose -> Bactrim

CD4<100: Toxoplasmose - Bactrim

CD4<50 MAC - Azitromicina

61
Q

INFECÇOES CONGENITAS

HIV

  1. Tratamento:

a) qual melhor esquema de tratamento? qual droga não usar e por que?

b) se não estiver usando quando engravida, pode começar quando?

c) Qual a profilaxia intraparto?

  1. PARTO:
    a) quais indicações de cesárea?

b) quando pode fazer vaginal?

c) o que fazer após parto?

d) qual situação permite fazer parto NORMAL mesmo sem tratamento prévio?

A

a) Tenofovir + lamivudina + Raltegravir
#não usar Dolutegravir (teratogênico)

b) pode esperar até 14a semana

c) AZT

  1. a)
    -Não uso de TARV -Faz eletiva fora do TP sem romper membranas
    -CV>1000 (eletiva com 38s)

b) CV<1000 pode ser vaginal

c) AZT EV SEMPRE (exceto se CV indetectável).

d) fase ativa do TP: acima de 4cm, colo esvaecido. Pode tocar o PN mesmo se não tiver tratamento prévio.

62
Q

INFECÇOES CONGENITAS

HIV

  1. d) se Parto normal, quais cuidados?
  2. Qual esquema de profilaxia pós parto do RN?
A

9
d)
-Amniotomia precoce, evitar forcipe, evitar episiotomia
-Evitar indução
-Evitar excesso de TV
-Clampear cordão imediato

  1. -Se mãe usava TARV e recebeu AZT periparto e CV<1000: AZT por 4 semanas

-Se não usava TARV, CV desconhecida ou >1000: AZT + Nevirapina

63
Q

INFECÇOES CONGENITAS

HIV

  1. Sobre AZT e Nevirapina:

a) se passar 72hs sem receber azt, tem indicação de dar ainda? Qual o esquema?

b) Qual esquema de nevirapina?

A

a) SIM. Esquema de 12/12h.

b) D0, D2, D6. (0, 48hs após 1a dose e 96 após 2a dose).

64
Q

INFECÇOES CONGENITAS

HIV
Puerpério:

  1. Pode amamentar?
  2. suspende TARV?
  3. Para onde bebê vai?
  4. Qual medicação usada para inibir lactação?
A
  1. NAO!
  2. NAO!
  3. Alojamento conjunto para reforçar vínculo
  4. Cabergolina.
65
Q

INFECÇOES CONGENITAS

Toxoplasmose

  1. Como transmite para o feto?
    a) qual chance de transmissão de acordo com a IG?
  2. Qual QC fetal mais classico?
A
  1. vertical transplacentária.
    a) maior chance mais pra frente na gestação (mas quanto antes passar, maior o risco para o feto)
  2. Retinocoroidite, hidrocefalia, calcificações intracranianas.
66
Q

INFECÇOES CONGENITAS

Toxoplasmose

  1. Quais exames do pré-natal?
    a) se vierem +, qual exame pedir?
  2. Explique os padrões sorológicos e o que cada um significa.
  3. O que significa se uma paciente com alta avidez com 20 semanas de gestação?
A
  1. IgM e IgG
    a) avidez de IgG
  2. -IgM + IgG +:
    Avidez < 30%: aguda
    Avidez>60%: antiga

-IgM + IgG - : falso positivo OU infecção muito recente.

-IgM - IgG +: imunizada

-IgM - IgG - : susceptível

  1. não dá para excluir infecção na gestação, pois alta avidez indica infecção há mais de 12-16 semanas, então mesmo assim pode ter sido no início da gestação => conduta é iniciar tratamento.
67
Q

INFECÇOES CONGENITAS

Toxoplasmose

  1. Condutas se:
    a) susceptível?
    b) susceptível e soroconverter?
    c) Infecção aguda?
    d) PCR LA -
    e) PCR LA +
    f) IgM + e IgG -
  2. Quais evidências de infecção fetal vistas no USG?
A

a) exame bimensal + orientações: lavar mãos, sem carne crua, uso de Luvas, cuidado com gatos etc.

b) tratar direto como infecção aguda

c) Espiramicina + PCR no LA (amniocentese) com 17-32 semanas.

d) Espiramicina e faz USG seriado mensal

e) trata feto: sulfadiazina + pirimetamina + acido folínico

f) Iniciar tratamento com espiramicina e repetir sorologias em 3 semanas.

  1. calcificações, hidrocefalia, hepatoesplenomegalia.
68
Q

INFECÇOES CONGENITAS

Toxoplasmose

  1. Cite indicações de tratar feto com tto triplo
A
  1. LA +
    Soroconversão > 32 semanas (não dá pra fazer amniocentese)
    USG com evidências de infecção fetal
69
Q

INFECÇOES CONGENITAS

Toxoplasmose
9. Quais indicações de pedir PCR no LA?
a) pode pedir em qual IG?

  1. Quais orientações de profilaxia da infecção?
  2. a) Quando há maior risco de transmissão?
    b) Quando há maior risco de lesão no feto?
A
  1. -USG alterado
    -Soroconversão na gestação
    -Caso suspeito com elementos da doença associados
    a) 17-32 SEMANAS
  2. não comer carne crua, beber agua tratada, evitar lagoas/rios, usar luvas para alimentos, lavar frutas e verduras, evitar contato gato.
  3. a) Final da gestação
    b) Início da gestação
70
Q

SIFILIS

  1. QC fetal?
  2. No pré-natal, qual rastreio?
A
  1. OF, Aborto, RCIU, PP, lesões cutâneas, ascite, alterações em diversos sistemas (neuro, ósseas, articulares, metabólicas).
  2. -VDRL em 1o, 3o tri, em sangramentos e no parto.
    ou
    -teste treponêmico

Obs.: há 2 fluxogramas para rastreio.

71
Q

SIFILIS

  1. Qual o significado e conduta em cada padrão abaixo:

Teste rápido + (PROVA!!!)

VDRL -

VDRL + apenas

VDRL + FTA-abs -

VDRL + FTA-abs +

VDRL + FTA-abs indisponível

lesão de sífilis primária

A

Teste rapido: trata + VDRL para acompanhar

VDRL - : Exclui

VDRL + apenas: já pode tratar sem mesmo pedir FTA-abs

VDRL + FTA-abs - : falso positivo

VDRL + FTA-abs +:
títulos altos: trata
títulos baixos pós tto: pode ser cicatriz -> faz novo VDRL.

VDRL + FTA-abs indisponível: tratamento

lesão de sífilis 1ária: considera doença e já trata direto.

72
Q

SIFILIS

  1. Tratamento:

a) qual medicação? dose varia com o que ?
i) o que fazer alem de tratar gestante? (2)

A

a) Penicilina Benzatina 2,4 milhões: dose depende do tempo da infecção:
-1x se: cancro duro, se tem teste a menos de 1 ano negativo (infecção recente)
-3x se: não é recente ou não sabe.

i)
-SEMPRE tratar parceiro!!!
-Notificação

73
Q

INFECÇOES CONGENITAS

SIFILIS

  1. Tratamento:
    b) quais critérios para considerar tratamento adequado na gestação?

c) qual conduta se VDRL não cai ou aumenta? Quais HDs?

d) CD se paciente alérgica a penicilina?

A

b)
-realização de todas as doses
-inicio 30 dias pré parto
-Documentação da queda de 2 títulos em 3 meses 4 títulos em 6 meses
-avaliar reinfecção
-Uso de penicilina benzatina

Nao precisa mais tratar parceiro como criterio.

c) avaliar reinfecção ou sinais de infecção neurológica.

d) dessensibiliza.

74
Q

INFECÇOES CONGENITAS

RUBEOLA

  1. Consequências para gestação?
  2. Como faz Dx?
A
  1. aborto, natimorto, encefalite, retardo mental, surdez, catarata, RCF, Lesões ósseas, ventriculomegalia.

2.
- IgM + IgG com teste de avidez alterado.
- USG com alterações

75
Q

INFECÇOES CONGENITAS

RUBEOLA

  1. Qual tratamento?
  2. qual prevenção?
    a) faz na gestação?
    b) quando?
A
  1. não há.
  2. vacina
    a) não - atenuado
    b) puerpério e pré gestação.
76
Q

INFECÇOES CONGENITAS

Zika - gerais:

  1. Cite medidas de prevenção.
  2. Qual melhor exame para fazer diagnóstico?
    a) em qual exame é possível pesquisar alterações morfológicas?
  3. Qual CD pré gestação se:
    a) mulher infectada?
    b) homem infectado?
A
  1. combate ao mosquito, uso de repelentes, evitar viagens para locais de risco, telas nas janelas.
  2. PCR na urina
    a) USG morfológico de 2o trimestre.
  3. a) esperar 8 semanas
    b) esperar 6 meses.
77
Q

QUESTOES SOBRE INFECÇOES:

  1. Gestante com exposição a varicela, qual conduta?
  2. Parvovírus B19:
    a) QC fetal?
    b) QC materno?
A
  1. Imunoglobulina (VZIG) + Aciclovir imediato.
  2. a) Hidropsia e anemia severa (ACM com pico sistólico alto)
    b) exantema, febre, coriza.
78
Q

QUESTÕES SOBRE INFECÇÕES:

  1. Herpes vírus:
    a) maior parte da transmissão vertical ocorre em que momento?
    b) como trata na gestação?
    c) se lesões recorrentes durante a gestação, qual melhor época para tratar? Por que?
  2. HBV: qual conduta para RN de gestante com AgHbS +?
A
  1. a) periparto (vaginal)
    b) aciclovir.
    c) Após 36 semanas-> para diminuir risco de precisar de parto cesárea.
  2. Ig + Vacina após nascimento.
79
Q

RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO

  1. O que é?

a) Qual o principal Dx diferencial?

A
  1. Peso fetal menor que p10 no USG obstétrico.

a) Pequeno constitucional

80
Q

RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO

  1. Cite causas de RCF:
    a) fetais
    b) maternas
    c) placentárias
  2. Cite FR maternos para RCF
A

2.
a) desconhecido (40%), cromossomopatias, MFF, gemelaridade
b) infecções, medicações (MTX, propanolol), drogas, desnutrição, anemia, doenças maternas
c) placenta prévia, a umbilical única

  1. Infecções (CMV, HIV, Herpes, TB, Toxo), uso de medicações, comorbidades (HAC, DM2, cardiopatias, trombofilias, doenças autoimunes)
81
Q

RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO

  1. Cite consequências de RCF
    a) fase adulta
    b) neonatal
    c) Obstétricas
    d) infância
A

a) Metabólicas: Coronariopatia, hipercolesterolemia, IAM, HAS, DM.

b) ins resp, aspiração meconial, hipoglicemia, hipocalcemia, hipotermia, hipoxia, policitemia, hemorragia pulmonar, Obito

c) TPP, OF, SF

d) DNPM, baixa estatura, obesidade.

82
Q

RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO

  1. Diagnóstico:

a) cite um fator clínico que sugere.

b) qual exame e achados?

c) quando confirma Dx?

d) qual relação avaliada no USG para ver RCF? O que ele pode mostrar em relação aos tipos de RCF?

  1. Quais os 2 tipos de RCF? Quando ocorre cada um e qual mais grave?

a) qual fala mais a favor de insufiência placentária?

A

a) AU pequena e baixo ganho ponderal
na gestação

b) USG com peso < p10, avaliação morfologica e ILA alterado.

c) apenas após nascimento.

d) relação circunferencial abdominal/femur-> se alterado, RCF assimétrico

  1. Simétrico: 1o tri, mais grave.
    Assimétrico: 3o tri, menos grave.

a) Assimétrico.

83
Q

RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO

  1. Onde é acompanhamento?
  2. Cite medidas clínicas na gestação (3)
  3. Como é o acompanhamento obstétrico e exames? Qual frequência?
A
  1. centro terciário.
  2. -não fumar ou usar drogas
    -dieta > 2500 calorias se desnutrida
    -repouso em DLE se ins placentária.
  3. -USG a cada 15 dias
    -doppler e PBF semanal
84
Q

RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO

  1. Qual conduta se:
    a) Restrito com Doppler normal?

b) RCF com ACM Vasodilatada apenas?

c) RCF + ACM + Umbilical alteradas (aumento de resistência)

d) RCF + Umbilical com DZ

e) RCF com oligoâmnio

A

a)
-S/ comorbidades: 40s
-C/ comorbidades: 37s

b)
-40s com acompanhamento semanal (37s se comorbidade).

c) 37 semanas

d) Até 34 s -> Ver DV para decidir

e) parto na viabilidade

85
Q

RCF - CONDUTAS:

Resumindo:

  1. Quais as indicações de interromper gestação antes do termo e quando faz cada uma? (4)

a) Só ACM alterada indica parto?

A
  1. RCF + :

-Oligoâmnio: parto na viabilidade

-DR: parto na viabilidade

-DZ + IP ≥ 1,5: parto na viabilidade

-DZ + IP 1-1,5: corticoide e interrompe em 48hs.

a) não, indica acompanhamento de perto apenas.

86
Q

RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO

  1. INTRAPARTO:

a) qual a indicação da via de parto?
b) o que faz se decidir por parto vaginal?
c) em que casos pode fazer indução?
d) o que fazer em relação ao cordão e por que?

A

a) indicação obstétrica
b) vitalidade intraparto
c) feto bem oxigenado, cefálico e peso >1.500g
d) campear precoce para evitar hiperviscosidade.

87
Q

RESTRIÇAO DE CRESCIMENTO

Questões:
1. Qual a principal causa de RCF assimétrico?
2. Qual o primeiro parâmetro alterado quando há restrição de crescimento no USG? 3. infecções congênitas geram RCF quando afetam o feto em qual trimestre? qual tipo de RCF?
4. Quais intercorrencias pode ter no berçario?

A
  1. Ins placentária.
  2. circunferência abdominal.
  3. 1o trimestre -> simétrico.
  4. Hipoglicemi, hipotermia, hipoxia, hemorragia pulmonar, policitemia, prejuizo DNPM, aspiração de meconio
88
Q

GEMELARIDADE

  1. Como podem ser classificadas as gestações múltiplas em relação ao:

a) número de placentas. Dizigótica é sempre o que? e monozigótica?

b) número de bolsas amnióticas

  1. Quais as possibilidades de bolsas amnióticas em:
    a) dicoriônica
    b) monocoriônica
A
  1. a) Mono ou dicoriônica
    -dizi: sempre dicoriônica
    -mono: di ou monocoriônica

b) di ou monoamniótica

  1. a) só diamniótica
    b) mono ou diamniótica.
89
Q

GEMELARIDADE

  1. Qual tipo de gemelar tem FR relacionados? Cite-os.
  2. Cite complicações:
    a) fetais
    b) maternas
A
  1. dizigótica
    -FR: reprodução assistida, idade materna>, HF, altura materna, IMC elevado.
  2. a) Prematuridade, RCF, anomalias, aborto, OF.

b) anemia, DMG, eclâmpsia, DPP, PP, Depressão, infecção puerperal, hemorragia pós parto, HAC etc.

90
Q

GEMELARIDADE

  1. Como é a rotina pré natal de:
    a) consultas
    b) exames
  2. quando faz Strepto B?
  3. Em que época faz USG para saber corionicidade?
A
  1. a)
    <30 semanas: a cada 3 semanas;
    30-34 semanas: a cada 2;
    >34 semanas: semanal

b) Hb trimestral, URC em 1/3o tri.

  1. 30-32 semanas
  2. 1o trimestre.
91
Q

GEMELARIDADE

  1. Resolução da gestação: em cada tipo de gemelaridade, quando interrompe?

a) quais critérios para deixar ser parto vaginal?

A
  1. -Monocoriônica monoamniótica: 32-34 semanas (CESAREA)

-Monocoriônica diamniótica: 36 semanas

-Dicoriônicos: 38 semanas

a) Pode fazer vaginal se:
-diamnióticos
->28 semanas ou 1500g
-monitorização
-analgesia com cateter
-1o gemelar CEFALICO
-1o gemelar >2o gemelar (ou 2o no máximo 500g ou 20% maior).

92
Q

GEMELARIDADE

  1. O que é Sd da transfusão feto-fetal?
    a) ocorre em qual tipo de gemelaridade?
    b) quais achados em USG?
A
  1. Quando há transferência não balanceada de sangue entre os 2 fetos devido a anastomoses placentárias

a) Monocoriônico, principalmente diamnióticos.
b) Diferença de peso entre os fetos, poliidrâmnio e bexiga cheia no mais pesado e anidrâmnio e bexiga vazia no mais leve.

93
Q

GEMELARIDADE

  1. a) O que é Síndrome TAPS?
    b) Quais características de cada feto?
    c) Como é feito o tto?
A
  1. a) Sequência anemia-policitemia, anastomoses pequenas com alterações crônicas -> parece STFF, só que mais leve e crônico, sem discordância no volume de liquido amniótico
    b) Doador -> anêmico (hidropsia, pico da velocidade sistólica da ACM maior)
    Receptor -> Policitêmico (risco de trombose)
    c) Laser nas anastomoses vasculares
94
Q

Explique como são os sinais no exame.

GEMELARIDADE

  1. o que significam no USG de 1o trimestre:
    a) sinal do lambda
    b) sinal do T invertido
A
  1. a) gestação dicoriônica
    b) gestação monocoriônica, diamniótica.

-Lambda: divisão mais grossa
-T: divisão mais fininha

95
Q

PREMATURIDADE

  1. Qual a definição?
  2. Qual a classificação?
A
  1. nascimento < 37 semanas.
  2. -extremo <28 semanas
    -precoce: 28-34 semanas
    -tardio: >34 semanas
96
Q

PREMATURIDADE

  1. Diferencie prematuridade espontânea de eletiva.
    a) qual a mais comum?
    b) cite causas.
A
  1. espontânea é quando entra em TP antes da hora; eletiva faz parto sem TP por necessidade.
    a) espontânea
    b)
    -espontânea: infecção, gemelaridade, incompetência cervical/colo curto, RPMO, estresse, tabagismo, drogas
    -eletiva: DMG, DHEG, SF, DPP, PP, RCF, iatrogênica.
97
Q

PREMATURIDADE

  1. Cite FR para TPP.
    a) quando há indicação de medir colo uterino? qual valor determina colo curto?
    b) qual infecção comum na gestação não é FR?
A
  1. AP de TPP, estresse, distensão uterina (gemelaridade, poliidrâmnio), fatores cervicais (colo curto, incompetência cervical), infecções (DST, ITU, pielonefrite), PP, DPP, TABAGISMO, idade materna.

a) USGTV 16-24 semanas: <25mm

b) candidíase

98
Q

PREMATURIDADE

  1. Cite consequências de prematuridade:
    a) neonatais
    b) longo prazo
A

a) ins respiratória, sepse, hemorragia intraventricular, enterocolite necrotisante, ducto arterioso patente.
b) sequelas neurológicas, crescimento incompleto, doença pulmonar.

99
Q

PREMATURIDADE

  1. O que são:
    a) prevenção primária?
    b) secundária?
    c) terciária?
A

a) excluir FRs: tabagismo, equilibrio emocional, tratar infecções.

b) rastreio do risco de TPP por meio de testes e intervenções: medir colo uterino e intervir por exemplo.

c) quando já começou o TPP e intervém.

100
Q

PREMATURIDADE

  1. Quais podem ter tomadas quando é identificado colo curto?
    a) por que progesterona é eficaz?
A
  1. Repouso
    Abstinência sexual
    Progesterona intravaginal
    Internar se sintomas
    Circlagem

a) diminui a expressão dos receptores de ocitocina (contrações).

101
Q

PREMATURIDADE

  1. Ao fazer Dx de TPP, quais intervenções possíveis?

a) quando é permitido fazer tocólise? qual o objetivo da tocólise?

b) quando decide inibir o TP, explique todas as condutas?

c) Qual medicamento usado na tocólise?

  1. qual via de parto?
A
  1. tocólise, corticoide e ATB.

a) colo <4cm, esvaecimento não pronunciado, IG<34 semanas, ausência de CI maternas ou fetais (RCF, RPMO, corioamnionite, doenças maternas).
objetivo é ter tempo de realizar a maturação pulmonar!

b)
-Interna e monitora
-PBF com frequência
-Exames: HMG, U1, URC e PCR
-Screening de infecções: bacterioscopia e cultura genital
-Corticoide
-Sulfato de magnésio se <32s para neuroproteção fetal
-ATB profilático de Strepto B

c) Atosiban (antagonista de ocitocina - melhor opção), terbutalina ou nifedipino.

  1. indicação obstétrica.
102
Q

SIFILIS

  1. Se a paciente tiver alergia a penicilina, o que fazer?
  2. O que é reação de Jarisch - Herxheimeir?
A
  1. Dessensibilização.
  2. Reação que ocorre pela liberação de espiroquetas. Ocorre exacerbação das lesões cutêneas, dor e prurido.
103
Q

SAAF

  1. Quais quadros podem ser classificados como mau passado obstétrico?
  2. Quais exames solicitar?
  3. Como é o diagnósitco?

4.Se diagnosticado, qual conduta?

A
    • 3 ou mais abortos precoces
      - OF morfologicamente normal
      - 1 ou mais partos prematuros de feto morfologicamente normal até 34 semanas por DHEG ou insuficiência placentária
      - DPP sem causa aparente
  1. Anticoagulante lúpico, anticardiolipica, anti b2 glicoproteína 1
  2. 1 critério clínico + 1 laboratorial com 2 exames positivos (12 semanas de separação de cada exame)

4.Prescrever AAS + Enoxaparina

104
Q

DHEG

Quando utilizar AAS como profilaxia ?

A

DHEG grave prévia com desfecho adverso ( eclâmpsia, HELLP, OF)
HAC com lesão de órgão alvo
Lupus e SAAF
Nefropatas

105
Q
  1. Se paciente com DMG começar a apresentar hipoglicemias sem alteração na dose da insulina, o que pode estar ocorrendo?
  2. Explique o mecanismo
A

1.Insuficiência placentária

  1. Redução de lactogênio placentário por morte da placenta gera menor resistência à insulina, fazendo com que a mesma dosagem de medicação cause hipoglicemia.