Ginecologia 3 - Oncologia e Mama Flashcards

1
Q

HPV e Ca de Colo do Utero

  1. Sobre o HPV
    a) DNA ou RNA?
    b) quais os subtipos que tem alto risco para Ca e os que baixo risco?
    c) qual o subtipo mais presente em tumores e que tem maior relação com CEC?
    d) Quais as principais lesões/alterações geradas pelos subtipos 6 e 11?
A

a) DNA
b) -Alto risco: 16, 18, 33, 45 -Baixo risco: 6, 11, 42-44
c) 16
- obs.: 18 relação maior com adenocarcinoma
d) Condiloma: proliferação benigna do epitélio (imagem).

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2
Q

HPV e Ca de Colo do Utero

  1. Epidemiologia
    a) Explique a diferença entre incidência e mortalidade do Ca de colo por HPV em paises desenvolvidos e subdesenvolvidos.
    b) qual o pico de prevalência de infecções pelo HPV ?
    c) Cite os principais FRs para infecção?
A

Explicação: rastreamento mais acessível.

a)

  • Sub: 2a causa de câncer e 3a causa de morte
  • Desenvolvidos: 11a causa de câncer 9a de morte.

b) 14-24 anos, pós coitarca.

c)

  • Coitarca precoce
  • Multiplos Parceiros
  • Multiparidade
  • Baixo nivel socioeconomico
  • Imunossupressão
  • Tabagismo (!!!)
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3
Q

HPV e Ca de Colo do Utero

  1. Quais os principais tipos histológicos do Ca de Colo do útero?
    a) qual o mais comum?
    b) qual o mais agressivo?
    c) Qual o que maior relação com infecção pelo HPV?
A

CEC e Adenocarcinoma

a) CEC
b) Adenocarcinoma
c) CEC

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4
Q

HPV e Ca de Colo do Utero (CEC)

  1. Fisiopatologia da infecção:
    a) qual o principal local de instação da infecção pelo HPV? Por que?
    b) todas as mulheres infectadas desenvolvem lesões/câncer? Explique.
    c) como o vírus causa lesões (fisiopatologia).
    d) quais os graus de lesões que são formados e o risco de cada um progredir para câncer?
    e) Quanto tempo leva entre infecção e evolução para Ca?
A

a) JEC - junção escamocolunar (epitélio estratificado pavimentoso x colunar simples-> em metaplasia ) - maior exposição das cels basais.
b) não, 90-95% clareiam o vírus espontaneamente.
c) Penetra até camada basal (por microfissuras), não eliminação pelo sistema imune, instalação na celula e alteração do ciclo celular (p53 e Rb), com proliferação desregulada.

d)

  • NIC 1: displasia leve/baixo grau - 1/3 do epitélio => <1% vira Ca
  • NIC 2: displasia moderada, 2/3 do epitélio => 5% vira Ca
  • NIC 3: displasia grave, carcinoma in situ (stage 0), todo epitélio => 22% vira Ca
    e) 10-15 anos.
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5
Q

HPV e Ca de Colo do Utero (CEC)

  1. Rastreamento:
    a) Qual exame de rastreamento, idade de inicio e termino e intervalo?
    b) Quais casos há recomendação de não coletar o exame?
    c) Ao chegar na idade final de rastreamento, o que é necessário para encerrá-lo?
A

5.

a) CCO - colpocitologia oncótica
- Idade 25-64 anos
- Anual nos primeiros 2 exames
- Se ambos normais, 3/3 anos.
*Imunossuprimidas: inicia semestral no primeiro ano e após mantém anual.
Se CD4 em HIV+ < 200 mantém semestral
b) Virgem e histerectomai por doença não relacionada ao HPV.
c) Pelo menos 2 exames normais nos ultimos 5 anos

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6
Q

HPV e Ca de Colo do Utero (CEC)

  1. Vacina
    a) Quais os tipos disponíveis?
    b) Oficialmente, quais as indicações de vacina pelo SUS? E se for HIV +?
    c) Mulheres vacinadas tem indicação de fazer o rastreamento com CCO?
A

a) Bivalente (16/18) ou tetravalente (6/11/16/18).

b)

Meninas 2 doses: 9-14

Meninos 2 doses: 9-14

HIV+ ou imunossupressão => maior intervalo: 9-45 anos => 3 doses

c) Sim, pois há outros subtipos.

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7
Q

HPV e Ca de Colo do Utero (CEC)

  1. Quadro clínico:
    a) lesões/Ca sempre sintomático? Explique.
    b) quando costumam aparecer sintomas? Quais são eles?
    c) o que pode ser visto no exame físico?
A

a) Não, lesões pré-invasivas são assintomáticas e carcinoma micro invasor também.
b) Em geral, lesões mais avançadas localmente => Sangramento intermenstrual ou pós-coito, dor pélvica, sintomas urinários, emagrecimento etc.
c) Se houver, pode ser vista lesão ulcerada, friável, sangrante.

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8
Q

HPV e Ca de Colo do Utero (CEC)

  1. Qual o tripé para Diagnóstico da lesão cancerígena? Explique como funciona cada exame.
    a) qual o melhor exame em termos de sensibilidade/especificidade?
    b) por que nao faz esse exame para todos?
    c) Se tiver lesão visível ao olho nu, qual conduta?
A

8.

  • Citologia: CCO => coleta de material citológico e envio para análise em lâmina.
  • Colposcopia com lugol: teste em que passa cotonete com lugol para ver se há regiões esbranquiçadas (indicam neoplasia).
  • AP (histologia): Bx com análise por AP
    a) Bx
    b) não é viavel Bx de rastreamento
    c) Bx
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9
Q

HPV e Ca de colo (CEC)

  1. CCO
    a) Específica ou sensível?
    b) A partir do material colhido, como pode ser a classificação citológica e qual conduta indicada?
    c) Como varia a conduta do ASCUS se paciente: <25a, 25-29a e >30a?
    d) Qual conduta se, após repetir CCO vier novo ASCUS?
    e) qual conduta se CCO em <25a e resultado
    - ASC-H
    - AGC
    - LIBG
    - LIAG (HSIL)
A

9.

a) Específico, pouco sensível.

b)

  • Dentro da normalidade: CCO 1 ano
  • Alterações celulares benignas: CCO 1 ano

-ASCUS: Atipia de cels escamosas indeterminada => CCO 6m (SUS), teste de DNA ou Colpo

-AGC: Atipia de cels glandulas indeterminada => Colpo/Bx + coleta endocervical + Investigação do endométrio (USG TV, Histeroscopia)

-ASCH: não se pode afastar lesão de alto grau => Colposcopia

  • LIBG (LSIL): CCO em 6m ou Colposcopia/Bx (se imunossupressão)
  • LIAG (HSIL): Colpo/Bx
  • Carcinoma epidermoide invasor: Colpo/Bx

c)

  • <25a: CCO em 3a
  • 25-29a: CCO em 1a
  • >30a: CCO em 6m
  • Se no próximo der ASCUS ou lesão mais grave -> colposcopia
    d) Colposcopia/Bx

e)

  • ASC-H: Colposcopia/Bx
  • AGC: Colposcopia/Bx
  • LIBG: CCO em 6m se > 25 anos e 3 anos se < 25 anos. Se após repetir, LIBG -> colposcopia
  • LIAG: Colposcopia/Bx
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10
Q

HPV e Ca de colo (CEC)

  1. Colposcopia:
    a) Como se chama o teste realizado?
    b) explique quando é resultado positivo e o que faz nesse caso?
    c) caso não seja possível visualizar a JEC na colposcopia, qual conduta?
    d) Caso a colposcopia não mostre lesão, mas ainda há suspeita, cite uma alternativa.
    e) O que são Zonas de transformação?
    f) o que é o conceito VER e TRATAR?
A

a) Teste de Schiller: lugol ou acido acético.
b) Area esbranquiçada nos 2 tipos de substância usada indica neoplasia -> se houver, faz Bx.
c) Nova coleta endocervical
d) Histeroscopia para observar canal endocervical.
e) ZT 1: ver toda a JEC; ZT2: ve parcialmente.
f) CAF quando paciente lesão de alto grau com ausência de suspeita de invasão (vê lesão completa - ZT1).

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11
Q

HPV e Ca de colo (CEC)

  1. Biópsia
    a) quais os tipos de coleta do material?
    b) Como pode ser classificada a lesão e qual sua concordância com a classificação da CCO?
    c) Quais são as 3 principais alterações que o HPV gera e que são observadas no AP?
    d) quais condutas se NIC3/Ca in situ?
A

a)

  • Incisional
  • Excisional
  • Conização

b)

  • NIC 1: 1/3 do epitélio = LIBG
  • NIC 2: 2/3 do epitélio = LIAG
  • NIC 3/carcinoma in situ (epitélio inteiro) = LIAG
  • Carcinoma invasivo = carcinoma epidermoide invasor

c)

  • Coilocitose (halo em volto do núcleo)
  • Disceratose: queratinização
  • Discariose: núcleo disforme
    d) CAF, Conização, conização bisturi frio.
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12
Q

HPV e Ca de colo (CEC)

  1. Exame DNA do HPV
    a) Qual sua vantagem?
    b) No Brasil, quando é usado?
  2. Discordância entre os exames. Explique a HD e a conduta se:
    a) discordância entre citologia e histologia.
    b) CCO com alteração e colposcopia normal.
A

12.

a) alta sensibilidade
b) Quando ASCUS ou LSIL com triagem para colposcopia

Se colposcopia normal em ASCUS e LSIL para excluir

Seguimento após tto (CAF ou conização)

13.

a) considerar sempre o exame mais grave e investigar melhor.
b) provável lesão dentro do canal => histeroscopia com Bx é opção.

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13
Q

HPV e Ca de colo (CEC)

  1. Qual o principal Dx diferencial do Ca de colo uterino?
  2. LIAG: explique o fluxograma a partir da Colposcopia.
  3. Quais são os exames realizados para Estadiamento do Ca de colo uterino?
    a) como melhor avalia os paramétrios?
    b) quais os principais locais de metástase a distância e os principais linfonodos?
A
  1. Ectopia: condição benigna de exteriorização do epitélio do canal.
  2. Colposcopia
    - Não viu JEC: Conização
    - JEC completa com lesão: Excisão da ZT
    - JEC incompleta com lesão: Bx

15.

  • EF: Especular, TV (expansão da lesão local), TR: paramétrios
  • Biópsia: diversos tipos
  • Imagem: Rx tórax, TC, RM => metástase local e a distância.
    a) RM, pois TR é subjetivo demais.

b)

  • Distância: fígado, pulmão, intestino
  • Linfonodos: para-aórticos, pélvicos.
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14
Q

HPV e Ca de colo (CEC)

  1. Explique o estadiamento da FIGO.
A

I - Restrito ao colo

IA: micro (<5mm):

A1 - <3mm (pode fazer cone ou histere parcial);

A2: 3≤x<5mm

IB: macro (≥5mm):

B1 - ≥5mm profundidade e <2cm na maior dimensão;

B2: maior dimensão 2≤x≤4cm;

B3: maior dimen ≥4cm

II - Invasão local do utero, mas não chega ao terço inferior da vagina ou parede pélvica

IIA: até 2/3 da vagina sem paramétrio: A1: <4cm na maior dimensão

A2: ≥4cm na maior dimensão

IIB: acomete paramétrio mas não parede pélvica

III - 1/3 inferior da vagina e/ou parede pélvica e/ou hidronefrose e/ou linfonodos pélvicos/para-aórticos

IIIA: 1/3 inferior da vagina sem parede pélvica

IIIB: parede pélvica e/ou hidronefrose

IIIC: acomete linfonodos independente do tumor

C1: linfonododos pélvicos; C2: para-aórticos

IV - metástase além da pelve ou mucosa da bexiga/reto

A - órgãos pelvicos adjacentes

B - metastase a distância

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15
Q

HPV e Ca de colo (CEC)

  1. Explique os seguintes procedimentos:
    a) Quais são os tipos de histerectomia ?
    b) O que é Traquelectomia?
    c) Conização? Como é feito?
    d) qual a principal consequência da realização de uma conização? Qual alternativa?
    e) quais estadios que são candidatos a cirurgia?
    f) Qual conduta nos que não são candidatos à cirurgia?
A

a)

  • Piver 1: histerectomia total (IA1) (IA1 pode ser cone também)
  • Piver 2: Histerectomia total + Terço superior da vagina até cruzamento dos ureteres + Linfadenectomia pélvica (IA2)
  • Piver 3 (Whertheim-Meigs): Histerectomia radical => colo, corpo, terço superior da vagina + paramétrios + linfadenectomia pélvica (IB1, IB2 e IIA1)
    b) remoção do colo do útero apenas
    c) Retirada de do cervix uterino em formato de cone com bisturi ou material elétrico.
    d) Incompetência istmo-cervical (prematuridade)=> cerclagem.
    e) IA1, IA2, IB1, IB2, 2A1

(1B3 não!!!!!!!)

f) RT + QT

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16
Q

HPV e Ca de colo (CEC)

  1. Cite a conduta
    a) NICs 1, 2 e 3 (Stage 0), in situ
    b) Até qual estadiamento pode fazer Cirurgia? Cite qual cirurgia em cada caso.
    c) Cite as alternativas quando paciente quer engravidez.
    d) quando indica RT adjuvante a Cx.
A

I.B3 e 2.A2 em diante: RT/QT.

18.

a)

  • NIC 1: CCO semestral e colposcopia -> se não regredir, excisão
  • NIC 2/3/in situ: Conização para análise AP

b/c) A partir de 2.A.2 não há vantagem de Cx mais.

I.A.1: Piver 1 (Histerectomia total) ou Conização => depende de desejo de prole

  1. A.2: Piver 2 com linfadenectomia pélvica ou Wertheim Meigs =>
    - Alternativas: traquelectomia com linfadenectomia pelvica.

I.B1/I.B2/2.A1: Piver 3 (Wertheim Meigs)

d) Linfonodos + pós-cx, infiltração de paramétrio, margem +, tumor>4cm.

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17
Q

HPV e Ca de colo (CEC)

  1. Após tratamento: qual frequência de consultas?
  2. Ca de Colo na gestação:
    a) Como é decidido o tratamento?
    b) até qual IG geralmente opta-se por tratar? Qual resultado de radiação?
    c) se opta-se por esperar a gestação, qual tipo de parto, IG e o que é feito junto?
A
  1. 3/4 meses nos primeiros 3 anos e depois 6/6m até completar 5 anos, anual até o fim da vida

20.

a) em conjunto com paciente e parceiro
b) 16-20: cx ou quimiorradiação - RT geralmente leva a aborto espontâneo.
c) Cesárea, com 34 semanas + Histerectomia radical no mesmo tempo cirúrgico.

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18
Q

HPV - Questões

  1. Cite outros tipos de câncer que estão relacionados com essa infecção.
  2. Qual a principal causa de sangramento pós coital?
  3. Paciente com LIBG, faz nova CCO em 6m e resultado é normal, qual conduta?
  4. Se diagnosticado NIC 1/2/3 na gestação, qual a principal conduta preconizada?
  5. Quando uma amostra de CCO é satisfatória?
A
  1. Orofaringe, peniano, câncer anal
  2. Ectopia.
  3. Outra CCO em 6m. Se normal, exame 3/3 anos.
  4. esperar pelo fim da gestação e realizar nova avaliação.
  5. Quando há cels que representem a JEC: metaplasia endocervical ou escamosa ou ambas.
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19
Q

OVARIO

  1. Quais são as alterações mais comuns do ovário:
    a) Benignas?
    b) Malignas?
A

a)

  • Fisiológicas: cistos foliculares, cistos de corpo lúteo
  • Endocrinopatias: ovários policísticos, hipertecose
  • Neoplasia benigna: Teratomas (cisto dermoide), endometriomas.

b)

  • Epiteliais: cistoadenocarcinoma (seroso, mucinoso, endometrioide)
  • Germinativos: disgerminioma, teratoma imaturo
  • Estromais

-

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20
Q

OVARIO

  1. Quais são as principais causas de Massa anexial por faixa etária:
    a) Infância
    b) adolescência
    c) menacme
    d) Perimenopausa
    e) Menopausa
  2. Epidemiologia:
    a) Qual o tumor maligno mais comum na infância?
    b) Quais são as faixas etárias em que um achado de massa anexial tem maior chance de malignidade?
A

a) Infância: cels germinativas e Cisto funcional
b) adolescência: Cisto funcional, G.ectópica, cels germinativa, tumor epitelial.
c) menacme: Cisto funcional, G.ectópica, tumor epitelial
d) Perimenopausa: tumor epitelial e cisto funcional
e) Menopausa: tumor ovariano e cisto funcional

3.

a) Disgerminioma: cels germinativas.
b) infância e pós-menopausa.

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21
Q

OVARIO

  1. Qual exame essencial na suspeita de massa anexial?
    a) Explique características dos achados desse exame que consistem com massa benigna e massa maligna.
    b) cite um achado de EF que aumenta o risco de ser massa maligna.
    c) se massa for bilateral, mais chance de benigno ou maligno?
  2. Cistos: quais os principais tipos?
    a) qual o mais comum?
A
  1. USG TV + Abdominal

a)

  • Benigno: <8cm, parede regular, unilocular, cístico, septos finos.
  • Maligno: grande (>8cm), irregular, multiloculado (imagem), septações grossas/espessas, vasos centrais com resistência baixa, papilas, aspecto sólido ou cístico/sólido.
    b) ascite.
    c) maligno.
    5. Folicular, corpo lúteo, teca-luteínicos.
    a) folicular.
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22
Q

OVARIO

  1. Cisto Folicular
    a) Qual sua origem e característica?
    b) como é visto no USG?
    c) QC típico e complicações?
    d) qual desfecho mais comum?
    e) Quando decide intervir?
A

6.

a) foliculo que não se rompe direito para liberar óvulo e continua crescendo => cístico simples >3cm.
b) Parede fina, anecoico/hipoecoico, sem septos, regular.
c) Assintomático => pode romper, torcer ovário.
d) Regressão espontânea em 4-8 semanas
e) Cx se >8cm com manutenção após conduta expectante.

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23
Q

OVARIO

  1. Cisto Corpo lúteo
    a) Origem?
    b) Achados ao USG?
    c) QC?
    d) Desfecho mais comum?
    e) Como é definida a conduta?
A

a) persistência do corpo lúteo após fase lútea => fica cístico por hemorragia na cavidade folicular.
b) parede espessa, irregular, vascularização periférica.
c) assintomática, mas pode ter dor pelo sangramento na cavidade do próprio cisto.
d) Regressão espontânea.
e) Expectante na maioria dos casos.
- Cx se: hemoperitônio importante, instabilidade hemodinâmica.

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24
Q

OVARIO

  1. No caso dos cistos funcionais discutidos acima, se paciente estável, qual a melhor conduta a ser adotada?
  2. Rotura de um cisto:
    a) quando indica intervenção cirúrgica?
    b) se estável, qual conduta?
A
  1. Expectante, com USG seriados para acompanhar o processo de regressão.

9.

a) instabilidade hemodinâmica principalmente.
b) analgesia e AINE e acompanhamento clínico com Hb/Ht

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25
Q

OVARIO

  1. Tumores epiteliais
    a) quais são os principais tipos (2)?
    b) Descreva-os no USG.
    c) Qual conduta e por que?
A

a)

  • Cistoadenoma seroso
  • Cistoadenoma mucinoso

b)

  • Cistoadenoma seroso: paredes finas, uni/multiloculares, papilas e calcificações.
  • Cistoadenoma mucinoso: multilobulados, císticos, mucoide, septados com lojas.

c)

  • Cistoadenoma seroso: depende da idade.
  • Cistoadenoma mucinoso: Cirurgia, conservador somente se não tem filhos.
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26
Q

OVARIO

  1. Cels germinativas (Teratoma maduro/cisto dermoide)
    a) qual sua origem?
    b) principais faixas etárias?
    c) maligniza muito?
    d) Qual complicação mais comum?
    e) Descreva no USG.
    f) Qual tratamento? Definido pelo que?
A

a) ectoderme
b) Adolescência e menacme
c) não (<1%)
d) Torção ovariana
e) Heterogêneo, sinal da ponta de iceberg, sombra acústica posterior.

f)

  • Se prole definida: ooforectomia
  • Sem prole: conservador - tira só o cisto.
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27
Q

OVARIO

  1. Endometrioma
    a) USG?
    b) Condutas?
A

a) Parede fina, homogêneo, Cístico, conteúdo espesso, achocolatado, debris finos.

b)

>4cm: cirurgia

<4cm: acompanhar com USG

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28
Q

OVARIO - BENIGNOS

  1. O que é Sd de Meigs?
    a) associada com qual tumor geralmente?
  2. Sobre as descrições abaixo, cite qual o tumor benigno compatível:
    a) Menacme: Uniloculado, cístico, homogêneo, parede lisa, único, sem vasos.
    b) Menacme: Unilocular, heterogêneo, parede espessa, com vascularização periférica.
    c) Menacme: unilocular, conteúdo homogêneo, achocolado (hiperecogênico em relação ao folicular) com queixas Ds.
    d) Folículos múltiplos com amenorreia, hirsutismo e obesidade.
    e) Menacme: massa pélvica palpável, uni/bilateral, sepatada e com calcificações.
    f) Massa pélvica espessada, sombra acústica, heterogênea, ecos brilhantes.
A
  1. Ascite + tumor anexial + hidrotórax
    a) tumor sólido benigno: Fibroma (tec conjuntivo).

12.

a) cisto folicular
b) cisto corpo lúteo
c) endometrioma
d) SOP
e) cistoadenoma
f) teratoma cístico benigno.

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29
Q

OVARIO

  1. Torção ovariana
    a) QC?
    b) Dx?
    c) Conduta?
A

a) dor pélvica súbita em topografia anexial, nauseas/vômitos.
b) USG com ovário alterado: massa cística, doppler com ausência de fluxo.
c) Cx sempre - tenta distorcer e fixar OU ooforectomia se necrose.

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30
Q

OVARIO

Se imagem com suspeita de câncer, qual a proxima conduta?

A

Solicitar marcadores tumorais

CA 125

CA 19.9

HCG, DHL, Alfa feto

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31
Q

OVARIO - Neoplasias malignas

  1. Como são divididos?
    a) Explique a diferença entre esses grupos
    b) Quais os principais exemplos de cada grupo.
    c) Quais são os principais tumores que geram metástases no ovário?
    d) o que é tumor de Krukenberg?
A

Borderline: sem metástase, crescem lentos.

14.

-Mucinosos e serosos são os mais comuns.

c) Mama, endométrio, linfoma, TGI.
d) Metástase no ovário de tumor TGI com “cels em anel de sinete” - GIST é o mais comum.

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32
Q

OVARIO - Neoplasias malignas

  1. Câncer de Ovário
    a) qual sua incidência e sua letalidade? Por que?
    b) Cite FRs.
    c) cite Fatores protetores.
    d) maior parte é herdado ou esporádico?
    e) Quais os 3 principais tipos histológicos?
A

a) 7o mais comum, sendo o mais letal entre os ginecológicos porque descobre tarde.
b) Exposição ao estrogênio (menarca precoce, menopausa tardia, SOP), idade avançada, HF (BRCA 1/2, Lynch), endometriose, obesidade, raça branca.
c) ACO combinado, multiparidade, amamentação, laqueadura tubária, histerectomia.
d) esporádico.

e)

  • Epitelial - cistoadenocarcinomas: seroso, mucinoso ou endometriode
  • Germinativos: disgerminioma, teratoma imaturo
  • Estromal
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33
Q

OVARIO - Neoplasias malignas

  1. Cistoadenocarcinomas (epiteliais):
    a) qual faixa etária mais comum?
    b) qual subtipo mais comum?
    c) qual deles tem risco de romper? como chama?
A

a) 40-65 anos, raro antes dos 30 anos.
b) Seroso (75%)
c) Mucinoso: Pseudomixoma.

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34
Q

OVARIO - Neoplasias malignas

  1. Germinativos
    a) Quais são os principais tipos?
    b) Quais faixas etárias mais incidentes?
    c) Qual o mais comum na infância, adolescência e início da menacme? Explique o manejo e como define.
    d) Teratoma imaturo: qual conduta?
    e) como diferencia definitivamente um teratoma benigno de maligno?
A

a) Disgerminioma, Teratoma imaturo e tumor de seio endodérmico.
b) Infância, adolescência e mulheres jovens.
c) Disgerminioma:
- Com prole: cx radical
- Sem prole: depende do estágio
d) Cx + QT.
e) AP.

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35
Q

OVARIO - Neoplasias malignas

  1. Como é o QC dos cânceres de ovário geralmente?
    a) quais etapas de EF?
    b) cite um sinal de EF muito típico.
A
  1. Assintomáticos.
    - Sintomas em quadros avançados: ascite, compressivos, astenia, perda de peso, dor abdominal.
    a) Exame abdominal, TR, TV.
    b) Nodulo da irmã maria-josé
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36
Q

OVARIO - Neoplasias malignas

  1. Na suspeita:
    a) Qual 1o exame para avaliar? Quais achados corroboram HD de câncer?
    b) Esse exame é sensivel ou específico?
    c) Biópsia é acessível?
    d) Quando há suspeita pela imagem o que pode fazer para auxiliar na HD? Qual problema?
    e) qual único método dx de certeza?
A

Doppler: vasos centrais e fluxo com baixa resistência.

a) USG-TV: >8cm, septos espessos, irregularidade, multiloculados, sólido, vegetações, papilas.

b) muito sensível e pouco específico
c) NAO!!! Risco de implantar tumor.
d) CA 125: problema é que aumenta em muitas outras condições;
- pode pedir outros marcadores de acordo com grupo de suspeita (se germinativo - DHL, B-HCG, AFP).
e) Cx com análise do material.

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37
Q

OVARIO - Neoplasias malignas

  1. Quando há suspeita de Ca de ovário, qual conduta indicada?
    a) qual diferença se alta suspeita e baixa suspeita?
  2. Se indicada Cx com princípios oncológicos, o que é tirado?
    a) Conduta após Cirurgia?
A
  1. Cirurgia para avaliação: Histerectomia total + salpingooforectomia + omento + linfonodos + coleta de liquido ascito + bx peritoneal.

a)

  • Alta: cirurgia com princípios oncológicos (analisa material na sala de cx).
  • Baixa: ooforectomia, avalia material e cx oncológica em 2o tempo se indicado.
    21. Ovários bilateral, útero, tubas, omento, linfonodos pelvicos e para-aórticos.
    a) QT geralmente com cisplatina.
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38
Q

OVARIO - Neoplasias malignas

  1. Quais os principais locais de metástase?
  2. Há indicação de rastreamento? Por que?
    a) Qual exceção?
A

22.

Figado, pulmão, pleura, cérebro

Linfonodos locais

Peritoneal

  1. Não => porque suspeita pelo USG levaria a muitas cx desnecessárias (elevada morbidade): NNT 25.
    a) Exceção é mutação BRCA 1/2: USGTV + CA125 a cada 6m desde os 35 anos.
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39
Q

OVARIO - QUESTOES

Questões

  1. Paciente jovem dor em região anexial no meio do ciclo e que ao USG mostra líquido em cavidade. Qual HD? Sempre Cx?
    a) Cite uma situação que costuma causar dor e que é apresentada em questões.
  2. Por que mulheres na menopausa podem ter cisto folicular?
  3. Paciente com Derrame pleural, ascite e massa no ovario, qual HD?
  4. Tumor de ovário com sinais de virilização, qual origem provável?
A
  1. Cisto hemorrágico (corpo lúteo) roto.
    - só opera se instável.
    a) Após relação sexual.
  2. Pode ser um remanscente. é comum.
  3. Sd de Meigs por Fibroma.
  4. Neoplasia do estroma e cordões sexuais
40
Q

MAMA

Introdução

  1. Quais são as etapas do exame das mamas?
  2. Quais são os principais exames de imagem usados para avaliação das mamas?
A

1.

  • Inspeção estática
  • Inspeção dinâmica: mãos para cima e na cintura com inclinação para frente.
  • Palpação de linfonodos
  • Palpação das mamas: quadrantes e expressão papilar
    2. MMG, USG, RM.
41
Q

MAMA

Introdução

  1. Explique a classificação de BI-RADS e cite qual conduta em cada caso. (não precisa citar quais achados de cada uma).
  2. Quais são os exames que podem ser usados para diagnostico de uma neoplasia de mama?
A

3.

0-inconclusivo => USG ou RM

1-Normal: seguimento normal

2-Achados benignos: seguimento normal

3-Achados provavelmente benignos: MMG 6m

4-Achados sugestivos de malignidade: Bx

5-Achados Altamento sugestivos de malignidade: Bx

6-Câncer já diagnosticado

  1. PAAF, Core Bx e Mamotomia.
42
Q

MAMA

Introdução

  1. Explique o que são PAAF, Core Bx e Mamotomia.
    a) qual indicação de cada um e problemas?
A

5.

  • PAAF: dx citológico - não faz estadiamento nem determina tipo histológico.
  • Core Bx: punção de agulha grossa que faz vários disparos e pega estruturas diferentes do nódulo - permite tipo histológico.
  • Mamotomia: Bx de agulha grossa que pega vários fragmentos em mesma punção, diminuindo risco de falso negativo.

a)

  • PAAF: Esvaziar lesão cística, identificar linfonodo acometido ou para excluir Câncer quando Imagem e EF são benignos.
  • Core Bx: indicado se lesão >1cm, sendo mais acessível e avalia histologia (mais usado). #Problema: se lesão for muito pequena pode subestimar.
  • Mamotomia: em lesões muito pequenas (<1cm), faz esse exame guiado por imagem. #problema: custo, maior morbidade.
43
Q

MAMA

  1. Anatomia importante
    a) Quais vasos fazem a irrigação da mama?
    b) Qual rede de linfonodos faz a maior parte da drenagem?
    c) Quais principais risco de um paciente que faz linfadenectomia axilar? Cite qual estrutura lesada.
A

a) Artéria torácica interna (mamária) e torácica lateral.
b) axilar

c)

  • Nervo de Bell: escápula alada.
  • Nervo intercostobraquial: parestesia no braço
44
Q

MAMA - afecções benignas

  1. Quais são as principais afecções benignas das mamas? Cite exemplos de cada grupo.
A

7.

  • Mastalgia: cíclica ou acíclica
  • Adensamentos/cistos
  • Derrames papilares: galactorreia, descarga papilar anormal (ectasia, papiloma intraductal etc)
  • Nódulos: fibroadenoma, papiloma intraductal, lipomas etc.
  • Inflamações e infecções: mastites, abscessos, ectasia etc.
45
Q

MAMA - afecções benignas

  1. Mastalgia:
    a) é prevalente em casos de câncer?
    b) quais os 2 principais tipos e quais as principais diferenças?
    c) Cite dx diferenciais importantes.
    d) Quando há indicação de exames?
    e) Quais principais medidas no tratamento?
A

a) não.

b)

  • Cíclica: relação com ciclo menstrual, bilateral/difusa, EF inespecífico, hipersensibilidade.
  • Acíclica: unilateral/localizada, relacionada com alterações das mamas (Ectasia ductal, mastite), características específicas (pontadas, fisgada, ardor).
    c) HZ, angina, osteomuscular, fibromialgia.
    d) característica não benigna ou dúvida: USG ou MMG dependendo da densidade da mama.

e)

  • Maioria dos casos: sustenção melhor das mamas, menos xantinas (cafe, chocolate), EF.
  • Orientações e tecnicas de relaxamento.
  • AINEs e Tamoxifeno em casos mais intensos.
46
Q

MAMA - afecções benignas

  1. AFBM (alt funcionais benignas da mama):
    a) Envolve quais diagnósticos?
    b) Como é visto um cisto no USG?
    c) geralmente qual fisiopatologia dos sintomas?
    d) dentre os acometimentos, qual conduta para cada um?
A

a)

  • Mastalgia cíclica
  • Adensamentos localizados: bidimensionais
  • Cistos
    b) Anecoico, bem delimitado, reforço acústico posterior.
    c) questões hormonais: Relação P/E, tensão emocional, PRL etc.

d)

  • Mastalgia: tranquilizar e tratar sintomas
  • Adensamentos: excluir câncer, sem tto
  • Cistos: excluir câncer e avaliar necessidade de esvaziar por PAAF (muita dor ou tamanho)
47
Q

MAMA - afecções benignas

  1. Descarga papilar:
    a) Quais as principais características de uma descarga benigna x maligna?
    b) Diga qual a causa mais comum e quais alternativas para cada tipo de descarga abaixo:
    - Seroesverdeada
    - Leitosa
    - Amarelo-esverdeada
    - Sanguinolenta
    - Aquosa
    - Purulento
    c) Na anamnese, o que é importante? Quais exames complementares?
A

a)

  • Benigna: bilateral, provocada, multiductal, multicoloridade, esporádica.
  • Maligna: espontânea, uniductal, unilateral, aquosa/sg, profusa e persistente.

b)

  • Seroesverdeada: AFBM
  • Leitosa: galactorreia
  • Amarelo-esverdeada: ectasia ductal
  • Sanguinolenta: papiloma intraductal, neoplasia, gravidez
  • Aquosa: neoplasia
  • Purulento: mastites

c)

Anamnese: uso de fármacos, FR para Ca.

Exames: MMG, USG, RM (melhor exame)

48
Q

MAMA - afecções benignas

  1. Descarga papilar:
    d) Papiloma intraductal:

I) O que pode ter associado?

II) Cite uma caracteristica tipica ao EF.

III) Qual conduta ao diagnóstico?

e) Ectasia ductal: precisa de tratamento sempre?

A

d)

I) Nódulo único

II) ponto gatilho específico da descarga papilar.

III) Cx pelo risco de malignidade: Exerese seletiva do ducto ou ressecção de todos os ductos.

e) não, apenas se incomodar a paciente.

49
Q

MAMA - alterações benignas

  1. Nódulos:
    a) Cite as principais características benignas x malignas.
    b) Quais os principais exames na investigação e quando faz cada um?
A

a)

  • Benignas: móvel, fibroelástico, regular, margem definida.
  • Maligno: aderido, duro, irregular, descarga associada com sg/aquosa, retração de pele, invasão, retração mamilar etc.

b)

  • MMG/USG: USG se <40a, MMG+USG>40a.
  • Bx: PAAF, Core, mamotomia.
50
Q

MAMA - alterações benignas

  1. Nódulos:
    c) Quais são as principais causas benignas?
    d) De acordo com a descrição abaixo, cite qual a causa mais provável:

I) Nodulo mole e movel

II) Fibroelástico e movel

III) unico, duro, pouco movel, cresce rapido, não infiltra.

IV) Demilitado, mole, periareolar com fluxo.

V) Duro, aderido, irregular, pouco movel, retrai pele

A

c) Fibroadenomas, cistos, tumor filoide, papiloma intraductal, lipomas etc.

d)

I) Lipoma

II) Fibroadenoma

III) Filoide

IV) Papiloma intraductal

V) Neoplasia

51
Q

MAMA - alterações benignas

  1. Nódulos - Cite a conduta se:
    e) Dúvida entre nódulo ou cisto.
    f) USG/MMG com sinais de malignidade.
    g) PAAF/Core Bx normais.
A

e) PAAF
f) Bx (PAAF/Core) => Cx.
g) acompanhamento com exame de imagem em 6 meses.

52
Q

MAMA - nódulos

  1. Fibroadenomas:
    a) EF?
    b) Características a MMG? Qual classificação?
    c) o que pode ser encontrado se PAAF e na Core Bx? Quando faz essa analise?
    d) Qual conduta geralmente?
    e) quando opera?
A

Desejo da paciente, distorção da mama

12.

a) sólido, lobulado, fibroelástico, móvel, lento crescimento.
b) MMG: ovalado, circunscrito, calcificação grosseira (pipoca) => BI-RADS 3.
c) Bx Core se >2cm
- PAAF: agrupamento em forma de árvore.
- Core: tubulos ramificados e dilatados em meio ao estroma.
d) expectante

e)

-decisão conjunta com paciente - Cx se:

53
Q

MAMA - alterações benignas

  1. Cisto mamário
    a) qual evolução geralmente?
    b) Diferencie um cisto simples de um complexo.
    c) qual fluxograma de conduta?
    d) quando manda o liquido para citologia?
    e) qual conduta se citologia negativa?
A

a) involui sozinho.

b)

  • Simples: redondo/oval, liso, parede fina, anecoico com sombra posterior, sem vasos no Doppler. BI-RADS 2
  • Complexo: conteudo sólido dentro, debris, septações, parede espessa/irregular, sem reforço posterior, ecogênico dentro. BI-RADS 3/4

c)

  • Complexo: Cx
  • Simples:

Assintomático (<3cm): observa

Sintomático (>3cm): PAAF

d) sangue, nodulo residual, recidivante, se sente conteudo sólido.
e) Bx

54
Q

MAMA - alterações benignas

  1. Tumor Filoide: o que é?
    a) Qual o QC?
    b) Qual conduta? Depende do que?
A
  1. Lesões fibroepiteliais com crescimento rápido.
    a) Paciente 40-50 anos, com crescimento rápido de nódulo

É muito raro

b) Depende de ser variante benigna ou maligna (risco de malignizar) - diferenciado por imagem MMG/USG.
- Benigna: exérese co mmargem de 2cm ou mastectomia simples
- Maligna: mastectomia simples sem linfadenectomia axilar

55
Q

MAMA - alterações benignas

  1. Mastites:
    a) quais os grupos de causas e condutas em cada uma?
    b) Cite uma causa maligna que é um diferencial importante? Quando pensa?
    c) qual causa tem relação importante com Tabagismo? Cd?
    d) Cite causas de mastite cronica.
A

a)

  • Lactacionais: fissuras/traumas locais/estase lactacional -> S.aureus -> Analgesia/ATB/drenagem S/N + sustentação adequada da mama;
  • Não lactacionais: depende da causa.
    b) Carcinoma inflamatorio: sem febre, sem leuco aumentado.
    c) Mastite periareolar recidivante -> analgesia/atb/ressecção da fístula.
    d) Perioareolar recidivante, TB, outras micobacterias, gonococo, herpes etc.
  • > Mandar material para cultura.
56
Q

CANCER DE MAMA

  1. Epidemiologia:
    a) importância em termos de incidência?
    b) FRs principais?
    c) Dentre os FRs, quais causam aumento elevado do RR ?
    d) Cite fatores de proteção.
A

a) só perde para Ca de pele não melanoma em mulheres.
b) Idade, Ca de mama prévio, exposição ao Estrogênio, gordura/obesidade, Sd genéticas, lesões de risco/atipias.
c) Mãe/irma com câncer de mama pré-menopausa ou ca de ovário, Hiperplasia atípica ou neoplasia lobular in situ, mutação BRCA1/2.
d) Hipoestrogenismo: EF, Multiparidade, amamentação, alimentação pobre em gorduras

57
Q

CANCER DE MAMA

  1. Prevenção/Rastreamento
    a) Qual indicação do M.S.? E da SBG?
    b) Em quais casos esse rastreamento é alterado?
    c) Quais indicações de uso de medicações como prevenção?
    d) Autoexame é recomendado?
    e) quais pacientes indicam RM para rastreamento?
A

a)

  • M.S.: 50-69a, de 2/2a.
  • SBG: a partir dos 40-74 anos, 1/1a.

b)

  • HF de 1o grau <50a com Ca mama/ovário
  • HF de 1o grau Ca mama bilateral
  • HF Ca de mama masculino
  • AP de lesões de risco na mama (Hiperplasia ductal tipica).
    c) Pacientes de alto risco (mutações por exemplo): Tamoxifeno, inibidor de aromatase, cx de retirada das mamas.
    d) não.
    e) Alto risco para Ca de mama (exceção de lesão precursora que faz só MMG).
58
Q

CANCER DE MAMA

  1. QC/EF
    a) cite características do EF que podem indicar.
    b) secreção sempre é risco?
  2. Quais exames complementares iniciais?
A

a) alterações de pele (ulcera, retração, casca de laranja), secreção aquosa/sg, eritema, linfonodos acometidos.
b) não, é raro neoplasia com secreção, mas se for de características malignas sempre investigar.
4. MMG, USG.

59
Q

CANCER DE MAMA

  1. Explique a Classificação BI-RADS, cite características de cada uma e conduta.
    a) cite caracteristicas malignas de calcificações.
A

0: inconclusivo #Cd: complementa com USG (nódulo) OU MMG complemento
1: normal #Cd: rastreamento nl
2: Alt benignas -> cisto simples, protese, calcificação benigna. #Cd: rastreamento nl
3: Alt muito provavelmente benignas -> microcalcificação agrupadas e puntiformes, assimetria focal, nódulos regulares. #Cd: MMG em 6m e se ficar estável por 2 anos, vira BIRADS 2
4: risco de malignidade variável -> microcalcificações e nódulos irregulares, nao paralelos a pele, aumento >20% em 6m. #Cd: Bx (core ou mamotomia pelo tamanho)
5: altamente suspeito: microcalficações pleomórficas ou em trajeto ductal, espiculado, irregular #Cd: Bx (core ou mamotomia pelo tamanho) + encaminhar para centro oncológico.
6: Câncer já fechado por AP
a) malignas: amorfas, heterogeneas, pleomorficas, lineares finas, distribuição segmentar.

60
Q

CANCER DE MAMA

  1. Explique quando pede: Core Bx, mamotomia ou PAAF.
    a) quando faz ampliação cx da bx?
A

6.

  • Core: nódulo >1cm, palpável no EF.
  • Mamotomia (guiado por mamografia) : microcalcificações, não tem ctz onde pode ser a neoplasia.
  • PAAF: usado para cistos ou só excluir neoplasia.
    a) Lesões precursoras ou discordância AP/Radiológica.
61
Q

CANCER DE MAMA

  1. Tipos histológicos:
    a) Quais são os principais tipos? Qual + comum?
    b) como cada um se apresenta?
    c) quais são os tipos mais raros?
A

a) Ductal (50-80%) e Lobular (5-15%).
- Ductal in situ
- Ductal invasivo: + comum
- Lobular in situ: não é Câncer em si, mas FR.
- Lobular invasivo

b)

  • Ductal invasivo: nódulo único, pétreo, imovel, espiculado.
  • Lobular invasivo: espessamento mal definido, área assimétrica.
    c) Inflamatório (+ agressivo), doença de Paget.
62
Q

CANCER DE MAMA

  1. Classificação molecular:
    a) o que avalia?
    b) a partir disso, como são classificados e qual prognóstico de cada um?
    c) qual a importancia do Ki67 no tto?
A

a) Receptores hormonais (E, P) e expressão de HER2.

b)

  • Luminal A: E+ P+ HER2- e Ki67<14% => melhor prognóstico, mais comum
  • Luminal B: E+ P+ HER2- e Ki67>14%
  • Luminal Hibrido: Triplo +
  • HER2: E- P- HER2 +
  • Triplo negativos: pior prognóstico
    c) se for alto pode considerar QT.
63
Q

CANCER DE MAMA

  1. Quais são os fatores que avaliam prognóstico?
  2. Estadiamento
    a) principais metástases?
    b) quais os principais exames?
    c) se palpar linfonodos positivos já no EF, faz linfonodo sentinela?
A
  1. status axilar, tamanho do tumor, tipo molecular, grau histológico.
    - Receptor hormonal tem melhor prognóstico
    - HER2 ou triplo negativo tem pior.

10.

a) fígado, ossos, axila, pulmões, SNC.
b) RX/TC torax, USG/TC abdome, Cintilografia óssea, TC/RM encéfalo (se sintomas).
c) não, esvaziamento direto.

64
Q

CANCER DE MAMA

  1. Tratamento:
    a) Quais são as ferramentas que podem ser usadas no tratamento?
    b) Quais os tipos de cirurgia que podem ser realizadas?
    c) Se optado por Cx conservadora (setorectomia), o que SEMPRE fazer após?
    d) Quais CI a Cx conservadora?
    e) Qual diferença de conduta se for Carcinoma Lobular in situ?
A

a)

  • Cx
  • RT
  • QT
  • Hormonioterapia
  • Terapia anti-HER2
    b) mastectomia (radical ou radical modificada) ou cirurgia conservadora, com pesquisa de linfonodo sentinela e esvaziamento axilar.
    c) RT
    d) Cancer inflamatorio, doença em mais de 1 quadrante, microcalcificações difusas, RT anterior, gravidez, margem + após cx conservadora, localmente avançado, doença do colágeno.
    e) Tira somente a lesão + tamoxifeno por 5 anos.
65
Q

CANCER DE MAMA

  1. Tratamento
    e) Como é feita a pesquisa de linfonodo sentinela? Quando pesquisa e quando não?
    f) Quais indicações de RT adjuvante?
    g) Quando recomenda QT adjuvante?
    h) Paciente receptor de Hormônios + qual droga de acordo com faixa etária? Quanto tempo?
    i) Qual medicação se HER2 +?
    j) Quando dar QT neo?
A

e) coloide radioativo para identificar cadeia linfonodal inicial e faz bx do linfonodo => pesquisa se axila NEGATIVA no exame clínico (se positiva, já pode esvaziar direto).
f) Cx conservadora, linfonodo + pós cx, tumor >5cm, margem cx +.
g) tumor triplo negativo, HER2+, linfonodo +.
h) 5 anos
- Pré-menopausa: Tamoxifeno
- Pós-menopausa: inibidor de aromatase (anastrozol) ou tamoxifeno.
i) Transtuzumabe
j) Tumores muito grande, para avaliar resposta ao tto

66
Q

CANCER DE MAMA

  1. Conduta se doença metastática?
  2. Após tratamento e cura, como deve ser o seguimento?
A
  1. QT paliativa, HT, Anti-HER2.

13.

1-5a: EF 6/6m e MMG 1/1a

>5a: tudo anual

67
Q

CA DE MAMA

Conduta se Carcinoma lobular in situ?

A

Tira a lesão + Tamoxifeno por 5 anos.

68
Q

O que é doença de Paget?

A

Câncer de mama na região da aréola. Dx diferencial de excema areolar

69
Q

ENDOMETRIO

  1. Quais são as patologias consideradas pré-neoplásicas de endométrio?
A

1.

  • Pólipos
  • Hiperplasias: depende do subtipo.
70
Q

ENDOMETRIO

  1. Pólipos:
    a) qual o risco de malignizarem?
    b) quais faixas etárias mais comuns?
    c) QC mais comum?
    d) Exame padrão ouro?
    e) Conduta?
A

a) muito baixo, 2-5%
b) mais comum em menopausa e pós-menopausa.
c) assintomático, mas pode surgir com SUA, secreção vaginal, abortos de repetição, dismenorreia etc.
d) Histeroscopia
e) Retirada pela histeroscopia se sintomático, maior que 1,5 cm ou com fator de risco.

71
Q

ENDOMETRIO

  1. Hiperplasias
    a) qual o principal FR para seu aparecimento?
    b) faixa etária mais comum?
    c) Quais são os tipos e o risco de malignização de cada um deles?
    d) QC mais comum?
A

a) ciclos anovulatórios, ou seja, ação de E sem P.
b) pós-menopausa.

c)

  • Sem atipia
  • Com atipia
    d) Assintomático geralmente, mas pode vir com SUA.
72
Q

ENDOMETRIO

  1. Hiperplasias
    e) Qual principal exame para Dx e definir tipo histológico?
    f) Cite qual a conduta de acordo com o tipo histológico.
    g) são indicados métodos de raspagem/retirada apenas do endométrio?
A

e) Histeroscopia com Bx.

f)

  • Hiperplasia (simples/complexa) sem atipia: Progesterona (VO, IM, Mirena etc). obs.: DIU é melhor.
  • Hiperplasia com Atipia:

C/prole: Histerectomia total

S/prole definida: Progesterona, orienta a engravidar logo e avaliação após. Se mantiver, histerectomia.

g) NAO!!!

73
Q

CANCER DE ENDOMETRIO

  1. Quais são os 2 tipos principais e a frequência de cada um?
A

1.

Tipo I: carcinoma endometrioide (80%)

Tipo II: carcinoma seroso ou cels claras (20%).

2.

a) Pós menopausa geralmente.

b)

  • Tipo I: hiperestrogenismo - obesidade, anovulação (SOP), menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade, TH sem progesterona, DM/HAS, Tamoxifeno.
  • Tipo II: mutações genéticas.
    c) Tamoxifeno (antagonista na mama mas agonista no endométrio)
    d) Uso de progesterona, multiparidade, TABAGISMO!!!!
    e) TABAGISMO.
74
Q

CANCER DE ENDOMETRIO

  1. Epidemiologia:
    a) Faixa etária mais comum?
    b) Cite os principais FRs para cada subtipo.
    c) Explique por que o Tamoxifeno é FR se é antagonista de estrogenio usado no Ca de mama.
    d) Quais principais Fatores de proteção ao tipo I.
    e) Cite um fator protetor bastante INESPERADO.
A

2.

a) Pós menopausa geralmente.

b)

  • Tipo I: hiperestrogenismo - obesidade, anovulação (SOP), menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade, TH sem progesterona, DM/HAS, Tamoxifeno, tumor das células da granulosa, Sd de Lynch
  • Tipo II: mutações genéticas.
    c) Tamoxifeno (antagonista na mama mas agonista no endométrio)
    d) Uso de progesterona, multiparidade, TABAGISMO!!!!
    e) TABAGISMO.
75
Q

CANCER DE ENDOMETRIO

  1. Compare os 2 subtipos de câncer de endométrio em relação a:
    a) Relação com Estrogênio.
    b) Invasão do miométrio
    c) agressividade do tumor e prognóstico
    d) Lesão precursora.
A

a) Tipo I
b) Tipo II
c) Tipo II bem mais.
d) Tipo I tem hiperplasia, Tipo II não tem.

76
Q

CANCER DE ENDOMETRIO

  1. Quadro Clínico
    a) quais os principais sintomas?
    b) Considerando esse principal sintoma, quais são os diagnósticos diferenciais? Cancer é a causa mais comum ?
    c) O que pode ser encontrado no papanicolau>
  2. Na investigação inicial devido aos sintomas citados, quais os exames a ser pedido e quais resultados aumento o risco de ser câncer?
A

Outros exames: aspirado endometrial, histeroscopia.

4.

a) SUA na pós menopausa.
b) Atrofia (mais comum), pólipos, hiperplasia e só depois Câncer.
c) AGC
5. USG em todos os casos de SUA na pós-menopausa (ou pós 45 anos).

Espessura:

>4mm do endométrio s/ TH

>8mm do endométrio c/TH

77
Q

CANCER DE ENDOMETRIO

  1. Após realizar USG, qual o melhor exame para confirmar Dx de Câncer?
    a) quais exames são alternativas mais acessíveis?
    b) esses exames mais acessíveis podem excluir câncer?
A
  1. Histeroscopia com Bx.
    a) Curetagem ou Bx aspirativa (injeta soro dentro do útero e depois aspira - como se fosse um lavado “peritoneal” do útero).
    b) não, só confirmam. Se vierem negativos, é indicada histeroscopia.
78
Q

CANCER DE ENDOMETRIO

  1. Ao fazer diagnóstico, qual a conduta indicada?
    a) quais exames são realizados antes disso?
    b) como é feito o estadiamento?
A
  1. Cirurgia.
    a) RM de pelve e exame para metástase pulmonar e hepática.
    b) Imagem + Cirurgia.
79
Q

CANCER DE ENDOMETRIO

  1. Qual cirurgia realizada?
    a) qual via de acesso?
    b) sempre faz linfadenectomia pélvica?
    c) Quais indicações de RT adjuvante?
    d) Cite um caso que geralmente cai e qual conduta?
A
  1. Pan-histerectomia = histerectomia + salpingooforectomia bilateral.
    a) laparotomia.
    b) não, se for estadio I, adenocarcinoma, diferenciação G1 pode não fazer, <50% de invasão do Miométrio, < 2 cm
    c) Invasão linfonodal, tipo II (subtipo cels claras ou seroso).
    d) Tumor 1A com <50% de invasão de baixo grau histológico: histerectomia com salpingooforectomia SEM LINFADENECTOMIA.
80
Q

CANCER DE ENDOMETRIO

Se paciente tem na família outras casos de cancer de endométrio e/ou de colon, qual conduta indicada?

A

Investigar mutação para Sd de Lynch => se confirmado, há indicação de rastreamento mais cedo.

81
Q

NEOPLASIAS DE VULVA

  1. Epidemiologia:
    a) faixa etária mais comum?
    b) FR?
    c) incidência?
A

a) idosas

b)

  • HPV, multiplos parceiros, parceiro exposto, 1a relação precoce.
  • Baixo nível socioeconômico
  • Tabagismo
  • Imunossupressão
    c) baixa, menor que ovário.
82
Q

NEOPLASIAS DE VULVA

  1. Quadro Clínico típico? Qual o principal sintoma?
  2. Qual local mais frequente?
A

2.

  • Prurido: principal sintoma
  • Lesão vulvar, abaulamento.
    3. Grandes lábios.
83
Q

NEOPLASIAS DE VULVA

  1. Quais principais etapas do EF?
    a) quais lesões suspeitas?
    b) o que fazer em lesão suspeita?
A
  1. Exame ginecológico normal + vulvoscopia
    a) qualquer alteração é suspeita, principalmente alteração de cor, endurecimento, vegetação.
    b) Biópsia na hora (anestesia local e retirada de pedaço da borda para avaliar extensão).
84
Q

NEOPLASIAS DE VULVA

  1. Na patologia, quais as 2 formas de serem classificadas?
  2. NIVs: Quais são os 2 tipos? Explique-as.
  3. Carcinoma invasor: quais os 2 tipos histológicos mais comuns?
A
  1. NIV ou lesão invasora (pós membrana basal).

7.

  • Usual (mulheres jovens, varias lesões, associada com HPV)
  • Diferenciada (pós-menopausa, não associada com HPV e unilocal).
    8. CEC (90%) e melanoma (5-10%)
85
Q

NEOPLASIAS DE VULVA

  1. Qual o principal Dx diferencial de tumores de vulva? Descreva a lesão e o QC.
    a) como faz Dx diferencial?
    b) Qual a relação entre esse diagnóstico diferencial e a neoplasia de vulva?
A
  1. Líquen escleroso: placas brancas na vulva, descamativa, PRURIDO!
    a) Biópsia para diferenciar de neoplasia.
    b) liquen escleroso é marcador de risco para neoplasia de vulva. (obs.: não é lesão precursora).
86
Q

NEOPLASIAS DE VULVA

  1. Quais são os principais linfonodos acometidos quando há disseminação?
  2. Tratamento da NIV:
    a) Qual principal conduta se NIV?
    b) E se forem lesões multicentricas?
    c) Quais alternativas ao tratamento convencional?
A
  1. Disseminação inguinal geralmente.

11.

a) ressecção local simples com 1cm de margem.
b) Vulvectomia tegumentar.
c) Laser, Imiquimode

87
Q

NEOPLASIAS DE VULVA

  1. Tratamento do câncer invasivo
    a) conduta se for precoce?
    b) conduta se for avançado?
  2. Qual tratamento do Líquen escleroso?
A

12.

a) ressecção radical local com linfadenectomia
b) tratamento sistêmico (QT/RT).
13. Corticoide tópico (clobetasol).

88
Q

LIQUEN

  1. O que é?
  2. Quais são os principais sintomas?
A
  1. Processo dermatológico de espessamento cutâneo e/ou mucoso, com acentuação dos sulcos da pele.

2.

  • Prurido vulvar
  • Queimação local
  • Dispareunia
89
Q

LIQUEN

  1. Quais são os 3 principais tipos?
A

3.

  • Simples crônico
  • Escleroso atrófico
  • Plano erosivo.
90
Q

LIQUEN

  1. Simples crônico
    a) Qual causa?
    b) características ao EF?
    c) Manejo?
A

4.

a) prurido excessivo que gera escoriações locais.
b) pele espessa, hiperqueratótica, discromias locais.

c)

  • Retirar irritantes vulvares para parar de coçar
  • Hidroxisina: anti-histamínico sedativo
  • Hidrocortisona tópica
  • Imunomodulador
91
Q

LIQUEN

  1. Escleroso atrófico
    a) causa?
    b) QC?
    c) EF?
    d) Como faz Dx?
    e) Tratamento?
    f) qual risco?
A

a) autoimune
b) prurido, queimação, dispareunia
c) atrofia de pequenos lábios, lesões hipocrômicas.
d) Bx para diferenciar de neoplasia.
e) Corticoide tópico (clobetasol)
f) associado com CEC.

92
Q

Quando o cco é satisfatório?

A

Presença de 3 epitélios: escamoso, glandular e metaplásico (JEC)

93
Q

CANCER DE MAMA

Incidências adiconais:
1. A compressão localizada auxilia a ver quais lesões?

  1. A ampliação/magnificação auxilia a ver quais lesões?
  2. O rolamento auxilia a ver quais lesões?
A
  1. Nódulos. Ajuda a diferenciar de “somação de imagens”
  2. Microcalcificações.
  3. Auxilia a desfazer imagens suspeitas que possam ter sido criadas pela soma de estruturas
94
Q

Câncer de ovário epitelial contra-indica uso de estrogênio?

A

NÃO!!!

95
Q
  1. Onde agem os genes BRCA1 e 2 ?
  2. Qual a origem da mutação?
A

1.Agem na supressão tumoral

  1. Autossômico dominante