Ginecologia 2 Flashcards

1
Q

ETICA EM GINECOLOGIA

  1. Consultas em menores de idade:
    a) É permitido prescrever contracepção para menores de idade sem conversar com os pais?
    b) Em que situações médico deve quebrar sigilo médico?
A
  1. a) Sim, se a paciente for orientada pode-se prescrever sem autorização dos pais.

b)
1. Autorização da paciente
2. Dever legal: doenças de notificação compulsória
3. Risco a terceiros: por ex., paciente com HIV e tem relação desprotegida.

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2
Q

VIOLENCIA SEXUAL

  1. Hoje em dia, o que é considerado Estupro?
  2. A maior parte dos casos de estupro são por pessoas desconhecidas?
  3. Qual faixa etária mais comum?
A
  1. Qualquer tipo de ato libidinoso não consentido: vaginal, oral, anal etc.
  2. Não.
  3. Mulheres jovens, <20 anos.
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3
Q

VIOLENCIA SEXUAL

  1. Atendimento:

a) Quais medidas iniciais que o médico deve realizar ao receber uma vítima de violência sexual?

b) O que deve ser perguntado e registrado no prontuário?

c) Quais obrigações do médico ? E se for menor de idade?

d) Em quanto tempo deve ser feito a notificação?

e) Para quem deve ser notificado?

A

4
a)
-Acolhimento
-Levar a local mais reservado para privacidade durante entrevista e exames.

b)
-Local, dia e hora do crime
-Tipo de violência sofrida
-Tipificação e número de autores da violência
-Exame físico

c)
-Notificação compulsória
-Se menor de idade: comunicar ao conselho tutelar ou vara da infância e juventude.

d) <24hs.

e) Ministerio da saude e para posto policial.

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4
Q

VIOLENCIA SEXUAL

  1. Exame físico: o que deve ser feito e registrado?
  2. Quais exames DEVEM ser pedidos sempre?
    a) por que deve pedir esses exames na emergência se não há tempo hábil para dar positivo caso contágio pelo agressor?
A
  1. -Avaliar lesões e registrar
    -coletar esperma se possível
  2. -HMG
    -HIV, Sifilis, HBV, HCV, HTLV
    -B-HCG
    -Culturas vaginais

a) para saber se já tinha infecções de antes.

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5
Q

VIOLENCIA SEXUAL

  1. Quais são as medidas em relação a medicações?
A
  1. -Contracepção de emergência:
    -Levonorgestrel 1,5mg
    -YUZPE: pilula combinada
    -DIU: não é tão usado

-Profilaxia de infecções:

Sífilis: Peni Benzatina 2,4m

Clamídia: azitromicina

Gonococo: ceftriaxone

HBV: Se vacinada, nada. se não, Ig + Vacina

HCV: não tem profilaxia, acompanha e trata se infecção aguda.

HIV: 28d de TARV

Tricomoníase: Metronidazol

Tetano:
Vacina<5anos: nada
Vacina >5 anos + laceração: vacina
S/ vacina e sem laceração: Vacina
S/ vacina + laceração: Ig + Vacina

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6
Q

VIOLENCIA SEXUAL

  1. Profilaxias:

a) até quanto tempo pode fazer a Contracepção de emergência?

b) em até quanto tempo pode começar a profilaxia de HIV?

c) Quanto tempo dura a PEP?

d) Cite uma situação em que não se faz as profilaxias para DSTs.

  1. Além do atendimento, o que o médico deve orientar paciente a fazer?
  2. Em uso de PEP, quais exames devem ser pedidos?
A

a) 120h
b) 72h
c) 28 dias
d) História de agressor “crônico”.

  1. Delegacia para B.O + Exame pericial para exame pericial de corpo de delito.
  2. TR HIV, Cr/U, TGO/TGP, Hb, Ht e outras disfunções
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7
Q

ABORTO

  1. Quais são as 3 principais situações em que é permitido realizar aborto? Cite uma outra.
    a) Se uma menina de 11 anos pratica ato sexual consentido, é permitido realizar aborto?
A
  1. -Abuso sexual
    -Anencefalia
    -Doença materna grave que coloque em risco a vida da mulher
    -Ato sexual com paciente vulnerável: <14 anos, doença mental grave sem discernimento para ato sexual.

a) Sim, pois em menor de 14 anos é considerado vulnerável.

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8
Q

ABORTO

  1. Aborto por violência sexual:
    a) precisa de B.O?

b) qual tempo máximo de gestação?

c) Médico pode se recusar a fazer? O que tem que fazer?

d) Se for menor de idade, precisa de consentimento dos pais?

e) Se a menor de idade não quer fazer, mas pais querem fazer, qual conduta?

A
  1. a) não

b) 20-22 semanas

c) sim, mas tem que garantir que será realizado -> passar para colega.

d) SIM

e) não interrompe.

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9
Q

ABORTO

  1. Aborto por anencefalia:
    a) Quais requisitos para realizar?
  2. Aborto por risco a paciente:
    a) Quais requisitos?
A

3a)
-Consentimento da paciente
-laudo de 2 médicos + 2 fotos de USG mostrando

4a)
-2 médicos assinarem
-consentimento da paciente

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10
Q

ABORTO

  1. Aborto por anencefalia:
    a) Quais requisitos para realizar?
    b) pelo CFM, a partir de qual semana de gestação pode ser realizado o Dx de anencefalia?
  2. Aborto por risco a paciente:
    a) Quais requisitos?
A

3
a)
-Consentimento da paciente
-laudo de 2 médicos + 2 fotos de USG mostrando
b) 12a semana

4a)
-2 médicos assinarem
-consentimento da paciente

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11
Q

ETICA EM GINECOLOGIA

Questões:

  1. Em caso de suspeita de violência doméstica, deve-se esperar confirmação para Notificação do caso?
A
  1. Não, notifica-se já na suspeita.
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12
Q

VULVOVAGINITES

  1. Quais as 3 principais causas de descarga vaginal patológica?
    a) qual é considerada DST?
    b) qual a + comum?
  2. Quais os principais exames feitos?
    a) Quais as principais características da secreção fisiológica?
    b) como é o pH na pré puberdade e no pós menopausa?
A
  1. -Candidíase
    -Vaginose bacteriana
    -Tricomoníase
    a) tricomoníase.
    b) vaginose
  2. -pH
    -Teste das aminas
    -Exame a fresco: microscopia
    -Cultura

a)
-Esbranquiçada
-Homogênea
-pH ao redor de 4,5
-Whiff negativo
-Leucócitos presentes
-Bacilos gram + presentes e raros cocos gram positivos

b) 6-8.

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13
Q

VULVOVAGINITES (imagem)

  1. Candidíase:

a) Qual agente principal? é o único?

b) Qual QC?

c) Cite contextos clínicos comuns. Em qual case do ciclo menstrual?

A

Geralmente pré-menstrual.

  1. a) Candida albicans;
    -não: Candida não albicans em 10% dos casos.

b)
-Corrimento esbranquiçado, grumoso - leite coalhado
-Inflamação intensa vulvovaginal
-Prurido intenso.

c) Contexto: DM, uso de ATB, imunossupressão, diafragma ou DIU, atividade sexual, GESTAÇAO.

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14
Q

VULVOVAGINITES

  1. Candidíase

d) Exames:
- pH típico?
- teste das aminas?
-O que observa na microscopia?

e) quais opções de tratamento em caso esporádico?

f) Se for assintomática, trata? E se for gestante, qual cuidado?

A

d)
pH: 4,5 ou < 4,5
Aminas: negativo
Microscopia: Hifas e pseudo-hifas

e)
-Fluconazol Oral
-Cetoconazol
-Miconazol, Nistatina clotrimazol vaginal

f) NUNCA trata. Se for gestante trata mas não pode azólico por via oral.

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15
Q

VULVOVAGINITES

  1. Candidíase

g) Qual conduta em caso de repetição ?

h) Qual tratamento se candaida não albicans?

A

Compensar DM.

g)
-Cultura + pesquisa de fungos
+
4 ou + por ano:
-Fluconazol VO a cada 3d por 6 meses.

H) Ácido bórico 600 mg vaginal por 14 dias

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16
Q

VULVOVAGINITES

  1. Vaginose bacteriana:

a) QC típico?

b) Geralmente surge após o que?

c) principal agente? É o único?

A

a)
-Secreção fluida, acinzentada, bolhosa e com odor muito forte (“peixe pobre”).
-Colo não fica inflamado.

b) Após relação sexual (com ejaculação), ducha vaginal principalmente, sexo oral.

c) Gardnerella vaginallis
-não é único: bacterioides, mycoplasma etc.

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17
Q

VULVOVAGINITES

  1. Vaginose bacteriana

d) Exames:
-pH?
-teste das aminas?
-microscopia?

e) opções de tratamento?

A

d)
-pH >4,5
-Aminas: forte ++++ (hidróxido de potássio)
-Microscopia: Clue cells - cels alvo/guia (varias cels ao redor de uma maior)

e)
-Metronidazol oral ou vaginal: Mais usado
-Clindamicina oral
-Tinidazol oral

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18
Q

VULVOVAGINITES

  1. Vaginose bacteriana

f) Se for gestante, como trata?

g) Cite complicações possíveis. E em gestantes?

A

f) Metronidazol é CI no 1o trimestre da gestação. (Atualmente pode ser utilizado- não se comprovou o risco teratogênico)
-Deve-se usar:
Clindamicina no 1o tri
Metronidazol 2/3o tri

g)
-Gestação: aborto, TPP, RPMO, corioamnionite, infecção pós cesárea.
-Geral: endometrite, salpingite, DIP, infecção pós-op etc.

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19
Q

VULVOVAGINITES

  1. Tricomoníase:

a) Qual agente?

b) FRs?

c) QC? o que pode causar?

A

pode causar MIPA.

a) Trichomonas vaginalis.

b) sexo desprotegido, é IST.

c)
-corrimento abundante, bolhoso, amarelo esverdeado, malcheiroso
-colo inflamado, “em framboesa”.
-ardência, hiperemia, edema, prurido, dispareunia.

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20
Q

VULVOVAGINITES

  1. Tricomoníase:

d) Exames: qual fecha?
- pH?
- teste das aminas?
-microscopia?

e) tratamento?

A

d) PCR
pH: >4,5
Aminas: fracamente +
Microscopia: organismos flagelados, ovoides e moveis.

e)
-metronidazol oral
-tinidazol oral

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21
Q

VULVOVAGINITES

  1. Tricomoníase:

f) o que mais deve fazer no tratamento? Trata se for assintomático?

g) Qual conduta se gestante?

A

f) tratar parceiros.
#trata assintomáticos SIM!

g) Metronidazol mesmo no 1o trimestre.

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22
Q

VULVOVAGINITES

  1. Em qual das vulvovaginites acima precisa tratar parceiro?
  2. Quando trata:
    a) gardnerella assintomatica?
    b) garnerella e candida sem sintomas?
A
  1. Tricomoníase: mesmo tratamento da paciente

2.
a) se for fazer cirurgia.
b) nunca, exceto se for fazer cirurgia GO.

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23
Q

VULVOVAGINITES

Outras vulvovaginites

  1. Vaginite inflamatória aeróbia
    a) o que é?

b) QC?

c) TTO?

d) qual doença pode ser consequência da vaginite inflamatória aeróbia?

e) como é o pH?

A

6
a) substituição por estreptococos do grupo B
b) leucorréia purulenta e irritação vaginal

c) clindamicina, hidrocortisona.

d) vaginite inflamatória recorrente

e) pH>4,5

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24
Q

VULVOVAGINITES

  1. Vaginite atrófica (PROVA!!!)
    a) qual faixa etária?
    b) QC?
    c) Exames?
    d) CD?
A

a) perimenopausa

b) corrimento, dispareunia, ressecamento, prurido vaginal, atrofia vaginal, até sangramento.

c) pH aumentado (>4,5), lactobacilos diminuídos/ausência, aumento de cels intermediárias/basais

d) Estrogênio tópico.

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25
Q

VULVOVAGINITES

  1. Vaginose citolítica: o que é?
    a) QC e EF?
    b) acontece em qual contexto?
    c) como diferencia da principal hipótese?
    d) CD?
A
  1. proliferação de lactobacillus.

a) leucorréia branca com prurido, grumosa, pré-menstruação.

b) pH da vagina muito ácido

c) diferencia de candidíase por microscopia: citólise ao invés de hifas + lactobacillus em excesso.

d) Duchas ou banhos de assento de bicarbonato de sódio na vagina 2-3x por semana.

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26
Q

QUESTOES:
1. Cisto da glândula de Bartolhin:
a) o que é?
b) QC geralmente?
c) CD mais realizada?

  1. Cite as principais características da secreção fisiológica.
A
  1. a) tumoração cística na vulva devido a obstrução do ducto de bartolhin.
    b) geralmente é assintomático, mas se infectar pode apresentar sinais flogísticas, dispareunia etc.
    c) Marsupialização: incisão local para drenagem; + ATB + Analgesia.
  2. -Esbranquiçada
    -Homogênea
    -pH ao redor de 4,5
    -Whiff negativo
    -Leucócitos presentes
    -Bacilos gram + presentes e raros cocos gram positivos
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27
Q

QUESTOES:

  1. Secreção amarelo-esverdeada, com odor desagradável e bolhoso. Qual HD?
  2. Cite FRs para Candidíase
A
  1. Tricomoníase.
  2. -Pilula combinada ou injetável combinado.
    -Imunossupressão
    -DM
    -Absorvente diário
    -uso de corticoide
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28
Q

DSTs

  1. Quais são as principais avaliadas na G.O?
  2. Em todos os casos, o que deve ser feito sempre?
A
  1. -Sifilis
    -Herpes
    -Cancro mole
    -Linfogranuloma venéreo
    -Donovanose
    -Gonorreia
    -Clamídia
    -Tricomoníase
    -HPV

2.
-Notificação
-convocar parceiro para tratar
-oferecer outras sorologias

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29
Q

DSTs

  1. Resumindo, cite quais DSTs possíveis se:
    a) Múltiplas lesões
    b) lesão única
    c) Dolorosas
    d) não dolorosas
    e) Fistulização de linfonodos única x múltipla
    f) sem fistulização
A
  1. a) Herpes, cancro mole, donovanose
    b) sífilis, linfogranuloma
    c) Herpes e cancro mole
    d) sífilis, linfogranuloma, donovanose
    e)
    -Unica: cancro mole
    -Multipla: linfogranuloma
    f) herpes, sifilis, donovanose.
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30
Q

DSTs

  1. Sífilis: como está sua incidência atualmente?

a) como transmite?

b) quais são as fases evolutivas e apresentações clínicas correspondentes?

c) Em gestantes, precisa de FTA-abs para confirmar?

A
  1. Está em ascensão, principalmente no ciclo gravídico-puerperal.

a)
-Sexual e contato direto
-congênita: placentária
-Hemocomponentes

b)
-Primária: cancro duro
-Secundária: lesões em palmas de mãos, exantema, linfonodomegalia
-Latente recente (<12m)
-Latente tardia: > 12m
-terciária: Alteração neurológicas, CV, cutâneo-mucosas

c) não necessariamente -> só VDRL já pode ser usado para dar ATB.

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31
Q

DSTs (IMAGEM)

  1. Sífilis

c) Cancro duro:
I) Descreve a lesão. Como evolui?
II) Doloroso?
III) Linfonodomegalia?
IV) Como faz Dx nessa fase?
V) Tratamento?
VI) VDRL negativo exclui?

A

I) Papila local que evolui para ulcera única, de fundo limpo e bem delimitada. Geralmente resolve sozinha em 3-6 semanas.
II) Não
III) sim, mas não fiscaliza.
IV) Microscopia de campo escuro.
V) Peni Benzatina 2,4 milhões IM dose única => Acompanha com VDRL.

VI) não, porque demora de 1-3 semanas para ficar +

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32
Q

DSTs

  1. Sífilis

d) Secundária:
I) Quanto tempo após primária?
II) QC? Como é a evolução?
III) Como faz Dx?
IV) Tratamento?
V) como sabe se deu certo?

A

I) 4-8 semanas

II) Linfadenopatia generalizada, hepatomegalia, lesões em palma das mãos e planta dos pés, alopecia, condiloma plano na genitália, artralgia, febre.
#Resolução pode ser espontânea.

III) Sorologias:
-Não trepo: VDRL
-Trepo: FTA-abs

IV) Peni Benzatina dose única IM

V) Acompanha com VDRL, que deve sumir de 6-12 meses após tratamento ->queda de 2 títulos em 6 meses.

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33
Q

DSTs

  1. Sífilis

e) Terciária:
I) QC?
II) Dx?
III) Tratamento? o que pode mudá-lo?

A

I)
-Lesões cutâneo-mucosas nodulares, ulceradas e gomas.
-SNC: neurossífilis e tabes dorsalis.
-CV: Ins aórtica
-Ossea: osteíte, periosteíte

II) Mesmo da 2ária

III) Peni Benzatina 3 doses em 3 semanas
#muda se SNC: Peni cristalina 4 milhões de 4/4h por 14 dias, internado.

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34
Q

DSTs

  1. Sífilis:

f) VDRL:
I) Sensível ou específico?
II) Quando, mesmo somente com esse exame, sabe-se que não é falso positivo?

g) FTA-abs: Sempre negativa após tratamento?

A

f)
I) Sensível
II) Quando é título alto (1/32, 1/64).

g) não, geralmente fica positivo para sempre. VDRL que serve para avaliar reinfecção.

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35
Q

DSTs

  1. Sífilis:

h) Qual intrepretação se:
I) VDRL e FTA-Abs -
II) VDRL + FTA-Abs -
III) VDRL - FTA-Abs +
IV) Ambos +

i) Conduta se sífilis diagnosticada e paciente:
I) Gestante e com alergia a penicilina?
II) Não gestante e com alergia e penicilina

j) Qual reação deve-se observar após tratamento?

A

h)
I) negativo ou janela
II) Falso positivo
III) Primária precoce, longa evolução ou curada
IV) Não tratada ou recém tratada.

i)
I) Dessensibiliza
II) Ceftriaxone ou doxiciclina.

j) Jarisch Herxheimer - lesões cutâneos, dor, prurido que regridem após 12-24hs.

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36
Q

DSTs

Sífilis

Cite alternativas ao tratamento com Penicilina.

a) essas medicações são consideradas como adequado tto gestantes?

A

Ceftriaxone: 1g IV ou IM por 8-10d
Doxiciclina: 100 mg VO por 15d ou 30d

a) não.

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37
Q

DSTs

  1. Cancro mole:
    a) agente e classificação?
    b) mais frequente em H ou M?
A

a) Haemophilus ducreyi, bactéria gram negativa.

b) Homens (20:1)

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38
Q

Diferencie de Herpes

DSTs (IMAGEM)

  1. Cancro mole:
    c) Descreve Lesão, adenopatia e se fiscaliza ou não.
A

não começam com vesículas, tem fundo sujo; adenopatia pode romper

c)
-Lesões ulceradas rasas, múltiplas, irregulares, fundo sujo, purulentas, odor fétido.
-Lesão dói
-Adenomegalia que pode fistulizar/romper

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39
Q

DSTs

  1. Cancro mole:
    d) Como faz Dx?

e) Qual tratamento?

f) cite alternativas a esse ATB.

A

d) Bacterioscópia direta, cultura + excluir herpes e sífilis.

e) Azitromicina 1mg VO dose única

f) Ciprofloxacino, ceftriaxone, eritromicina.

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40
Q

DSTs (IMAGEM)

  1. Herpes Genital: qual subtipo mais comum em região genital?

a) QC típico: descreve lesão, adenopatia.

b) há recorrência das lesões?

A
  1. Herpes tipo 2.

a)
-Pápulas ou vesículas que rompem e originam ulcerações que depois são cobertas por crostas sero-hemáticas.
-Adenopatia inguinal dolorosa
-Muita DOR: lesão e adenopatia.

b) sim, pode ter reativação do vírus.

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41
Q

DSTs

  1. Herpes Genital:
    c) Como faz Diagnóstico? cite exames.
    d) Qual tratamento instituído na primeira infecção? E se for em outras sme recorrencia?
    e) e se for recorrência? como define?
    f) se infecção ativa no momento do parto, o que muda?
A
  1. c) PCR, Citologia de Tzanck, cultura.

d) Aciclovir 400 mg 3x/dia 7-10 dias
Aciclovir 400 mg 3x/dia por 5 dias
e) 6 ou + episódios - ano: aciclovir 400mg VO por até 6 meses.

f) se tiver lesão ativa, não pode fazer PN.

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42
Q

DSTs

  1. Herpes genital:
    g) se quadro genital recidivante, há necessidade de tratamento?
    h) e se quadros recorrentes (por ex. 8 episódios em 1 ano)?
A

g) não. tratamento sistêmico só na primoinfecção.

h) aciclovir por 6 meses.

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43
Q

DSTs (IMAGEM)

  1. Linfogranuloma
    a) Qual agente e subtipo?
    b) QC? Descreve lesão, adenopatia etc.
A

7.
a) Clamídia - L1, L2, L3.

b) Ulcera pequena, indolor e some rápido seguida de:
-Linfonodomegalias inguinais com fistulização em múltiplos orifícios.
-Linfonodos firmes, com sinais flogísticos (BUBAO)
-Sistêmico: febre, anemia, HE, artrite etc.

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44
Q

DSTs

  1. Linfogranuloma

c) Como faz Dx?
d) Tratamento? qual na gestação?

A

c)
-Clínico, mas pode pedir: sorologia, cultura, exame direto com esfregaço.

d)
-Gestação: azitromicina
-Fora: Doxiciclina (teratogênico.

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45
Q

DSTs (IMAGEM)

  1. Donovanose:
    a) agente?
    b) QC?
A

a) Klebisiella granulomatias

b)
-Ulceras de fundo granuloso, exofítico e com secreção importante.
-evolução lenta
#pode deformar região genital

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46
Q

DSTs

  1. Donovanose:

c) Dx?

d) Tratamento?

-Cite dx diferenciais de ulceras genitais não DSTs, pacientes que nunca tiveram relações.

A

Diferenciais:

c) Citologia, Bx, sorologia.

d) Doxiciclina até cicatrizar lesões (3m no mínimo).

-Beçhet: uveíte anterior, ulceras orais dolorosas juntos
-Ulcera de Lipschuts (EBV)
-DII: Crohn
-Trauma
-Causas malignas

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47
Q

DSTs

  1. Uretrites:
    a) O que são?
    b) Divididas em quais etiologias? Cite agentes.
A
  1. a) inflamação com saída de secreção ou não da uretra.

b)
-Gonocócicas
-Não gonocócicas: clamídia, tricomoníase, ureaplasma, cândida etc.

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48
Q

DSTs

  1. Uretrites:
    c) Quais complicações possíveis em mulheres?

d) Dx da etiologia?

e) Pelo M.S., como é o tratamento em geral?

A

c) bartholinite, DIP, salpingite, gravidez ectópica, esterilidade etc.

d) Bacterioscopia direta, cultura etc.

e) Ceftriaxone + Azitromicina (trata gonococo e clamídia juntos sempre).

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49
Q

DSTs (IMAGEM)

  1. HPV:
    a) quais subtipos causam verrugas genitais?
    b) Qual tratamento?
A

10.
a) 6 e 11.
b) Acido tricloroacético: ATA, imiquimode, Cx.

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50
Q

DSTs

Questões:
1. Achado de coilocitose celular sugere presença de qual agente?

  1. Ulcera de Lipschutz:
    a) qual epidemiologia?
    b) qc?
    c) como fecha dx e trata?
A
  1. HPV
  2. a) mulheres jovens, virgens
    b) ulceras necroticas, dolorosas que surguem após quadro viral ou bacteriano sistêmico
    c) exclui outras causas e faz sintomáticos + Corticoides.
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51
Q

CERVICITES

  1. O que são?
  2. Cite os 2 grupos de causas. Quais principais agentes?
    a) qual agente comum em usuárias de DIU?
A
  1. processos inflamatórios alojados dentro do canal endocervical (entre orifício externo e orifício interno).
  2. -Infeccioso: gonococo, clamídia, mycoplasma.
    -não infeccioso: uso de coletor, radiação, duchas, Beçhet, câncer etc.

a) Actinomyces israelli

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52
Q

CERVICITES (IMAGEM)

  1. QC e EF típicos?
    a) quando piora os sintomas geralmente?

b) cite sintomas inespecíficos que podem surgir.

c) qual principal complicação e quando suspeita?

d) O que deve investigar no EF?

A
  1. Assintomática ou sintomática:
    -corrimento vaginal mucupurulento,
    -sangramento vaginal intermenstrual
    -Colo friável no EF.

a) sg piora pós relação sexual

b)prurido, disúria, dispareunia

c) DIP: queixa de dor importante.

d) busca de dor a mobilização do colo, a palpação de anexos

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53
Q

CERVICITES

  1. Como faz diagnóstico dos 2 principais agentes?
    a) sempre precisa fazer exames?
  2. Tratamento:
    a) quais medicações sempre?
    b) muda se diagnóstico de DIP?
A
  1. -Gonococo: Cultura, bacterioscopia
    -Clamídia: PCR, ELISA
    a) não, pode tratar gonococo + clamídia direto.
  2. a) Ceftriaxone + Azitromicina

b) sim, muda ATB (abaixo).

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54
Q

MIPA/DIP

  1. O que é e como ocorre?
    a) quais locais podem ser acometidos?
  2. Epidemiologia:
    a) faixa etária mais comum?
    b) quais as principais morbidades associadas?
A
  1. Inflamação pela ascensão de agentes infecciosos da vagina e colo para trato genital superior.

a) endométrio, tubas, ovário, peritônio.

  1. a) 15-25 anos
    b) infertilidade, ectópica, dispareunia, dor crônica.
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55
Q

MIPA/DIP

  1. Epidemiologia:

c) Cite FRs.

  1. Quais os principais agentes? Cite outros.
A
  1. c)
    -Comportamente sexual
    -Cervicites
    -DIP ou DSTs prévias
    -Nuliparidade
    -Sociodemográfica
    -1o mês de inserção do DIU
    -tabagismo, etilismo.
  2. Gonococo e clamídia
    -oturos: gardnerella, haemophilus, mycoplasma, streptococcus etc.
56
Q

MIPA/DIP

  1. Faça um resumo da possível progressão da doença.
  2. QC:
    a) Sempre sintomática?
    b) principais queixas da paciente?
    c) o que sempre perguntar na história?
A
  1. -Subida pelo trato genital
    -Endometrite: dor a mobilização, cólicas, sangramento.
    -Progressão: tubas, ovario e peritoneo -> abscessos, obstrução.
    -Pode chegar até o fígado: Peri-hepatite (Fitz-Hugh-Curtis)
  2. a) não
    b) Descarga purulenta, dor em hipogástrio, dispareunia, febre, SUA, disúria.
    c) relação sexual recente
57
Q

MIPA/DIP

  1. EF: quais os principais achados?
  2. Na HD, quais exames devem ser pedidos?
A
  1. -dor a palpação de anexos
    -dor a mobilização do colo
    -especular com secreção purulenta, sangramento
  2. B-HCG -> excluir ectópica e aborto séptico.
58
Q

MIPA/DIP

  1. Como fecha Dx?
    a) Explique critérios.
    b) se dúvida, qual exame?
A
  1. a)
    -Obrigatórios:
    dor palpação abdominal
    dor mobilização colo
    dor ou espessamento anexial

-Associados: febre, corrimento, massa anexial, leucocitose, PCR etc.
ou
-Definitivos: Bx de endométrio com endometrite, USG com trompas com líquido/abscesso, laparoscopia com sinais

b) USGTV

59
Q

MIPA/DIP

  1. Dx diferenciais?
  2. Como é classificado o QC?
A
  1. -cervicites, vaginites, polios, endometriose.
    -ectópica, aborto séptico
    -apendicite, ITU, diverticulite, litíase renal etc.

10.
-leve: endometrite/salpingite sem peritonite

-Mod: salpingite com peritonite ou abscesso íntegro

-Grave: abscesso roto com secreção, choque séptico.

60
Q

MIPA/DIP

  1. Tratamento:

a) Quando começa?

b) Quando interna?

c) quais esquemas de ATB possíveis: ambulatorial e hospitalar?

A
  1. a) presunção Dx.

b)
-Suspeita de abscesso
-MEG
-Falha do ambulatorial ou intolerância ao tto oral
-Gestante
-imunossuprimido
-Dúvida entre MIPA e Emergência cx: apendicite por ex.

c)
Ambulatorial: Doxiciclina VO + Ceftriaxone IM + Metronidazol VO

Hospital:
-Clinda + Genta
-Ampi + Gentamicina +Metronidazol
-Ampicilina + Sulbactam

61
Q
  1. Tratamento:

d) medidas para cada grau?

e) MIPA moderada sempre drena abscesso?

A

d)
-leve: analgesia, repouso e ATB (Doxiciclina, Ceftriaxone e metronidazol 14 dias).

-Mod: internada -> ATB (Clinda + Genta), repouso, analgesia.
=> drena abscesso se piora clínica.

-Grave: Laparoscopia com drenagem e limpeza + ATB (Ampi + Genta + Metronidazol)

e) não, drena após não melhora clínica ou se romper, peritonite.

62
Q

MIPA/DIP

  1. Tratamento:

f) Se ambulatorial, reavalia em quanto tempo?
g) se usuária de DIU, precisa tirar?

  1. Medidas adicionais: o que deve-se fazer SEMPRE?
A

11.
f) 48hs
g)
- leve: não tira;
- moderada/grave: retira depois de iniciar atb, se tiver falha no tto.

  1. -Tratar parceiro
    -notificar
    -oferecer sorologias
63
Q

MIPA/DIP

  1. Quais as principais complicações/sequelas?
A
  1. infertilidade
    dor pélvica crônica
    dispareunia
    aderências, hidrossalpinge
    abscessos
    ectópicas
64
Q

ENDOMETRIOSE

  1. O que é?
  2. Quais os principais locais?
A
  1. Endométrio fora do útero.
  2. -Ligamentos uterossacros, ovários, tubas

-Peritônio pélvico, ligamentos uterinos, septo retovaginal

-sigmoide, reto, apêndice, vagina

-ureteres e bexiga

-extra-pélvicos: pulmão, diafragma, fígado, pleura etc.

65
Q

ENDOMETRIOSE

  1. Quais são as 3 formas de acometimento?
  2. Qual o principal risco dos endometriomas?
A
  1. -Superficial: lesões pequenas, que variam em cores de acordo com ativação (vermelha - ativa, branca - cicatriz, roxa - remissão): <5mm de profundidade

-Ovariana (endometrioma): cistos “achocolatados”, com parede fibrótica e aderida.

-Profunda: infiltração >5mm, principalmente reto, bexiga, ureter.
20% dos casos

  1. Romper.
66
Q

ENDOMETRIOSE

  1. Fisiopatologia: quais as teorias principais?
  2. Epidemiologia:
    a) qual idade mais comum de Dx?

b) quais as 2 principais consequências/morbidades?

A
  1. -Menstruação retrógrada

-Metaplasia celômica: remanescentes mullerianos se posicionam em outros locais e se diferenciam em endométrio

-Sistema imune: deficit imune em combater cels endometriais fora do útero.

  1. a) 25-25 anos
    b) Infertilidade e dor pélvica crônica.
67
Q

ENDOMETRIOSE

  1. Quais os principais FR para endometriose?
A
  1. -Aumento da exposição ao estrogênio: menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade, não amamentar.

-HF

-Obstrução de saída do conteúdo menstrual, malformações

-baixo IMC

-Vitimas de abuso sexual

-quadros PQ: ansiedade, estresse, depressão.

68
Q

ENDOMETRIOSE

  1. QC: Qual palavra CHAVE para o QC?

a) quais os principais sintomas (explique o mnemônico).
b) explique cada sintoma.
c) quantidade/intensidade de sintomas depende do número e/ou tamanho dos focos de endometriose

A
  1. sintomas CICLICOS!!!

a/b) 6 Ds:

-Dor pélvica crônica: acíclica, é sequela.

-Dismenorreia: piora da dor relacionada a menstruação

-Dispareunia: de profundidade

-Dificuldade de engravidar: anatômica e alteração da ovulação.

-Disquesia: alteração na frequência, trânsito do TGI, enterorragia
Cíclicas

-Disúria: disúria, hematúria
Cíclicas

c) Não!

69
Q

ENDOMETRIOSE

  1. Exame físico: quais etapas importantes o que busca-se nelas?

a) ausência de achados exclui?

A

9.
-Palpação abdominal: alterações uterinas, dor a palpação, massa no ovário (endometrioma).

-TV: espessamento ou dor em ligamentos uterossacros, nódulo em fundo de saco, lesões retro-cervicais, anexos alterados, endometriomas etc.

-TR: nodulação, dor na época da menstruação, aderências.

a) não exclui.

70
Q

ENDOMETRIOSE

  1. Quais exames na investigação e para que cada um serve ?

a) qual o padrão ouro? Sempre faz?

b) no USG TV, quais medidas antes do exame?

A

Não faz sempre, apenas se indicação precisa (falha do tto clínico, infertilidade, suspeita de estágio avançado).

  1. -Labs:
    CA 125 (Acompanhar tratamento)
    Excluir dx diferenciais: b-HCG, U1, URC

-Imagem:
USG TV com preparo intestinal.
RM: endometriose extrapélvica

-Padrão ouro: Videolaparoscopia (Dx e TTO)

71
Q

ENDOMETRIOSE

  1. Quais os principais Dx diferenciais?
  2. Tratamento:
    a) qual principal objetivo?

b) em que fase da vida não precisa mais tratar geralmente? Por que?

A
  1. -Adenomiose: SUA e dismenorreia
    -Miomas
    -MIPA
  2. a) tratar sintomas de cada paciente

b) perimenopausa, porque sintomas dependem de estrogênio.

72
Q

ENDOMETRIOSE

  1. Tratamento:

c) Quais as possibilidades de tratamento?

d) Para pacientes muito sintomáticas, quais opções? -Qual objetivo principal?
-Qual medicação para dismenorreia?

e) Quais indicações de laparoscopia?

A

c)
-MEVs: EF aeróbio, psicoterapia
+
-Clínico sintomático ou Cx.

d) Objetivo: Amenorreia.
-ACO combinado
-Oral só progestagênios
-Análogos de GnRH por 6 meses
-DIU mirena
#dismenorreia: AINEs

e)
-Sintomas graves (dor), incapacitantes
-Endometrioma > 4-6cm
-Sintomas persistentes/falha do tratamento clínico
-Obstrução intestinal/uretral
-Suspeita de malignidade
-infertilidade: desobstruir tubas

73
Q

ENDOMETRIOSE

  1. Tratamento:

f) Quais os tipos de Cx que podem ser realizadas e do que dependem?

g) Endometrioma:
I) quando é submetido a Cx? Por que?
II) Quais opções na Cx?

i) Quais locais tem indicação cirúrgica obrigatória?

j) Qual cirurgia de preferência?

A
  1. f)
    -Conservadora: se desejo reprodutivo
    -Definitiva: ooforectomia, com ou sem histerectomia + retirada ou cauterização dos focos.

g)
I) se >4cm. Risco de romper.
II) Ooforectomia ou exérese completa da capsula endometrioma e preservação do ovário.

i) Íleo, ureter, endometrioma 6 cm, apêndice, retossigmoide (se sinais de obstrução)

j) VLP

74
Q

Questão:

Qual indicação de operar todos os tumores benignos de ovário?

  1. Como diferenciar um endometrioma de um cisto de corpo lúteo?
A

4cm ou +

  1. -Corpo lúteo: halo vascular periférico, conteúdo hemorrágico
    -Endometrioma: conteúdo achocolatado, espesso.
75
Q

DOR PELVICA CRONICA

  1. Como define?
  2. Cite as principal causas.
A
  1. Dor na pelve, constante e recorrente > 6 meses.

2.
-GO: endometriose, mioma, adenomiose, DIP.
-Uro: cistite, urolitíase crônica, pós-radiação.
-TGI: SII, obstipação crônica, DII, doença diverticular.
-Muscular: miofascial, fibromialgia, neuralgia.

76
Q

DOR PELVICA CRONICA

  1. Quais informações na anamnese importantes?
  2. Quais exames complementares?
A
  1. -Como é a dor
    -avaliação PQ: disturbios do sono, histórico de abuso, dependência etc.
  2. -Lab: b-HCG, HMG, U1, URC, cultura vaginal
    -Imagem: USGTV, RM, TC, Histeroscopia
    -VLP
77
Q

DOR PELVICA CRONICA

  1. Tratamento:
    a) depende do que?
    b) cite as principais opções
A
  1. a) da causa
    b)
    -Analgesia
    -hormonais
    -Cx
    -Psicoterapia
78
Q

VAGINISMO

  1. O que é?
  2. Dx diferenciais?
  3. FR?
  4. Tratamento?
A
  1. contração involuntária dos músculos ao redor do orifício da vagina que causa dor e dificulta relação sexual.
  2. infecções, atrofia, malformações, falta de lubrificação, problemas urinários etc.
  3. desenvolvimento da sexualidade, educação sexual, tabus, personalidade, abuso etc.
  4. Psicoterapia, fisioterapia do assoalho pélvico, TCC etc.
79
Q

SUA

  1. O que é?
  2. Na anamnese, quais principais perguntas para identificar se há SUA?
A
  1. Qualquer alteração de duração, frequência ou quantidade do sangramento endometrial, em qualquer fase da vida.
  2. -Numero de absorventes
    -precisa trocar durante a noite?
    -coágulos no fluxo menstrual?
    -sangra fora da menstruação?
    -mudou padrão do ciclo?
80
Q

SUA

  1. Cite as principais causas por faixa etária
    a) Infância

b) Adolescentes (menarca recente)

A

a)
-Corpo estranho
-Vaginites
-Puberdade precoce
-Trauma
-Abuso sexual
-Neoplasias
-Prolapso

b)
-Imaturidade do eixo (anovulação): 1os 2 anos.
-Uso de hormônios exógenos
-Discrasia sanguíneo: FvW, PTI
-Sistêmica
-estresse: amenorreias
-gravidez

81
Q

SUA

  1. Cite as principais causas por faixa etária
    c) Menacme
    d) Peri-menopausa
    e) Pós menopausa

*f) Pós coito

A

c)
-Obstétricas
-PALM-COEIN

d)
-Anovulação
-Câncer
-polipos, mioma, adenomiose

e)
-Atrofia
-Polipo
-TH
-Hiperplasia
-Neoplasia

f) -Ectopia
-Ca do colo

82
Q

SUA

  1. Explique a classificação PALM-COEIN.
A

-Pólipos
-Adenomiose
-Leiomioma
-Malignidade

-Coagulopatias: FvW

-Ovulação: endocrinopatias (SOP, obesidade, Tireoide, PRL, hipotálamo etc).
-Endometrial: ca, endometriose (clamídia)
-Iatrogênica: medicações (spotting), DIU, anticoagulantes
-N: não classificado

83
Q

SUA

  1. Pólipos:
    a) o que são?
    b) como é o QC?
    c) como faz Dx e qual conduta?
A
  1. a) tumores epiteliais da cavidade endometrial e do canal cervical
    b) Pode ser assintomática, sg intermenstrual, sangramento pós menopausa
    c) USG ou histeroscopia -> na histeroscopia retira o pólipo e manda para AP.
84
Q

SUA

  1. Adenomiose:
    a) o que é?
    b) mais frequente em multiparas ou nuliparas?
    c) QC?
    d) Como faz dx?
    e) tratamento?
A
  1. a) endométrio no miométrio.
    b) multiparas
    c) Dismenorreia intensa e sangramentos intensos.
    d) USG com miométrio espessado e heterogêneo.
    e) definitivo é histerectomia. Pode usar progestagênio e DIU de LNG, mas não tem a mesma resposta
85
Q

SUA

  1. Quais as principais neoplasias que podem causar SUA?
  2. Qual coagulopatia mais comum em SUA?
  3. Informações adicionais:
    a) qual principal causa de SUA na perimenopausa?
    b) qual principal causa de SUA na pós-menopausa?
    c) qual principal causa de SUA na adolescência (menarca recente)?
A
  1. Colo, vagina, hiperplasia cística de endométrio, sarcomas etc.
  2. FvW
  3. a) anovulação
    b) atrofia do endométrio e vagina
    c) anovulação
86
Q

SUA

  1. Quais exames fundamentais a serem pedidos na investigação de SUA?
A
  1. -B-HCG
    -HMG, Coagulograma
    -Hormônios: tireoide, PRL, FSH, LH.
    -USG-TV
    -Histeroscopia
87
Q

SUA

  1. Quais exames fundamentais a serem pedidos na investigação de SUA?
A
  1. -B-HCG
    -HMG, Coagulograma
    -Hormônios: tireoide, PRL, FSH, LH.
    -USG-TV
    -Histeroscopia
88
Q

SUA

  1. Tratamento (depende da causa):

a) quais medidas para conter sangramento agudo?

b) Quais opções para paciente adolescente em ciclo anovulatório?

c) Opção se causa for spotting?

A
  1. a)
    -anti-fibronolícitos (Transamin)
    -AINEs.
    -Estrogênio EV ou E+P VO

b)
-Orientar se intensidade pequena
-Se for intenso: Progestagênios (DIU, injetável, implante).

c) E+P.

89
Q

Cx de acordo com a causa.

SUA

  1. Tratamento (depende da causa):

d) Se paciente tem indicação de cirurgia, mas sangramento é muito importante e precisa compensar antes, quais opções?

e) quais medicações geram atrofia endometrial?

A
  1. d) agonista de GnRH, reposição de ferro

e) Prog VO, DIU-prog, E+P.

90
Q

SUA na pós-menopausa

  1. Quais as principais causas?
  2. Qual exame de investigação e quais achados indicam avaliação para malignidade?
A
  1. Atrofia, câncer, hiperplasia, TH, pólipos.
  2. USG-TV
    Indicações de investigar:
    -Espessura >4mm sem TH
    -Espessura >8mm com TH
91
Q

Sangramento vaginal na emergência

1.Como manejar

A
  1. Estabilização
    Descartar gestação
    Estrogênio - principal
    Acido tranexâmico
    AINES
92
Q

MIOMAS

  1. O que são?
  2. FRs?
  3. Fatores de proteção?
A
  1. Tumores benignos que se originam da camada muscular do útero (miométrio).
  2. HF, raça nega, exposição a estrogênio (menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade), alcool, DM, HAS, TH.
  3. Tabagismo, multiparidade, EF regular.
93
Q

MIOMAS

  1. Como são classificados?

a) Maior parte é sintomático ou assintomático?

b) Cite os principais sintomas para cada tipo.

A

a) 50% assintomáticos.

b)
Submucoso: cavidade endometrial
#QC: SUA, infertilidade, cólicas
*os que mais sangram

Intramural: fibras do miométrio
#QC: dismenorreia, SUA, infertilidade

Subseroso: na serosa uterina
#QC:
-compressivos do reto: constipação, fezes afiladas, hemorroidal.
-TGU: polaciúria, disúria, obstrução

94
Q

MIOMAS (IMAGEM)

  1. Investigação:
    a) informações de anamnese importantes?
    -Quais FR de risco?

b) achados de EF que podem indicar?

c) Quais exames complementares?

d) como mioma é visto no USG?

A
  1. a) FR, chance de gravidez, sintomas de mioma
    -Negras, menacme precoce, menopausa tardia, nuliparidade, obesidade, hipertensão

b) utero largo, movel, sinais de anemia

c)
-USG TV: observa miomas
-RM
-Histerossalpingo
-Histeroscopia

d) nódulo hipoecoico, circunscrito.

95
Q

MIOMAS

  1. Principais Dx diferenciais?
  2. Sobre os diferenciais:

a) como diferencia Adenomiose de leiomioma?
b) tem risco de evoluir para neoplasia?

A
  1. -Adenomiose
    -Endometriose
    -Polipos
    -infecção
    -sarcoma
  2. a) Adenomiose -> utero aumenta de forma homogênea; mioma não.
    b) <1%. quando é leiomiossarcoma já é desde o começo
96
Q

MIOMAS

  1. Tratamento:

a) quais medidas na emergência?

b) Quais opções de tratamento? Qual melhor?

c) Quais opções de tratamento clínico e quando usa cada uma?

A
  1. a) Estabilizar, B-HCG, interromper sangramento.

b)
-Clínico: análogos de GnRH, ACO
-Cx: melhor opção

c)
-GnRH: diminuir mioma pré-Cx e/ou melhorar anemia pré-op
-ACO/DIU com levonogestrel: amenorreia e melhorar SUA
-AINEs e transamin: agudos

97
Q

MIOMAS

  1. Tratamento:

d) Quais opções de Cx e quando usa cada uma?
-Explique como faz cada uma em cada tipo de mioma

  1. Se SUA no pós-menopausa, causa é mioma?
A

d)
-Miomectomia: sem prole definida =>
histeroscopia no submucoso
Laparoscopia ou laparotomia no intramural e subseroso.

-Histerectomia: prole constituída, miomas múltiplos.

-Embolização da artéria uterina: boa para alto risco cirúrgico. Diminuem o tamanho do tumor

  1. NAO! Porque mioma não sangra no pós-menopausa.
98
Q

MIOMAS

  1. Cite contraindicações a embolização.
A
  1. -Coagulopatias
    -Gravidez
    -DRC
    -MIPA
    -Ca
    -Doenças auto-imunes
    -RT pelvica previa
    -alergia ao contraste
99
Q

UROGINECO - Incontinência

1.Quais os fatores que atuam na Continência urinária?
a) o que fazem simpático e parassimpático?

  1. Quais os principais FR?
A
  1. -Assoalho pélvico
    -Nível de Estrogênio
    -Integridade do controle nervoso
    a)
    -simpático: relaxa bexiga e contrai esfíncter
    -parassimpático: contrai detrusor e relaxa esfíncter (urina).
  2. -Aumento da P abdominal
    -Gravidez
    -Fetos GIG
    -Tosse crônica
    -Obesidade
    -traumas locais
    -menopausa
    -envelhecimento
    -tabagismo
    -doenças do colágeno
    -HF
    -Doenças neurológicas
100
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. Quais são as causas de IU?
  2. Na anamnese, quais perguntas e informações ajudam a diferenciar causa/etiologia da IU?
A
  1. -IUE (Esforço)
    -IU urgência (Bexiga hiperativa)
    -IU transbordamento
  2. -Perda aos esforços?
    -Sintomas de urgências?
    -Sintomas irritadiços?
    -Há prolapso associado?
    -Usa medicamentos?
    -Antecedentes obstétricos?
101
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. Quais exames ao EF e complementares importantes para investigação?
A
  1. Exame físico:
    -Teste de esforço (valsava no EF).
    -Teste do cotonete: hipermobilidade do colo.
    -POP-Q (prolapsos)

Complementares:
-SEMPRE: U1/URC
-Estudo urodinâmico

102
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. Estudo urodinâmico:

a) qual sua função?

b) quando é indicado?

c) explique as 3 etapas do exame e o que cada uma avalia.

A

a) avalia todo o processo de micção e ajuda a diferenciar etiologias de IU.

b)
-Decidir tratamento cirúrgico melhor para IUE.
-IU mista e definir qual sintoma é mais importante.
-TTO clínico para IUE sem resposta.
-Alteração de esvaziamento associado a incontinência.

c)

  1. Fluxometria livre: micção espontânea do paciente, avaliando o fluxo urinário e o resíduo pós miccional => deve ser uma curva tipo a de gauss
  2. Cistometria: enche bexiga e avalia pressão intra-vesical para ver em que P perde urina e se há hiperatividade do detrusor.
    -Pede para o paciente fazer valsava e ver em que P há perda.
    P<60: IUE pelo esfíncter
    P>90: IUE por hipermobilidade uretral

obs.: cateter retal mede a Pabd e cateter vesical pvesical -> calcula detrusor

  1. Estudo miccional: urina novamente e avalia esse processo.
103
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. IUE:
    a) Clinicamente, como caracteriza uma perda por esforço?
    b) Quais FR?
    c) quais as 2 principais etiologias?
A
  1. a) quando há perda no momento da valsava e que interrompe ao fim do estímulo.

b) multiparidade, deficiência de E, traumas pélvicos, tabagismo, obesidade, P abdominal etc.

c) Hipermobilidade do colo vesical e insuficiência do esfíncter.

104
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. IUE:
    d) Como faz diagnóstico? O que sempre excluir?

e) quais testes do EF podem indicar?

f) Explique os achados da urodinâmica e o que determina se é hipermobilidade ou esfíncter.

A

7
d) História/EF + Urodinâmica
#sempre excluir ITU!!!

e)
-Valsava
-Teste de esforço
-Teste do cotonete

f) Perda de urina na valsava com enchimento normal e sem contrações do detrusor.
Perda com:
P<60: esfíncter
P>90: hipermobilidade
P60-90: misto

105
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. IUE:

g) Quais medidas Clínicas no tratamento?

h) qual padrão ouro?

i) Quais as modalidades cirúrgicas e quando indica cada uma?

J) Qual principal risco da Cx e em qual delas ocorre mais?

A

g)
-Higiene miccional: aumento da frequência, menor ingesta hídrica e de cafeína.
-Fisioterapia
-duloxetina

h) Cx

i)
-Retropúbica (P<60-Esfincter): tela com angulação menor, causa mais continência.

-Transobturatória (P>90): tela com angulação menor.

j) Excesso de continência precisando de sonda de alívio: mais no retropúbico.

106
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. IUU (Urgência)

a) O que é?
b) qual a principal fisiopatologia?
c) Diferencie Bexiga hiperativa de hiperatividade do detrusor.

A

a) perda involuntária de urina associada ou precedida de sintomas de urgência.

b) hiperatividade do músculo detrusor.

c)
BH: dx clínio
Hiper: Dx da urodinâmica

107
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. IUU (Urgência)
    d) quais as principais causas?

e) o que SEMPRE excluir?

f) Como é o QC? (Volume perdido, frequência, sintomas).

A

d)
-Disfunção neurogênico (bexiga neurogênico)
-Disfunção muscular
-disfunção urotelial

e) U1 e URC: ITU

f)
-Perda urinária associada a sintomas de urgência antes
-Perda é completa: começa a perder e esvazia bexiga
-Frequência elevada de episódios por dia

108
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. IUU (Urgência)

g) Quais medidas comportamentais?

h) Qual sequência de tratamentos usados?

A

g)
-Controle da ingesta hídrica
-Reeducação vesical (segurar o máximo que puder)
-Diminuir alimentos que pioram sintomas: café, cítricos, chocolate.
-Fisioterapia

h)
1a linha: anticolinérgicos (oxibutinina, solifenacina) ou beta3, estrogenio
2a linha: Injeção botulínica
3a: Cx e neuromodulação sacral.

*Mirabegrona é uma opção aos anticolinérgicos ( CI HAS descontrolada)

109
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. IUU (Urgência)

i) Sobre anticolinérgicos:
-Quais principais contraindicações?
-Principal EC?

A

i)
-CI: glaucoma de ângulo fechado, alterações cardíacas como arritmias, progressão de demência.
-EC: boca seca e outros anti-colinérgicos.

110
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. Compare IUU e IUE quanto a:
    a) frequência de perdas no dia
    b) esvaziamento completo x incompleto no momento da incontinência
    c) alterações na mucosa da bexiga
    d) capacidade de bexiga
A

a)
-IUE: f normal.
-IUU: f aumentada
b)
-IUE: incompleto na incontinência
-IUU: completo, começa e perde tudo.
c)
-IUU pode ter alterações, IUE, não.
d)
-IUE: capacidade normal
-IUU: capacidade reduzida.

111
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. Quando há IU mista (IUE + IUU):
    a) como é o QC?
    b) qual exame?
    c) como é definido tratamento?
A

a) bexiga tolera pouco Volume, há sintomas de urgências e há perda ao esforço.

b) urodinâmica

c) começa por qual distúrbio predomina.

112
Q

UROGINECO - Incontinência

  1. IU transbordamento:
    a) o que é?
    b) Causas?
    c) Tratamentos?
A

a) perda involuntária de urina por hiperdistensão da bexiga.
b) Trauma medular, DM etc.
c) dependem da causa -> pode precisar de sondagem de alívio; controle do DM etc.

113
Q

UROGINECO - Incontinência

Questões:

  1. Paciente com história de Histerectomia recente e posterior desenvolvimento de perda urinária involuntária e contínua, qual principal HD?
A
  1. Fistula feita na Cx:
    Ureter -> Vagina.
114
Q

UROGINECO - Prolapsos

  1. Quais são os principais tipos?
  2. Epidemiologia:
    a) mais comum em qual faixa etária?
    b) Cite os principais FRs.
A
  1. -Apical: útero, cupula vaginal
    -Parede anterior: cistocele
    -Parede posterior: retocele
  2. a) >50 anos

b)
-P abdominal: multiparidade, macrossomia, uso de forcipe, obesidade, DPOC, Constipação, atletas.

-Envelhecimento do tecido conjuntivo: idade, hipoestrogênio, tabagismo, etnia, doenças do tecido conjuntivo.

115
Q

UROGINECO - Prolapsos

  1. Fisiopatologia:
    a) quais estruturas fazem sustenção e suspensão dos órgãos pélvicos?

b) o que é fascia endopélvica?

  1. O que são níveis de Delancey? O prolapso de cada nível indica defeito onde?
A
  1. a)
    -sustentação: diafragma pélvico, diafragma urogenital e fáscia endopélvica.

-suspensão: paramétricos, uterossacros e pubovesicouterinos.

b) fica nas paredes posterior e anterior da vagina e a mantém tensionada.

  1. Nível I: Prolapso uterino/cupula vaginal -> defeitos nos ligamentos de suspensão (paramétrios)

Nivel II: Paredes anterior e posterior -> defeito na fáscia.

Nível III: mais distal, na saída da vaginal -> problema no corpo perineal.

116
Q

UROGINECO - Prolapsos (IMAGEM)

  1. Classificação POP-Q:

a) explique o que significam as letras.

b) como faz essa avaliação do exame físico?

A

a)
A: ponto da parede que dista 3cm do hímen
B: ponto de maior prolapsos nas paredes anterior ou posterior
C: distância do colo ao hímen na valsava
D: distância do fundo de saco ao hímen na valsava
a: anterior
p: posterior
Hg (gh): hiato genital
CP (pb): corpo perineal
CVT (TVL): comprimento vaginal total

b) paciente faz manobra de valsava e médico mede todas essas estruturas.

117
Q

UROGINECO - Prolapsos

  1. Classificação POP-Q:

c) qual valor máximo e mínimo dos pontos Aa e Ap?

d) se paciente histerctomizada, qual ponto não existe?

e) Se não há prolapso, qual valor de Ba e Bp?

f) Quais os estadios de prolapso?

A

c)
mínimo -3
máximo +3

d) Ponto D não existe -> ponto C passa a ser a cúpula vaginal.

e) -3 Ba = Bp = Aa = Ap

-Estadio 0: Sem prolapso

-Estadio I: maior prolapso < -1

-Estadio II: maior prolapso entre -1 e +1 (inclui ambos)

-Estadio 3: > +1 e < TVL-2

Estadio 4: maior prolapso >=TVL -2

118
Q

UROGINECO - Prolapsos

  1. Classificação POP-Q:

g) Dê o estadio de cada parede abaixo.
Aa +1 Ba + 3
C 0
AP -1,5 e Bp -3

h) qual o principal diferencial e prolapso apical? Como diferencia?

A

g)
Parede anterior: Estadio III
Parede apical: Estadio II
Parede posterior: estadio I.

h) Hipertrofia de colo;
-para diferenciar, mede distância entre pontos C e D, que representa o tamanho do colo.
-Valor normal entre 2-3cm.
-se maior do que isso, HD é hipertrofia do colo.

119
Q

UROGINECO - Prolapsos

  1. QC:
    a) quais sintomas que aparecem em todos os tipos?

b) QC de Prolapso Anterior?

c) QC de Parede posterior?

A
  1. a) peso ou desconforto local, bola na vagina que piora com esforço, dispareunia.

b) Sintomas urinários (IU, polaciúria, retenção).

c) Sintomas de TGI: incontinência, esvaziamento incompleto, necessidade de reduzir prolapso para evacuar.

120
Q

UROGINECO - Prolapsos

  1. Tratamentos:

a) quais medidas clínicas que ajudam principalmente na profilaxia? Quando decide não operar?

b) Qual padrão ouro?

c) Cite a principal cirurgia em cada tipo de prolapso.

d) qual Cx se hipertrofia do colo?

e) Qual opção Cx se paciente não tem vida sexual ativa e tem muitos FR para cirurgia em prolapso apical?

f) só histerectomia resolve prolapso apical?

A
  1. a)
    -Fisioterapia
    -Pressários
    #não opera se paciente não quer, se tem elevado risco cirúrgico.
    b) Cx

c)
-Prolapso anterior: colporrafia anterior clássica

-Prolpaso post: colporrafia posterior

-Apical: Histerectomia com fixação da cúpula

d) Manchester: amputação do colo uterino.

e) Colpocleise: fechamento cx do canal vaginal.

f) não, tem que fixar.

121
Q

UROGINECO - Prolapsos

Questões:

  1. Como avalia rotura perineal pelo POP-Q?
    a) Quais os graus?
    b) Qual a principal causa?
    c) Qual a conduta?
A
  1. Hiato genital (HG) aumentado e Corpo perineal (CP) curto.

a)
Grau I: pele e mucosa
Grau II: fibras do elevador do ânus (pubococcigeo, iliococcigeo e puborretal).
Grau III: esfíncter anal
Grau IV: mucosa real

b) Parto vaginal

c) perineorrafia.

122
Q

UROGINECO - Prolapsos

Questões:

  1. Paciente com prolapso e que não deseja ser submetida a Cx, qual melhor alternativa?
  2. Cite opções de Cx para paciente com prolapso uterino que deseja ter filhos.
A
  1. Pressário
  2. Há algumas opções:
    -Cx de Manchester: amputação do colo uterino.
    -Histeropexia sacroespinhosa: fixação do utero
    -Histerossacropexia: fixação do utero
123
Q

INFERTILIDADE

  1. Como é definida infertilidade?

a) Cite a relação entre a idade feminina e o tempo tentando engravidar que já indicam investigação.

  1. Qual a relação entre a idade feminina e infertilidade?
A
  1. Ausência de gravidez espontânea após 1 ano de atividade sexual regular sem contracepção.

a) <35 anos: 1 ano tentando
35-40 anos: 6 meses tentando
>40 anos: imediata investigação.

  1. Quanto maior a idade da mulher, maior a taxa de infertilidade, até que por volta de 50 anos 100% das mulheres são inférteis.
124
Q

INFERTILIDADE

  1. Diferencie infertilidade primária de secundária.
    a) Se um dos parceiros tiver tido filho antes, mas o casal não tiver tido nenhum, como classifica?
  2. Informações importantes:
    a) quanto tempo vive um espermatozoide?
    b) quanto tempo vive um óvulo?
    c) como calcula o período fértil?
A
  1. -Primária: ausência de gestação prévia
    -Secundária: gestação prévia, não necessariamente nascido vivo.

a)
-Casal: primária
-Parceiro que já teve filho: secundária

  1. a) 3-5d
    b) 12-24hs
    c) metade do ciclo + ou - 2d.
125
Q

INFERTILIDADE

  1. Quais são os tipos de causas de infertilidade?
  2. Dê exemplos para grupo de causas citadas.
A
  1. 30% Masculinas isoladas
    30-40% femininas isoladas
    20-30% mistas
    10% idiopáticas
  2. -Masculinas: anormalidades do sêmen, varicocele, infecções.

-Feminanas:
a) Ovulatórias: SOP, FOP, hipotireoidismo, hiperPRL etc.

b) Tubo-peritoneal: infecções pélvicas (MIPA) e alterações anatômicas, endometriose.

c) Uterinas: sinéquias, mioma, pólipos, asherman, malformações.

126
Q

INFERTILIDADE

  1. Quais exames gerais para todos os casais?
  2. Quais exames solicitados/feitos para investigar causas masculinas?

a) Qual objetivo?

b) qual conduta se vier alterado?

A
  1. HMG, TS, Sorologias (HBV, HCV, VDRL, HIV, HTLV, Rubéola).
  2. -Anamnese e EF para ver varicocele
    -Espermograma com morfologia: observar azoospermia, oligoespermia.

b) Se alterado, repetir. Se novamente alterado, encaminhar ao especialista.

127
Q

INFERTILIDADE

  1. Investigação da mulher:
    a) quais FRs importantes?

b) Quais informações da anamnese importantes?

c) Pq endometriose gera infetilidade?

A
  1. a) idade>35 anos, obesidade, alterações hormonais, infecções pélvicas, endometriose e outros (alcool, tabagismo, drogas).

b) Informações sobre o ciclo para saber se é ovulatório ou não: regularidade, volume e duração do fluxo, sintomas pré-menstruais.
obs.: ciclos ovulatórios tendem a ser regulares e ter sintomas.

c) Adesões tubárias, diminuição da qualidade dos óocitos pela inflamação crônica, dano ovariano (endometrioma)

128
Q

INFERTILIDADE

  1. Investigação da mulher:

c) Quais os principais exames solicitados para cada grupo de causas?

A

1. Avaliar ovulação:

-Hormonais: Progesterona 21-23o dias do ciclo, TSH/T4L, testosterona e hormônios relacionados, PRL, LH logo antes da ovulação;

-Reserva ovariana:
FSH alto início do ciclo
Anti-mulleriano baixo
Teste do Clomifeno: aumenta FSH e depois suprime

-USG para contar folículos no fim do ciclo

-Histerossalpingografia: contraste nas trompas e observa se estão pérvias para extravasar.
#Positiva se normal
-VLP: casos específicos

-USGTV
-Histeroscopia
-Histerossalpingo
-RM da pelve

129
Q

INFERTILIDADE

  1. Explique o que são os métodos abaixo:
    a) Inseminação intra-uterina (IIU)
    b) FIV
    c) Injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI)

d) classifique os procedimentos acima em ordem de complexidade.

A

a) Inserção do espermatozoide na cavidade uterina.

b) retira óvulo do ovário por punção guiada por USG e faz fecundação com espermatozoide em recipiente. depois, insere no útero.

c) Retira óvulos do ovário, injeta espermatozoide por microscópio e então insere na cavidade uterina.

d) IIU < FIV < ICSI.

130
Q

INFERTILIDADE

  1. Cite a conduta para casa causa abaixo:

a) Varicocele

b) Alterações de espermatozoides

c) Anovulação

A

a) Cx para corrigir: nem sempre melhora

b) Várias opções: IIU, FIV, ICSI.

c) indução da ovulação:
-citrato de clomifeno
-Inibidor de aromatase

-HCG: depois, para mimetizar o LH

131
Q

INFERTILIDADE

  1. Cite a conduta para casa causa abaixo:

d) FOP

e) Obstrução tubária

f) Aderências pélvicas

g) Endometriose

f) SOP

A

d) Ovodoação

e) VLP ou métodos de inseminação (FIV, ISCI)

f) VLP para lise ou FIV/ICSI.

g) VLP ou FIV/ICSI.

f) Perda de peso
Clomifeno ou letrozol (indutores de ovulação)

132
Q

INFERTILIDADE

  1. Cite a conduta para casa causa abaixo:

h) Fator uterino (pólipos, miomas, sinéquias).

i) Rokitansky, pós-histerectomia

j) sem causa aparente

A

h) exérese cx

i) útero de substituição.

j) FIV, ICSI

133
Q

INFERTILIDADE

  1. Na IIU: Qual a taxa de sucesso da IIU?
    a) explique como é feito.
  2. Explique como funciona a indução da ovulação. quais medicações podem ser usadas?
A
  1. 18% por ciclo, geralmente tendo resultado com 6 meses de média.
    a) Clomifeno/HCG e depoisção de espermatozoide no útero cerca de 40hs após.
  2. Coito programado:
    -Citrato de clomifeno no 3-5o dias do ciclo por 5d
    -HCG
    -hMG
134
Q

INFERTILIDADE

  1. Paciente com sindrome de turner que deseja engravidar, qual a melhor opção?
  2. Se homem tem histórico de filhos com outra pessoa, isso significa que ele não precisa ser investigado?
  3. Uma paciente com Histerossalpingografia mostrando obstrução BILATERAL, qual a melhor alternativa para tentar gestação?
A
  1. Como não tem produção de óvulos, melhor opção é ovodoação com FIV e inseminação no útero da paciente.
  2. Ele precisa ser investigado sim!
  3. FIV.
135
Q

INFERTILIDADE

  1. O que é a síndrome de hiperestimulação ovariana?
A

Grande números de folículos recrutados -> pode gerar edema, ascite, derrame pleural

Tto com hidratação

136
Q

INFERTILIDADE

  1. Quais resultados normais esperados no espermograma?
A

Concentração maior que 15 milhões
Morfologia >4% de Kruger
>32% de móveis e progressivos
Motilidade A+B > 40%

137
Q

INFERTILIDADE

  1. O que é síndrome de hiperestimulação ovariana
  2. Quando ocorre?
  3. Qual o tratamento?
A
  1. Aumento da permeabilidade capilar, ascite, hipercoagulabilidade, hemoconcentração
  2. Após medicações que para estimular ovulação
  3. Suporte e suspender estímulo ovariano