Obstetrícia Flashcards

1
Q

Causas de Sangramento no 1° trimestre

A
  • Sangramento de implantação
  • Abortamento
  • Gestação ectópica
  • DTG (mola)
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2
Q

Definição de Abortamento

A

Consiste na interrupção da gestação antes de sua viabilidade: feto com peso <500g ou IG< 20 semanas completas

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3
Q

Classificação de aborto quanto a fase

A
  • Subclínico: <4 sem
  • Precoce: entre 4 e 12 sem
  • Tardio: >12 sem
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4
Q

Fatores de Risco para aborto

A
  • Idade materna elevada (mais cromossomopatias)
  • História prévia de aborto
  • Consumo de alcool, cocaina e AINE
  • Extremos de peso
  • Tireoidopatias

50% dos abortos ocorrem por alterações cromossômicas

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5
Q

Aborto

Etiologia de origem fetal

A
  • Alterações genéticas incompatíveis com a vida (turner é a mais frequente)
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6
Q

Aborto

Etiologias de origem materna

A
  • Endocrinopatias
  • Infecções agudas
  • Defeitos anatômicos
  • Mecanismos imunológicos
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7
Q

Aborto Quadro Clínico

A
  • Sangramento vaginal
  • Dor abdominalde intensidade variável
  • Se aborto completo pode estar pouco sintomática
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8
Q

B-hCG conceitos básicos

A
  • Positivo 6 a 8 dias após fecundação
  • Dobra a cada 48h nos primeiros 30 dias
  • Atinge pico em 9 sem
  • > ou = 1000 tem SG intrautero
  • Se em declínio ou estável indica gestação não viável
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9
Q

US obstétrica conceitos básicos

A
  • 5/6 sem tem vesícula vitelínica
  • 6 semanas tem presença de embrião
  • 6/7 semanas tem BCF
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10
Q

Diagnóstico Aborto

A
  • Saco gestacional com 25mm sem embrião
  • Saco gestacional de 7mm ou + sem BCF
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11
Q

Formas de Abortamento

A
  • Ameaça de aborto (evitável)
  • Completo
  • Incompleto
  • Infectado
  • Retido
  • Habitual
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12
Q

Ameaça de aborto

A

Feto viável + colo fechado + sangramento pequeno + utero e B-hCG compatíveis com IG

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13
Q

Aborto retido

A

Colo fechado + sangramento vaginal pequeno + utero e B-hCG NÃO compatíveis com IG

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14
Q

Abortamento invitável

A

Sangramento vaginal e dor abdominal associados a dilatação cervical podendo ter exteriorização do líquido amniótico indicando ruptura de bolsa

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15
Q

Incompetência istmo cervical

A
  • Incapacidade do colo uterino de reter uma gravidez no 2º trimestre na ausência de contração
  • Dilatação cervical indolor e recorrente
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16
Q

Diagnóstico incompetência istmo cervical

A

Recorrência significativa de abortos no 2° trimestre

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17
Q

Possíveis etiologias incompetência istmo cervical

A
  • Malformações uterinas
  • Alterações na tecido muscular : tecido conjuntico
  • Laceração cervizal
  • Fórceps mal conduzido
  • Conização e amputação do colo para tratar CA de colo uterino
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18
Q

Abortamento incompleto

A

Colo entreaberto + sangramento vaginal incessante+ utero e B-hCG menor que o esperado

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19
Q

Abortamento completo

A

Todo conteúdo gestacional é eliminado com útero involuindo e colo uterino pode ja estar fechado

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20
Q

Aborto séptico/infectado

A

Colo aberto +sangramento vaginar de odor fétido+ utero amolecido + dor importante + sinais de infecção (febre, leucocitose, taquicardia)

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21
Q

Aborto Recorrente

A
  • Interrupção espontãnea em 2 ou mais destações
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22
Q

Tratamento ameaça de aborto

A
  • Acompanhamento ambulatorial
  • Repouso relativo
  • US seriada
  • Utrogestan vaginal (progesterona)
  • Analgésicos e antiespasmódicos
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23
Q

Tratamento Aborto retido

A
  • Expectante: se > 8 sem, aguardar no máximo 30 dias, orientar sinais de alerta e rever cavidade 7 a 10 dias após quadro agudo
  • Indução de aborto: se >12 sem, usar misoprostol 800mg e rever cavidade 7 a 10 dias após quadro agudo
  • Cirurgico: se infecção presente ou sangramento volumoso, pode ser AMIU ou curetagem

No cirúrgico se mais de 12 sem usar misoprostol para auxiliar

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24
Q

Tratamento aborto incompleto

A
  • Estabilizar paciente
  • Conduta expectante se poucos restos ovulares ou sangramento pequeno
  • Curetagem ou AMIU
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25
Q

Tratamento Aborto infectado

A

-Internação, hemograma completo, corrigir volemia
- Esvaziamento uterino
- ATB IV (clindamicina + gentamicina)

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26
Q

Tratamento incompetência istmo cervical

A
  • Se com histórico acompanhar tamanho do colo (nível crítico <25mm)
  • Cercaglem com < 24 sem(ideal entre 12 e 14 sem)
  • Pode associar pessário

retirar cerclagem com 36/37 semanas

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27
Q

Contraindicações Cerclagem

A
  • Hemorragia ativa
  • Amniorrexe
  • Corioamnionite
  • Anomalia fetal incompatível com a vida
  • Sofrimento fetal
  • Polidramnia
  • Trabalho de parto prematuro
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28
Q

Complicações de abortamento

A
  • Morte materna
  • Hemorragia
  • Infecções
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29
Q

gestação ectópica

Definição gestação ectópica

A

Gestação extra uterina que ocorre quando o blastocisto se desenvolve e implanta em outro sítio que não o endométrio da cavidade uterina

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30
Q

gestação ectópica

Local mais comum de gestação ectópica

A

Tuba uterina (ampular, istmica, fimbrica)

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31
Q

gestação ectópica

Fatores de risco

A
  • DIPs e DSTs prévias
  • Cirurgia tubária, abdominal ou pélvica prévia
  • Idade avançada (>35)
  • GE prévia
  • Tabagismo
  • Multiplos parceiros
  • Endometriose
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32
Q

gestação ectópica

Quadro clínico (triade)

A

Atraso menstrual + sangramento irrgular + dor abdominal

  • Costumam surgir entre 6 a 8 semanas de atraso menstrual
  • Podem estar associados a sinais de instabilidade hemoinâmica ou não
  • GE pode ser assintomática antes da rotura
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33
Q

gestação ectópica

Tratamento

A
  • Conduta expectante se BhCG < 1000 e em queda. Acompanhar com US e BhCG a cada 48h
  • Cirúrgico: se com sinais de instabilidade hemodinâmica
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34
Q

gestação ectópica

Tipos de tratamento cirúrgico e indicação

A
  • Salpingostomia: preferida para preservar fertilidade de gestação espontânea
  • Salpingectomia: retira a tuba, paciente >35 anos ou segundo acometimento na mesma tuba
  • Laparotomia: se em instabilidade hemodinâmica
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35
Q

gestação ectópica

Tratamento medicamentoso alternativo

A

Metrotrexate (se tuba integra)

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36
Q

gestação ectópica

Candidatas ao uso de MTX

A
  • Hemodinamicamente estável
  • BhCG < ou =5000
  • Ausência de BCF
  • Massa ectópica < 3 a 4 cm
  • GE integra (não rota)
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37
Q

gestação ectópica

Contraindicações MTX

A
  • Doença Renal
  • Doença hematológica e/ou hepática
  • Imunodeficiência
  • Doença pulmonar
  • Ulcera péptica
  • Gestação heterotópica
  • Lactantes
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38
Q

Definição DM gestacional (DMG)

A

Hiperglicemia detectada pela primeira vez na gestação que não alcança critérios diagnósticos para DM

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39
Q

Definição DM pré gestacional

A

Mulher com diagnóstico previo de DM ou com hiperglicemia detectada na gravidez com
- glicemia de jejum > ou = 126
- TOTG 2h > ou = 200
- HbA1c > ou = 6,5%

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40
Q

Fisiopatologia DMG

A

Durante a gestação ocorre um aumento a resistência a insulina fisiológica devido a ação de hormônios placentários. Na DMG o pâncreas é incapaz de aumentar a produção de insulina para se manter dentro desse novo padrão

Feto não faz gliconeogênese e precisa de glicose sempre

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41
Q

Hormônios hiperglicemiantes associados a resistência a insulina

A
  • Lactogênio placentário
  • Cortisol
  • Progesterona
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42
Q

Fatores de Risco para hiperglicemia na gravidez

A
  • Idade (mais velhas)
  • Sobrepeso
  • Antecedentes familiares de DM
  • Antecedentes pessoais de alterações metabólicas
  • Antecedentes obstétricos (DM, perdas, macrossomia, malformação,polidramnia)
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43
Q

Desfechos adversos no DM prévio

A
  • Doença hipertensivas
  • Abortamento
  • Prematuridade
  • Malformações congênitas
  • Morte intrauterina
  • Doençada membrana hialina
  • Complicações da DM (nefro, neuro, retinopatia)
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44
Q

Riscos gerados por hiperinsulinemia fetal

A
  • Aumento da bilirrubina
  • Policitemia
  • Asfixia neonatal
  • Óbito fetal
  • Tocotraumatismo
  • Imaturidade pulmonar
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45
Q

Recomendações de Rastreio da DM em gestantes

A
  • Glicemia de jejum ou HbA1c no 1º trim
  • TOTG entre 24 e 28 semans
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46
Q

Diagnóstico de DMG

A
  • Glicemia de jejum > ou = 92 e < 126
  • TOTG jejum > ou = 92
  • TOTG 1h: > ou = 180
  • TOTG 2h: > ou = 153

Qualquer 1 dessas condições dá o diagnóstico de DMG

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47
Q

Tratamento Geral DMG

A
  • 1ª medidas: dieta e atividade física
  • Se refratária, inicia insulina
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48
Q

Alvos de glicemia tratamento DMG

A
  • Jejum: < ou = 90
  • 1h pós prandial: < ou = 140
  • 2h pós prandial: < ou = 120
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49
Q

Conduta do parto em gestantes DM e DMG

A
  • Se controle adequado e sem comprometimento fetal: 40 sem
  • Se em uso de insulina bem controlado e sem comprometimento fetal: até 39 sem
  • Se uso de insulina e/ou outras comorbidades associadas: interrupção individualizada
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50
Q

Definição DHPN

A

Afecção generalizada acompanhada da destruição das hemácias com anemia e presença de formas jovens ou imaturas na cirulação periférica fetal

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51
Q

Etiologia DHPN

A

Incompatibilidade Rh (antígeno D)

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52
Q

Quadro clínico DHPN

A
  • Anemia
  • Icterícia
  • Hepatoesplenomegalia
  • Hidropsia fetal
  • Kernicterus
53
Q

Formas de sensibilização materna DHPN (6)

A
  • Transfusão prévia com sangue não testado
  • Hemorragia feto materna
  • Partos Rh+ sem profilaxia
  • Trauma durante a gestação
  • Aborto
  • Procedimentos invasivos

Efeito avó: exposição materna a hemácias de sua mãe Rh positiva ainda no útero

54
Q

Momento mais comum de sensibilização DHPN

55
Q

Fisiopatologia DHPN

A

Após contato, plasmócitos maternos produzem IgG que atravessa barreia placentária e gera hemólise das hemácias fetais

56
Q

Piores desfechos da anemia fetal DHPN

A
  • Hidropsia (derrame em pelo menos 2 cavidades)
  • insuficiência cardíaca
  • morte intrauterina
57
Q

Rastreio DHPN

A

Teste Coombs indireto em mães Rh -

58
Q

Interpretação e conduta do resultado Coombs indireto

A
  • Se - repetir durante a gravidez para acompanhar
  • Se +: fazer titulação.
    se < 1:16 repetir mensalmente.
    se > ou = 16 investigar anemia fetal
59
Q

Avaliação de anemia fetal DHPN

A
  • USG com doppler para avaliar pico da velocidade sistólica da ACM
  • Anemia é confirmada se esse valor foi > 1,5 e prossegue-se com cordocentese
60
Q

Tratamento Anemia fetal

A
  • TIU se entre 18 e 35 sem
  • Imunoglobulina e plasmaferese, se < 20 sem
  • Interrupção da gestação, se >35 sem

TIU = transfusão intrauterina

61
Q

Profilaxia DHPN

A

Imunoglobulina anti-RhD (mãe Rh- e pai Rh+ ou desconhecido), se
- sangramento na gravidez
- exame fetal invasivo
- após parto de RN Rh+

Pode ser feita como rotina na 28ª semana em toda mãe Rh-, em toda gestação

62
Q

Tipos de Sd hipertensivas na gestação

A
  • Hipertensão arterial crônica (HAC)
  • Pré eclâmpsia (PE)
  • Pré eclâmpsia sobreposta
  • Hipertensão gestacional
63
Q

Definição HAC na gestação

A

PA ≥ 140 x 90 mmHg:
- antes da gestação
- antes de 20 sem (não atribuída a DTG)
- que persiste 12 sem após parto

64
Q

HAC de alto risco na gestação (5)

A
  • PA ≥ 160 x 100 mmHg
  • Lesão em órgão alvo
  • HAS de difícil controle ou HAS secundária
  • HAS > 4 anos
  • história prévia de PE
65
Q

Alvo pressórico em pacientes hipertensas

A

PAD entre 80 e 85 mmHg

66
Q

HAC sem gravidade - conduta

A
  • Interrupção da medicação com monitoramento da PA.
  • Repetir proteinúria em caso de descontrole pressórico
  • USG obstétrica mensal a partir de 24 sem
  • Parto: aguardar trabalho de parto (~40 sem)

PA < 120 x 80

67
Q

HAC com gravidade - conduta

A
  • Se descontrole pressórico: internar para controle e afastrar PE
  • Parto no termo ou mais precoce se tiver comprometimento fetal ou complicação materna grave
  • Controle da PA com anti hipertensivo
68
Q

Antihipertensivos contraindicados na gestação

A

IECA e BRA
OBS: as outras classes podem, mas tem preferência por metildopa e nifedipino

69
Q

Definição PE

A

PAS ≥ 140 ou PAD ≥ 90 mmHg **após 20 semanas + ** proteinúria e/ou disfunções orgânicas maternas

70
Q

Fisiopatologia PE

A

Placentação defeituosa como resultado da invasão deficiente das artérias espiraladas gerando perfusão inadequada e hipóxia com consequente liberação de fatores pró inflamatórios e antiangiogênicos

71
Q

Tríade fisiopatológica da PE

A
  • Placenta mal perfundida (hipóxia + isquemia= inflamação)
  • lesão endotelia
  • vasoespasmo generalizado
72
Q

Fatores de risco para PE

A
  • PE em gestação anterior
  • gemelidade
  • HAC, DM prévio, DMG
  • doença renal, trombofilia, SAAF
  • idade > 35 anos
  • IMC> 30 (obesidade)
  • HFam
73
Q

Prevenção PE

A

Só para pacientes de alto risco:
- AAS + suplemetação de Ca2+

74
Q

Predição de PE

A
  • Fatores de risco
  • Incisura bilateral em doppler de uterinas persistente além de 23ª sem
75
Q

Manejo PE leve

A
  • Controle da PA principalmente PAD
  • Interrupção da gestação com ≥ 37 semanas
  • Se sinais de progressão: internar e reavaliar
76
Q

Manejo PE grave

A
  • Nifedipina ou hidralazina
  • MgSO4
  • Se > 34 sem = interromper gestação, se <34 sem pesar risco materno x fetal

PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 100 mmHg

77
Q

Definição Eclâmpsia

A

Surgimento de convulsões tônico clônicas generalizadas em gestante com PE ou no seu puerpério

78
Q

Conduta eclâmpsia

A
  • Chamar ajuda
  • Prevenção de broncoaspiração
  • MgSO4
  • Controle de complicações maternas
  • Interromper gestação quando paciente estiver estável
79
Q

Critérios para continuar MgSO4 se necessário

A
  • FR >12 irpm
  • Débito urinário > 100mL/4h
  • Reflexos profundos presentes
80
Q

Antídoto do MgSO4

A

Gluconato de Cálcio

81
Q

Síndrome HELLP

A
  • HE: hemólise (LDH > 600UI/L)
  • L: liver, alteração da função hepática ( TGO e TGP > 72 UI/L)
  • LP: low plater, plaquetopenia (<100000/mm3)

Se confirmada conduta é interromper gravidez

82
Q

Definição Sofrimento Fetal crônico

A
  • Disfunções que levam a alteração da homeostase e do desenvolvimento do concepto
83
Q

Principal causa de SFC

A

Disfunção placentária

84
Q

Eventos da SFC (6)

A
  1. Redução do crescimento fetal
  2. Menor fluxo na AU
  3. Centralização fetal
  4. Alteração do fluxo no ducto venoso e diástole 0 na AU
  5. Alteração da cardiotocografia
  6. Óbito fetal
85
Q

Centralização fetal

A

AU passa a ter alta resistência e ACM, baixa
AU/ACM >1

86
Q

Diástole 0 na AU

A
  • Resistência da AU está tão alta que não ocorre fluxo na diátole
87
Q

Diástole reversa na AU

A

Último estágio de aumento da resistência na AU: resistência está tão alta que há inversão do fluxo na diástole

88
Q

Interpretação do Ducto venoso na USG

A
  • Vaso que se comunica com coração e permite avaliar sua dinâmica
  • O aumento da resistência na AU, aumenta pós carga no VD e sobrecarrega o coração D alterando fluxo venoso
  • Onda A (sístole atrial) ausente ou reversa (óbito fetal em algumas horas)
89
Q

Definição e causa de CIUR

A

Disfunção de crescimento fetal patológica. Pode ser causada por SFC

90
Q

Conduta CIUR I, II, III e IV

A
  • I: parto a partir de 37 sem
  • II: parto a partir de 34 sem
  • III: parto a partir de 30 sem
  • IV: parto a partir de 26 sem

OBS: quanto menor peso ao nascer maior morbimortalidade fetal. Quanto maior IG maior a sobrevida

91
Q

Definição Prematuridade

A

Interrupção da gestação antes de completar 37 sem e após ultrapassar 20 sem

92
Q

Classificação de Prematuridade

A
  • pré termo extremo: < 28 sem
  • muito pré termo: 28 a < 32 sem
  • pré termo moderado 32 a <34 sem
  • pré termo tardio 34 a <37 sem
93
Q

Principais causas de prematuridade

A
  • ruptura prematura de membranas ovulares
  • Trabalho de parto prematuro
94
Q

Complicações mais comuns da prematuridade

A
  • Síndrome da Angústia Respiratória
  • Retinopatia
  • Hemorragia Intracraniana
  • Enterocolite necrotizante
95
Q

Fatores de risco para TPP

A
  • História de TPP anterior
  • Gestação múltipla
  • Amniorrexe prematura
  • Incompetência istmo cervical
96
Q

Medidas de prevenção primária de TPP

A
  • Identificar e remover fatores de risco modificáveis
  • USGTV para medida do colo
  • Se colo >25 mm: progesterona via vaginal
  • Cerclagem se história de IIC
  • Uso de pessário
97
Q

Utero irritável

A
  • Contrações uterinas sem repercursões no colo
98
Q

Fibronectina fetal cérvico vaginal

A

Glicoproteína que se presente entre 24 e 36 sem indica risco aumentado de TPP. Mas seu maior uso está em seu elevado VPN para afastar TPP

99
Q

Etapas de Tratamento do TPP

A
  • Tocólise
  • Coticoterapia
  • Profilaxia GBS
  • Neuroproteção

Só realizados se IG> 23 sen

100
Q

Tocólise

A

Uso de fármacos inibidores da contratilidade uterina: nifedipino e atosiban

101
Q

Contraindicações Tocólise (8)

A
  • IG <22 sem e >34+6 dias
  • morte fetal
  • anomalia congênita incompatível com a vida
  • amniorrexe prematura
  • suspeita de infecção intraamniótica
  • sofrimento fetal
  • sangramento vaginal excessivo
  • complicações obstétricas ou médicas graves
102
Q

Corticoterapia

A
  • Usada para acelerar maturidade pulmonar fetal se entre 23 e 34 sem
  • Fármacos: betametasona e dexametasona
  • Ideal que o parto ocorra 48h depois da primeira dose
103
Q

Profilaxia GBS

A
  • Se swab positivo (34 e 37 sem) ou na impossibilidade de ter seu resultado
  • Fármaco: Penicilina G cristalina ou ampicilina
104
Q

Neuroproteção

A

Uso de MgSO4 se IG < 32 sem para diminuir risco de paralisia cerebral e hemorragia intracraniana

105
Q

Definição RPMO

A

Rotura das membranas ovulares antes do ínicio das contrações uterinas, idependente da IG

106
Q

RPMO

Definição Tempo de Latência

A

Tempo transcorrido entre a rotura de membranas ovulares e o ínicio do trabalho de parto

Quanto maior o tempo de latẽncia mais risco de infecção
Quanto menor a IG, maior o tempo de latência

107
Q

Fatores de Risco RPMO

A
  • História prévia de RPMO
  • Infecção do trato genital inferior
  • Tabagismo
  • sangramento durante gestação
  • alterações no colo
  • amniocentese
  • doenças crônicas
108
Q

Complicações maternas na RPMO

A
  • Infecção materna grave: intraamniótica, endometrite, septicemia
  • DPP
  • Mais cesáriana e parto disfuncional
  • Apresentação fetal anômala
109
Q

Complicações fetais RPMO

A
  • Infecção fetal grave
  • Prolapso de cordão
  • Compressão funicular
  • Prematuridade
  • Hipoplasia pulmonar
  • Sd de Potter
110
Q

Diagnóstico RPMO

A
  • História de perda de líquido pela vagina
  • Exame especular com saida de líquido
  • pH vaginal alcalino (normalmente é ácido)
  • cristalização do muco cervical
  • US com oiligoframnia
111
Q

Conduta RPMO

A
  • Internação e repouso
  • Rastreio infeccioso
  • Confirmar IG por US de 1º trim
  • Avaliar vitalidade fetal
112
Q

Conduta RPMO se infecção presente

A
  • Interromper gestação em qualquer IG
  • Iniciar ATB (clindamicina e gentamicina)
  • Não usar corticoide
113
Q

Conduta RPMO sem infecção entre 23 e 34 sem

A
  • Não inibir se TP espontâneo
  • Pesquisa de GBS
  • Corticopterapia entre 23 e 34 sem
  • Profilaxia ATB para diminuir tempo de latência (ampicilina e azitromicina)

Posso fazer tocólise para dar tempo do corticoide agir (48h)

114
Q

Volume de sangue perdido que configura Hemorragia puerperal

A
  • > 500 mL se parto vaginal
  • > 1L se parto cesáreo
    volumes referentes as primeiras 24h
115
Q

Grandes grupos de causas de hemorragia puerperal

A
  • Tonus: atonia uterina
  • Tecido: restos placentários
  • Trauma: forceps, laceração do trajeto
  • Trombina: coagulopatias
116
Q

Devinição Placenta Prévia

A

Placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero a partir de 22ª semanas

117
Q

Fatores de risco para PP

A
  • Cesarianas prévias
  • PP em gestação anterior
  • Gestação múltipla
  • abortos
  • curetagens e cirurgias uterinas anteriores
  • Idade > 35 anos
  • tabagismo
  • FIV
118
Q

Quadro clínico PP

A

Sangramento vermelho vivo, indolor, imotivado de ínicio e cessar súbitos no 2º trimestre

119
Q

diagnóstico PP

A
  • US no pré natal
  • exame especular com sangramento presente
120
Q

Classificação PP

A
  • Centro total ou completa
  • centro parcial ou parcial
  • marginal
  • lateral ou baixa
121
Q

Condições que sugerem resolução imediata na PP

A
  • Trabalho de parto franco
  • Maturidade fetal
  • sofrimento fetal
  • hemorragia grave
122
Q

Via de parto na PP de acordo com classificação

A

Cesariana é preferencial
- Parcial ou completa: sempre cesárea
- Marginal ou lateral: pode ser via vaginal

123
Q

Definição acretismo placentário

A

Ocorre quando a placenta invade miométrio e tecidos adjacentes

Presente em 10% das PP

124
Q

Classificação acretismo placentário

A
  • Acreta: adesão ao miométrio sem o invadir
  • Increta: invade miométrio sem invadi-lo
  • Percreta: placenta ultrapassa miompetrio e atinge órgãos subjacentes
125
Q

Conduta acretismo placentário

A

Histerectomia

126
Q

Definição DPP

A

Separação, antes do parto, da placenta normalmente implantada

127
Q

Clínica DPP

A
  • Hipertonia uterina
  • Dor abdominal súbita
  • Sangramento vaginal escurecido
  • alterações da vitalidade fetal
  • Hipersensibilidade a palpação uterina
128
Q

Conduta DPP

A
  • Amniotomia
  • Parto imediato (cesariana se nascimento não for em menos de 20 min)