Dermatologia Flashcards

1
Q

Ictiose Adquirida

A
  • Ressecamento cutâneo com alta queratinização da pele formando escamas
  • Linfoma de Hodgkin
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Q

Acantose Nigricans

A
  • Placa pigmentada ceratótica, escura e elevada (aspecto vegetante)
  • Tumor intraabdominal e gástrico
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3
Q

Sinal de Leser Trelat

A
  • Aparecimento súbito de ceratose seborreica (aumentam em quantidade e em número)
  • Distúrbio linfoproliferativo e adenocarcinoma gátricointestinal
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4
Q

Síndrome de Bazex

A
  • Queratinização de extremidades com fundo eritematoso violáceo
  • Carcinoma celular escamoso de orofaringe, laringe, esofago e pulmões
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Q

Ceratodermia Palmoplantar (tilose)

A
  • Lesão espessa, ressecada, descamatica que pode fissurar em palmas e planta dos pés
  • Linfoma, carcinoma broncogẽnico e gastrointestinal
  • CA de esofago (síndrome de Howel- evans)
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6
Q

Dermatomiosite

A
  • Lesões eritematosas violáceas, telangectasias
  • Fraqueza da musculatura proximal da cintura escapular e pélvica
  • Carcinoma gástrico e CA de mam
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7
Q

Pênfigo paraneoplásico

A
  • Estomatite erosiva da muscosa bucal
  • Linfoma de Hodgkin, leucemia linfocítica crônica
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8
Q

Eritema de Gyratum Repens

A
  • Aneis eritematosos concêntricos, podem descamar e mudar de lugar
  • Carcinoma Brônquico
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9
Q

Hipertricose Lanuginosa

A
  • Lanugem longa, fina e não pigmentada que recobre face e orelhas
  • CA de pulmão e CA colorretal
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10
Q

Definição melanoma

A

-Tumor malignos originário dos melanócitos, geralmente a pele é o local primário
- Potencial metastático e alta letalidade

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11
Q

ABCDE do melanoma

A
  • A: assimetria
  • B: bordas irregulares
  • C: cores diversas
  • D: diâmetro > 6 mm
  • E: evolução
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12
Q

Modos de crescimento do melanoma e qual tem pior prognóstico

A
  • Radial e vertical
  • Vertical tem pior prognóstico por maior potencial metastático
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13
Q

Sítios preferenciais de metástase melanoma

A
  • Pulmão
  • Figado
  • Cérebro
  • Ossos
  • TGI
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14
Q

Carcinoma Basocelular (CBC) Origem

A
  • Células do folículo piloso = tricoblástica
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15
Q

Metástase no CBC

A

É rara, mas pode ocorrer se:
- longo período de evolução
- múltiplas reincidivas
- tto com radioterapia
- invasão de outros tecidos que não pele e subcutãneo

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16
Q

Fatores de risco e local mais comum CBC

A
  • Fatores de risco: pele clara e exposição solar
  • Local mais comum: nariz (face)
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17
Q

Caracteríticas da lesão do CBC

A
  • Translúcido (brilho perolado)
  • Telangectasias
  • Pigmentação em pontos
  • Friável
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17
Q

CBC esclerodermiforme

A

Lesão muito maior do que aparenta, mais difícil de tratar

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18
Q

Caracteríticas da lesão do CBC

A
  • Translúcido (brilho perolado)
  • Telangectasias
  • Pigmentação em pontos
  • Friável
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19
Q

Origem do Carcinoma Espinocelular (CEC)

A

Queratinócitos

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20
Q

Faotres de Risco CEC

A
  • Indivíduos não brancos (é mais comum)
  • Fotoenvelhecimento
  • Ceratoses actínicas
  • Exposição a hidrocarbonetos e agentes virais (HBV)
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21
Q

Característica do Melanoma

A
  • Tumor escuro
  • Assimétrico
  • Bordas irregulares
  • Mais de 3 cores
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22
Q

Tipo de biópsia para CA de pele

A

Não inoculativa - excisional

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23
Q

Lesões da sífilis contagiantes por contato

A

Cancro duro e roséola sifilítica

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24
Cancro Duro
- Manifestação da sífilis primária - Indolor, único e com bordas elevadas - Surge no local da inoculação - Cicatrizam de 3 a 8 sem sem tratament
25
Úlcera de Rollet
cancro duro + cancro mole
26
Manifestação típica sifilis secundária
- 2 meses após sifilis primária - Roséola sifilitica (erupção papulo escamosa não pruriginosa) em face, palmas e plantas
27
Outras manifestações sifilis secunaria
- Alopécia em clareira - Condiloma plano - Máculas hipopigmentadas no pescoço (colar de vênus) - Madarose - Sifides elegantes
28
Sifilis maligna precoce
- Ocorre no secundarismo - Lesões ulcero necróticas associadas a sintomas sistêmicos - Comuns em pacientes com AIDS
29
Características Sifilis Terciária
- Manifestações meses a anos após infecção inicial - Envolvem pele, ossos, SNC, coração e grandes vasos - Gomas - Lesões tubero circinata - Neurossífilis ## Footnote Neurosifilis pode ocorrer em qualquer fase, sendo mais comum na terciária
30
Sífilis Tardia
- Aneurisma, aortite sifilítica, insuficiência aórtica - Pupila de Argyl Robertson
31
Estigmas de Sifilis congênita tardia
- Dentes de Hutchinson - Nariz em sela - Tíbia em sabre - Fronte olímpica
32
Exame mais específico para diagnóstico de sifilia
- Exame direto: microscopia em campo escuro com espiroquetas no material colhido da lesão
33
Testes Não Treponêmicos - Generalidades
- Detectam o Ac desenvolvido pelo hospedeiro - Os titulos de Ac correlacionam-se com atividade - Quanto maior a ultima diluição a apresentar reatividade mais Ac - Não detecta sifilis primária - VDRL é o grande exemplo
34
Causas de Falso Positivo no VDRL
- Malária - Gravidez - Mononucleose - Vacina de varíola - Tuberculose - Hanseníase - LES
35
Fenômeno Prozona
Ocorre quando altos titulos de Ac inibem a floculação nas diluições iniciais, dando resultado falso negativo
36
Testes Treponêmicos - Generalidades
- Primeiro teste a positivar pós infecção - Indicados para investigação - Uma vez positivo sempre positivo - FTA Abs, ELISA e Teste rápido
37
Teste de escolha para diagnístico de sífilis
Teste rápido
38
Exame do Líquor na Sífilis
- Indicado para neurosífilis sintomática - Feita quando VDRL permanece alto após tratamento - VDRL do líquor é altamente específico (se + é sifilis)
39
Definição de Sífilis Recente e seu Tratamento
- Primária, secundária ou latente recente (<1 ano) - Penicilina Benzatina 2400000 IM **DU**
40
Definição de Sífilis Tardia e seu Tratamento
- Terciária, latente tardia (>1 ano), ou tempo indeterminado - Penicilina Benzatina 2400000 UI IM **3 doses**
41
Tratamento Neurossífilis
- Penicilina cristalina 4000000UI EV 4/4h de 10 a 14 dias
42
Reação de Jarisch Herxheimer
- Febre aguda e aumento das lesões após uso de penicilina - Normal: ocorre por resposta inflamatória decorrente da destruição dos treponemas
43
Acompanhamento do tratamento na sifilis
VDRL 3,6,9 e 12 meses
44
Sucesso de tratamento da sífilis
- Se cair 2 diluições **OU** - Não reagente em 6 meses (sifilis recente) ou 12 meses (sifilis tardia
45
Tratamento sífilis na Gestação
- Penicilina é unica drogra eficaz: trata mãe e feto - Segue mesmo tratamento que não gestantes - Considerada inadequada tratada 30 dias antes do parto ou contato com parceiro infectado pós tratamento da gestante
46
Sexo mais acometido por paracoco e porquê
- Homens - Mulheres tem proteção pelo hormônio beta estradiol
47
Reservatórios paracoco
- Tatu - Morcegos - Sanguis
48
Ag que indica contato com paracoco
- Gp43 ## Footnote pode ser utilizado para acompanhar reatividade
49
Perfil de resposta de indivíduos resistes e suscetíveis ao paracoco
- Th1 = resistente - Th2= suscetível
50
Paracoco Crônico Adulto
- 100% lesão pulmonar - Pele e mucosa como locais de disseminação - Estomatite moriforme (hemorragia pontilhada) - Tropismo por suprarrenal e laringe
51
Paracoco Aguda/Subaguda Juvenil
- Sistema reticuloendotelial acometido - Hepatoesplenomegalia - Grave - Linfonodo proeminente
52
Lesões de pele paracoco
Lesões ulceradas crônicas e vegetantes com crostas (mais comum)
53
Neuroparacoco
- Apresenta quadro semelhante ao de tumores - Usar tratamento que atravesse BHE se tiver lesão
54
Diagnóstico paracoco
- Exame direto: sinal do mikey - Sorologia para controle de cura
55
Tratamento paracoco
- Bactrim ou cetoconazol 200mg/dia - Pode chegar a 2 anos ## Footnote Não pode cetoconazol na gravidez
56
Esporotricose forma cutânea linfática
Linfangite ascendente
57
Agente causador da hanseniase e suas características
Mycobacterium leprae - Intracelular obrigatório - Afinidade por células cutãneas e nervos periféricos
58
Forma de transmissão - Hanseníase
- Por via aérea
59
Hanseníase Lesão
Manchas hipocrômicas com baixa sensibilidade
60
Hanseníase - Forma indeterminada
- Lesão única : mácula hipocrômica - Ausência de pelos - Baciloscopia - - Autolimitada na maioria das vezes evoluindo para cura
61
Forma Tuberculoide - Hanseníase
- Poucas Lesões e bem delimitadas - Placa eritematosa ou hipocrômica - Baciloscopia - - Desenvolvimento de resposta celular
62
Forma Virchowiana - Hanseníase
- Lesões extensas e infiltrativas difusa - Baciloscopia + - Desenvolvimento de resposta humoral - Facie leonina
63
Forma dimorfa - Hanseníase
- Mistura as características das formas tuberculoide e virchowviana - Lesões de limites internos nítico e externos difusos - Imunidade instável - Múltiplas lesões - Tende a baciloscopia +
64
Diagnóstico Hanseníase
- História + exame físico - Baciloscopia - Eletroneuromiografia - Histopatológico - sorologia anti PGL - Teste de Mitsuda (ver imunidade celular)
65
Características forma paucibacilar
- Resistência natural - Albergam poucos bacilos - Não são importantes na cadeia de transmissão - Podem curar-se espontaneamente
66
Características da forma multibacilar
- Não apresentam resistência natural - Bacilo se multiplica no organismo - Elimina bacilo para meio externo - Infectam outras pessoas
67
Tratamento supervisionado formas PB e MB
- Rifampicina 600 mg 1x/mês - Dapsona 100mg 1x/mês - Clofazimina 300mg 1x/mês
68
Tratamento domiciliar formas PB e MB
- Dapsona 100mg/dia - Clofazimina 50 mg/dia
69
Diferença no tratamento das formas PB e MB
- PB: precisa de 6 doses supervisionadas em 9 meses - MB: precisa de 12 doses supervisionadas em 18 meses
70
Reações Hansenicas tipo 1
- Resposta celular - Alteração das lesões antigas ou surgimento de novas - piora da neuropatia - Trato com corticoide em dose imunossupressora
71
Reações Hansenicas tipo 2
- Causada por imunocomplexos - Eritema nodoso - Orquite, glomerulite, febre, mal estar - Tratamento com talidomida
72
Abordagem do contactante de hanseníase
- Se lesão compatível = tratar - Sem lesão = 1 dose de BCG ( só não é feita se tiver 2 cicatrizes de BCG)
73
Efeitos colaterais do tratamento da hanseníase
- Hepatotoxicidade - trombocitopenia - dispneia - anemia hemolítica - sd gripal - choque - IRA (raro)