Ginecologia Flashcards

1
Q

Definição de Sangramento Uterino Anormal (SUA)

A

Mudança no padrão de sangramento menstrual nos ultimos 6 meses, podendo ser na frequencia, duração e ou volume

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2
Q

Causas estruturais de SUA

A

Polipo
Adenomioma
Leiomioma
Malignidade

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3
Q

Causas NÃO estruturais de SUA

A

Coagulopatias
Ovulopatias
Endométrio
Iatrogênica
Não Classificadas

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4
Q

Definição de Pólipos

A

São neoformações resultantes de hipertrofia focal do endométrio com baixo potencial de malignização
Podem ser endometriais ou endocervicais

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5
Q

Pólipo Endocervical Sintomas

A
  • Maioria é assintomático
  • SUA
  • Sinuorragia
  • Geralmente encontrados acidentalmente no exame especular
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6
Q

Pólipos Endometriais Sintomatologia

A
  • Geralmente assintomáticos
  • SUA
  • Dismenorreia (pode ter ou não)
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7
Q

Diagnóstico Pólipos

A
  • USG com imagem hiperecogênica
  • Histeroscopia (diagnóstico definitivo)
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8
Q

Tratamento Pólipos

A

Ressecção histeroscópica

se for < 1,5 mm em menacme sem fator de risco pode ter conduta expectante (muitos pólipos pequenos regridem espontaneamente)

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9
Q

Definição Adenomiose

A

Presença de glândulas e estroma endometrial na musculatura uterina levando a hipertrofia e hiperplasia do miométrio adjacente

é uma doença estrogênio dependente

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10
Q

Manifestações Adenomiose

A

DISMENORREIA + MENORRAGIA

-Pode ter dispareunia, infetilidade, amolecimento e aumento uterino

Dor + maior fluxo
Sintomatologia relacionada ao grau de penetração da doença

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11
Q

Fatores de Risco para Adenomiose

A

Maior exposição a estrogênios:
- menarca precoce
- menopausa tardia
- ciclos menstruais curtos
- obesidade

doença estrogênio dependente

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12
Q

“Fisiopatologia” Adenomiose

A

Doença ocorre quando o limite entre a camada basal do endométrio e do miométrio é interrompido levando a uma invaginação do endométrio para o íntimo do miometrio

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13
Q

Zona Juncional na Adenomiose

A

Está espessada podendo conter cistos endometriais

É a camada de transição entre endométrio e miométrio

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14
Q

Classificação da ademiose

A

Difusa e Focal

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15
Q

Adenomiose Difusa

A

Acomete todo miométrio sendo mais presente na parede posterior do útero

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16
Q

Adenomiose Focal (adenomioma)

A

Massa miometrial de contornos mal definidos sem pseudocapsula ou plano de clivagem com miométrio

Distorcem a arquitetura local podendo levar a infertilidade

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17
Q

Diagnóstico Adenomiose

A
  • USG transvaginal (miométrio heterogêneo com cistos miometriais)
  • RNM (confirmatório, mostra espessamento da zona juncional)

Na USG pode ter aspecto de queijo suiço que representa hemorragia dos coágulos no miométrio e doppler com aspecto de raios solares

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18
Q

Tratamento Adenomiose

A
  • Definitivo: histerectomia total
  • DIU hormonal (Mirena ou Kyleena) - padrão ouro
  • Análogo de GnRH
  • Cirurgia parcial (uso análogo de GnRH antes para diminuir lesões e facilitar ressecção)

Realizar tratamento “paliativo” por 6 meses para diminuir inflamação e interromper uso para tentativa de gravidez naquelas qe desejarem

Análogo de GnRH = menopausa medicamentosa :. efeitos adversos associados

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19
Q

Definição Leiomioma

A

Neoplasia benigna originária de células musculares lisas do miométrio cujo desenvolvimento depende da interação com diversos fatores (hormônios, citocinas, mutações, fatores de crescimento)

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20
Q

Apresentação macroscópica leiomioma

A
  • Arredondado
  • Cor branca nacarada
  • Consistência firme
  • Padrão espiralado ao corte
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21
Q

Fatores de Risco leiomioma

A
  • Menarca precoce
  • Menopausa tardia
  • nuliparidade
  • obesidade
  • HFam +
  • Fatores aterogênicos (HAS)
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22
Q

Fatores de Proteção leiomioma

A
  • Primiparidade precoce
  • ACO
  • tabagismo
  • paridade

Nicotina reduz conversão de andrógenos em estrogenos por inibir aromatase

23
Q

Classificação Leiomioma

A
  • Intramurais: nascem no miométrio e permanecem nele
  • Submucoso: desenvolve-se no endométrio próximo a “superfície” projetando-se na cavidade uterina
  • Subseroso: oriundo do miométrio adjacente a serosa. Tendem a ser exofíticos
24
Q

Clínica de Leiomioma (geral)

A
  • Geralmente assintomático
  • Número,tamanho e localização interferem em sintomatologia
  • Tamanho está relacionado a anemia
25
Mioma Submucoso - Clínica
SUA volumoso + infertilidade
26
Mioma Subseroso - Clínica
- Efeito compressivo (queixas urinárias e intestinais) - Dor pélvica
27
Mioma Intramural - Clínica
- Sangramento anormal - Dismenorreia
28
Leiomioma Degeneração
Ocorre quando há perda da pseudocápsula. Degeneração hialina é a mais comum (tumor amolecido) ## Footnote Rubra ou necrose asséptica: ocorre na gestação Sarcomatosa: carater maligno
29
Diagnóstico Leiomioma
- USG: vê nósulos hipoecoicos - Histeroscopia: visão direta permite classificação - RNM: método mais preciso, programar cirurgia ## Footnote Só USG já é suficiente para diagnóstico
30
Classificação europeia/FIGO Leiomioma
- 0: mioma todo dentro da cavidade - 1: >50% do mioma na cavidade - 2: >50% do mioma no endométrio
31
Tratamento Leiomioma
- Assintomático: não trata - Sintomático leve: conduta expectante - Sintomático inteso desejo de gestar: miomectomia - Sintomático intenso prole definida: histerectomia ou histeroscopia
32
Estruturas de sustentação do assoalho pélvico feminico
- Parampetrios (= estabilizadores) - Músculos levantadores do ânus (pubo - retal, pubo cocigeo, ilieo-coccigeo, = base)
33
Definição Prolapso Genital
- Descenso de uma ou mais estruturas do seu lugar anatômico alterando suas relações com os órgãos adjacentes
34
Estruturas passíveis de prolapso
- Parede vaginal anterior (cistocele) - Parede vaginal posterior (reto ou enterocele) - Fundo de saco vaginal - Colo uterino - Cúpula vaginal
35
Fatores de Risco Prolapso
- Multiparidade - Idade - Obesidade - Parto normal - Uso de fórceps - Aumento crônico da pressão intrabdominal (DPOC e constipação)
36
Sintomas de prolapso
- Abaulamento genital - Dispareunia - Disfunção sexual - Incontinência urinária ou fecal - Retenção urinária ou fecal
37
Tratamento prolapso
- Pessário - Cinesioterapia - Cirúrgico
38
Definição incontinência Urinária
Qualquer perda involuntária de urina
39
Causas ureterais de incontinência
- Bexiga urinária de esforço (IUE) - Bexiga hiperativa - Incontinência mista - Incontinência por transbordamento
40
Incontinência urinária de esforço (definição e causas)
Perda de urina a realização de qualquer tipo de esforço. Pode ser por hipermobilidade vesical (PPE>90) ou defeito esfincteriano (PPE<60)
41
Definição e causas Bexiga Hiperativa
- Síndrome caracterizada por urgência urinária, normalmente associada a frequência e a noctúria - Causas: hiperatividade detrusora, idiopática, neurogênica
42
Incontinência mista e Incontinência por transbordamento (definições)
- IM = IUE +BH - Transbordamento: contração vesical prejudicada, perde urina ao ultrapassar limite de volume vesical
43
Tratamento incontinência urinária (geral)
- Musança de estilo de vida - Fisioterapia - Fármacos - Cirurgia
44
Causas transitórias de Incontinência
- Fecaloma - Restrição da mobilidade - Atrofia (vagina) - Loucura (causas psicológicas) - Delirio - Drogas (medicações) - Aeróbios entéricos (ITU) - Super produção de urina (DM)
45
Fatores de risco para CA de colo uterino
- Primeira relação sexual jovem - multiplos parceiros - paridade elevada - DSt's - Tabagismo - Baixa condição socioeconômica
46
Rastreio CA de colo uterino
Colpocitologia de 25 a 64 anos trienal após dois resultados anuais negativos (HIV é anual e 6/6 meses se CD4 >200)
47
Tratamento de acordo com resultado da citologia
- ASCUS e NIC I: repetir citologia em 6 meses - Lesão de alto grau vai para colposcopia - NIC II ou NIC III: exérese da lesão com bisturi a frio ou CAF
48
Diagnóstico CA de colo uterino
- Colposcopia (com ác acético e teste de schiler) + biópsia
49
Interpretação com ácido acético
Identifica áreas de atividade proteíca aumentada: area aceto branca = biópsia (CA)
50
Interpretação Teste de Schiller
- Cora onde tem glicogênio, na célula cancerígena ele é consumido rápido:. cora célula saúdavel *Teste + quando for iodo negativo*
51
Particularidades Lesão precursora de CA de colo
- Se fizer citologia antes de 24 anos e veir positivo, conduta é repetir em 3 anos (90% regride) - Gestante +: se < 30 sem faz colposcopia se não só 3 meses pós parto - Imunossuprimida + sempre faz colposcopia
52
Câncer de vulva usual
- Mulheres jovens, associado ao HPV, tabagismo e imunossupressão
53
Câncer de vulva indiferenciado
- Mulheres idosas, irritação crônica e líquen escleroso