Gastroenterologia Flashcards

1
Q

Definição hepatite

A

Inflamação do parênquima hepático

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2
Q

Hepatite aguda e crônica

A

Aguda: duração < ou = a 6 meses
crônica: duração >6 meses

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3
Q

Marcadores de lesão hepática (hepatócitos e canaliculares)

A
  • TGO e TGP (hepatócitos)
    -FAL e GGT (células canaliculares)
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4
Q

Situação em que posso dizer que a hepatite é grave

A

Quando há perda da função hepática

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5
Q

Principal causa de hepatite aguda

A

Hepatite A

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6
Q

Hepatite A (6)

A
  • Transmissão fecal oral
  • Quadro agudo com imunidade duradoura
  • Nunca evolui para a forma crônica
  • Aumento predominante de TGO e TGP
  • Diagnóstico feito por Anti HVA (IgM e IgG)
  • Tratamento de suporte e repouso 10 a 14 dias
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7
Q

Hepatite B (2)

A
  • Transmissão sexual, perinatal e percutânea
  • Quadro agudo ou crônico
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8
Q

HBS Ag

A

Antígeno contra superfície viral. Se + indica INFECÇÃO ATIVA

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9
Q

Anti HBS

A
  • Marcador de imunidade contra proteína de superfície viral. Indica CONTATO.

+ se teve contato e resolveu ou se foi vacinado

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10
Q

Anti HBC

A

Anticorpo contra proteína interna do vírus (core). Produzida por quem teve CONTATO DIRETO com o Vírus

Não é esperado encontrá-la em indivíduos vacinados

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11
Q

HBeAg

A

Marcador de replicação viral. Anti HBe indica declínio da replicação

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12
Q

Hepatite C

A
  • Transmissão sanguínea (microgotículas)
  • Vírus altamente resistente
  • 90% de chance de cronificar
  • Anti HCV indica contato. PCR para confirmar atividade
  • Infecção é fator de risco para carcinoma hepatocelular
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13
Q

Doença Hepática Gordurosa não alcóolica

A
  • Mais comum
  • Esteatose é > 5% de gordura no fígado
  • Associada a síndrome metabólica, resistência insulínica e HAS
  • Maior risco de cirrose e CA de fígado
  • Morbidade relacionada a doenças cardiovasculares (95%)
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14
Q

Principais causas de cirrose

A

-Hepatites B e C
- Doença alcoólica do fígado

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15
Q

Fisopatologia Cirrose

A

Lesão hepatocelular persistente ou intermitente com colapso do arcabouço de fibras associada a fibrose com formação e formação de septos e nódulos no parênquima hepático

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16
Q

Cirrose descompensada

A

Quando há complicações secundárias a insuficiência hepática ou a hipertensão portal tais como:
- Ascite
-Hemorragia digestiva varicosa
- Encefalopatia hepática
- Infecções

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17
Q

Estigmas de insuficiência hepática

A
  • Telangectasias
  • Ginecomastia
  • Osteoartropatia hipertrófica
  • Eritema palmar
  • Flapping (EH)
  • Unhas de Terry
  • Baqueteamento digital
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18
Q

Fisiopatologia das varizes esofagianas e esplenomegalia da cirrose

A

Nódulos de regeneração geram vasoconstrição intra hepática com consequente sobrecarga portal e vasodilatação esplênica, com isso há surgimento de circulação colateral com varizes esofagianas e esplenomegalia

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19
Q

Síndrome Hiércinética na Cirrose

A

Hipertensão porta leva a diminuição do volume circulante efetivo que ativa o SRAA que por fim levará ao ↑FC ↑DC ↓RVP ↓PA

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20
Q

Ascite

A

Sobrecarga de volume por maior retenção de água e sódio com acumulo na cavidade peritoneal pelo regime de hipertensão portal

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21
Q

Encefalopatia hepática

A

Síndrome neuropsiquica decorrente da ação de substãncias nitrogenadas sobre o SNC em decorrencia da insuficiencia hepática

Pode ter flapping

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22
Q

Hemorragia por varizes gastroesofágicas

A

Rotura das colaterais portossistêmicas. Ocorre quando PP > 12mmHg e se varizes de médio e grosso calibre

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23
Q

Icterícia e coluria na Cirrose

A

Decorrente da necrose de células hepáticas com defeitos na conjugação de bilirrubina e excreção biliar

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24
Q

Aranhas vasculares, ginecomastia, impotência na cirrose

A

Distúrbios do metabolismo de estrógeno por cirrose hepática

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25
Diagnóstico Cirrose
- Clínica + presença de fator etiológico sugestivo - Biópsia hepática é padrão ouro
26
Prevenção primária hemorragia digestiva varicosa
- Ligadura elástica OU - Beta bloqueador não seletivo (propanolol ou caverdilol) - Paciente de alto risco que não sangrou
27
Medida de prevenção primária hemorragia digestiva varicosa que é mais efetiva e motivo
- Beta bloqueador pois ele também age melhorando ascite e EH enquanto ligadura só evita sangramento
28
Tratamento hemorragia digestiva varicosa
- Ressuscitação e suporte hemodinâmico - Programar endoscopia para ligadura
29
Prevenção Secundária hemorragia digestiva varicosa
- Prevenção famacológica + prevenção endoscópica - TIPS é segunda opção
30
Indicação paracentese diagnóstica Ascite
-Surgimento recente - Internação hospitalar - Dor abdominal - Febre - Descompensação hepática - Piora da função renal
31
Tratamento ascite
- Restrição de sódio - Diuréticos (espironolactona e furosemida) - Só restringe água de sódio <120
32
Tratamento ascite refratária
- Paracenteses de grande volume seriadas - TIPS - Transplante hepático
33
Paracentese e reposição de albumina
- Se < 5L não precisa repor - Se > 5L repor 8g/L de líquido retirado
34
Definição diarreia
Alteração do hábito intestinal com aumento da frequencia e/ou diminuição da consistência das fezes (3 ou + evacuações por dia, fezes pastosas ou líquidas) ## Footnote É um sintoma
35
Diarreia aguda, aguda prolongada e crônica
Aguda: 7-14 dias Aguda prolongada: 14 a 30 dias Crônica: >30 dias
36
Classificação da diarreia quanto a localização
- Alta: até ileo terminal (maior volume e menor frequencia, pastosa) - Baixa: colônica (menor volume e maior frequencia, aquosa)
37
Diarreia Osmótica
- Conteúdo hiperosmolar que puxa água para a luz intestinal - Desaparece com jejum - Não acorda paciente a noite para evacuar
38
Diarreia Secretória
- Alterações na mucosa com secreção de ânions ou inibição da reabsorção de Na+
39
Etiologias possíveis de diarreia e suas característica
- Bacteriana: maioria tem sintomas baixos - Viral: maior parte das gastroenterites, mais comum - Parasitária: mais persistente, mas não cronifica
40
Achados Diarreia Aguda Infecciosa
- Desidratação - Alterações da volemia - Sinais de toxemia (febre, PA e FC) - Distensão abdominal
41
Desenteria
Diarreia com muco e sangue
42
Tumores esofágicos
Adenocarcinoma e Escamoso/Epidermoide
43
Adenocarcinoma esofágico
- Mais em homens, faixa etária mais idosa - Relação com tabagismo, obesidade e sedentarismo - Pacientes com esofago de Barret tem mais risco de ter
44
Rastreio de adenocarcinoma em casos de Barret
- Sem displasia: EDA a cada 3-5 anos - Displasia de baixo grau: acopanhar a curto prazo com especialistas - Displasia alto grau: carcinoma in sito
45
Tumor escamoso/epidermoide de esofago
- Tabagismo e etilismo são fatores de risco importante - Consumo de bebidas quentes - Acomete faixa etária mais jovem - Relação com doençagenética tilose
46
Clínica tumores esofágicos
- Anamnese rica e exame físico pobre - **Disfagia mecânica de carater progressivo** - Saciedade precoce - Perda de peso - Desnutrição - Pode ter sintomas respiratórios (por fistulas) ## Footnote Disfagia baixa fala mais a favor de tumores esofagianos e enquanto a alta de causas neurolícas
47
Diagnóstico Tumores esofágico
- EDA - Cromoterapia com lugol (cora células saudáveis) - Ecoendoscopia (permite avaliar todas as camadas e definir grau de infiltração)
48
Tratamento Tumores Esofágicos
- Escamoso responde bem a RT - Cirurgia + terapia neoadjuvante - Terapia edoscópica se precoce - Esofagectomia (cirurgia radical e de morbidade elevada) - Paliativo com próteses e stentes
49
Fatores de risco para Adenocarcinoma Gástrico
- Etilismo - Infecção por H. pylori - Alimentos ricos em nitrosaminas - Gastrite atrófica - Metaplasia intestinal - Sd genéticas
50
Sintomas Adenocarcinoma gástrico
- 80% assintomáticos - Naúseas, vômitos, saciedade precoce - Dispepsia, epigastralgia - Disfagia - Melena - Saciedade precoce - Emagrecimento
51
Diagnóstico Adenocarcinoma gástrico
EDA com biópsia se - > ou = 45 anos com sintomas gástricos altos - <45 com sintomas de alarme
52
Tipos Adenocarcinoma gástrico ## Footnote intestinal, difuso e cardigo
- Intestinal: precede o tumor com metaplasia e displasia - Difuso: mais invasivo e muitas vezes semlesão precursora, prognóstico ruim - Cárdigo: relacionado ao Barret
53
Tratamento Adenocarcinoma gástrico
- Gastrectomia com ressecção linfonodal - Endoscópico se tumor precoce - QT neoadjuvante para diminuir carga tumoral - Quimiorradiação (QT + RT)
54
Síndrome Carcionoide
**Broncoespasmo + flushing + diarreia + hipotensão** Pode ocorrer no tumor carcinoide (tumor de células enterocromafins)
55
Reações tóxicas alimentares
- Dependem de fatores inerentes ao aliemento (toxinas) - Afetam qualquer individuo que o ingere em quantidade suficiente para produzir sintomas
56
Tipos e subtipos de reação não tóxicas alimentares
- Imunomediadas: IgE mediada e não IgE mediada (Alergias alimentares) - Não imunomediadas: intolerâncias alimentares
57
Definição e características das reações IgE mediadas
- Falha no desenvolvimento ou quebra do mecanismo de tolerância oral resultando na **produção excessiva de IgE** contra determinado alimento. Quando em contato com ele, a **IgE se liga a receptores de mastócitos e basófilos que liberam mediadores químicos** - Sintomas cutâneos - Ocorre de minutos até 2h após ingestão do alimento
58
Caracteríscas das reações não IgE mediadas
- Manifestam-se por sintomas gastrointestinais - Tem boa resposta com a eliminação do alérgeno - Reações mediadas por células - Ex: doença celíaca
59
Manifestações clínicas cutâneas
- Reações IgE mediadas - Prurido, urticária e angioedema - Surgem até 2 h após a ingestão do alimento
60
Manifestações Clínicas gastrointestinais
- Naúseas, vômitos, dor abdominal e diarreia
61
Tratamento da alergia alimentar
- Excluir alimento da dieta - Evitar alimentos com reatividade cruzada - Antihistamínicos nas reações IgE mediadas
62
Definição Intolerância alimentar
- Reação NÃO imunomediada decorrente da diminuição de enzimas. Assim, os sintomas dependem da quantidade do alimento ingerida
63
Sintomas intolerância alimentar
- Diarreia alta pastosa, pós prandial - Gases e distensão abdominal
64
Diagnóstico de intolerância alimentar
- Curva plana e diarreia na curva glicêmica com ingestão de lactose - Teste repiratório com carbono da glicose marcado na lactose
65
Tratamento Intolerância alimentar
- Dieta restritiva e reintrodução gradual
66
Intolerância a FOD MAPS
- Mesmos sintomas de intolerância a lactose - FOD MAPS representam grupo de carboidratos que são poucos absorvidos no intestino e sofrem fermentação
67
Doença Celiaca (tudo)
- Doença imune em que ingestão do gluten leva a inflamação do delgado mediada por linfócitos - Sintomas Classicos: sd disabsortiva ( diarreia alta e esteatorreia) - Sintomas subclínicos: anemia ferropriva refratária, emagrecimento, osteopenia, menor produção hormonal - Associação com outras doenças imunes (dermatite herpetiforme) - Tratamento é dieta restritiva sem gluten - Pode complicar com linfoma não Hodgkin se não seguir tratamento
68
Conceito Doença Inflamatória Intestinal (DII)
Grupo de doenças imunomediadas do instestino, caracterizadas por processo inflamatório crônico com periodos de exarcebação e períodos de remissão ## Footnote Acomete principalmente jovens
69
Perfil da resposta imunológica na DC e na RCU
- DC: resposta celular, perfil Th1 - RCU: resposta imune humoral, perfil Th2
70
Características RCU
- Acomete principalmente retocolón - Padrão inflamatório contínuo e ascendente - Envolve apenas mucosa e submucosa
71
Achados RCU
- Perda das haustrações - Pseudpólipo - Sangramento colônico
72
Características da DC
- Pode acometer da boca ao ânus - Progressão descontínua/salteada - Inflamação transmural
73
Achados da DC
- Úlcera aftoides (tamponadas por fibrina) - Estenoses - Aspecto em "pedra de calçamento" - Fistulas e fissura perianal
74
Sintomas da DII e sinais de alarme
- **Diarreia crônica** Sinais de alarme: - hematoquezia - despertar noturno com com diarreia - perda ponderal - Febre
75
Manifestações extraintestinais da DII
- Resposta imune: febre, leucocitose - Colangite esclerosante - Uveite - Eritema nodoso (DC) e pioderma gangrenoso (RCU) - Dor articular/espondilite anquilosante - Cálculos renais e biliares
76
Diagnóstico DII
- Endoscopia + biópsia = colonoscopia - Imagem: entero Tc ou entero RM - Calproctectina fecal: marcador de inflamação intestinal , serve para acompanhar tto
77
Achados na biópsia RCU e DC
- RCU: criptite e microabscessos - DC: granuloma não caseoso
78
Tratamento DII
É uma escada começando pelo menos potente e avançando conforme necessário 1. Aminossalicilatos 2. Corticoides 3. Imunossupressores 4. Ac monoclonais
79
Tratamento cirúrgico DII
Indicado se refratário ao tratamento medicamentose e em caso de complicações (obstrução, displasia de alto grau e CA)
80
Sintomas DC
- Diarreia alta/baixa - Dor e distensão abdominal - Proctalgia - Fadiga/astenia
81
Sintomas RCU
- Diarreia inflamatória baixa - Cólicas abdminais - Sangramento retal e hematoquezia - Tenesmo e urgência evacuatória - Fadiga/astenia