OBS 4 - Gravidez e Pré-Natal Flashcards
Sinais de presunção de gravidez (4)
1) Náuseas, polaciúria, mastalgia
2) Tubérculos de Montgomery
3) Rede de Haller (rede venosa mamária)
4) Sinal de Hunter (aumento da aréola)
Sinais de probabilidade de gravidez (5)
1) Sinal de Hegar: amolecimento do istmo
2) Sinal de Piskacek: assimetria uterina
3) Sinal de Nobile-Budin: preenchimento do fundo de saco
4) Sinal de Jacquemier: meato e vulva roxos
5) Sinal de Kluge: vagina rosa
Sinais de certeza de gravidez (3)
1) Sinal de Puzos: a partir da 14ª sem; rechaço fetal
2) Movimentação fetal: após 18-20 semanas
3) Ausculta por sonar ou pinard
A partir de quantas semanas é possível a ausculta do BCF com o sonar e com o pinard?
Sonar: Após 10-12 semanas
Pinard: Após 18-20 semanas
Comportamento do B-HCG durante a gestação e seu pico
> 1000 confirma o diagnóstico
Dobra a cada 48h
Pico entre a 8-10 semanas
Quando é possível a visualização do saco gestacional, vesícula vitelínica e embrião na USG?
Saco gestacional: 4 semanas
Vesícula vitelínica: 5 semanas
Embrião: 6 semanas
Modificações maternas: osteoarticulares
Acentuação da lordose Marcha anserina Relaxamento ligamentar (progesterona)
Modificações maternas: urinárias
Aumento da TFG em 50%
Redução da Ur e Cr
Glicosúria fisiológica
Compressão ureteral à direita (dilatação leve pielocalicial à D)
Modificações maternas: respiratórias
Hiperventilação
Aumento do volume corrente
Aumento do tempo expiratório (redução da PaCO2) = alcalose respiratória compensada
Modificações maternas: hematológicas
Aumento do volume plasmático em 50%
Anemia fisiológica
Aumento em 20-30% da massa eritrocitária (aumento maior do volume plasmático)
Leucocitose sem desvio
Tendência pró-coagulante (risco tromboembólico)
Tríade de Virchow (parto)
Modificações maternas: metabólicas
Hipoglicemia em jejum
Hiperglicemia pós-prandial
Modificações maternas: cardiovasculares
Ausculta: sopro sistólico
Redução da PA no primeiro trimestre
Redução da RVP pelas invasões trofoblásticas
Aumento compensatório do DC (20-24 semanas)
Modificações maternas: TGI
Refluxo gástrico
Aumento do tempo de esvaziamento gástrico
Aumento do risco de colelitíase
Constipação
Reduz a produção de secreção gástrica: diminui o risco de doença ulcerosa péptica
Número ideal de consultas durante o pré-natal e o mínimo recomendado pelo MS
Ideal:
< 28 semanas: mensal
28-36 semanas: quinzenal
> 36 semanas: semanal
Mínimo recomendado: 6 consultas
Suplementação durante o pré-natal
- Ferro profilático: 40-60 mg de Fe elementar da 20ª semana até 3 meses pós-parto
- Ácido fólico: 0,4 mg; iniciar 3 meses pré-concepção e até 3 meses de gestação para prevenção de defeitos no tubo neural. 4 mg se filho anterior acometido ou uso de anticonvulsivantes
Exames solicitados no primeiro trimestre (11)
HIV VDRL AgHbs Toxoplasmose IgG e IgM Hemograma Tipagem sanguínea e fator Rh Glicemia de jejum EAS e urocultura Eletroforese de hemoglobina
Exames que devem ser repetidos ao longo da gestação
EAS e urocultura HIV, VDRL e AgHbs Toxoplasmose se IgG - ou IgM + Hemograma e GJ Coombs indireto se Rh negativo
Conduta se IgG + e IgM + OU IgG - e IgM + para toxoplasmose
IgG + e IgM + = aguda ou crônica? Solicitar teste de avidez se <= 16 semanas
Teste de avidez >= 60% - fora da gestação; não precisa tratar
Teste de avidez baixo < 30% = infecção recente; tratar
IgG - e IgM + = tratamento (infecção aguda)
Tratamento se infecção por toxoplasmose na gravidez
Espiramicina 1 g de 8/8h e rastrear feto (amniocentese)
Se infecção fetal: + sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico
USG no pré-natal
- USG entre 11-14 semanas: TN < 2,5 mm, osso nasal e ducto venoso
- USG morfológica do 2º tri (20-24 sem)
Rastreio infeccioso para GBS: como e quando realizar?
Através de swab vaginal e retal entre 35-37 semanas
Em quem não é preciso realizar rastreio para GBS?
Bacteriúria atual por GBS
Filho anterior teve GBS
Quem necessita de profilaxia intraparto para GBS?
Bacteriúria atual por GBS
Filho anterior teve GBS
Swab positivo entre 35-37 semanas
Sem rastreio com risco aumentado
Validade do swab positivo para GBS
5 semanas
Quem possui alto risco para colonização por GBS?
Trabalho de parto < 37 semanas
Tax >= 38ºC intraparto
RPMO > 18h
Como fazer a profilaxia para GBS intraparto?
P. cristalina 5x106 IV (dose de ataque) + 2,5x106 de 4/4h (manutenção)
Quem não deve receber profilaxia intraparto para GBS?
Cesariana eletiva
Swab negativo < 5 semanas
Sem rastreio porém sem risco
Vacinação na gestação
Hep B: completar cartão vacinal se incompleto
Influenza: 01 dose
dT: 2 doses e dTpa: 01 dose (a partir da 20ª sem)
Exames de rastreio para doenças genéticas
1) Biofísico (11-14 semanas): TN (normal < 2,5 mm); osso nasal e ducto venoso
2) Teste duplo (11-13 semanas): hCG + PAPP-A
3) Teste triplo (> 15 semanas): hCG + AFP + estriol
4) Teste quádruplo (> 15 semanas): hCG + AFP + estriol + inibina
5) NIPT: a partir da 10ª semana: DNA fetal na circulação materna (não é rastreio)
Exames invasivos para doenças genéticas (se rastreio positivo)
Biópsia de vilo (10-13 sem)
Amniocentese (a partir de 14-16 sem)
Cordocentese (após 18 sem)
TN > 2,5 mm aumenta o risco de qual doença?
Aneuploidia
Cálculo da DPP a partir da DUM (regra de Nagele)
Adicionar 7 dias e subtrair 3 meses