Obs 3 - SF, Fórcipe, Puerpério Flashcards

1
Q

Tipos de fórcipes?

A

Simpson:
- o mais simples, de alívio
- qualquer variedade (exceto transversa)

Kielland:
- variedade transversa (grande rotação e assinclitismo)
- articulação móvel

Piper:
- cabeça derradeira (pélvico)

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2
Q

Pegada ideal do fórcipe?

A

Biparietomalomentoniana

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3
Q

Condições pra aplicar?

A

A P L I C A R + O

Ausência de colo (só período expulsivo)
Pelve proporcional
Livre canal de parto
Insinuação fetal
Conhecer a variedade de posição
Amniotomia
Reto e bexiga vazios (sonda alívio)
+ Operador habilitado

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4
Q

Vácuo-extrator

A

“Aplicar” semelhante, mas só pode em fletidos

Mais trauma fetal que fórcipe e menos trauma materno

Não usar <34 sem (risco hemorragia intracraniana)

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5
Q

Períodos do puerpério

A

Imediato: 1º-10° dia
Tardio: 10° - 45º dia
Remoto: >45º dia

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6
Q

Mamas, etapas lactação

A

1º dia: colostro
Até 3º dia: apojadura (“descida”)

Mamogênese: desenvolvimento da mama
Lactogênese: início da lactação
Lactopoiese: manutenção da lactação

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7
Q

Ovário

A

Ovulação em 6 sem (*25 dias) se não amamenta

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8
Q

Útero

A
  • Na cicatriz umbilical pós parto (Globo de segurança de Pinard)
  • Diminui 1 cm/dia
  • intrapélvico em 2 semanas

Reflexo útero-mamário: descida mais rápida do FU

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9
Q

Colo

A

Fechado em 1 semana

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10
Q

Vagina

A

Crise vaginal > atrofia

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11
Q

Lóquios

A

Até 4º dia: vermelho (rubra)
> serossanguinolento (fusca)
> amarelo (flava)
> branco

Febre, odor fétido, pus = infecção?

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12
Q

Amamentação X ATB?

A

Uso deve ser cauteloso (curtos períodos)
Altera flora intestinal da criança (diarreia, monilíase) e interfere em resultados de culturas no lactente

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13
Q

Como suspeitar de infecção puerperal?

A

Febre por mais de 48h, do 2º-10° dia após parto

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14
Q

Endometrite: FR? Etiologia? Clínica? Tto? Profilaxia?

A

Cesariana, anemia, desnutrição, RPMO, múltiplos TV

Polimicrobiana

Febre + odor fétido + tríade de Bumm (útero hipoinvoluido + doloroso + amolecido)

Clindamicina + gentamicina IV até 72h assintomática

ATB na cesárea, diminuir n de toques, assepsia, manter bolsa integra

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15
Q

Endometrite que não melhora com ATB

A
  • Fazer USG (abscesso pélvico)
  • Se não for abscesso = Tromboflebite pélvica séptica (exclusão)
  • mantém ATB e faz heparina
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16
Q

Mastite puerperal

A
  • Staphylococcus aureus
  • Mais após 3ª-4ª semana pós parto
  • causa: pega incorreta e fissuras mamárias
  • dx: mastalgia + sinais flogísticos + febre (ingurgitamento + 1ª sem e mastite + após 2ª sem)
  • conduta: amamentar, AINE, cefalosporina 1ª VO (cefalexina)
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17
Q

Abscesso mamário

A
  • Pode amamentar, exceto se pus na papila ou incisão na papila
  • Conduta: amamentar/esvaziar, drenar e ATB
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18
Q

Abscesso subareolar recidivante

A

FUMO!!
Ressecar ducto e interromper tabagismo

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19
Q

Hemorragia puerperal: definição

A

> 0,5 L vaginal e >1L cesariana ou sangramento que torna paciente sintomática e/ou com sinais de hipovolemia

20
Q

Índice de choque

A

FC/PAS >= 0,9
Risco de transfusão

21
Q

Causas

A

4 Ts
Tônus (atonia uterina)
Trauma (laceração do canal)
Tecido (restos placentarios)
Trombina (coagulopatia)

22
Q

Atonia uterina: conduta e prevenção?

A

M O R R E U
- Massagem uterina bimanual (Hamilton)
- Ocitocina + ácido tranexamico/miso/ergotamina
- Rafia de B-Lynch
- Rafia vascular (a uterina/hipogastrica)
- Embolização a uterina
- Último: histerectomia

Antes da rafia pode fazer balão de Bakri

Prevenção: 10UI ocitocina após expulsão fetal IM/IV

23
Q

Retenção placentária

A
  • extração manual
  • curetagem
  • evitar tração excessiva*
  • risco: inversão uterina aguda
  • cd: manobra de Taxe e Huntington (cx)
24
Q

Lesões perineais

A

1º grau:
- lesão da pele do períneo, fúrcula e/ou mucosa vaginal

2º grau:
- lesão da fáscia e do músculo do períneo, sem lesão muscular do esfíncter anal

3º grau:
- lesão da camada muscular do esfíncter anal
- 3a: <50% da espessura do esfíncter externo
- 3b: >50% da espessura do esfíncter externo
- 3c: ambos os esfíncteres, externo e interno lesionados

4º grau:
- lesão envolvendo o esfíncter anal (externo e interno) e mucosa retal

25
Q

Blues puerperal

A
  • Labilidade emocional
  • É o mais comum do puerpério (80%)
  • início na 1ª sem e tende a melhorar até 14 dias
  • geralmente resolve sem medicação (apoio psico/familiar)
26
Q

Depressão pós parto

A

1ªs 4 semanas do puerpério
- negligência com ela e com a criança, risco de suicidio
- diminuição do interesse nos cuidados pessoas, do RN e aleitamento
- escala de depressão pós parto de Edimburgo >= 10 (rastreio)
- Sertralina (seguro pra amamentação)

27
Q

Psicose puerperal

A
  • Início é mais abrupto
  • Delírios e alucinações, ideias negativas sobre filho e risco de filicídio
  • supervisionar e separar
28
Q

CIUR: classificações

A

Precoce: <32 sem
Tardio: > 32 sem

Simétrico (tipo 1):
- 1ª 1/2 da gestação
- 5-10% dos casos
- afeta hiperplasia celular
- relação CC/CA mantida
- ex: trissomias, drogas e infecções 1º tri

Assimétrico (tipo 2)
- 2ª 1/2 da gestação
- 80% dos casos
- afeta hipertrofia celular
- relação CC/CA aumentada
- ex insuficiência placentária (HAS, DM)

Misto (tipo 3)
- intermediário
- raro
- assimétrico precoce

29
Q

Oligodramnia: diagnóstico? Causas?

A

AFU menor do que o esperado pra IG > suspeita

USG confirma
- ILA normal: entre 8-18 cm
- entre 8-5: LA diminuído
- <5cm ou maior bolsão <2cm: oligodramnia

Causas: insuficiência placentária, RPMO (principal), malformação urinária (grave e precoce), IECA, indometacina

30
Q

Causas polidramnia

A

DMG, anencefalia, dca hemolítica perinatal (anemia grave)

31
Q

Dopplerfluxometria: casos avaliados

A

A uterina (circulação materna)
A umbilical (circulação placentária)
A cerebral média (circulação fetal)
Ducto venoso (função cardíaca)

Altera mais precocemente que a CTG no SFC por insuficiência placentária

32
Q

A uterina

A

Persistência da sua incisura bilateral >26 sem (incisura protodiastolica):
- risco de CIUR e pré-eclâmpsia
- cd: AAS

33
Q

A umbilical

A

Normal: baixa resistência
Alterada: resistência aumentada, diástole 0 ou reversa
Na reversa fazer o parto!

34
Q

A cerebral media

A

Normal: alta resistência
Avalia centralização fetal
Feto está priorizando áreas nobres ao dilatar ACM

35
Q

Órgãos nobres de um feto; cálculo de centralização

A

Cérebro, coração, suprarrenais

S/D umbilical
_______________ >= 1

S/D ACM

36
Q

Ducto venoso

A

Indicado para <32 sem já centralizados

Onda A -: grande risco de óbito = PARTO!

37
Q

SFA: movimentação fetal?

A

Mto subjetivo

Normal: 5-10/h
Anormal: sono, droga, hipóxia

38
Q

Microanálise sangue

A

Mto invasivo
Denso: já foi padrão ouro para hipóxia
- pH <7,2 (dilatação)
- pH <7,15 (expulsivo)

39
Q

Ausculta cardíaca

A

Intermitente:
- Baixo risco: 30/30 min dilatação
15/15 min expulsivo
- Alto risco: 15/15 min dilatação
5/5 min expulsivo

Contínua: CTG

40
Q

CTG:

A

BCF x contração uterina x mov fetal
Não é rotina em baixo risco (alta sensibilidade, muito falso +, pouco falso -)
Após 28-32 sem

41
Q

Localização dos transdutores, recomendações? Indicações?

A
  • Cardio: no melhor foco de ausculta
  • De contração: no fundo uterino
  • DLE ou posição de Fowler (45°)
  • evitar jejum
  • duração 20-40 min

> 40 sem (pós datismo), não fazer em fetos com arritmias; risco de desfecho fetal desfavorável (HAS, DM, LES…)

42
Q

Parâmetros avaliados na CTG

A

Linha de base:
- BCF médio em 10 min
- Taquicardia >160
- Bradicardia <110
- Persistentemente

Variabilidade:
- diferença do maior e menor BCF
- aumentada: >25
- moderada: 6-25
- mínima: <= 5 (pode ser sono, estimular)
- ausente: 0
- padrão sinusoidal: anemia grave

Acelerações:
- ^15 bpm por 15seg pelo menos (transitório)
- reativo: 2 acelerações em 20 min = não há SFA/asfixia

Desacelerações:
- leves <15
- moderadas 15-45
- graves >45

43
Q

Tipos de DIPs

A

DIP I ou precoce ou cefálico:
- DIP coincide com contração
- compressão cefálica

DIP II ou tardio:
- DIP após a contração
- Asfixia = SFA

DIP III ou variável ou umbilical:
- DIP variável em relação à contração
- compressão de cordão
- “desfavorável” (recuperação lenta, s/ retorno a linha de base, bifásica em W) = hipóxia

44
Q

Classificação e conduta das DIPS

A

Categoria I (normal);
- 110-160 bom
- variabilidade normal
- sem DIP II ou III
- aceleração presente/ausente
- CD: acompanhar

Categoria II (indeterminada):
- entre I e III
- CD: PBF, nova CTG/doppler

Categoria III (anormal):
- sem variabilidade (obg)
- + DIP II/III/Bradi recorrentes/ padrão sinusoidal
- CD: O2, DLE, suspender ocitocina, corrigir PA. Sem melhora: parto! (Via mais rápida)

45
Q

Parâmetros PBF

A

CTG + 4 parâmetros USG
- mov respiratório fetal > SFA
- mov fetal > SFA
- tônus fetal > SFA
- líquido amniótico > SFC

Simplificado: só LA e CTG

46
Q

Recomendação? Indicação? Deterioração fetal? Resultado patológico?

A

Duração até 30 min

Alto risco e complemento à CTG alterada

Deterioração inversa ao surgimento:
Perde reatividade > mov resp > mov fetal > tônus

Patológico: 0, 2, 4
- grave comprometimento hipóxico
- indica resolução imediata da gravidez