Obs 2 - Doenças Específicas Da Gravidez Flashcards

1
Q

Fisiopatologia DHEG

A

Ausência da 2ª onda de invasão trofoblástica (destruição da camada muscular das arteríolas espiraladas)

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2
Q

HAS crônica x pré eclampsia

A
  • > 35 anos
    Multigesta
    HAS antes de 20ª sem
    Proteinuria ou não
    Calciúria >100mg/24h
    Persiste no puerpério
  • <18 anos e >35 anos
    Primigesta
    HAS após a 20ª sem
    Proteinúria após 20ª sem
    Calciúria <100mg/24h
    Melhora até 12ª sem do puerpério
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3
Q

Pré eclampsia: definição?

A

Surgimento após 20ª sem de PA >= 140/90 + proteinuria >=300mg/dia ou proteína/creatinina urina >= 0,3 ou >= + na fita

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4
Q

Pré eclampsia sem proteinuria?

A

Apenas se: HAS > 20 sem + plaquetopenia <100.000; Cr >1,1; EAP; ^2x transaminases; sintomas cerebrais ou visuais

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5
Q

Hipertensão gestacional?

A

HAS > 20 sem, sem proteinuria e sem essas alterações

Tbm melhora em até 12 sem de puerpério e

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6
Q

Rastreamento?

A

11 e 13sem6d

Doppler artérias uterinas, história clínica, PA, bioquímica materna (PAPP-A e PLGF)

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7
Q

Prevenção?

A

Só no alto risco

  • AAS 1º trimestre (12 a 16 sem) até 36 sem (100mg)
  • cálcio se alto risco e baixa ingestão
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8
Q

Fatores de risco?

A

HAS previa, DM, DRC, LES, SAAF, gestação multipla, obesidade, HF 1º grau, PE prévia, extremos de idade, negra, nuliparidade, parceiro novo

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9
Q

Classificação

A

Leve

Grave:
- PAS >=160 ou PAD >= 110
- edema agudo de pulmão, Cr >= 1,2
- HELLP: LDH >=600; esquizócito; bilirrubina >=1,2; AST >=70; plq <100.000
- Iminência de eclampsia: cefaleia, escotomas, epigastralgia, hiperreflexia

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10
Q

Indicativo de prognóstico?

A

Ácido urido

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11
Q

Lesão renal da PE

A

Endoteliose capilar glomerular

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12
Q

Conduta: Anti-hipertensivos

A

Não fazer se PA <160/110
Abaixar de 15-25% na 1ª hora
Objetivo: manter PAS 140-155 e PAD 90-100

Crise: hidralazina IV, nifedipina VO, Labetalol IV;

Manutenção: Metildopa VO, Nifedipina VO, Hidralazina VO, Pindolol VO. Não pode: IECA/BRA, propranolol, atenolol. Tiazidico pode (exceto na lactação); bb é 2ª/3ª opção

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13
Q

Prevenção eclampsia

A

Em toda PE grave/eclampsia
Sulfato de magnésio

Pritchard (quando não tem BIC)
A: 4g IV + 10g IM
M: 5g IM 4/4h

Zuspan
A: 4g IV
M: 1g/h IV BIC

Magnesemia terapêutica: 4-7 meq/L
Se convulsionar já com Mg, fazer A de novo com 2g

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14
Q

Risco de intoxicação?

A

3Rs

  • Reflexo patelar abolido (Mg>10) > 1º
  • Respiração diminuída (Mg ~ 12)
  • Rim (oligúria <=25)

Intoxicação: reflexo patelar ausente ou FR <12. Suspender Mg e aplicar gluconato de Ca (1g - 10 mL 10%)

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15
Q

Interrupção da gestação

A

Leve: expectante até o termo, conforme condições maternas e fetais

Grave: tto definitivo é o parto
Quando?
<34 sem:
- avaliar bem estar pra corticoide
- parto se piorar condição materna/fetal
>= 34 sem:
- parto!

Calculadora de risco PIERS (vê se dá pra prolongar):
- IG x dispneia x SpO2 x plaquetas x Cr x AST/ALT
- não usar se complicação grave

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16
Q

Conduta geral eclampsia

A

Manter VA pervia, cânula de Guedel, DLE e máscara de O2

Via de parto: pode ser vaginal; avaliar condições materno-fetais; sempre estabilizar antes

17
Q

PE sobreposta

A

HAS < 20 sem + piora após

18
Q

DMG: fisiopatologia

A

Aumento da resistência insulínica por aumento de hormônios diabetogênicos
(Gh, cortisol, lactogenio placentário)

19
Q

Diagnóstico

A

1ª consulta:
- GJ:
<92: TOTG 75g (24-28sem)
92-125: DMG
>= 126: DM prévio

  • G sem jejum:
    >= 200: DM prévio

HbA1c:
>= 6,5: DM prévio
Quanto maior, maior o risco de malformação fetal

  • TOTG (24-28sem):
    GJ >= 92
    Após 1h >= 180
    Após 2h >= 153

MS DMG
GJ 92-125
Após 1h >= 180
Após 2h 153-199
MS DM prévio
GJ A>= 126
Após 2h >= 200

20
Q

Conduta

A

DMG:
- dieta fracionada*
- atividade física
- perfil glicêmico (4 pontos/dia)
*6 refeições (50% carbo; 30% lipídios; 20% ptn)
* se >30% das glicemias alteradas, iniciar insulina (0,5 U/kg)
* metas 1h pós-prandial <140; 2h <120; jejum <95; pré prandial <100

DM prévio
- suspender antidiabéticos orais
- Insulina é droga de escolha
- 1º tri/pós parto: <dose de insulina
- 2º tri/3º tri: > dose

21
Q

Hipoglicemia materna

A

1º tri: inapetência, náuseas, êmese
2º tri: rápida elevação da glicemia por aumento de hormônios
3º tri: insuficiência placentária/síndrome do roubo fetal

22
Q

Parto

A

DMG sem complicação: não precisa antecipar

Tratou com insulina: 38/39 sem

Se feto e mãe bem, pode ser vaginal
Recomenda-se manter glicemia entre 70-120

23
Q

Complicações

A

Macrossomia, distocia de espáduas*, SFA, polidramnia, prematuridade, malformação fetal**, hipoglicemia fetal, hipocalcemia neonatal

  • “sinal da tartaruga”
  • McRoberts, pressão suprapúbica

** Síndrome da regressão caudal
- mais específica
- DM prévio
- DMG não aumenta malformação

24
Q

Puerpério

A

DM tipo 1: dose de insulina pré gestacional ou metade da dose do final

DM tipo 2: insulina 1/2 dose do final ou hipoglicemiantes orais

DMG: dieta normal e suspender insulina

25
Q

Gemelaridade: classificação?

A

Monozigotica
< 72h > dicoriônica > diamniotica

> 72h > monocoriônica
4-8d: diamniotica
8-12d: monoamniotica

26
Q

Fatores de risco

A

História familiar, raça, idade -> Dz

Técnicas de fertilização -> Mz e Dz

27
Q

Diagnóstico

A

Dicoriônica:
- sinal do Y/lambda
- parto +/- 38 sem

Monocoriônica:
- sinal do T
- parto +/- 36 sem (monoamniotica 34s)

Ideal: dx no USG 1º tri (6-8sem)

28
Q

Complicações

A

Dicoriônicas: parto prematuro

+ comuns nas monocoriônica: STFF*, gemelaridade imperfeita, sequência de perfusão arterial reversa
* Sd da transfusão feto-fetal:
- monocoriônica com anastomose vascular
- feto doador: pálido, oligodramnia, CIUR (MBV <2cm)
- feto receptor: polidramnia, hidropisia (MBV >8cm)
- tto: amniocentese seriada (leves); fotocoagulacao com laser (graves)

29
Q

Indicações de cesárea

A

Complicações (STFF, unidos), monoamniotica, >=3 fetos, 1º feto não cefálico ou <500g/25% menor que o 2º

30
Q

Bacteriúria assintomática

A

> =10^5 UFC/ml em pacientes assintomáticas

Sempre tratar gestante + URC de controle
Drogas: Amoxicilina, nitrofurantoína, fosfomicina…

31
Q

Cistite

A

Msm tto e controle anteriores

32
Q

Pielonefrite

A

Sempre internar + ATB parenteral

33
Q

ATBprofilaxia

A

Infecções recorrentes (>= 2 episódios): alguns indicam já após a 1ª pielonefrite e se ITUs recorrentes antes da gestação

Nitrofurantoina 100mg/dia até o parto

34
Q

Hipotireoidismo

A

Sempre tratar quando:
- TSH >10 (anti TPO -)
- TSH >4 (anti TPO +)

Levotiroxina 2mcg/kg/dia: alvos:
- 1º tri: TSH 0,1-2,5
- 2º tri: TSH 0,2-3,0
- 3º tri: TSH 0,3-3,0

35
Q

TVP

A

Aumenta risco na gestação

Dx:
- doppler
- duplex scan de MMII
Baixo custo e boa acurácia, se inconclusivo - angioTC/angioRM
- d-dimero (n recomendado; aumento fisiológico na gravidez)

Tratamento:
- começar na suspeita
- Enoxaparina 1mg/kg 12/12h