OBS 2 Flashcards

1
Q

Qual a classificação do parto quanto à IG?

A

.Termo: 37s - 42s
.Pré-termo: <37s
.Pós-termo: >42s
.Pós-datismo: >40s

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2
Q

Qual a principal causa de mortalidade neonatal (75%)?

A

Parto pré-termo

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3
Q

Qual a % de partos que são pré-termos?

A

10%

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4
Q

Qual a definição de parto prematuro franco?

A

4 contrações em 20min com dilatação >2cm (trabalho de parto termo é >4cm)

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5
Q

Quando está indicado o USG para avaliação de colo curto no 2o tri?

A

Pacientes com FR para prematuridade

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6
Q

Quais os FR para prematuridade?

A
.Parto prematuro prévio
.Colo curto <25mm (embora a maioria tenha parto a termo)
.RMO em pré-termo
.Anemia
.Desnutrição
.IIC
.Polidramnia
.Infecção
.Drogas e tabagismo
.Gemelaridade
.Hemoragias de 2a metade
.Malformações uterinas
.Miomatose uterina
.Estresse, ocupação
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7
Q

Qual a utilidade da dosagem da fibronectina na secreção vaginal?

A

.Decidir internar uma gestante com suspeita de parto prematuro, mas sem critérios fechando o diagnóstico (ex: 2-3 contrações em 10 min, colo <2cm)

.Alta concentração = internar
.Baixa concentração = alta com maior tranquilidade

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8
Q

Quais as medidas de prevenção possíveis para o parto prematuro?

A

.Tratar infecções genitais e bacteriúria assintomática
.Progesterona vaginal ou IM
.Cerclagem

*Repouso não possui evidência, na verdade só aumenta o risco de tromboembolismo

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9
Q

Quando está indicada a Progesterona vaginal ou IM para profilaxia da prematuridade?

A

.Colo curto <25mm

.Parto prematuro prévio

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10
Q

Quando está indicada a cerclagem para profilaxia da prematuridade?

A

.Prematuro prévio + colo curto <25mm

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11
Q

Qual a conduta básica quanto ao parto no trabalho de parto prematuro: inibir ou assistir?

A

.34-37s: assistência ao parto

.24-34s: inibir o parto

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12
Q

Qual a ressalva importante devemos lembrar na assistência ao parto prematuro entre 34-37sem?

A

Muitas ainda não terão realizado o swab para GBS (35-37s), portanto, deve ser realizada profilaxia para GBS se não realizado + prematuro!!

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13
Q

Quais condutas importantes devem ser realizadas no trabalho de parto prematuro entre 24-34s?

A

.Tocólise: inibir o parto até corticoide (~3 dias)
.Corticoide: prevenção de DMH, enterocolite necrotizante, hemorragia periventricular
.Sulfato de Mg: neuroproteção
.Penicilina G cristalina: profilaxia para GBS

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14
Q

Quais as únicas situações nas quais não devo inibir o trabalho de parto prematuro 24-34s?

A

.SFA

.Corioamnionite

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15
Q

Quais as opções de tocólise para inibir o trabalho de parto? Como escolher entre as opções?

A

.B-agonistas (Salbutamol, Terbutalina): efeitos colaterais importantes, evitar em cardiopatas e DM

.Indometacina: evitar se >32s (fecha ducto arterioso >hipertensão pulmonar), CI dos AINEs (DUP, nefropatas, hepatopatas, anticoagulantes, hipersensibilidade)

.Nifedipina: vantagem posológica (VO) e financeira, evitar em cardiopatas e hipotensas

.Atosiban: antagonista específico da ocitocina, sem efeito cardiovascular, sem CIs específicas, geralmente usado como última escolha (ex: cardiopatas com >32s)

*Ou seja:
.Cardiopatas ou hipotensas: Indometacina
.>32s ou CI de AINEs: Nifedipina
.Ambos: Atosiban

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16
Q

Quando está indicado o sulfato de Mg para neuroproteção?

A

Parto <32s

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17
Q

Qual ATB é utilizado na profilaxia do GBS?

A

Penicilina G cristalina

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18
Q

Quais as indicações de profilaxia do GBS?

A
.Bacteriúria em qualquer IG
.Filho prévio acometido
.Swab postivo
.Swab não realizado + um:
 -febre
 -RMO >18h
 -prematuro
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19
Q

Qual conduta adicional deve ser feita para parto prematuro quanto à profilaxia do GBS?

A

.Iniciar profilaxia + coletar cultura vaginorretal
.Se o trabalho de parto não progredir ou for inibido, descontinuar a profilaxia e avaliar cultura:
-cultura positiva ou sem resultado ainda: profilaxia no parto
-cultura negativa: sem profilaxia no parto

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20
Q

Defina RMO:

a) oportuna
b) precoce
c) prematura
d) pré-termo
e) tardia

A

a) oportuna: após dilatação
b) precoce: ao início do parto
c) prematura: antes do início do parto
d) pré-termo: <37s
e) tardia: concomitante à expulsão fetal

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21
Q

Quais os FR para amniorrexe prematura?

A

.FR igual à prematuridade
.Cordocentese
.Amniocentese

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22
Q

Qual a clínica da amniorrexe prematura?

A

.Escorrimento de líquido claro ou amarelado

.ddx: incontinência urinária, corrimento vaginal, sudorese

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23
Q

Como diagnosticar a amniorrexe prematura?

A

.Exame especular (padrão-ouro)
.Teste da Nitrazina (pH aumentado)
.Teste da cristalização
.Pesquisa de elementos fetais (células orangiófilas)
.Alfafetoproteína
.Amnisure (alfamicroglobulina placentária, alta S e E)
.USG (oligodramnio)

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24
Q

Como é o diagnóstico da amniorrexe prematura pelo exame especular?

A

.Visualizar líquido saindo pelo orifício cervical

.Se não observar, esperar até uma contração uterina

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25
Q

Qual a evolução esperada da RPMO?

A

.50% entram em parto em até 1 semana
.A maioria evolui em parto em até 1 mês
.Risco aumentado de prematuridade, infecções, DPP, prolapso de cordão, oligodramnia, apresentações anômalas e malformações

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26
Q

Qual a 1a pergunta a ser feita após o diagnóstico de amniorrexe prematura?

A

Há corioamnionite?

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27
Q

Quais os critérios para corioamnionite?

A
.Febre
.Leucocitose
.Taquicardia materna
.Taquicardia fetal
.Dor uterina
.Líquido fétido

*A PRESENÇA DE APENAS 1 DESSES SINAIS JÁ É SUFICIENTE!!!!!!!!!

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28
Q

Qual a conduta na RPMO com corioamnionite?

A

.Induzir o parto por via vaginal (cesária aumenta risco de disseminação da infecção), exceto se iteratividade
.ATB: Ampi + Genta + Metro

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29
Q

Qual a conduta na RPMO sem corioamnionite?

A

.Avaliar IG:
>32s: induzir o parto (OU CESARIANA SE ITERATIVIDADE)
24-32s: corticoide + ATB + neuroproteção
<24s: decisão compartilhada

*Se <32s mas em fase ativa de trabalho de parto, não é possível fazer tocólise!!! Nesse caso, apenas observar o TP e prescrever sulfato de Mg

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30
Q

Como é a inibição do trabalho de parto na RPMO sem corioamnionite 24-34s?

A

.Sem tocólise, o próprio ATB já aumenta o período de latência
.2g Ampicilina IV 6/6h por 48h + 1g Azitromicina VO dose única + 500mg Amoxicilina 8/8h por 5d
-alguns autores também consideram Penicilina para profilaxia do GBS também
.Profilaxia da corioamnionite + aumento da latência do trabalho de parto

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31
Q

Gestante 33s em trabalho de parto prematuro, já com amniorrexe. Qual a conduta?

A

Na presença dos dois: trabalho de parto prematuro e amniorrexe, devemos seguir o fluxograma da amniorrexe. Nesse caso, apesar de TPP <34s, não devemos inibi-lo (fluxograma do TPP), mas sim corticoide + ATB

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32
Q

Quando está indicada a indução do trabalho de parto?

A
.>42s
.>40s com oligodramnia
.Corioamnionite
.RPMO >32s
.SFA = via mais rápida
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33
Q

Quais as opções para indução do trabalho de parto? Quando escolher cada uma?

A

.Ocitocina EV: BISHOP >6 (padrão 5A)

.Misoprostol 25mcg vaginal: BISHOP <6

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34
Q

Qual a CI do Misoprostol para indução do trabalho de parto? Qual a alternativa?

A

Cicatriz uterina (risco de rotura)

Alternativa: método de Krause
-sonda de Foley pelo colo uterino para depois iniciar Ocitocina EV

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35
Q

O que é o índice de BISHOP? Quais seus parâmetros?

A
.Indica o quão avançado está o parto
.Parâmetros: padrão 5A
 -apagado
 -amolecido
 -anterior
 -aberto
 -altura >0 DeLee
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36
Q

Quais as variáveis da estática do parto?

A

.Atitude fetal: ovoide
.Situação fetal: longitudinal x transversa x oblíqua
.Posição fetal: direita x esquerda
.Apresentação fetal: cefálica (graus), pélvica, córmica
.Variedade de posição: OEA, ODT, OP, etc.

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37
Q

Qual a situação fetal + comum?

A

Longitudinal

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38
Q

Qual a conduta se o feto estiver em situação transversa no momento do parto?

A

Cesárea

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39
Q

Qual a posição fetal + comum?

A

Esquerda

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40
Q

Qual a apresentação fetal + comum? E nos prematuros?

A

Cefálica para todos

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41
Q

Quais os graus de apresentação cefálica? Cite suas características e a de melhor e pior prognóstico.

A

.Fletida ou occiptal: lambda (mesmo se tocar o bregma)

  • melhor prognóstico
  • diâmetro subocciptobregmático

.Defletida 1o grau ou bregmática: bregma

.Defletida 2o grau ou fronte: glabela
-pior prognóstico

.Defletida 3o grau ou face: mento

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42
Q

Qual a indicação de cesárea de acordo com a apresentação fetal?

A

.Cefálica defletida de 2o grau ou fronte (glabela)

.Córmica

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43
Q

Quais as formas de apresentação pélvica?

A

.Completa (pelvipodálica): pelve + pés
.Incompleta modo de nádegas (pélvica simples): pelve
.Incompleta com procedência de pés ou joelhos

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44
Q

Quais os pontos de referência para determinar a variedade de posição?

A
Referência materna:
.P: pubis
.S: sacro
.T: transverso
.A/P: oblíquo anterior/posterior
Referência fetal:
.O (occipício): cefálica fletida
.B (bregma): defletida 1o grau
.N (naso/glabela): defletida 2o grau
.M (mento): defletida 3o grau
.S (sacro): pélvica
.A (acrômio): córmica
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45
Q

Quais as 2 variedades de posição + comuns?

A

.OEA

.ODA

46
Q

Descreva a manobra de Leopold.

A

.Mnemônico SPAA

  1. Situação fetal: palpar fundo uterino
    - feto presente > longitudinal
    - feto ausente > transversal
  2. Posição fetal: palpar laterais
    - dorso fetal à esquerda > esquerda
    - partes fetais à esquerda > direita
  3. Apresentação: palpar altura da apresentação
    - mais rígido > cefálica
    - maior volume > cefálica
  4. Altura da apresentação: palpar com as duas mãos no estreito superior
    - dedos entram entre o feto e a sínfise púbica > não insinuado
47
Q

Quais os tipos de bacia de melhor e pior prognóstico?

A

.Melhor prognóstico: ginecoide

.Pior prognóstico: androide (espinhas salientes, arco púbico fechado)

48
Q

Como é dividido o trajeto do parto?

A

Estreitos superior, médio e inferior

49
Q

Quais os diâmetros do estreito superior do trajeto do parto?

A

.Conjugada anatômica: borda superior do púbis até o promontório
-sem valor prático

.Conjugada obstétrica: borda interna do púbis até o promontório
-maior valor prático: >10cm (10,5cm)

.Conjugada diagonalis: borda inferior do púbis até o promontório

  • usada para calcular a conjugada obstétrica
  • CO = CD - 1,5cm
50
Q

Qual o menor diâmetro do trajeto do parto?

A

.Diâmetro biespinha isquiática no estreio médio: 10cm

51
Q

Qual o diâmetro adequado para:

a) dilatação do colo
b) conjugada obstétrica
c) diâmetro biespinha

A

Todos iguais: >10cm

52
Q

Qual o ponto de referência dos planos de DeLee? Qual o significado de valores negativos e positivos?

A

.0: espinhas isquiáticas (confirma insinuação)
.+: abaixo das espinhas
.-: acima das espinhas

53
Q

Quais as fases clínicas do parto?

A
  • Premonitório (pré-parto)
    1. Dilatação
    2. Expulsão
    3. Secundamento
    4. 4o operíodo
54
Q

Quais as características do período pré-parto?

A
.30-36s
.Contrações uterinas irregulares
.Descida da AU em 2-4cm
.Aumento da secreção muco cervical
.Fase de latência: contrações cada vez mais intensas, mas ainda sem dilatação rápida do colo (14-20h)
55
Q

Quais os critérios para diagnóstico de trabalho de parto (período de dilatação)?

A

.Dilatação do colo 4-6cm com dilatação progressiva
-se prematuro, considerar até 2cm
.Contrações uterinas efetivas: 2-3 em 10 min, rítmicas e regulares

56
Q

Qual a duração média do período de dilatação?

A

6-12h

57
Q

Quais as condutas na assistência ao período de dilatação?

A
.Iniciar partograma
.Dieta com líquidos
.Deambulação livre (repouso apenas se rotura de bolsa)
.Evitar decúbito dorsal
.Analgesia peridural
.Toques a cada 4/2/1h (menos possível)
.Ausculta dos BCF: antes, durante e após contrações
 -baixo risco: 30/30min
 -alto risco: 15/15min

.Medidas não recomendadas: amniotomia, tricotomia, enteróclise

58
Q

Quais as indicações de amniotomia?

A

.Distocia funcional
.Avaliação impossível da variedade de posição
.Avaliação do líquido amniótico
.Parto operatório

59
Q

Qual a duração do período expulsivo?

A

20-50min

60
Q

Como avaliar os BCF na assistência ao período expulsivo do parto?

A

.Ausculta dos BCF

  • baixo risco: 15/15min
  • alto risco: 5/5min
61
Q

Quando está indicada a episiotomia na assistência ao período expulsivo do parto?

A

.Feto grande

.Parto fórcipe

62
Q

Quais os tipos de episiotomia?

A

.Mediana (perineotomia):
-vantagem: menos sangramento, menor dor, melhor resultado estético

.Mediolateral:
-vantagem: menor risco de lesão de reto (corpo perineal pequeno)

63
Q

O que é a manobra de Ritgen modificada na assistência ao período expulsivo do parto?

A

.Proteção do períneo: uma mão apoia o períneo enquanto a outra controla a expulsão do feto para cima

64
Q

Qual a conduta diante circulares de cordão na assistência ao período expulsivo do parto?

A

.Reduzir se possível

.s/n: pinçar e seccionar

65
Q

Qual a conduta na distocia de espáduas na assistência ao período expulsivo do parto?

A

.Abaixar e elevar a cabeça suavemente
.Manobra de McRoberts: abdução e hiperflexão das coxas
.Pressão suprapúbica e manobra de Rubin I: pressão e rotação dos ombros
.Manobra de Woods e Rubin II: rotação dos ombros
.Manobra de Jacquemier: retirada do braço fetal
.Manobra de Gaskin: paciente de quatro
.Fratura da clavícula e Manobra de Zavanelli como últimos recursos

66
Q

Qual a complicação da distocia de espaduas?

A

.Paralisia braquial de Erb-Duchenne

67
Q

Qual a duração do período de secundamento do parto?

A

Até 30min

68
Q

Quais os mecanismos de secundamento da placenta?

A

.Central / Badeloque-Schultze (75%): coágulo retroplacentário vai empurrando a placenta; primeiro sai a placenta
-‘‘sentral’’

.Marginal / Badeloque-Duncan (25%): primeiro sai o sangramento
-‘‘dun canto’’

69
Q

Quais as condutas na assistência ao período de secundamento do parto?

A

.Ocitocina IM 10U pós-expulsão fetal
.Tração CONTROLADA do cordão (cuidado em provas abertas)
.Manobra de Fabre
-uma mão no fundo uterino e outra no cordão
-tração no cordão > avaliar se há propagação para o fundo uterino (sem descolamento da placenta)
-se já desprendeu, posso tracionar mais forte para retirar

.Extração manual da placenta: sem dequitação após ocitocina/misoprostol

70
Q

Quais os mecanismos de hemostasia no 4o período do parto?

A

.Miotamponagem

.Trombotamponagem

71
Q

Quais as etiologias da hemorragia no 4o período do parto?

A
4T
.Tônus: hipotonia (70%)
.Trauma no canal do parto (20%)
.Tecido placentário (9,5%)
.Trombina: coagulopatia (0,5%)
72
Q

Quando suspeitar de hipotonia uterina pós-parto?

A

.Hemorragia

.Útero acima da cicatriz umbilical

73
Q

Qual a conduta na hipotonia uterina pós-parto?

A

A qualquer momento: ácido tranexâmico
1o - massagem uterina vigorosa (manobra de Taxe)
2o - Ocitocina EV
3o - Derivados do Ergot IM, Misoprostol VR
4o - Sutura de B-Lynch, Balão de Bakri
5o - Ligadura, rafia, embolização de artérias uterinas ou hipogástricas
6o - Histerectomia

74
Q

Qual a conduta no trauma do canal do parto?

A

Sutura

75
Q

Qual a conduta na hemorragia por restos placentários?

A

Remoção manual ou por curetagem dos restos, ou histerectomia

76
Q

Quais as informações disponíveis no partograma?

A

.Duração (1 quadradinho = 1 hora)
.Dilatação (triângulo)
-linha de alerta: atenção, considerar condutas
-linha de ação: condutas
.Altura da apresentação (círculo)
.Variedade de posição (círculo desenhado)
.Frequência cardíaca fetal
.Contração uterina (X fraca; metade moderada; completo forte)
.Bolsa íntegra ou rota
.Ocitocina
.Medicações

77
Q

Quais os 5 partogramas patológicos?

A
.Fase ativa prolongada (distocia funcional)
.Parada secundária da dilatação
.Parada secundária da descida
.Período pélvico prolongado
.Parto precipitado (taquitócito)
78
Q

Como se caracteriza no partograma a fase ativa prolongada?

A

.Dilatação <1cm/h por 2h

.Geralmente ocorre por distocia funcional (falha no motor)

79
Q

Qual a conduta na fase ativa prolongada no partograma?

A

.1o: parto humanizado, estímulo a deambulação
.Ocitocina EV
.Amniotomia

80
Q

Como se caracteriza no partograma a parada secundária da dilatação?

A

.Dilatação mantida por 2h

*APENAS SE contrações efetivas (se não houver, é distocia funcional)

81
Q

Quais as causas de parada secundária da dilatação? Quais suas respectivas condutas?

A

.Desproporção céfalo-pélvica:

  • absoluta (feto muito grande ou pelve muito pequena): ocitocina EV, amniotomia, cesárea
  • relativa (apresentação inadequada): deambulação, amniotomia, analgesia peridural, fórcipes (se feto insinuado), cesárea

.Falha do motor: ocitocina

82
Q

Como se caracteriza no partograma a parada secundária da descida?

A

.Altura mantida por 1h

*APENAS SE dilatação total (10cm)

83
Q

Quais as causas de parada secundária da descida? Qual a conduta?

A

.Primíparas
.Analgesia
.Desproporção céfalo-pélvica

> Cesárea
Fórcipe de rotação (Kielland) se feto avançado e falta rotação para OP

84
Q

Como se caracteriza no partograma o período pélvico prolongado?

A

.Descida lenta, mas não para
.Primíparas: até 2,5h
.Multíparas: até 1h
.Analgesia peridural: atrasa até 1h

85
Q

Qual a conduta no período pélvico prolongado?

A

.Falha do motor: ocitocina, amniotomia, fórcipes, posição vertical

86
Q

Como se caracteriza no partograma o parto precipitado (taquitócito)?

A

.Dilatação + descida + expulsão em 4h

87
Q

Quais os riscos do parto precipitado (taquitócito)?

A

.Lesão do canal do parto
.Hipotonia uterina
.Hemorragia intracraniana do RN

88
Q

Qual a conduta no parto precipitado (taquitócito)?

A
.Analgesia precoce
.Amniotomia tardia
.Revisão cuidadosa do canal do parto
.Observação cuidadosa do RN
.Tocolíticos se taquissistolia
89
Q

Em quais partogramas deve-se suspeitar de desproporção céfalo-pélvica?

A

Parada 2a da dilatação

Parada 2a da descida

90
Q

Quais as fases do mecanismo do parto?

A
.Insinuação
.Descida
.Rotação interna
.Desprendimento do polo cefálico
.Rotação externa
.Desprendimento do ovoide córmico
91
Q

Como se caracteriza a fase de insinuação do mecanismo de parto?

A

.Passagem do diâmetro biparietal pelo estreito superior, chegando até o plano 0 de DeLee

92
Q

Como se caracteriza a fase de descida do mecanismo de parto?

A

.Passagem da cabeça fetal do estreito superior até o inferior
.Assinclitismo: inclinação lateral da cabeça
-anterior: sutura sagital mais próxima ao sacro (médico toca o parietal anterior)
-posterior: sutura sagital mais próxima ao pube (médico toca o parietal posterior)
.Sinclitismo: sem inclinação

93
Q

Como se caracteriza a fase de rotação interna do mecanismo de parto?

A

.Independente da variedade de posição inicial, ocorre uma rotação para que fique em OP (alinhamento da sutura sagital com o diâmetro AP, com ooccipício voltado ao pube para permitir movimento de alavanca com deflexão durante o desprendimento cefálico)

94
Q

O que é hipomóclio?

A

Desprendimento cefálico

95
Q

Qual a orientação da rotação externa?

A

Contrário da rotação interna (restituição da variedade prévia)

96
Q

Como é o desprendimento do ovoide córmico?

A

Primeiro o ombro anterior, depois o posterior, depois o polo pélvico

97
Q

Onde geralmente para a descida na desproporção cefalopélvica?

A

Geralmente não ultrapassa o plano 0 de DeLee (alguns casos podem passar)

98
Q

Quando usar o fórcipes no período expulsivo prolongado?

A

.Se houver dinâmica uterina adequada ou sofrimento fetal

99
Q

Gestante G4C3 38s com swab para GBS positivo, apresenta RPMO. Qual a conduta?

A

.Profilaxia para GBS por cerca de 3h

.Cesária por iteratividade logo em seguida

100
Q

Gestante em fase ativa de parto, partograma revela parada secundária da dilatação, 4 contrações de 50’‘/10min. Qual a conduta?

A

.Provável desproporção céfalo-pélvica

.Tentar amniorrexe antes, se não progredir vai para cesárea

101
Q

Gestante gemelar Di/Di com 31s em trabalho de parto, realizado já corticoterapia e GBS negativo. Qual a conduta?

A

.Sulfato de Mg + assistência ao parto

*Sem indicação de tocólise, pois já está em fase ativa do TP e já fez corticoterapia

102
Q

Qual a ordem de sutura:

a) Mucosa vaginal
b) Músculo bulbocavernoso
c) Esfíncter anal externo

A

C > A > B

103
Q

Qual prediz melhor a chance de distócia de trajeto num parto com feto em plano 0 de De Lee:

a) Conjugada obstétrica
b) Diâmetro biespinha

A

Diâmetro biespinha, pois estando no plano 0 o feto já venceu o estreito superior

104
Q

Qual parto pélvico é mais difícil: incompleto ou completo?

A

Incompleto é mais difícil pois as pernas estendidas atrapalham a passagem do tronco e cabeça

105
Q

Quais as medidas de assistência ao parto pélvico?

A

.Evitar amniotomia pois pode haver prolapso de cordão (o feto pélvico demora para se insinuar, dando espaço para o cordão)
.Episiotomia ampla
.Não tracionar a pelve e pernas (risco de elevar os braços e defletir a cabeça)

106
Q

TPP de 32s inibido com sucesso, realizado corticoterapia, mas transcorrido mais 1 semana e ainda sem trabalho de parto. Qual a conduta quanto ao corticoide?

A

Posso repetir o ciclo de corticoide mais 1x apenas

107
Q

Gestante G4C3 32s com RPMO, BEG, normocárdica, sem secreção vaginal fétida, CTG com leve taquicardia fetal. Qual a conduta?

A

Cesárea por iteratividade + ATB (Ampi + Genta + Metro)

108
Q

Quais os tipos de pelve? Qual o melhor e pior prognóstico?

A

.Ginecoide: círculo (simétrico)
.Antropoide: oval com maior eixo anteroposterior (insinuação em OP/OS)
.Platipeloide: oval com maior eixo laterolateral (insinuação em ODT/OET)
.Androide: formato de coração

Melhor: ginecoide
Pior: androide

109
Q

Qual a via de parto preferencial no parto pélvico + prematuro?

A

Cesárea, pois como a cabeça do feto prematuro é maior em comparação com a pelve, há maior risco de cabeça derradeira

110
Q

Parto com parada secundária da descida, feto em OET no plano 0. Qual a provável pelve da gestante?

A

Pelve platipeloide (menor diâmetro AP)