Nefrolitíase + próstata Flashcards

1
Q

Qual a fisiopatologia do calculo renal?

A

1- Supersaturação
2- Nucleação (cristal)  NÃO é calculo; está no caminho para ter calculo, mas ainda não é
3- Crescimento + agregação – CALCULO

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2
Q

Quais principais tipos de cálculos?

A

Sais de calcio (+ frequente)
Estruvita
Ácido úrico

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3
Q

Como se caracteriza os cálculos de sais de calcio?

A
  • Sais de cálcio (mais frequente)
    Mais comum: oxalato de cálcio Fatores predisponentes: Hipercalciuria idiopática (sem hipercalcemia – se não ela não seria idiopática)
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4
Q

Como se caracteriza os cálculos de estruvita?

A
  • Estruvita (fosfato de amônio magnesiano)
    Grande: coraliforme
    O calculo que mais cresce podendo ocupar toda pelve renal
    Fatores predisponentes:
    #ITU (urease)
    *Proteus, klebsiella (tem que ser colonizado por bactérias que produzem urease que torna a urina alcalina )
    #Urina alcalina (só esse ph que possibilita a formação desse calculo)
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5
Q

Como se caracteriza os cálculos de ácido urico?

A
  • Ácido úrico
    Se PURO: radiotransparente
    Fatores predisponentes: #Hiper uricosúria
    #Urina ácida
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6
Q

Qual quadro clínico de nefrolitíase?

A
  • Pode ser assintomático
  • Quando o calculo tenta descer pelo trato urinário ele vai descer arranhando
  • Hematúria
  • Cólica nefrética (dor com irradiação)  se inicia no flanco e irradia para baixo, pode irradiar para a bolsa escrotal e para mulheres para os grandes lábios
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7
Q

Quais as principais complicações de nefrolitíase?

A

• Complicações (pior prognostico por menor fluxo) - O calculo atrapalha o fluxo normal da pessoa
 Infecção: risco de sepse
 Anúria: risco de IRA pós-renal - se você obstruir a pessoa pode perder a função renal de forma permanente
 Tem tratamento diferenciado

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8
Q

Como se faz o diagnóstico de nefrolitíase?

A
  • TC sem contraste (padrão ouro) - imagem hiperdensa

* USG (bom para gestantes) - imagem hiperecogênica (com sombra acústica posterior)

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9
Q

Qual padrão ouro para diagnóstico de calculo renal?

A

TC SEM contraste

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10
Q

Como é o tratamento agudo de nefrolitíase?

A
•	Tratamento agudo: 
	Analgesia: AINE (indometacina, cetorolaco...) +/- opiode (se for muito intenso pode fazer associado)
	Tamanho: 1 cm 
#	=< 1 cm: Terapia Médica Expulsiva (alfa-bloqueador (tansulosina) ou BBC (nifedipina)) - calculo suficiente para sair pelo trato urinário, então dou medicações para ajudar a sair 
#	> 1cm: Intervenção urológica (tamanho e localização...)
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11
Q

Em relação a intervenção urológica para calculo renal acima de 1 cm, quando faço a litrotripsia extracorpórea, a nefrolitrotripsia percutânea e a uteroscopia?

A
  • Litotripsia extracorpórea
    (NÃO: gestante, aneurisma aorta) –> Proximal (pelve/ureter proximal) e < 2 cm
  • Nefrolitotripsia percutânea –> Proximal (pelve/ureter proximal) e > 2 cm
  • Ureteroscopia –> Ureter médio e distal
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12
Q

Como trato um caso complicado de calculo renal? Qual primeira conduta?

A

 CASO COMPLICADO (infecção, anúria): a prioridade não vai ser extrair o calculo. A primeira conduta é devolver fluxo urinário, mesmo que o calculo permaneça lá no primeiro momento
1º CONDUTA: Desobstrução (stent (cateter duplo J) ou nefrostomia)

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13
Q

De maneira geral como é o tratamento crônico para calculo renal?

A

• Tratamento crônico (prevenção)
 Hidratação >= 2,5 L/dia  ataca a fisiopatologia do calculo, evitando que tenha a formação de novos
 O resto depende do tipo de calculo
 Analise em laboratório  se tiver feito remoção/expulsão manda pro laboratório para fazer analise da composição do calculo
 Exame de urina 24hr  para saber qual a composição daquela urina

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14
Q

Como é o tratamento crônico para sais de cálcio?

A

SAIS DE CÁLCIO:
 NÃO restringir cálcio
 Restringir sódio e proteína
 Diurético tiazídico - inibe a reabsorção do Na, então no túbulo contorcido distal vai absorver mais Ca

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15
Q

Como é o tratamento crônico para calculo de estruvita?

A

Estruvita
 ANTIBIÓTICO
 Refratário - Ac.acetohidroxâmico (inibidor da urease – vai continuar tendo proteus, mas não tem ação da urease)

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16
Q

Como é o tratamento crônico para calculo de ácido urico?

A

Acido úrico
 Alcalinizar urina (citrato de potássio)
 Restringir purinas na dieta
 Refratário: alopurinol ou febuxostat  fabricam menos acido úrico

17
Q

Como é o screening de câncer de prostata?

A

Screening: não tem consenso
• NÃO é consensual: dividir decisão com o paciente
• A polemica é porque tem câncer de próstata que são de baixa letalidade
• Pode ser indicado para:
 >= 50 anos
 >= 45 anos + fator de risco (hist.familiar, raça negra…)
*>75 anos: apenas expectativa de vida > 10 anos

18
Q

Quando se opta por fazer o screening como ele é feito? E como referencio para biopsia?

A

• Caso se decida pelo rastreio tem que fazer 2 exames, se um deles vier alterado eu já referencio para biopsia prostática:
 Toque retal - suspeito (nódulo, induração) –> biópsia por USG transretal
 PSA - >= 4 ng/ml e < 60 anos: > 2,5 –> biópsia por USG transretal
 Refinamentos do PSA - mais utilizados para PSA borderline –> biopsia transretal
# Velocidade > 0,75 ng/ml/ano
# Densidade > 0,15
# Fração livre < 25 %

19
Q

Como deve ser feito o estadiamento de câncer de prostata?

A

Estadiamento: PSA + GLEASON + TNM

20
Q

O que consiste a classificação de gleason?

A

• Gleason: diferenciação histológica
 Somar as 2 histologias mais frequentes: x + y
 As histologias variam de 1 (nem parece câncer) até 5 (totalmente diferenciado)
 O melhor gleason que existe é o 2, o que nem parece câncer, todas as células estão na fase 1
 O pior gleason é o 10, extremamente agressivo

21
Q

Como é dividido a classificação de gleason?

A

<= 6: diferenciado (baixo risco)
7: intermediário (médio risco)
8-10: indiferenciado (alto risco)

22
Q

Como é o TNM e como avaliar?

A

• TNM
 T (tamanho): Ressonância magnética da pelve
 N (envolvimento de linfonodos pélvicos regionais): linfadenectomia pélvica (para PSA > 20 ou Gleason > 7) - só vou raspar linfonodos se eu achar que tem acometimento
 M (metástase à distancia): cintilografia óssea (para PSA > 20 ou Gleason > 7) - só faço quando eu realmente suspeitar

23
Q

Qual principal sitio de metástase de câncer de prostata?

A

Osso

24
Q

Como é feito a terapia do câncer de prostata localizado?

A
  • Prostatectomia Radical +- Linfadenectomia
  • Radioterapia
  • Vigilância Ativa (se baixo risco: <= T2 + PSA < 10 + Gleason <=6)  câncer não vai matar o doente então não tem porque intervir; tem que repetir acompanhamento de tempo em tempo
25
Q

Quando se opta pela vigilância ativa como tratamento de câncer de prostata?

A

<= T2 + PSA < 10 + Gleason <=6

26
Q

Como é feito a terapia do câncer de prostata metástatico?

A

TERAPIA DE DEPRIVAÇÃO ANDROGÊNICA:

  • Orquiectomia bilateral
  • Agonista de GnRh (goserilina, leuprolide)  eu tiro a pulsatilidade então o eixo para de funcionar
  • Se resistente: antiandrogênios (abiraterona, enzalutamida), QuimioTerapia (docetaxel)…
27
Q

Qual fisiopatologia da HPB?

A
  • Acontece em homens mais velhos, principalmente idosos, porque ocorre aumento de receptores androgênicos na próstata
  • Envelhecimento: mais receptores de androgênio
28
Q

Do que consiste o componente estático, dinâmico e hipertrofia do detrusor que compõe a fisiopatologia da HPB?

A
  • Componente estático: OBSTRUÇÃO mecânica pelo tecido hiperplásico. Usa: inibidores de 5-alfa redutase
  • Componente dinâmico: OBSTRUÇÃO por maior tônus de musculo liso  passar a ter um tônus maior. Usa: alfa-bloqueador
  • Hipertrofia do detrusor (bexiga): menor capacidade de ARMAZENAMENTO  a bexiga tenta compensar a obstrução só que o musculo cresce para dentro, diminuindo o conteúdo da bexiga. Usa: anticolinérgico
29
Q

Qual quadro clinico da HPB?

A

QUADRO CLINICO
• Sintomas obstrutivos
 Jato fraco, intermitente, esvaziamento completo…
• Sintomas de armazenamento
 Nócturia, incontinência, urgência urinaria…

30
Q

Qual tratamento da HPB e em que ele é baseado?

A

TRATAMENTO (baseado em sintomas – IPSS)
• IPSS < 8 (leve) - vigilância ativa - não justifica tratamento
• IPSS > = 8 (moderada/grave): opção de tratar
 Alfa-bloqueador (tansulosina, doxazosina)  Opção mais usada (diminui tônus prostático); ação rápida
 Inibidor 5-alfa redutase (finasterida, dutasterida)  Demora 4-6 meses (precisa ter comprovação que a próstata está aumentada) - demora muito tempo para fazer efeito, tem que informar isso ao doente
 Anticolinérgico (oxibutina, tolterodina)  Para sintomas graves de armazenamento
 Cirurgia: RTU, prostatectomia  INDICAÇÕES: casos refratários, insuficiência renal pela hiperplasia, retenção urinária aguda refratária

31
Q

Quando se indica cirurgia para HPB?

A

 INDICAÇÕES: casos refratários, insuficiência renal pela hiperplasia, retenção urinária aguda refratária

32
Q

Quando suspeitar de câncer de bexiga?

A

Hematúria indolor em idoso, branco, fumante

33
Q

Qual tratamento de câncer de bexiga?

A
  • Não invade musculo: ressecção endoscopica +- BCG

- Invade musculo: cistectomia