Modulo III-TERAPÊUTICA EM MEDICINA VETERINÁRIA Flashcards

1
Q

Biodisponibilidade .

A
  • Biodisponibilidade refere-se à fração do fármaco que chega aos órgãos-alvo e exerce o seu efeito.
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2
Q

A absorção de um medicamento depende de quê?

A

da substância ativa e dos excipientes que o compõem.

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3
Q

Excipiente de um medicamento

A
  • substância que se adiciona a um fármaco/droga para melhorar a sua absorção, para o ajudar a chegar a um órgão-alvo, para lhe dar sabor, para o conservar
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4
Q

Processo de absorção do medicamento e parâmetros a ter em conta

4 formas de eliminação

A
  1. Uma vez no sangue(principal meio de transporte dos fármacos para todo o corpo), os fármacos unem-se muitas vezes às proteínas ou acumulam-se em determinados tecidos.
  2. Por vezes, é necessário que o fármaco sofra uma transformação para se ativar.
  3. Por último, o medicamento vai ser metabolizado e eliminado.
    As principais vias de eliminação são:
    - hepática,
    - renal,
    - digestiva
    - respiratória, embora o fármaco também possa ser eliminado pela saliva, suor e leite (atenção a fêmeas que es- tão no período de lactação).
    Todos os parâmetros relacionados com o fármaco, bem como o:
    peso,
    - patologia
    - estado do animal, condicionam
    a escolha do medicamento e a sua via de administração
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5
Q

Se um animal precisa de um determinado antibiótico para uma infeção, mas se além dessa patologia também apresenta uma insuficiência renal crónica, qual fármaco escolher?

A
  • deve escolher-se um fármaco que não seja eliminado pela via renal.
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6
Q

FARMACOLOGIA VETERINÁRIA BÁSICA

Fármaco/droga VS Medicamento:

A

Fármaco/droga: qualquer substância que interfere com o organismo e que pode ser tóxico.
Medicamento: é um fármaco aprovado com fins terapêuticos.

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7
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO para que tipo de medicamento ? caracteristica tem de ter ?

Via Oral ( tipos de medicamento) e como dar comprimidos cão e gato

A

PARA:
-cápsulas,
- comprimidos,
- pós,
- grânulos,
- xaropes,
- pastas,

* Estes medicamentos devem ser resistentes aos sucos gástricos para poderem ser absorvidos no intestino. *
* Para a administração de um comprimido a um cão, deve abrir-se a boca do animal, baixando a mandíbula do animal com uma das mãos e introduzindo-se o comprimido até ao pós-língua com a outra mão, fazendo alguma pressão sobre a língua do animal para que não feche a boca. Se o animal morde, pode tentar administrar-se o medicamento juntamente com comida.
* Os gatos são pacientes mais complicados e isto geralmente não funciona. Esmague-o, misturando-o com comida ou com pasta para eliminação de pelos (Laxatone ®) e espalhe na comissura labial ou na face anterior dos membros, ele vai lambê-lo. Além disso, existem seringas lança-comprimidos comerciais (Lançacomprimidos Krusse®) que podem ajudá-lo nesta tarefa.

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8
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

Via Parenteral( tipos de medicamento) 4 tipos

A

PARA:
soluções aquosas ou oleosas, implantes subcutâneos.
1.Endovenosa (EV) – administração numa veia (1-membro anterior –veia cefálica; membro 2-posterior – veia safena e femoral; 3-pescoço – veia jugular).
2.Intramuscular (IM) – administração no músculo, normalmente o músculo semitendinoso e semimembranoso que se localizam no membro posterior.
3.Subcutânea (SC) – administração no tecido subcutâneo, normalmente na zona do pescoço.
4.Intraperitoneal (IP) – administração no interior da cavidade peritoneal (cavidade localizada em redor dos órgãos abdominais, delimitada por uma membrana – o peritoneu).

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9
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

Via Inalatória:

A

para anestésicos e fármacos com ação ou absorção no
aparelho respiratório
.

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10
Q

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

Via Tópica: para quê e ≠

A

sobre a pele, olhos, ouvidos, mucosas (sublingual, retal…).
Alguns fármacos atuam apenas no local de aplicação e outros são absorvidos(através da mucosa ou pele) e atuam sistemicamente.

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11
Q

CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS EM FUNÇÃO DO SEU USO
TERAPÊUTICO
pennywise, cefazfavor, meu amino fluo em sulfo, tetra avo clorado macro no metro

ANTIBIÓTICOS, como escolher melhor e lidar c/ resistência

2 regras da bioterapia

A
  • Para escolher o melhor antibiótico para
    cada caso, o ideal seria fazer uma cultura de bactérias, presente no tecido infetado, com um antibiograma, o qual nos vai indicar o antibiótico a que as bactérias,
    que estão a causar a infeção, são mais sensíveis.
    Mas nem sempre é possível, visto que é um processo lento e dispendioso.
  • antibióticos podem não ser eficazes. Uma situação grave é a existência de resistências das bactérias aos antibióticos. micro-organismos resistentes
    a um antibiótico de forma natural. O problema surge quando essa resistência é adquirida, ou seja, antes o antibiótico funcionava e deixou de ser eficaz.
  • O aparecimento de casos de resistência bacteriana a antibióticos pode ser diminuído
    seguindo as regras de uma boa antibioterapia
    :
  • não abusando
    dos antibióticos em todos os casos clínicos.
    Devem ser utilizados em caso específicos e de acordo com o agente bacteriano em questão.
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12
Q

ANTIFÚNGICOS

PARA, ANTIGO E NOVOS DE 2 VIAS

A

ou antimicóticos utilizam-se para o tratamento de infeções causadas por fungos, como as tinhas e as infeções respiratórias
* EXEMPLO: griseofulvina era o antifúngico mais utilizado, mas a sua hépato-toxicidade
(toxicidade para o fígado) e a sua teratogenicidade (causa anomalias fetais),reduziu a sua utilização.
* Atualmente, os mais utilizados são:
1. via oral(3) cetoconazol, itraconazol e fluconazoL
2. via tópica, em pomadas e champôs:(4) miconazol, tiabendazol, ácido benzoico, nistatina,

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13
Q

ANTIPARASITÁRIOS INTERNOS

PARA, VIA,5 EXEMPLOS E PERIODO

sempre recomendados aos clientes como tratamento preventivo.

A
  • Utilizam-se para combater as infestações de parasitas digestivos e respiratórios.
  • Geralmente, via oral e raramente produzem efeitos secundários em animais saudáveis.
    1.Benzoimidazois:(4)-São utilizados para nematodes e céstodes
  • tiabendazol
  • fenbendazol,
  • febantel
  • mebendazol, etc.
    2.Tetrahidropirimidinas: pirantel. Mata lombrigas intestinais.
    3.Avermectinas e milbemicinas:(4)mensalmente
  • ivermectina,
  • doramectina,
  • milbemicina,
  • moxidectina. São ativos contra nemátodes, larvas de dirofilaria (“lombrigas do coração”) e artrópodes (ácaros, carraças…). **Não devem ser usadas em cães de raça Collie ou Border Collie. Atualmente, há um medicamento baseado numa moxidectina de libertação lenta ao longo de todo o ano, que se utiliza como preventivo para a dirofilariose.
    4.
    Selamectina:** é eficaz contra quase todos os parasitas internos e externos e pode ser utilizado em cães e gatos desde muito jovens.
    5.Praziquantel. Utiliza-se para prevenir o cestodo Echinococcus granulosus em cães, causador do quisto hidático em humanos.
    resto dos antiparasitários é utilizado trimestralmente, pois esta periodicidade costuma ser suficiente para proteger o animal dos parasitas intestinais.
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14
Q

ANTIPARASITÁRIOS EXTERNOS

PARA, VIA,6 EXEMPLOS C E G

sempre recomendados aos clientes como tratamento preventivo.

A
  • São utilizados para a eliminação e prevenção de parasitas externos. A administração é feita através da aplicação de coleiras ou de spot-on (pipetas para aplicação
    na pele do pescoço e dorso), mas alguns podem ser administrados em spray ou em comprimidos.
  • É normal combinar no mesmo medicamento 2 ou mais fármacos para ampliar o seu espectro de ação.
  • Costumam ser fabricados antiparasitários contra pulgas
    e carraças
    , e alguns incluem um repelente de mosquitos.
    1.Permetrinas: repelente de pulgas, carraças e mosquitos. Apenas utilizados em cães; é tóxico para gatos.
    2.Amitraz: utilizado para a eliminação do Demodex e de carraças. C
    3.Fipronil: para pulgas e carraças. C e G
    4. Imidaclopride: pulgas (adultas, larvas e ovos). C e G
    5. Nitempiram: via oral, para pulgas. C e G
    6. Selamectina: contra pulgas. C e G desde muito jovens.
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15
Q

ANTI-INFLAMATÓRIOS

PARA QUÊ GERAL, 2 tipos, para quê, exemplos, efeitos 2os

A
  • São fármacos sintomáticos, já que não são curativos, só acalmam a dor e reduzem a inflamação.
    Podemos dividi-los em dois grupos principais:
    1. AINEs: Anti-Inflamatórios Não Esteroides.
  • São anti-inflamatórios, analgésicos
    e antipiréticos.
  • Os seus efeitos secundários, apesar de serem menores nos novos fármacos desenvolvidos especialmente para animais de companhia, são a(3) irritação gástrica, a nefrotoxicidade (toxicidade para o rim) e as alterações na coagulação.
  • Geralmente utilizam-se na forma oral. Também via subcutânea.
    São **muito utilizados. **Alguns exemplos são:
    o - **carprofeno,
  • ácido tolfenâmico,
  • meloxicam
  • cetoprofeno, para G e C
  • e o firocoxib, C.**
  • Atualmente existe um anti-inflamatório para cães cujos efeitos duram um mês completo, marbocoxib.
  1. Esteroides ou corticoides. -São muito utilizados nas inflamações alérgicas e imunomediadas.
    * Os seus efeitos secundários mais evidentes
    são a poliúria-polidipsia e a polifagia, bem como os efeitos imunossupressores.
    * Também redistribuem a gordura corporal provocando fígado gordo (acumulação de gordura no fígado) e aumentam a gastrotoxicidade
    (toxicidade no estômago) dos AINEs, pelo que NUNCA devem ser utilizados juntamente com AINEs.
    Não devem ser utilizados em animais diabéticos, com infeções virais ou por demódex e na úlcera da córnea (olho). * A utilização durante **períodos prolongados ou a retirada brusca do medicamento pode provocar
    insuficiência da glândula adrenal.
    * Existem preparações de ação rápida e prolongada. Alguns exemplos(3): são a
    - prednisolona,
    - -prednisona,
    - metilprednisolona…
    Os protetores da cartilagem:(2)
    -
    ácido hialurónico
    -glucosaminoglicanos.**não são anti-inflamatórios, mas protegem a cartilagem
    articular e estimulam a síntese de nova cartilagem,
    inibindo inflamação e dor das articulações.
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16
Q

ANTISÉTICOS e DESINFETANTES

zona de aplicação e 5 exemplos

A

Aplicam-se topicamente na limpeza da pele e das feridas para controlar e prevenir infeções leves.
Em veterinária usa-se:
- álcool etílico,
- clorhexidina (produtos de limpeza dos ouvidos,
limpeza de feridas),
-água oxigenada,
-peróxido de benzoílo e iodopovidona.

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17
Q

MEDICAMENTOS COM AÇÃO CARDIOVASCULAR

5 tipos

A
  1. Inótropos positivos(2): aumentam a força da contração do coração.
    - Pimobendan.
    - .Digoxina
  2. IECAs (2):(Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina): vasodilatadores, diminuem a retenção de sódio e água. Também se utilizam na insuficiência renal.
    - Enalapril.
    - Benazepril.
  3. Hipotensores (vasodilatadores): (2):utilizados em casos de hipertensão.
    - Nitroprusiato.
    - Prazosina.
  4. Antiarrítmicos: (3)
    - Lidocaína,
    - procainamida,
    - propanolol.
  5. Anticoagulantes:heparina.
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18
Q

MEDICAMENTOS COM AÇÃO RENAL

4 tipos

A
  1. Diuréticos: aumentam a diurese quando é necessário:
    - Furosemida.
    2.Quelantes do fósforo (2):para diminuir a hiperfosfatémia:
    - Hidróxido de alumínio.
    - Carbonato cálcico.

    3.Para corrigir a retenção urinária, costumam usar-se relaxantes musculares como o diazepam.
  2. Como vimos no ponto anterior, também podem ser utilizados na terapia renal os IECAs e os hipotensores.
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19
Q

MEDICAMENTOS COM AÇÃO DIGESTIVA

6 tipos

A
  1. Estimulantes do apetite(2):
    - prednisona,
    - diazepam, etc.
  2. Eméticos (estimulantes do vómito), para animais que ingeriram um tóxico não irritante:(5):
    - apomorfina,
    - xilazina,
    - morfina
    - água oxigenada
    - água com sal.
  3. Antieméticos: utilizam-se para diferentes funções:
    - Vómito:(2): metoclopramida, maropitant (SÓ em cães), etc.
  4. Protetores da mucosa gástrica: (4):
    - cimetidina,
    - ranitidina,
    - sucralfato,
    - omeprazol…
  5. Antidiarreicos:(2):
    - Inibidores da motilidade:(2):- loperamida,
    - N-butilbromuro de hioscina.
    - Adsorventes da mucosa:(2): caulinita, pectina.
  6. Procinéticos: utilizados para facilitar o esvaziamento gástrico. (2):
    - Metoclopramida,
    - domperidona.
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20
Q

MEDICAMENTOS COM AÇÃO RESPIRATÓRIA

3 tipos

A
  1. Antitússicos: (2):
    - codeína,
    - butorfanol
  2. Broncodilatadores: teofilina.
  3. Mucolíticos: bromexina.
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21
Q

MEDICAMENTOS COM AÇÃO NEUROLÓGICA

5 tipos

A
  1. Antiepiléticos:(2):
    - fenobarbital,
    - diazepam durante as crises convulsivas.
  2. Tranquilizantes e sedantes:(2)
    Benzodiazepinas: diazepam. Também são relaxantes musculares.
    Fenotiacina:(2) acepromacina,clorpromacina. Também utilizados
    como antieméticos.
  3. Analgésicos opiáceos:(4)
    - buprenorfina,
    - butorfanol,
    - morfina,
    - meperidina, etc.
  4. Analgésicos sedativos:(2) xilazina, detomidina.
  5. **Anestésicos(3): ** propofol (endovenoso), quetamina (intramuscular), isofluorano
    (inalado).
22
Q

MEDICAMENTOS COM AÇÃO SOBRE O APARELHO REPRODUTOR

PARA,3 tipos

A

1.Estes fármacos são utilizados para controlar os ciclos reprodutivos e as patologias associadas.
2. Os mais utilizados são os antiprolactínicos para eliminar a galactorreia (produção anormal de leite pela glândula mamária): (2)
- cabergolina
- metergolina.
3. Também são utilizados para atrasar ou inibir o período de estro nas fêmeas:
- acetato de metroxiprogesterona.
4. molécula abortivo: aglepristona.

23
Q

FLUIDOTERAPIA

objetivo

A

A administração de fluidos tem como objetivo manter a volémia (quantidade de sangue dentro dos vasos sanguíneos), a hidratação e as concentrações plasmáticas de eletrólitos (sódio, potássio, cloro, etc.), dentro dos níveis normais.

24
Q
  1. CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS EM FUNÇÃO DO SEU USO
    TERAPÊUTICO

enumrar 13 tipos

A

1.ANTIBIÓTICOS
2.ANTIFÚNGICOS
3.ANTIPARASITÁRIOS INTERNOS
4.ANTIPARASITÁRIOS EXTERNOS
5.ANTI-INFLAMATÓRIOS
6.ANTISÉTICOS e DESINFETANTES
7.MEDICAMENTOS COM AÇÃO CARDIOVASCULAR
8.MEDICAMENTOS COM AÇÃO RENAL
9.MEDICAMENTOS COM AÇÃO DIGESTIVA
10.MEDICAMENTOS COM AÇÃO RESPIRATÓRIA
11.MEDICAMENTOS COM AÇÃO NEUROLÓGICA
12.MEDICAMENTOS COM AÇÃO SOBRE O APARELHO REPRODUTOR
13.FLUIDOTERAPIA

25
Q

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL E DEFINIÇÕES

entidade em Portugal e Farmacovigilância

A

A entidade em Portugal responsável pela legalização e fiscalização dos medicamentos veterinários (MV), produtos de uso veterinário (PUV), e alimentos para
animais
é a Direção Geral de Veterinária.
* Farmacovigilância-conjunto de atividades de deteção, registo e avaliação de reações adversas a medicamentos, com o objetivo de determinar a incidência, gravidade e nexo de causalidade com o uso de medicamentos, baseadas num estudo sistemático e multidisciplinar.

26
Q

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL E DEFINIÇÕES

medicamento veterinário

A
  • toda a substância ou associação de substâncias apresentadas como possuindo propriedades curativas ou preventivas de doença em animais ou dos seus sintomas;
  • ou que possa ser utilizada ou administrada no animal, com vista a estabelecer um diagnóstico médico-veterinário;
  • exercer uma ação farmacológica, imunológica ou metabólica,
  • com o objetivo de restaurar ou corrigir ou modificar
    funções fisiológicas.
27
Q

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL E DEFINIÇÕES

medicamento veterinário imunológico

A
  • todo o medicamento veterinário administrado aos animais com o fim de estimular a imunidade ativa ou passiva, oudiagnosticar o estado imunológico. São as chamadas vacinas.
28
Q

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL E DEFINIÇÕES

homeopático

medicamento veterinário

A
  • todo o medicamento veterinário obtido a partir de
    substâncias denominadas matérias-primas homeopáticas em conformidade com um processo de fabrico descrito na Farmacopeia Europeia ou, na sua falta, nas farmacopeias atualmente utilizadas de modo oficial num Estado membro, e que pode conter vários princípios
29
Q

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL E DEFINIÇÕES

medicamento veterinário à base de plantas

A

é qualquer medicamento que **tenha, exclusivamente, como substâncias ativas, uma ou mais substâncias derivadas de plantas; **
uma ou mais preparações à base de plantas, ou uma ou mais substâncias derivadas de plantas, em associação
com uma ou mais preparações à base de plantas

30
Q

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL E DEFINIÇÕES

PRODUTOS DE USO VETERINÁRIO def e 5 tipos

A

substância ou na mistura de substâncias
destinadas quer aos animais
(para tratamento, prevenção das doenças e seus sintomas, maneio zootécnico, promoção do bem-estar e estado higiossanitário, correção ou modificação das funções orgânicas, ou diagnóstico médico), quer às instalações dos animais e ambiente que os rodeia, ou a atividades relacionadas com estes ou com os produtos de origem animal.
1. Coadjuvantes de ações de tratamentos ou de profilaxia nos animais,
exemplos:

Dermocanis® (champô), Douxo® (champô), Hepadog® (estimula
funções digestivas e hepáticas), **Hexaderme® (champô), Laxatone
® (pasta para ajudar a expulsar bolas de pelo nos gatos), **Omnimatrix® (pomada que ajuda na cicatrização), Sepiderma® (champô), Vetriderm ® (champô).
2. Reguladores das condições adequadas no ambiente que rodeia os
animais, designadamente os de ação desodorizante (mais utilizados
nos animais de produção).

3. Produtos destinados à higiene, incluindo higiene oral, ocular, otológica
(auricular) e genital, embelezamento e proteção dos animais, designadamente da pele, pelo e faneras (unhas), bem como das suas instalações,exemplos: champôs de higiene, Omniotic® (produto de limpeza dos ouvidos), Otoclean® (produto de limpeza dos ouvidos)
4. Teste de diagnóstico rápido de doenças dos animais.
5. Condicionadores de comportamento fisiológico e reprodutivo dos animais, exemplo: Feliway® (feromonas para gatos).

31
Q

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL E DEFINIÇÕES

ALIMENTOS MEDICAMENTOSOS def. e leg.

A

“a mistura de uma ou mais pré-misturas medicamentosas com o alimento,
preparada previamente à sua colocação no mercado e destinada a ser administrada aos animais de exploração sem transformação”.
* não carecem de autorização prévia de introdução
no mercado.
Contudo, as pré-misturas medicamentosas que veiculam estão
sujeitas a autorização prévia de introdução no mercado (AIM).

32
Q

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL E DEFINIÇÕES

PRÉ-MISTURA MEDICAMENTOSA, def e uso.

A

todo o medicamento veterinário em veículo
apropriado, preparado antecipadamente, tendo em vista o fabrico posterior de alimentos medicamentosos.
Por outras palavras, são medicamentos veterinários, utilizados geralmente para
animais de produção, que vão ser introduzidos num alimento, conferindo-lhe propriedades preventivas e/ou curativas.
* São muito utilizadas nos tratamentos a uma exploração inteira, por facilitar a
sua administração, bem como reduzir os custos associados ao tratamento.

33
Q

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL E DEFINIÇÕES

BIOCIDAS

A

vasta gama de substâncias ativas e preparações que as contêm, de
caraterísticas muito diferenciadas do ponto de vista da sua composição, e cobrem um amplo leque de utilizações, já que constituem uma arma muito eficaz no combate aos organismos nocivos, atuando a nível dos produtos e dos processos com nítido benefício para a proteção da saúde humana e animal e para a salvaguarda do ambiente.utilizados na limpeza e desinfeção de instalações e espaços onde existem animais.

34
Q

RECEITA MÉDICO-VETERINÁRIA

classificação e def- receita médica

A
  • Os medicamentos de uso veterinário estão classificados em dois grupos:
    1. medicamentos veterinários sujeitos a receita médica
    2. e medicamentos veterinários não sujeitos a receita médica.
    De acordo com o decreto-lei que regulamenta os medicamentos veterinários, a
    receita médico-veterinária é o documento no qual está identificado o médico veterinário e através do qual este prescreve um ou mais medicamentos veterinários.
35
Q

RECEITA MÉDICO-VETERINÁRIA

veterinária

Medicamentos veterinários não sujeitos a receita médico – 8 rgras

A
  1. A administração de medicamentos veterinários envolve apenas formulações que não carecem de conhecimentos ou técnicas específicas para o seu manuseamento.
    b) O medicamento veterinário não constitui um **risco direto ou indireto,
    mesmo que administrado incorretamente,
    para o(s) animal(ais) tratado(s), para a pessoa que o administra e para o ambiente.
    c) O RCM (Resumo das Características do Medicamento) não inclui qualquer
    advertência em relação a eventuais efeitos laterais graves decorrentes da sua correta utilização.
    d) O
    medicamento veterinário, ou qualquer outro produto que contenha a
    mesma substância ativa,** não foi objeto de notificações frequentes respeitantes
    a reações adversas graves.
    e) O RCM não menciona contraindicações associadas a outros medicamentos veterinários não sujeitos a receita médico-veterinária.
    f) O medicamento veterinário não requer condições especiais de conservação.
    g) Não é conhecida a existência de um risco para a segurança do consumidor no que respeita a resíduos em alimentos obtidos a partir de animais tratados, mesmo que os medicamentos veterinários sejam utilizados
    incorretamente
    .
    h) Não há conhecimento de riscos para a saúde humana ou animal no que respeita ao desenvolvimento de resistências a agentes antimicrobianos ou anti-helmínticos (antiparasitários internos), mesmo que os medicamentos veterinários que os contenham sejam incorretamente utilizados.
    Os medicamentos veterinários homeopáticos e à base de plantas sujeitos a procedimento de registo simplificado são classificados como medicamentos não sujeitos a receita médico -veterinária, exceto se forem observadas certas
    condições específicas.
36
Q

RECEITA MÉDICO-VETERINÁRIA

veterinária

Medicamentos veterinários sujeitos a receita médico –10

A

a) Não cumpram o previsto no que foi descrito no ponto anterior.
b) Justifiquem a adoção pelo médico veterinário de precauções particulares de utilização, nomeadamente para evitar eventuais riscos desnecessários para a espécie-alvo, para a pessoa que administra o medicamento veterinário aos animais, para o consumidor e para o ambiente.
c) Possam constituir risco, direto ou indireto, para a saúde animal, quando
sejam utilizados com frequência, em quantidades consideráveis ou para fins diferentes daquele a que se destinem.
d) Destinados a ser administrados por via parentérica.
e) Contenham substâncias que, em função do seu carácter inovador, características, atividade ou reações adversas impliquem um aprofundamento do seu conhecimento, sob vigilância médico-veterinária.
f) Contenham uma substância ativa cuja utilização é autorizada há menos
de cinco anos.

g) Contenham substâncias que possam induzir ao aparecimento de resistências antimicrobianas rápidas ou irreversíveis.
h) Consistam em preparações medicamentosas magistrais ou oficinais
(preparações produzidas “artesanalmente” com base numa receita).

i) Sejam objeto de estrições respeitantes aos alimentos ou outros medicamentos
veterinários.

j) Sejam medicamentos veterinários imunológicos.

Esta receita deve ser acompanhada de uma vinheta, antecedida de
uma requisição médico-veterinária normalizada.

37
Q

RECEITA MÉDICO-VETERINÁRIA

Modelo de Receita

A

Vinheta:
Tem uma forma retangular e inclui os seguintes elementos e características:
1. Nome profissional do médico veterinário inscrito na Ordem dos Médicos Veterinários.
2. Código de identificação do médico veterinário, composto pelos seguintes carateres:
a) **Quatro dígitos de identificação do número da cédula profissional **do médico veterinário.
b) Um dígito de verificação ou controlo.
3. Código de barras, que inclui ainda informação respeitante ao controlo das vinhetas e aos dados pessoais e profissionais do médico veterinário, a estabelecer pela Ordem dos Médicos Veterinários.

38
Q

RECEITA MÉDICO-VETERINÁRIA

veterinários

Medicamentos veterinários de uso exclusivo por médicos 6 rg

A

Estejam sujeitos a restrições oficiais resultantes das convenções pertinentes as Nações Unidas no que se refere à sua utilização, nomeadamente os que **contenham substâncias classificadas como estupefacientes ou psicotrópicas nos termos da legislação aplicável.
b) Estejam sujeitos a restrições decorrentes da aplicação da legislação
comunitária relativas à sua utilização,
nomeadamente os que contenham
certas substâncias de efeito hormonal ou substâncias betaagonistas
e se destinem a tratamentos específicos
em conformidade
com a respetiva autorização;
c) Sejam destinados ao tratamento de processos patológicos que requerem um diagnóstico prévio, preciso e com recurso a meios de diagnóstico adequados, ou cuja utilização possa dificultar ou interferir no diagnóstico ou terapêuticas posteriores.
d) Possam, em caso de utilização indevida, originar r
iscos importantes de utilização abusiva ou ser utilizados para fins ilegais.**
e) Sejam medicamentos veterinários derivados do sangue ou do plasma
animal.

f) Devam ser administrados exclusivamente por médicos veterinários,
conforme decorre da regulamentação comunitária ou nacional aplicável,
ou devido às suas características farmacológicas, por razões de
saúde pública ou de saúde e bem-estar animal.

* Os medicamentos veterinários deste grupo só podem ser cedidos pessoalmente
ao médico veterinário mediante receita médico-veterinária, nos termos da lei, ou
por motivos excecionais à pessoa indicada pelo médico veterinário na receita ou em declaração anexa àquela.

39
Q

CONSERVAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VETERINÁRIOS

tº, reconstituição,colírios,(vacinas),líquidos em suspensão

A

Geralmente os medicamentos armazenam-se a uma temperatura abaixo dos 25ºC e ao abrigo da luz.
* Para alguns é necessário a sua reconstituição mediante a mistura de um líquidocom um pó. Nestes casos, os medicamentos só costumam ter uma validade de um mês após essa reconstituição. Os colírios também só têm a validade de um mês após a sua abertura.
* Os medicamentos biológicos (vacinas) e alguns de degradação fácil têm de ser armazenados num frigorífico.
* Os medicamentos líquidos em suspensão normalmente têm de ser agitados, para se misturar bem o seu conteúdo, antes da administração. Sempre que um medicamento necessite de alguma indicação especial para a sua conservação, esta vem mencionada na embalagem

40
Q

SUPLEMENTOS ALIMENTARES E ALIMENTOS
DIETÉTICOS

Alimentos Compostos para Animais def. 5 tipos

A
  • Alimentos Compostos para Animais a mistura de, pelo menos, duas matérias-primas para alimentação animal, com ou sem aditivos, para administração por** via oral na forma de alimento completo ou complementar”.**
    1.Alimento completo para animais é o alimento composto para animais que, devido à sua composição, é suficiente enquanto ração diária
    2.Alimento Complementar para Animais é o alimento composto para animais com um elevado teor de determinadas substâncias, mas que, devido à sua composição, é suficiente enquanto ração diária apenas se utilizado em **combinação com outro alimento para animais.
    3. Alimento Mineral para Animais é o alimento complementar para animais com pelo menos 40% de cinza bruta.
    4. Alimento Substituto do Leite é o alimento composto para animais administrado sob forma seca ou após diluição numa dada quantidade de líquido, para alimentar
    animais jovens como complemento, ou em substituição, de leite materno pós-colostral, ou para alimentar animais jovens como vitelos, borregos ou cabritos destinados a abate.
    Os Alimentos Compostos não carecem de Autorização prévia de Introdução no Mercado.
    5.
    alimentos dietéticos-** alimentos para animais que podem satisfazer
    um objetivo nutricional específico
    em virtude da sua composição ou método de fabrico específicos, que os distinguem claramente de alimentos comuns para
    animais”.não incluem os alimentos medicamentosos.Os alimentos para animais com objetivos nutricionais específicos não carecem
    de autorização prévia de introdução no mercado. Contudo, só podem ser comercializados nessa qualidade, se o objetivo nutricional específico que se alega
    estiver** incluído na lista das utilizações previstas a nível comunitário,** e se se respeitem
    as demais condições estabelecidas.
41
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E DIETÉTICOS

Vitaminas e Minerais- df, 6 exemp.

A

Vitaminas e Minerais-indicados para suplementar a alimentação
dos animais de estimação com necessidades nutricionais aumentadas ou em estados de carências: animais gestantes, lactantes, animais débeis, em crescimento, doentes, em convalescença pós-operatória, com perda de apetite ou qualquer outro processo que necessite de um aporte extra de nutrientes.
U-Vita gel oral®: G
Anima-Strath®: para todo o tipo de animais de estimação. Com levedura de cerveja e plantas.
Nutriplus Pasta® multivitaminas para cães, gatos e furões.
Suplemento de Cálcio e fósforo para C e G
Oropharma Vital Plus® em pasta.
Calci-Délice®: alimento complementar à base de cálcio.

42
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E DIETÉTICOS

cartilagem, condrócito, GAGS
Condroprotetores, glucos. consequ.

A

A cartilagem é um tecido elástico firme que adere às superfícies ósseas numa articulação. Juntamente com o **líquido sinovial **(líquido dentro da articulação), a
articulação saudável **protege os ossos e absorve os choques de impacto
produzidos durante o
exercício.**
A cartilagem é o único tecido corporal que não tem suprimento sanguíneo nem nervoso, é nutrida a partir de estruturas próximas, como os ossos e o líquido sinovial.
* As células cartilagíneas (condrócitos) produzem moléculas de cadeia longa complexas chamadas de glicosaminoglicanos (GAGs) que, quando combinados com a água, providenciam a resiliência e compressibilidade necessárias para a absorção do choque e proteção do osso, funções levadas a cabo pela cartilagem.
* Os GAGs mais importantes são:
* o sulfato de condroitina e o ácido hialurónico, que contribuem para a viscosidade do líquido sinovial e proporcionam flexibilidade, elasticidade e força tensora à cartilagem articular e tendões.
* Quando a capacidade de resistência à compressão está reduzida ou é perdida,
como resultado de um microtrauma na cartilagem, ocorre colapso da mesma. A cartilagem perde água, fica seca e menos elástica e, por isso, perde a sua capacidade
de resistir à carga articular.
A produção do líquido sinovial está diminuída
e o processo **degenerativo da artrite **(inflamação das articulações) progride e condiciona o aparecimento de dor e claudicação.
Com o envelhecimento, a produção de GAGs diminui e pode não ser adequada para substituir a cartilagem enfraquecida, que vai comprometer ainda mais a integridade da cartilagem da articulação.
As células da cartilagem utilizam uma variedade de substâncias para restabelecer
a sua integridade, incluindo substâncias simples chamadas de glucosamina,
utilizada para fabricar os GAGs.

* A glucosamina é a base de produção de GAGs, líquido sinovial e outros tecidos moles, como vasos sanguíneos, tendões e ligamentos. Também ajuda na cicatrização
de feridas, nas tendinites (inflamação do tendão), etc.

* A glucosamina é um “regulador” da síntese da cartilagem, através da estimulação do processo de cicatrização, ajudando a proteger a cartilagem contra a
deterioração.

* Experiências clínicas indicam que os sais de glucosamina e sulfato de concondroitina orais são **absorvidos a partir do intestino e distribuídos pela cartilagem, tecidos moles e ossos, onde são incorporados nos tecidos. **Além disso, existe
evidência clínica da redução da inflamação e da dor, bem como da promoção da produção de líquido sinovial nas articulações lesadas.

agente químico que, quando introduzido no corpo, beneficia as células cartilagíneas
e ajuda na reparação tecidular é chamado de agente condroprotetor.

43
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E DIETÉTICOS

Condroprotetores tipos 3 uso, 2 profil e 6 ex

A

Os condroprotetores, atualmente, são muito utilizados em diversas situações,
nomeadamente:
Degenerescência da cartilagem articular e artroses (inflamação crónica
das articulações).
 Em animais com desgaste articular, devido a exercício intenso, excesso de peso ou idade avançada.
Afeções articulares pós-traumáticas.
Cada vez mais, os condroprotetores também começam a ser administrados de
um modo profilático, nomeadamente nas seguintes situações:
 Quando há necessidade de imobilização das articulações.
 Nos animais em período de crescimento como fator adjuvante para um
melhor crescimento articular
. Especialmente recomendado em raças
grandes de crescimento rápido
e em raças predispostas a desenvolver displasia da anca.
Esta provavelmente é a secção onde existe uma maior variedade de produtos.
Alguns exemplos são:
Condrovet ®.
 Consequin®.
 Kimimove®.
 Omnicondro®.
 Proglycan®.
 Synoquin®.

44
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E DIETÉTICOS

Pele/Pelos, hormona, influncia, 4 exemp

A

O pelo inicia o seu crescimento num folículo, onde é alimentado pelas proteínas e outras substâncias provenientes do sangue. O sangue também transporta
hormonas
, como o fator de crescimento epidermal, que determina as fases de crescimento, descanso, regressão e queda do pelo.
As hormonas que controlam o crescimento do pelo são i**nfluenciadas pela luz solar e pela temperatura. **Assim, muitos animais têm ciclos de crescimento e queda de pelo durante a primavera e o outono
Atualmente, os donos administram cada vez mais produtos para diminuir a queda
de pelo, não só quando esta acontece por desequilíbrios, mas também na
queda de pelo por razões fisiológicas (mudança de estação). A maioria destes
produtos tem, na sua composição, o Omega-3, que, como já foi referido anteriormente,
tem efeitos anti-inflamatórios, diminuindo a queda de pelo e dando
mais brilho ao mesmo.

Alguns exemplos dos produtos existentes no mercado são:
Dermocanis®.
 Kimiderm®.
 Omega aid®.
 Omnicutis®.

45
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E DIETÉTICOS

Pele/Pelos-queda de pelo def, caus, 3 aparencia

A

A queda de pelo pode ser fisiológica, mas também ter uma origem patológica sendo designada como alopecia. A alopecia é muito comum nos cães e causa uma perda parcial ou completa de pelo. A alopecia pode afetar os cães e gatos de todas as idades, raças e sexo, e pode ser gradual ou aguda.
* A alopecia é caracterizada por uma perda de pelo** variada ou simétrica.** * Também pode ser vista como áreas sem pelo em forma de círculo, acompanhadas de crostas e inflamação. Alguns cães que sofrem de alopecia têm descamação da pele.
* A alopecia é causada frequentemente por parasitas externos (e.g. ácaros, pulgas).
* A perda de pelo também pode ocorrer quando existe uma interrupção no
crescimento dos folículos do pelo
, muitas vezes devido a trauma e doenças imunes, ou anomalias no sistema endócrino.
A alopecia pode ser observada como:
Múltiplas áreas de perda de pelo – muitas vezes acompanhadas pela
vermelhidão da pele e descamação ligeira. Uma micose ou uma infeção bacteriana estão geralmente associadas a este tipo de perda de pelo.
Perda de pelo simétrica – normalmente são resultado de problemas
endócrinos.

Perda de pelo generalizada – a sarna é uma das causas mais comuns para este tipo de perda de pelo.

46
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E DIETÉTICOS

Sistema cardiovascular, xplic, planta 1 exemplo

A

Quando existem problemas cardíacos, os medicamentos apenas podem ajudar a atrasar a progressão da doença, mas nunca eliminá-la.
Existe uma planta, o crataegus, que tem propriedades nutritivas para o coração (“alimentam o coração”), vasodilatadoras, hipotensivas, antiespasmódicas, etc.
O uso de crataegus como coadjuvante no tratamento de insuficiências cardíacas tem provado melhorar a qualidade de vida do animal, bem como aumentar a esperança média de vida,** não interferindo com a restante medicação.**
No mercado da veterinária, atualmente só existe um produto com crataegus:
Omnicárdio®.

47
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E DIETÉTICOS

Sistema urinário, planta, frq, 4 exemplo

A
  • Os cães e gatos podem apresentar insuficiência renal, formação de cristais urinários e infeções urinárias.
    Como preventivo de infeções urinárias, sabe-se que existe uma planta, o arando vermelho, que tem propriedades protetoras contra as infeções urinárias, pois evita que as bactérias E. coli se agreguem à parede da bexiga, sendo assim eliminadas com a urina.
  • No mercado da veterinária, atualmente existem poucos produtos com função preventiva das infeções urinárias.
    Alguns produtos do mercado direcionados para o sistema urinário são:
    Cystocure®: complemento no tratamento de infeções urinárias.
    Omniuri®: complemento no tratamento de infeções urinárias.
    Urinaid®: complemento no tratamento de infeções urinárias.
    Renal Advance®: apoio à melhoria da função renal, em caso de insuficiência renal crónica.
48
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E DIETÉTICOS

Sistema digestivo PARA 7 exempl

A
  • A maioria das patologias do sistema digestivo caracteriza-se por diarreia, vómito, ou obstipação (“prisão de ventre”).
    Cada vez mais ** antidiarreicas,**
    sendo que a maioria é composta por** probióticos.**
    Estes probióticos podem ser dar quando o animal está com diarreia,
    mas também podem ser dados como preventivos nas seguintes situações: - administração de antibióticos e corticoides,
  • alturas em que o animal vai estar sujeito a muito stress,
  • alterações ou mudanças na dieta, alergias ou intolerâncias
    alimentares, infeções intestinais,
    etc.
    Alguns dos exemplos de suplementos alimentares com ação no sistema digestivo
    são:
    1. Florentero®: contém quatro probióticos e
    dois pré-bióticos (produtos que vão favorecer o crescimento de bactérias benéficas para o funcionamento do intestino).
    2. Pro-enteric®: tem o Probiótico Enterococcus faecium e pré-bióticos.
    3. Entero-Chronic®: tem pré-bióticos e anti-inflamatórios naturais da mucosa gástrica.
    Promax®: probióticos.
    Denosyl®: melhora a função hepática de cães e gatos.
    Glutamax®: para promover a saúde e equilíbrio da função hepática.
    Samylin®: ajuda na função hepática dos cães e gatos.
49
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E DIETÉTICOS

probióticos

A

probióticos como “organismos
vivos
que, quando administrados em quantidades adequadas,
conferem benefício à saúde do hospedeiro”

50
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E DIETÉTICOS

Sistema imunitário

A

Todos estes fatores debilitam o sistema imunitário e, por isso, é importante dar uma suplementação para: reforçar o sistema imunitário, para prevenir o aparecimento
de infeções secundárias, dermatites autoimunes, (2)
Kimiadapt®: à base de uma planta.
Impromune®: à base de nucleótidos