Modulo III-ANATOMOFISIOLOGIA E PATOLOGIA Flashcards
ESTRUTURAS ANATÓMICAS E RELAÇÕES DE PROXIMIDADE
animal em estação, 3 planos e estruturas superficiais profundas.
- animal em estação- sob as quatro patas e com a cabeça direita
- plano sagital é um plano que divide o cão em duas metades simétricas, desde o nariz até à cauda.
- plano de axial/tranversal-divide o cão em duas metades, sendo que é um plano localizado perpendicularmente ao plano sagital
-
frontal, é perpendicular aos outros dois planos e paralelo ao solo.
- Nos membros pode utilizar-se o termo dorsal para a parte dorsal e o termo plantar para a zona das almofadinhas plantares.
- Por último, serão estruturas superficiais aquelas que se encontram perto da pele e estruturas profundas, aquelas que se localizam mais internamente no organismo.
REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO
sistema endócrino atuação e distribuiçãe 6 órgãos endócrinos principais:
- O sistema endócrino atua como sistema regulador de outros sistemas. Encontra-se repartido por todo o corpo, sob a forma de órgãos endócrinos ou como grupos de células endócrinas, localizadas no interior de outros órgãos.
1. Glândulas adrenais.
2. Glândula tiroide.
3. Glândula paratiroide.
4. Pâncreas endócrino.
5. Hipotálamo e hipófise (glândulas neuro-endócrinas).
REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO
hipotálamo
localização função 2, secreção e consequência
- O hipotálamo é um componente do sistema nervoso central, localizado no diencéfalo, e é o regulador de todas as funções vitais do organismo. O hipotálamo é de extrema importância, pois tem como função manter a homeostase corporal através da integração das funções do sistema nervoso autónomo e do sistema endócrino.
- Através da secreção de fatores de inibição ou de estimulação, o hipotálamo modula (estimula ou inibe) a função de outra glândula endócrina – a hipófise ou pituitária. Por sua vez, a hipófise produz hormonas que regulam outros órgãos endócrinos (glândula adrenal, tiroide, paratiroide).
REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO
hipotálamo-3 fatores de libertação e 2 de inibição e 2 hormonas
armazenamento
- Hormona libertadora de gonadotrofinas, que estimula a hipófise a produzir LH e FSH, que são hormonas que coordenam os ciclos sexuais.
- Hormona libertadora da tirotropina (TRH), que estimula a hipófise a produzir prolactina (estimula a produção de leite) e tirotropina (TSH), que estimula a glândula tiroide.
- Hormona libertadora de corticotropina (CRH), que estimula a libertação de ACTH na hipófise.
- Somatostatina, que inibe a secreção de somatotropina (hormona do crescimento), insulina, glucagon e tirotropina.
- Fator inibidor da libertação da prolactina da hipófise
- Estas hormonas são armazenadas na neuro-hipófise, e a partir daqui são libertadas para a corrente sanguínea:
1. Hormona antidiurética ou ADH ou vasopressina: induz vasoconstrição e aumento de reabsorção de água nos rins. A diminuição da sua produção ou a ausência de produção provoca diabetes insípida, que se caracteriza por uma poliúria-polidipsia(aumento do consumo de água – aumento da produção de urina) muito marcada e uma urina extremamente diluída.
2. Ocitocina: induz contrações uterinas durante o parto e estimula as células mioepiteliais da glândula mamária durante a lactação (libertação do leite).
REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO
hipófise local, conect 2 ,÷2, armazn. e 6 próprias hormonas
- localiza-se ventralmente ao hipotálamo, estando conectada com o mesmo através da corrente sanguínea (sistema porta hipofisário) e de um trato nervoso (trato hipotalâmico-hipofisário).
- A hipófise pode ser dividida em duas porções; a adenohipófise, localizada anteriormente, e a neuro-hipófise, localiza- da posteriormente.
A hipófise armazena as hormonas produzidas pelo hipotálamo na pars posterior ou neuro-hipófise.
- Melanotropina ou hormona estimulante dos melanócitos (células localizadas na epiderme da pele) estimula estas células a produzir melanina (pigmento que dá cor à pele).
- Hormona do crescimento ou somatotropina. A sua deficiência causa nanismo.
- Prolactina, que estimula a produção de leite na glândula mamária.
- Hormona estimulante da tiroide ou tirotropina.
- Hormona estimulante do córtex da adrenal ou corticotropina (ACTH).
- Gonadotrofinas: hormona luteinizante (LH), estimula a produção de progesterona e a ocorrência da ovulação e a hormona foliculoestimulante (FSH), que estimula a produção de estrogénios e o crescimento folicular nos ovários.
Nanismo:
causa, 3 sintomas, freq.
- doença causada por uma patologia na glândula hipófise (e.g. quistos hipofisários) que resulta de uma diminuição da produção da hormona do crescimento e de outras hormonas produzidas pela hipófise. Os animais apresentam um atraso no crescimento:
estatura abaixo do normal
membros e a cabeça de tamanho não proporcional ao corpo
problemas cutâneos (pouco pelo, infeções bacterianas na pele). O nanismo é uma doença rara, ocorre em raças como o Pastor Alemão.
REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO
glândulas adrenais local, ÷ 2, 3 hormonas de cada
- Localizam-se junto ao polo superior do rim. São glândulas pares Apresentam uma forma semelhante a uma vírgula. Podem dividir-se numa porção localizada centralmente- a medula e numa porção localizada externamente à medula - o córtex.
- O cortéx da adrenal produz:
1. mineralcorticoides (aldosterona)produzida em resposta a uma diminuição da pressão arterial ou a uma redução do volume sanguíneo (desidratação, choque hipovolémico). Em resposta a estes eventos estimula a reabsorção de sódio e a retenção de água a nível renal, ou seja, atua no rim de modo a que haja produção de urina mais concentrada.
2. glucocorticoides (cortisol e corticosterona)- são produzidos em resposta à dor ou ao stress. Atuam ao nível do metabolismo, aumentando o nível de glicémia, e têm efeito anti-inflamatório e imunosupressor.
3. pequena quantidade de androgéneos (testosterona). - A medula da adrenal produz:
1. adrenalina,
2. noradrenalina- a adrenalina e noradrenalina atuam a nível de recetores distribuídos por todo o organismo. O seu efeito é traduzido pelo aumento do metabolismo, da frequência cardíaca e da frequência respiratória.
3. dopamina.
A produção de hormonas a nível da medula da adrenal é estimulada em situações de stress, de medo ou de ameaça.
REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO
glândula tiroide local, ÷ 2 e conectada por:, 3 hormonas, e 2 funções
3 hormonas formadas por 3 elementos
- localiza-se no pescoço (na zonal cervical), anteriormente à traqueia, inferiormente à laringe e recoberta pela pele, fáscia superficial (tecido conjuntivo e adiposo) e músculo. A glândula tiroide está dividida em dois lóbulos unidos por um istmo.
A glândula tiroide produz as hormonas:
1. T3, T4(tiroxina) -formam-se a partir da tirosina, glúcidos e iodo. Estas hormonas regulam todo o metabolismo basal.
2. calcitonina- impede a desmineralização dos ossos.
REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO
glândulas paratiroideias,local, 1 hormona e 4 funções
- localizam-se no parênquima da tiroidee são 4.
- produzem uma hormona – a PTH (paratormona), a qual é responsá- vel pela regulação das concentrações de fósforo e de cálcio no sangue. Sendo uma hormona que promove:
1. A reabsorção de cálcio dos ossos.
2. A **redução da absorção de fósforo no rim. **
3. aumento da absorção de cálcio no rim.
4. A absorção de cálcio no intestino.
Parênquima-
Parênquima- tecido que constitui o órgão e é responsável pela sua função.
REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO
pâncreas local,2 funçãoe no interior de onde existe ?, const p/4 células
local onde e rodeado p/:
*O pâncreas localiza-se na cavidade abdominal, e é circundado pela primeira porção do intestino delgado – o duodeno.
* função exócrina que consiste na produção de enzimas digestivas e na sua liberação no lúmen intestinal. A função endócrina do pâncreas consiste na produção de hormonas.
* No interior do parênquima pancreático existem grupos de células designadas por ilhotas de Langerhans, constituídas por:
1. células α - produzem o glucagon (hormona)- aumenta a concentração de glucose no sangue (hiperglicémia).
2. células β - produzem a insulina- induz hipoglicémia porque facilita entrada de glicose nas células (insulinomatumor das células β do pâncreas. resulta num aumento da produção de insulina e consequentemente na diminuição grave da concentração sanguínea de glucose (hipoglicémia grave).
3. células Δ - produzem somatostina (hormona inibitória)
4. células PP - produzem o polipeptídeo pancreático, o qual estimula a secreção de muco gástrico e inibe a secreção enzimática intestinal.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
2 função,3 compos. [coraç.-local, funç, const,÷
miocárdio const., pericárdio função, veias artér, hilo local, função e ápice
- composto pelos:
1. vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares)
2. coração
3. sangue - A função consiste fundamentalmente no transporte de substâncias necessário ao metabolismo celular (oxigénio e nutrientes), e remoção de substâncias tóxicas (amónia, dióxido de carbono) produzidas pelo metabolismo celular, através do sangue.
- O coração é responsável por bombear o sangue para a circulação sistémica, através da artéria aorta, e para a circulação pulmonar, através das artérias pulmonares. Este órgão localiza-se no interior da cavidade torácica, num espaço delimitado lateralmente pelos pulmões, designado por mediastino.
- constituído por 4 câmaras cardíacas: dois átrios com as suas aurí- culas (apêndices dos átrios) e dois ventrículos.
- O coração é dividido por um septo atrioventricular, constituído por tecido muscular e tecido conjuntivo, numa metade direita e numa metade esquerda..
- A porção das paredes do coração que é composta por tecido muscular cardíaco denomina-se por miocárdio.
- O pericárdio é uma membrana fibrosa que envolve o coração e que o protege. funciona como um meio de fixação do coração ao es- terno (osso da cavidade torácica localizado anteriormente ao coração).
- As veias são vasos que transportam o sangue para o interior do coração. As artérias são vasos que transportam o sangue, do interior das câmaras cardíacas para os órgãos de destino.
O hilo do coração localiza-se numa região cardíaca designada por base do coração. corresponde à zona de entrada e de saída de vasos sanguíneos. A extremidade do coração oposta à sua base apresenta um formato mais agudo e denomina-se ápice do coração.
SISTEMA CARDIOVASCULAR e mecanismo d compensação
explique circulação pulmonar e circulação sistémica
ESQUEMA
Os mecanismos de compensação atrasam o início do aparecimento dos sinais clínicos, mas acabam por “mascarar” a existência de uma patologia, fazendo com que, quando o cão apresenta sintomas, a doença já esteja num estádio (fase de evolução da doença) grave ou muito grave.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
sons cardíacos VS sopro cardíaco
- Os sons cardíacos que ouvimos à auscultação do coração com o estetoscópio correspondem à abertura e ao encerramento das válvulas cardíacas.
- O sopro cardíaco é um som que pode ouvir-se durante a auscultação cardíaca, sendo resultado de um aumento de turbulência do sangue no interior das cavidades cardíacas.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
tosse cardíaca causa, efeito
- A tosse cardíaca é causada pela congestão pulmonar (acumulação de sangue nos pulmões) e pela compressão da traqueia pelo aumento de tamanho do coração. A tosse é tipicamente noturna, pois quando o animal está deitado, devido ao efeito da gravidade, existe um maior grau de congestão pulmonar.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
composição 7, cavidade nasal,epitél, seios,nasof, laringe
- composto pela:
1. cavidade nasal,
2. pelos seios paranasais
3. pela nasofaringe
4. pela laringe,
5. pela traqueia,
6. pelos brônquios e
7. pelos pulmões (alvéolos e bronquíolos). - A cavidade nasal estabelece comunicação com o ambiente exterior através de duas aberturas – as narinas. O septo nasal divide a cavidade nasal, numa metade esquerda e numa metade direita. Na cavidade nasal o ar é aquecido e filtrado antes de chegar aos pulmões. O epitélio olfativo (mucosa responsável pelo olfato) localiza-se na extremidade posterior desta cavidade. Os seios paranasais são divertículos da cavidade nasal.
- Após passar pela cavidade nasal, o ar entra na nasofaringe (porção da faringe que se situa posteriormente à cavidade nasal e superiormente ao palato mole).
- Seguidamente à nasofaringe o ar segue para a laringe. no terço superior do pescoço, ventralmente ao esófago, e continua-se caudalmente com a traqueia. A laringe é composta por 6 cartilagens articuladas entre si (tiroide, epiglote, cricoide, aritenoide, cuneiforme e corniculada) e por vários músculos laríngeos, que são responsáveis pelos movimentos das cartilagens.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
epiglote, traqueia, bronquios, pulmão, pleura,parênq. pulm., músc. inter
- A epiglote é uma cartilagem muito importante, pois durante a deglutição do alimento (passagem do bolo alimentar da cavidade oral para o esófago), é responsável pelo encerramento da entrada da laringe, evitando a entrada do bolo alimentar e de saliva para a traqueia em direção aos pulmões.
- A traqueia e os brônquios em que esta se divide são compostos por um esqueleto cartilaginoso formado por anéis incompletos de cartilagem (com uma abertura superior). A nível de interrupção do anel cartilagíneo existe um ligamento traqueal. A mucosa traquealé composta por células que produzem um muco protetor e que possuem cílios. Os cílios das células e o muco têm como função capturar as impurezas que são inspiradas durante a respiração, de modo a que estas impurezas não cheguem aos alvéolos.
1.A traqueia conduz o ar inspirado para os pulmões. Estes órgãos localizam-se na cavidade torácica.
2. A pleura é uma membrana serosa, constituída por dois folhetos, que envolve os pulmões e facilita os movimentos dos pulmões durante a ventilação. Entre os dois folhetos da pleura existe uma fina camada de líquido.
3. Os pulmões ocupam quase toda a cavidade torácica, relacionam-se lateralmente com as costelas, dorsalmente com a coluna vertebral, ventralmente com o esterno e caudalmente com o diafragma.
4. Os brônquios principais resultam da bifurcação bissegmentar (dois segmentos) da traqueia. O brônquio direito entra no pulmão direito e o brônquio esquerdo dirige-se para o pulmão esquerdo. No interior do parênquima pulmonar, os brônquios principais dividem-se em bronquíolos cada vez menores. Nos bronquíolos, o esqueleto cartilaginoso deixa de existir. Os bronquíolos de menor calibre denominam-se bronquíolos respiratórios e terminam em sacos alveolares, local onde ocorre a troca de gasosa (libertação de dióxido de carbono do sangue e captação de oxigénio para a corrente sanguínea).
5. Os músculos intercostais e o diafragma são os músculos responsáveis pela respiração, promovendo alteração da pressão no interior da cavidade torácica. Estas alterações de pressão provocam a entrada e saída de ar dos pulmões.