Modulo III-ANATOMOFISIOLOGIA E PATOLOGIA Flashcards

1
Q

ESTRUTURAS ANATÓMICAS E RELAÇÕES DE PROXIMIDADE

animal em estação, 3 planos e estruturas superficiais profundas.

A
  • animal em estação- sob as quatro patas e com a cabeça direita
  • plano sagital é um plano que divide o cão em duas metades simétricas, desde o nariz até à cauda.
  • plano de axial/tranversal-divide o cão em duas metades, sendo que é um plano localizado perpendicularmente ao plano sagital
  • frontal, é perpendicular aos outros dois planos e paralelo ao solo.
    • Nos membros pode utilizar-se o termo dorsal para a parte dorsal e o termo plantar para a zona das almofadinhas plantares.
  • Por último, serão estruturas superficiais aquelas que se encontram perto da pele e estruturas profundas, aquelas que se localizam mais internamente no organismo.
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2
Q

REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO

sistema endócrino atuação e distribuiçãe 6 órgãos endócrinos principais:

A
  • O sistema endócrino atua como sistema regulador de outros sistemas. Encontra-se repartido por todo o corpo, sob a forma de órgãos endócrinos ou como grupos de células endócrinas, localizadas no interior de outros órgãos.

1. Glândulas adrenais.
2. Glândula tiroide.
3. Glândula paratiroide.
4. Pâncreas endócrino.
5. Hipotálamo e hipófise (glândulas neuro-endócrinas).

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3
Q

REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO

hipotálamo

localização função 2, secreção e consequência

A
  • O hipotálamo é um componente do sistema nervoso central, localizado no diencéfalo, e é o regulador de todas as funções vitais do organismo. O hipotálamo é de extrema importância, pois tem como função manter a homeostase corporal através da integração das funções do sistema nervoso autónomo e do sistema endócrino.
  • Através da secreção de fatores de inibição ou de estimulação, o hipotálamo modula (estimula ou inibe) a função de outra glândula endócrina – a hipófise ou pituitária. Por sua vez, a hipófise produz hormonas que regulam outros órgãos endócrinos (glândula adrenal, tiroide, paratiroide).
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4
Q

REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO

hipotálamo-3 fatores de libertação e 2 de inibição e 2 hormonas

armazenamento

A
  1. Hormona libertadora de gonadotrofinas, que estimula a hipófise a produzir LH e FSH, que são hormonas que coordenam os ciclos sexuais.
  2. Hormona libertadora da tirotropina (TRH), que estimula a hipófise a produzir prolactina (estimula a produção de leite) e tirotropina (TSH), que estimula a glândula tiroide.
  3. Hormona libertadora de corticotropina (CRH), que estimula a libertação de ACTH na hipófise.
  4. Somatostatina, que inibe a secreção de somatotropina (hormona do crescimento), insulina, glucagon e tirotropina.
  5. Fator inibidor da libertação da prolactina da hipófise
  • Estas hormonas são armazenadas na neuro-hipófise, e a partir daqui são libertadas para a corrente sanguínea:
    1. Hormona antidiurética ou ADH ou vasopressina: induz vasoconstrição e aumento de reabsorção de água nos rins. A diminuição da sua produção ou a ausência de produção provoca diabetes insípida, que se caracteriza por uma poliúria-polidipsia(aumento do consumo de água – aumento da produção de urina) muito marcada e uma urina extremamente diluída.
    2. Ocitocina: induz contrações uterinas durante o parto e estimula as células mioepiteliais da glândula mamária durante a lactação (libertação do leite).
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5
Q

REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO

hipófise local, conect 2 ,÷2, armazn. e 6 próprias hormonas

A
  • localiza-se ventralmente ao hipotálamo, estando conectada com o mesmo através da corrente sanguínea (sistema porta hipofisário) e de um trato nervoso (trato hipotalâmico-hipofisário).
  • A hipófise pode ser dividida em duas porções; a adenohipófise, localizada anteriormente, e a neuro-hipófise, localiza- da posteriormente.
    A hipófise armazena as hormonas produzidas pelo hipotálamo na pars posterior ou neuro-hipófise.
  1. Melanotropina ou hormona estimulante dos melanócitos (células localizadas na epiderme da pele) estimula estas células a produzir melanina (pigmento que dá cor à pele).
  2. Hormona do crescimento ou somatotropina. A sua deficiência causa nanismo.
  3. Prolactina, que estimula a produção de leite na glândula mamária.
  4. Hormona estimulante da tiroide ou tirotropina.
  5. Hormona estimulante do córtex da adrenal ou corticotropina (ACTH).
  6. Gonadotrofinas: hormona luteinizante (LH), estimula a produção de progesterona e a ocorrência da ovulação e a hormona foliculoestimulante (FSH), que estimula a produção de estrogénios e o crescimento folicular nos ovários.
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6
Q

Nanismo:

causa, 3 sintomas, freq.

A
  • doença causada por uma patologia na glândula hipófise (e.g. quistos hipofisários) que resulta de uma diminuição da produção da hormona do crescimento e de outras hormonas produzidas pela hipófise. Os animais apresentam um atraso no crescimento:
    estatura abaixo do normal
    membros e a cabeça de tamanho não proporcional ao corpo
    problemas cutâneos (pouco pelo, infeções bacterianas na pele). O nanismo é uma doença rara, ocorre em raças como o Pastor Alemão.
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7
Q

REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO

glândulas adrenais local, ÷ 2, 3 hormonas de cada

A
  • Localizam-se junto ao polo superior do rim. São glândulas pares Apresentam uma forma semelhante a uma vírgula. Podem dividir-se numa porção localizada centralmente- a medula e numa porção localizada externamente à medula - o córtex.
  • O cortéx da adrenal produz:
    1. mineralcorticoides (aldosterona)produzida em resposta a uma diminuição da pressão arterial ou a uma redução do volume sanguíneo (desidratação, choque hipovolémico). Em resposta a estes eventos estimula a reabsorção de sódio e a retenção de água a nível renal, ou seja, atua no rim de modo a que haja produção de urina mais concentrada.
    2. glucocorticoides (cortisol e corticosterona)- são produzidos em resposta à dor ou ao stress. Atuam ao nível do metabolismo, aumentando o nível de glicémia, e têm efeito anti-inflamatório e imunosupressor.
    3. pequena quantidade de androgéneos (testosterona).
  • A medula da adrenal produz:
    1. adrenalina,
    2. noradrenalina- a adrenalina e noradrenalina atuam a nível de recetores distribuídos por todo o organismo. O seu efeito é traduzido pelo aumento do metabolismo, da frequência cardíaca e da frequência respiratória.
    3. dopamina.

A produção de hormonas a nível da medula da adrenal é estimulada em situações de stress, de medo ou de ameaça.

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8
Q

REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO

glândula tiroide local, ÷ 2 e conectada por:, 3 hormonas, e 2 funções

3 hormonas formadas por 3 elementos

A
  • localiza-se no pescoço (na zonal cervical), anteriormente à traqueia, inferiormente à laringe e recoberta pela pele, fáscia superficial (tecido conjuntivo e adiposo) e músculo. A glândula tiroide está dividida em dois lóbulos unidos por um istmo.
    A glândula tiroide produz as hormonas:
    1. T3, T4(tiroxina) -formam-se a partir da tirosina, glúcidos e iodo. Estas hormonas regulam todo o metabolismo basal.
    2. calcitonina- impede a desmineralização dos ossos.
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9
Q

REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO

glândulas paratiroideias,local, 1 hormona e 4 funções

A
  • localizam-se no parênquima da tiroidee são 4.
  • produzem uma hormona – a PTH (paratormona), a qual é responsá- vel pela regulação das concentrações de fósforo e de cálcio no sangue. Sendo uma hormona que promove:
    1. A reabsorção de cálcio dos ossos.
    2. A **redução da absorção de fósforo no rim. **
    3. aumento da absorção de cálcio no rim.
    4. A absorção de cálcio no intestino.
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10
Q

Parênquima-

A

Parênquima- tecido que constitui o órgão e é responsável pela sua função.

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11
Q

REGULAÇÃO ENDÓCRINA E DO METABOLISMO

pâncreas local,2 funçãoe no interior de onde existe ?, const p/4 células

local onde e rodeado p/:

A

*O pâncreas localiza-se na cavidade abdominal, e é circundado pela primeira porção do intestino delgado – o duodeno.
* função exócrina que consiste na produção de enzimas digestivas e na sua liberação no lúmen intestinal. A função endócrina do pâncreas consiste na produção de hormonas.
* No interior do parênquima pancreático existem grupos de células designadas por ilhotas de Langerhans, constituídas por:
1. células α - produzem o glucagon (hormona)- aumenta a concentração de glucose no sangue (hiperglicémia).
2. células β - produzem a insulina- induz hipoglicémia porque facilita entrada de glicose nas células (insulinomatumor das células β do pâncreas. resulta num aumento da produção de insulina e consequentemente na diminuição grave da concentração sanguínea de glucose (hipoglicémia grave).
3. células Δ - produzem somatostina (hormona inibitória)
4. células PP - produzem o polipeptídeo pancreático, o qual estimula a secreção de muco gástrico e inibe a secreção enzimática intestinal.

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12
Q

SISTEMA CARDIOVASCULAR

2 função,3 compos. [coraç.-local, funç, const,÷

miocárdio const., pericárdio função, veias artér, hilo local, função e ápice

A
  • composto pelos:
    1. vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares)
    2. coração
    3. sangue
  • A função consiste fundamentalmente no transporte de substâncias necessário ao metabolismo celular (oxigénio e nutrientes), e remoção de substâncias tóxicas (amónia, dióxido de carbono) produzidas pelo metabolismo celular, através do sangue.
  • O coração é responsável por bombear o sangue para a circulação sistémica, através da artéria aorta, e para a circulação pulmonar, através das artérias pulmonares. Este órgão localiza-se no interior da cavidade torácica, num espaço delimitado lateralmente pelos pulmões, designado por mediastino.
  • constituído por 4 câmaras cardíacas: dois átrios com as suas aurí- culas (apêndices dos átrios) e dois ventrículos.
  • O coração é dividido por um septo atrioventricular, constituído por tecido muscular e tecido conjuntivo, numa metade direita e numa metade esquerda..
  • A porção das paredes do coração que é composta por tecido muscular cardíaco denomina-se por miocárdio.
  • O pericárdio é uma membrana fibrosa que envolve o coração e que o protege. funciona como um meio de fixação do coração ao es- terno (osso da cavidade torácica localizado anteriormente ao coração).
  • As veias são vasos que transportam o sangue para o interior do coração. As artérias são vasos que transportam o sangue, do interior das câmaras cardíacas para os órgãos de destino.
    O hilo do coração localiza-se numa região cardíaca designada por base do coração. corresponde à zona de entrada e de saída de vasos sanguíneos. A extremidade do coração oposta à sua base apresenta um formato mais agudo e denomina-se ápice do coração.
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13
Q

SISTEMA CARDIOVASCULAR e mecanismo d compensação

explique circulação pulmonar e circulação sistémica

A

ESQUEMA

Os mecanismos de compensação atrasam o início do aparecimento dos sinais clínicos, mas acabam por “mascarar” a existência de uma patologia, fazendo com que, quando o cão apresenta sintomas, a doença já esteja num estádio (fase de evolução da doença) grave ou muito grave.

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14
Q

SISTEMA CARDIOVASCULAR

sons cardíacos VS sopro cardíaco

A
  • Os sons cardíacos que ouvimos à auscultação do coração com o estetoscópio correspondem à abertura e ao encerramento das válvulas cardíacas.
  • O sopro cardíaco é um som que pode ouvir-se durante a auscultação cardíaca, sendo resultado de um aumento de turbulência do sangue no interior das cavidades cardíacas.
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15
Q

SISTEMA CARDIOVASCULAR

tosse cardíaca causa, efeito

A
  • A tosse cardíaca é causada pela congestão pulmonar (acumulação de sangue nos pulmões) e pela compressão da traqueia pelo aumento de tamanho do coração. A tosse é tipicamente noturna, pois quando o animal está deitado, devido ao efeito da gravidade, existe um maior grau de congestão pulmonar.
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16
Q

SISTEMA RESPIRATÓRIO

composição 7, cavidade nasal,epitél, seios,nasof, laringe

A
  • composto pela:
    1. cavidade nasal,
    2. pelos seios paranasais
    3. pela nasofaringe
    4. pela laringe,
    5. pela traqueia,
    6. pelos brônquios e
    7. pelos pulmões (alvéolos e bronquíolos)
    .
  • A cavidade nasal estabelece comunicação com o ambiente exterior através de duas aberturas – as narinas. O septo nasal divide a cavidade nasal, numa metade esquerda e numa metade direita. Na cavidade nasal o ar é aquecido e filtrado antes de chegar aos pulmões. O epitélio olfativo (mucosa responsável pelo olfato) localiza-se na extremidade posterior desta cavidade. Os seios paranasais são divertículos da cavidade nasal.
  1. Após passar pela cavidade nasal, o ar entra na nasofaringe (porção da faringe que se situa posteriormente à cavidade nasal e superiormente ao palato mole).
  2. Seguidamente à nasofaringe o ar segue para a laringe. no terço superior do pescoço, ventralmente ao esófago, e continua-se caudalmente com a traqueia. A laringe é composta por 6 cartilagens articuladas entre si (tiroide, epiglote, cricoide, aritenoide, cuneiforme e corniculada) e por vários músculos laríngeos, que são responsáveis pelos movimentos das cartilagens.
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17
Q

SISTEMA RESPIRATÓRIO

epiglote, traqueia, bronquios, pulmão, pleura,parênq. pulm., músc. inter

A
  • A epiglote é uma cartilagem muito importante, pois durante a deglutição do alimento (passagem do bolo alimentar da cavidade oral para o esófago), é responsável pelo encerramento da entrada da laringe, evitando a entrada do bolo alimentar e de saliva para a traqueia em direção aos pulmões.
  • A traqueia e os brônquios em que esta se divide são compostos por um esqueleto cartilaginoso formado por anéis incompletos de cartilagem (com uma abertura superior). A nível de interrupção do anel cartilagíneo existe um ligamento traqueal. A mucosa traquealé composta por células que produzem um muco protetor e que possuem cílios. Os cílios das células e o muco têm como função capturar as impurezas que são inspiradas durante a respiração, de modo a que estas impurezas não cheguem aos alvéolos.

1.A traqueia conduz o ar inspirado para os pulmões. Estes órgãos localizam-se na cavidade torácica.
2. A pleura é uma membrana serosa, constituída por dois folhetos, que envolve os pulmões e facilita os movimentos dos pulmões durante a ventilação. Entre os dois folhetos da pleura existe uma fina camada de líquido.
3. Os pulmões ocupam quase toda a cavidade torácica, relacionam-se lateralmente com as costelas, dorsalmente com a coluna vertebral, ventralmente com o esterno e caudalmente com o diafragma.
4. Os brônquios principais resultam da bifurcação bissegmentar (dois segmentos) da traqueia. O brônquio direito entra no pulmão direito e o brônquio esquerdo dirige-se para o pulmão esquerdo. No interior do parênquima pulmonar, os brônquios principais dividem-se em bronquíolos cada vez menores. Nos bronquíolos, o esqueleto cartilaginoso deixa de existir. Os bronquíolos de menor calibre denominam-se bronquíolos respiratórios e terminam em sacos alveolares, local onde ocorre a troca de gasosa (libertação de dióxido de carbono do sangue e captação de oxigénio para a corrente sanguínea).
5. Os músculos intercostais e o diafragma são os músculos responsáveis pela respiração, promovendo alteração da pressão no interior da cavidade torácica. Estas alterações de pressão provocam a entrada e saída de ar dos pulmões.

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18
Q

SISTEMA RESPIRATÓRIO

glote, localização

A
  • A glote é o espaço localizado entre as duas cartilagens aritnoideias da laringe para a entrada de ar para a traqueia. Através da glote introduz-se o tubo endotraqueal para a administração de anestesia, por via inalatória.
19
Q

SISTEMA DIGESTIVO

4 componentes cavidade oral

A
  • tem início na cavidade oral. Os elementos importantes a este nível são os dentes, que trituram o alimento; a língua, que é o único músculo coberto de uma mucosa especial com papilas encarregadas de captar os sabores dos alimentos – papilas gustativas- e é a componente principal da deglutição; e o palato, que separa a cavidade oral da cavidade nasal e sem ele a deglutição seria impossível.
20
Q

SISTEMA DIGESTIVO

glând. salivares,orofaringe,esófago,tubo digestivo(3), estômago

A
  1. As glândulas salivares localizam-se na cabeça e no pescoço e produzem a saliva, a qual é conduzida para a cavidade oral através dos ductos excretores das glândulas salivares.
  2. A orofaringe é a porção da faringe que estabelece a transição entre a cavidade oral e o esófago.
  3. O esófago é um tubo muscular que une a faringe ao estômago. Localiza-se dorsalmente à traqueia e na sua porção cervical localiza-se junto da veia jugular, da artéria carótida e de vários nervos. Após a sua porção torácica, **atravessa o diafragma **através do hiato esofágico e entra no estômago.
  4. A parede do tubo digestivo é constituída por três camadas:
  5. A mucosa, a camada mais interna, é responsável pela produção de muco;
  6. a camada muscular é responsável pelos movimentos peristálticos, que impelem o alimento ao longo do tubo digestivo;
  7. a camada adventícia, a mais externa, protege o tubo digesti- vo e contém os vasos e os nervos.
    * O estômago é uma dilatação do tubo digestivo, situado no abdómen cranial e localizado ligeiramente à esquerda da linha mediana.
    * O bolo alimentar entra no estômago, através do cárdia (local de transição entre o esófago e o estômago), sendo reduzido a pequenas partículas que vão passar através do piloro (anel muscular situado entre o estômago e a primeira porção do intestino delgado) em direção ao intestino. O cárdia e o piloro atuam como esfíncteres musculares, impedindo que o alimento seja regurgitado para o esófago (cárdia) ou que passe para o intestino antes de ser submetido à digestão gástrica (piloro).
21
Q

SISTEMA DIGESTIVO

cavidade abdominal local, intestino delgado(3),intestino grosso

A
  • O espaço da cavidade abdominal, onde o estômago está localizado (loca gástrica), é delimitado pelo diafragma superiormente, pelo pâncreas à esquerda e pelo fígado à direita.
  • Na continuação do estômago, encontra-se o intestino delgado com as suas três porções: o duodeno- recebe as secreções digestivas do fígado e do pâncreas, é o segmento mais curto do intestino delgado., o jejuno e o íleo A mucosa do intestino delgado está repleta de vilosidades que facilitam a digestão e absorção.
    Por último, seguidamente ao intestino delgado, o conteúdo intestinal passa para o intestino grosso através do esfíncter ileocecal.
  • O intestino grosso é constituído pelos:
    1. ceco-local de excelência para a fermentação nos animais monogástricos (só possuem um estômago).
    2. cólon-conduz as fezes do ceco até ao reto.
    3. e reto.
    Por último, as fezes são expulsas através da abertura do esfíncter anal.
    De cada lado do esfíncter anal está localizada uma pequena glândula – a glândula perianal. Estas glândulas produzem uma secreção que possui um cheiro característico e serve para lubrificar as fezes.
22
Q

SISTEMA DIGESTIVO

fígado (local, 6 funções, vascularizar), pâncreas (local, funções)

A

O fígado é um órgão, situado no abdómen cranial direito, junto ao estômago, ao pâncreas, ao intestino e ao rim direito.
As suas funções são:
1. Produzir a bílis, que se armazena na vesícula biliar.
2. Armazenar glicogénio; a gliconeogénese e síntese de proteínas plasmáticas ocorre no interior das células do fígado.
3. Conversão dos metabolitos residuais das proteínas em ureia para que esta seja eliminada pelo rim.
4. Destoxificação de muitas substâncias residuais e medicamentos presentes no sangue.
5. Captação dos metabolitos resultantes da destruição dos eritrócitos (glóbulos vermelhos) para os transformar em pigmentos biliares.
6. Fagocitoce de partículas circulantes.
* A vascularização deste órgão é importante.
* Através da veia porta o fígado recebe todo o sangue, proveniente do sistema digestivo, com todos os nutrientes absor- vidos a partir do lúmen intestinal. A artéria hepática transporta sangue oxigenado para o fígado. O sangue sai do fígado através das veias hepáticas, que o transportam até à veia cava inferior, a qual termina no coração (átrio direito).
* O pâncreas encontra-se unido ao estômago e ao duodeno. As suas funções consistem na produção da secreção pancreática que vai atuar no duodeno, promovendo a digestão do bolo alimentar, e na produção de hormonas (e.g. insulina).

23
Q

SISTEMA DIGESTIVO

regurgitação VS vómito

A

Não deve confundir a regurgitação com o vómito. Na regurgitação o alimento ascende a partir do estômago pelo esófago ou direta- mente a partir do esófago até à cavidade oral de forma passiva e em pequenas quantidades. No vómito, o animal apresenta-se nauseado e observam-se contrações abdominais antes da expulsão do conteúdo gástrico.

24
Q

SISTEMA URINÁRIO

const. nr 4 ( ureter const e local)

A
  • constituído por:
    1. dois rins (esquerdo e direito), onde se pro- duz a urina,
    2. por dois ureteres que transportam a urina dos rins até
    3. ** à bexiga.**- órgão de armazenamento da urina até ao momento em que a urina é eliminada para o exterior, através da uretra.
    4. A pélvis renal conduz a urina até
    5. ao ureter.
    - Este órgão localiza-se na cavidade pélvica e é constituído por paredes muito elásticas, de modo a permitir o armazenamento da urina.
25
Q

SISTEMA URINÁRIO

rins local e hormonas produz., parênquima const. e produç. urina

A
  • Os rins localizam-se no abdómen dorsal, junto à veia cava inferior e à artéria aorta. No polo superior do rim podemos encontrar as glândulas suprarrenais/adrenais.
  • O rim produz:
    1. renina uma enzima (proteína que digere outras proteínas) que in- tervém em mecanismos responsáveis pela regulação da pressão sanguínea
    2. produz eritropoietina, uma hormona que estimula a medula óssea a produzir eritrócitos (glóbulos vermelhos). Por isso, numa doença renal crónica (insufici- ência do tecido funcional do rim) pode ocorrer uma diminuição da produção de eritropoietina, resultando em anemia (diminuição do número de eritrócitos em circulação ou da concentração de hemoglobina).
  • O parênquima renal pode ser dividido em duas zonas constituídas por diferentes porções do nefrónio renal (unidade funcional do rim) e possuem um aspeto diferente.
    1. O córtex renal- apresenta um aspeto mais granular e é constituído, fundamentalmente, por corpúsculos glome- rulares e por túbulos contornados proximais
    2. a medula renal tem um aspeto estriado e é constituída por numerosas ansas de Henle e ductos coletores.
    4. A urina é produzida no parênquima renal pelos milhares de nefrónios que o constituem, e depois é lançada na pélvis renal através dos dutos coletores.
26
Q

PELE

composição,funções, alopecia, piodermite,pododermatite, intertrigo

A
  • por todo o corpo, sendo o maior órgão do corpo do animal. * apresenta estruturas como os pelos, as penas, as unhas, as almofadinhas plantares e as glândulas sebáceas.
  • FUNÇÕES:
    1. Protege o organismo,
    2. regula a temperatura
    3. é responsável pelo sentido do tato.
  • Os casos de alopecia (queda de pelo) geralmente estão relacionados com doenças endócrinas, doenças alérgicas (frequentemente atopia ou alergia a pul- gas), doenças infeciosas (e.g. leishmaniose) e doenças parasitárias (e.g. sarna, tinha).
  • As infeções de pele causam dermatite ou piodermite- esta Atinge as camadas mais profundas da pele. As piodermites e as dermatites podem estar acompanhadas pela existência de vesículas, pápulas, crostas…
    Uma dermatite, em especial a pododermatite (infeção da pele nas extremidades distais dos membros), pode ser causada por exemplo pela sarna, por alergias e por infeções.
    O intertrigo é uma dermatite que ocorre pela irritação das pregas cutâneas cau- sada por proliferação bacteriana, acontecendo especialmente na face dos cães braquicéfalicos. Para prevenir é conveniente limpar estas pregas com uma compressa embebida em clorexidina diariamente.
27
Q

SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

5 composição,(ossos const.S)

A
  • é composto pelo:
    1. esqueleto- * Os ossos são constituídos por uma camada exterior fibrosa, dura e muito calcificada, e o seu** interior** é constituído por tecido ósseo de consistência esponjosa. No interior dos ossos longos, podemos encontrar a cavidade medular, onde se encontra a medula óssea. - função hematopoiética (formadora de células sanguíneas).
    2. pelos músculos-Os músculos unem-se aos ossos através de tendões.
    3. tendões
    4. pelas articulações- a forma que os ossos têm de se relacionar uns com os outros.-estão envolvidas por uma cápsula articular, a qual delimita o espaço articular e con- tem líquido articular (líquido sinovial).
    5. pelos ligamentos.- As articulações estão estabilizadas pela existência de ligamentos, que ajudam na fixação da articulação e limitam os seus movimentos.
28
Q

ÓRGÃOS LINFOIDES E SISTEMA IMUNITÁRIO

A

órgãos linfoides- função de defesa do organismo
EXEMPLO:
1.gânglios linfáticos-encontram- se distribuídos por todo o corpo
2. baço localiza-se na cavidade abdominal, junto ao estômago- são órgãos linfoides..
* As patologias autoimunes produzem-se quando o organismo desenvolve meca- nismos de defesa, contra algumas das suas partes integrantes.

  • As imunodeficiências são patologias em que há um comprometimento da resposta imunitária do organismo, causando infeções recorrentes em vários órgãos neoplasias, etc. Nos felinos, a imunodeficiência pode ser de etiologia viral (FelV – Vírus da Leucemia Felina).
29
Q

ÓRGÃOS LINFOIDES E SISTEMA IMUNITÁRIO

doença autoimune definição

A

A doença autoimune é aquela que ocorre quando o sistema imunitário produz mecanismos de defesa contra o próprio organismo.

30
Q

SISTEMA NERVOSO

funções, sistema nervoso, central periférico (const.)

A
  • O sistema nervoso é de extrema importância, pois é o sistema responsável por todas as ações conscientes e inconscientes do nosso organismo. Comanda todos os movimentos do corpo e controla todas as funções viscerais do organismo (e.g. respiração, batimentos cardíacos, urinar, defecar). O sistema nervoso é responsável pela aprendizagem e pela memória.* O sistema nervoso central é constituído:
    1. pelo encéfalo- contido no interior da cavidade craniada
    2. pela ** medula espinhal ** contida no canal vertebral (canal localizado no interior da coluna vertebral).
    3. * O sistema nervoso central é revestido pelas meninges, que são três membranas que conferem proteção ao sistema nervoso central.
  • O sistema nervoso periférico é constituído pelos nervos periféricos, que se originam na medula espinhal.
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Q

VISÃO: GLOBO OCULAR

com pos e anexos, 3 túnicas. conjuntiva

A

O sentido da visão(Situa-se na órbita) é constituído pelo globo ocular e pelos seus 2 anexos :
1. pálpebras que-rodeiam e protegem o olho(nos animais existe uma terceira pálpebra na zona medial do olho.)
2. glândula lacrimal- lubrificam o globo ocular com as lágrimas.
* O globo ocular é envolvido por três túnicas:
1. Túnica externa de natureza fibrosa, pouco extensível. Esta túnica anteri- ormente designa-se por córnea, e posteriormente designa-se por esclera.
2. Túnica média de natureza vásculo-muscular, é uma membrana muito vascularizada, estando aplicada contra a esclera.
3. Túnica interna de natureza nervosa, que tem a função de receber as impressões luminosas e de as transmitir ao nervo ótico, que, por sua vez, as transmite ao cérebro.
* A conjuntiva é uma membrana mucosa transparente que reveste o globo ocular, reveste posteriormente a esclera e a face interna das pálpebras.

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Q

SISTEMA REPRODUTOR

Aparelho reprodutor masculino, 4 orgaos

ejaculação, ereção, cio, castração,produção esp.

A

constituído por:
1. testículos-origem embriológica na cavidade abdominal, junto aos rins. Após o nascimento acabam a sua migração descendente ao longo da cavidade abdominal, percorrendo o **canal inguinal (canal músculo-ligamentoso situado inferiormente na cavidade abdominal) e atingindo a sua localização final no saco escrotal, localizado no períneo.
Os testículos produzem hormonas e espermatozoide desde a maturidade se- xual até à morte do animal. Os espermatozoides produzidos no testículo diri- gem-se para o epidídimo onde são armazenados e sofrem o processo de matu- ração.
2. epidídimo- ducto que está intimamente ligado ao testículo.
Os espermatozoides saem do epidídimo através do ducto deferente que termina na uretra. O cordão espermático é um cordão que contém os vasos e nervos, que entram e saem do testículo, e o ducto deferente.
Na castração realiza-se uma incisão (no escroto em gatos e cranealmente ao es- croto nos cães) para exteriorizar os testículos e proceder à sua remoção cirúrgica.
3. pénis-
órgão reprodutor do macho.** No cão e na maioria das espécies, está dirigido cranialmente. Nos felinos, apresenta uma direção caudal. Os carnívoros têm um osso no interior do pénis, o osso peniano. Em repouso, o pénis está revestido pelo prepúcio (pele em redor do pénis). A extremidade peniana denomina-se por glande. Nos felinos, a glande apresenta um aspeto rugoso porque possui pequenas papilas. Durante a ereção o pénis,* fica **repleto de sangue, e aumenta de tamanho, saindo do prepúcio. **A ejaculação ocorre através da uretra.
Os machos não apresentam o cio/estro. A produção de espermatozoides é contínua. Os machos captam o odor destas fêmeas em estro e ficam excitados, aumentando o seu desejo sexual, podendo estar ansiosos e sem apetite, etc
4. próstata- glândula que se situa caudalmente à bexiga e em redor da uretra. O líquido prostático (secreção produzida na próstata rica em nutrientes para os espermatozoides) é excretado diretamente na porção intraprostática da uretra.

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Q

SISTEMA REPRODUTOR

Aparelho reprodutor masculino-retenção de test., df. tratam.

A

Nos casos em que há retenção de ambos os testículos, de um testículo na cavidade abdominal ou no canal inguinal, diz-se que o animal é criptórquido. Nestes casos está indicada a remoção cirúrgica do(s) testículo(s) intra-abdominal(ais) ou inguinal (ais), porque é muito frequente que passados alguns anos o(s) testículo(s) reti- do(s) desenvolva(m) uma neoplasia. Além disso, deve evitar-se a reprodução destes animais, pois o criptorquidismo é transmitido geneticamente.

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Q

SISTEMA REPRODUTOR

Aparelho reprodutor feminino 6+ corpo útero

A

constituído por:
1. dois ovários- localizam-se junto aos rins, na cavidade abdominalproduz óvulos e hormonas sexuais.
2. duas trompas uterinas de falópio são ductos, em forma de um funil, responsá- veis pela captação dos óvulos quando estes são libertados pelos ovários. Os óvulos são fecundados nas trompas uterinas e posteriormente são conduzidos até ao útero.
3. um útero- maior órgão do aparelho reprodutor; é o local onde o embrião se desenvolve. É limitado caudalmente, através do colo do útero, pela vagina
* O corpo do útero é a zona intermédia, localizada entre o colo do útero e as trompas uterinas. Divide-se anteriormente em em dois cornos uterinos (esquerdo e direito) que se unem às trompas uterinas.
4. uma vagina Esta é uma estrutura fibrosa que recebe o sémen durante o acasalamento.
5. e uma vulva. A abertura exterior do aparelho reprodutor faz-se através da vulva e da vagina, que são os órgãos genitais da fêmea e ao mesmo tempo o canal de saída dos fetos para o exterior.
6. As glândulas mamárias. uma glândula produtora de leite. ** A prolactina (hormona produzida na hipófise) estimula o aumento do tamanho das glândulas mamárias e a produção de leite, enquanto a ocitocina (hormona produzida no hipotálamo) promove a libertação do leite** através da estimulação do músculo liso dos ductos da glândula mamária.

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Q

MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA

def.

A
  • A medicina preventiva tem por base manter a saúde dos animais de companhia e da família, prevenindo as doenças.A medicina preventiva consta basicamente da administração de fármacos e de vacinas e na realização de análises de diagnóstico a determinadas doenças.
  • Outras doenças afetam apenas os animais, mas como hoje em dia os animais de companhia são como um membro da família, a prevenção de qualquer doença melhora a qualidade de vida, prolonga a vida do animal e evita o sofrimen to dos seus donos, perante uma possível doença.
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IMUNOLOGIA E PLANOS DE VACINAÇÃO

def. imulogia tipos de imunidade

A
  • imunologia é a ciência que estuda o sistema imunitário
    Existem dois tipos de imunidade: a imunidade humoral ou por anticorpos e a imunidade celular.
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Q

IMUNOLOGIA E PLANOS DE VACINAÇÃO

imunidade humoral e celular, comportamento de vírus

A
  • A primeira forma de imunidade humoral que os mamíferos possuem é adquirida a partir da ingestão de colostro (leite produzido pela glândula mamária logo após o parto), o qual contém anticorpos (imunoglobulinas) da mãe. Os anticorpos maternais permanecem ativos aproximadamente até às 6 semanas de idade nos animais de companhia. Durante este período, os animais possuem anticorpos em circulação, o que lhes conferem algum grau de proteção contra doenças e interferem com as vacinas. Por isso, é mais ou menos nesse momento que se deve iniciar o plano de vacinação.
    Quando um micro-organismo penetra num animal, o seu sistema imunitário deteta-o e reage produzindo anticorpos (proteínas de defesa do organismo) numa tentativa de o eliminar.
    1. A primeira reação é criar anticorpos que se ligam ao micro-organismo, para o neutralizar e o apresentar às células responsáveis pela imunidade celular, para que o destruam. Os anticorpos ou imunoglobulinas são sintetizados por glóbulos brancos, designados por linfócitos B. Os anticorpos são eficazes contra os vírus e algumas bactérias; contudo, não são eficazes para a neutralização de parasitas (e.g. leishmania, dirofilaria). Quando o linfócito B produz anticorpos contra um dado agente patogénico, essa informação fica memorizada durante toda a vida do animal.
  • A imunidade celular é da responsabilidade de células designadas por linfócitos T. Estes linfócitos não neutralizam o agente patogénico, mas destroem-no provocando a rutura das suas células. Algumas** bactérias,** assim como os agentes patogénicos intracelulares e os parasitas são eliminados através deste tipo de imunidade.
    No caso dos agentes patogénicos intracelulares, inicialmente a função dos linfócitos T é provocar a rutura das células infetadas, para que o micro-organismo fique exposto e possa ser eliminado.

O antigénio é uma parte do agente patogénico que estimula a formação de anticorpos.

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Q

Plano de vacinação – cães
diz a lei que o parvo babou eu pirei para Lebano

10 ao todo, 6s o que ante/ 8-10sc quê,até/primovac./tosse de canil/ 6m

2 via to. canil, leish ñ exclui…

A
  • As vacinas que existem para os cães conferem imunidade para as seguintes doenças:
    1. esgana,
    2. parvovirose,
    3. hepatite,
    4. leptospirose,
    5. raiva,
    6. tosse do canil,
    7. babesiose,
    8. piroplasmose,
    9. parainfluenza
    10. leishmaniose.
    Às seis semanas de idade a imunidade maternal do cachorro entra em declínio** e o sistema imunitário** do animal torna-se competente e começa a ser capaz de produzir anticorpos.
    Se vacinarmos os cachorros antes das seis semanas de idade, os anticorpos maternos vão unir-se aos antigénios administrados na vacina, interferindo assim com a resposta imunitária que o cachorro iria ter à vacina.
  • Assim, a partir das 6 semanas de idadeuma dose de vacina, apenas contra a parvovirose e esgana.
    É muito importante que o estado hígido do animal (saúde) esteja bem e que o animal tenha sido previamente desparasitado, para que a vacina seja o mais eficaz possível.
  • A partir das oito ou dez semanas de idade inicia-se um protocolo de vacinação com vacinas que possuem várias valências (vacinas que conferem imunidade contra várias doenças). Após a administração da primeira vacina, devem ser feitos ** reforços (administração de doses adicionais de vacina).** Os reforços devem ser administrados de quatro em quatro semanas até o animal atingir os 4 meses de idade. Ao conjunto de vacinas administradas ao animal até aos 4 meses de idade chama-se primovacinação. A partir deste momento o animal apenas terá que repetir esta vacina com várias valências anualmente.
  • Geralmente, a vacina contra a **tosse do canil apenas é administrada quando o animal vai para o canil/hotel de cães/escola para cães ou antes da chegada da estação fria do ano. ** Existem duas apresentações diferentes da vacina para a tosse do canil, uma vacina para administração por via subcutânea e outra para administração por via nasal.
  • A vacinação contra a leishmaniose pode ser iniciada aos 6 meses de idade. Previamente à administração da vacina, o veterinário fará um teste de diagnóstico para avaliar se o animal está infetado com a doença. Se este teste for negativo pode proceder-se à vacinação do animal, se for positivo deve implementar- se um plano de tratamento.
    A vacinação contra a leishmaniose não exclui a utilização de outros métodos de prevenção da doença (repelentes de mosquitos).
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Q

Plano de vacinação – cães
hepa, o parvo esganou-me para inflenciar-lhe leptoaspirar

5 doenças infcciosas + frequntes, raiva

A
  • Após a conclusão do protocolo de vacinação para as doenças infeciosas mais prevalentes nos cachorros (1. parvovirose
  • esgana,
  • hepatite,
  • leptospirose
  • parainfluenza) e a partir dos 4 meses de idade, pode administrar-se a vacina da raiva. O protocolo de vacinação para a raiva consiste apenas numa administração realizada anualmente.
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Q

Plano de vacinação - gatos

9 rinocronte califor é pans, FeVL 3 casos, raiva gatos

A
  • A partir das nove semanas de idade pode administrar-se a primeira dose de uma vacina trivalente (três valências) contra a rinotraqueíte, o calicivirus e a panleucopenia. Os reforços desta vacina devem ser administrados a cada 4 semanas, até o animal atingir os quatro meses de idade. A partir desse momento, a vacinação é anual.
  • A vacinação contra a **leucemia felina (FeLV) **deve ser administrada apenas a animais que não sejam portadores da doença e que, ao mesmo tempo, sejam animais pertencentes a um grupo de risco, por exemplo, os animais que têm acesso à rua e os animais que vivem com animais portadores de FeLV.
    A vacina da raiva nos gatos só é obrigatória nos casos em que o animal tenha de viajar para fora do país.
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Q

Plano de vacinação dos furões

qual?quando,raiva

A

Os furões devem ser vacinados contra a esgana. Utiliza-se a vacina formulada para os cães. Estes animais começam a ser vacinados aos dois meses de idade e os reforços são administrados a cada quatro semanas até aos 4 meses. Depois, a vacinação é anual.
Como no caso dos felinos, a vacina contra a raiva só é obrigatória quando o animal viaja para fora do país.

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Q

Plano de vacinação dos coelhos
1- mixmax por quem, sintom, qd morrem, 1º vac e reforço até qd? e depois que interv?
2-vac. apartir qd, reforço qd? e depois?

2 tipos

A
  • Os coelhos devem ser vacinados contra duas doenças virais, porque são doenças altamente contagiosas e muitas vezes mortais.
    Uma das doenças é a mixomatose, em que o vírus é transmitido pela picada do mosquito. Os sintomas da mixomatose incluem: conjuntivite, anorexia, febre e os olhos começam a fechar-se. Alguns animais podem morrer passadas 48 horas e outros morrem passadas duas semanas, após um processo longo de degradação. Esta doença tem uma elevada taxa de mortalidade. Os coelhos devem ser vacinados para a mixomatose a partir dos dois meses. Devem fazer um reforço 4 semanas depois da primeira dose vacinal. A partir deste momento devem fazer-se reforços da vacina com intervalos de seis meses.
    A doença** viral hemorrágica** é uma doença altamente letal nos coelhos. Tem uma etiologia viral, é mais contagiosa do que a mixomatose, e tem uma taxa de mortalidade de 91%.
    Os coelhos devem ser vacinados para a doença viral hemorrágica a partir dos quatro meses de idade, com um reforço um mês depois da primeira dose. A revacinação é anual.
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Q

IMUNOLOGIA E PLANOS DE VACINAÇÃO

A

No entanto, cada clínica/hospital/consultório veterinário tem o seu protocolo de vacinação definido, logo deve seguir as diretrizes instituídas pelo diretor clínico do seu local de trabalho.

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Q

Doença vetorial

A

Doença vetorial é uma doença que necessita de um vetor ou veículo para causar a infeção, como os mosquitos, as pulgas, etc.