Modulo III- NUTRIÇÃO Flashcards

1
Q

Alimentos

A

todas as substâncias e proteínas utilizadas pelos animais como fontes de matéria e energia para poderem realizar as suas funções vitais.

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2
Q

Nutrientes

A

qualquer elemento ou composto químico necessário para o metabolismo de um organismo vivo. Os nutrientes constitu- em os alimentos.

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3
Q

A matéria seca pode decompor-se em componentes orgânicos e inorgânicos: Nutrientes.

A
  1. orgânicos composição principal se baseia no carbono:
    - glúcidos ou hidratos de carbono
    - proteínas
    - lípidos ou gorduras
    - vitaminas. Os componentes inorgânicos são os minerais.
  2. Os componentes inorgânicos são os minerais.
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4
Q

Digestibilidade

A

Digestibilidade é a percentagem do nutriente que é absorvido no sistema digestivo.

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5
Q

GLÚCIDOS OU HIDRATOS DE CARBONO

COMPOSIÇÃO, TIPOS,absorção e UTILIZAÇÃO

A
  • compostos principalmente por carbono, hidrogénio e oxigénio;
  • dividir em:
    1. moléculas pequenas:
    ** - glucose;
  • frutose;
  • lactose.
    2. moléculas mais complexas:
    (
    polissacáridos)- compostas por vários açúcares
    ou
    açúcares e outros compostos (
    hidratos de carbono complexos:** glicolípidos e glicoproteínas).

3 tipos principais de polissacáridos:
a) **Amido: **são cadeias longas de glúcidos, que se encontram nas plantas e servem como armazém de energia. O amido pode designar-se como açúcar lento.
b) Glicogénio: é o mesmo que o amido, mas nas células animais.
c) **Celulose: **é uma cadeia comprida de açúcares,- vegetais- função estrutural. Coberta com **lenhina **-> celulose seja inacessível às enzimas digestivas, impedindo a sua degradação e absorção. Esta molécula é uma fibra e apenas os ruminantes a podem absorver.

  • Utilização: fonte de energia.

Os açúcares são absorvidos e utilizados diretamente ou através de reações químicas.
No entanto, para absorver os polissacáridos é necessário digeri-los primeiro em moléculas mais pequenas.

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6
Q

Energia e Fibra

utilização e alimentos ricos, fibra alimento rico, uso

A
  • A energia é necessária para realizar todas as funções vitais do organismo.Como ingredientes ricos em energia utilizam-se os cereais (milho, trigo, arroz) e os tubérculos (batata, nabo).
  • A fibra, apesar de ser um nutriente que não é absorvido no sistema digestivo dos animais monogástricos.
  • É muito útil para regular o trânsito intestinal e a **população bacteriana **do intestino grosso.
    Para aumentar a fibra utiliza-se o farelo de cereais e a casca de amendoim.
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7
Q

PROTEÍNAS

constituição, síntese, tipos, fontes proteicas e função no organismo

A
  1. compostas por carbono,
    hidrogénio e oxigénio, nitrogénio enxofre.

2.elevado peso molecular formadas por cadeias de moléculas mais pequenas - os aminoácidos

  1. 200 aminoácidos diferentes, mas apenas 20 deles compõem a maioria das proteínas.
  2. plantas e as bactérias são capazes de sintetizar aminoácidos.
  3. Alguns aminoácidos podem transformar-se noutros mudando alguns radicais, mas existem limitações, e para cada espécie há um grupo de a**minoácidos essenciais **que deve ser ingerido através da dieta.
  4. As proteínas podem classificar-se em:
    - As **proteínas simples **- formadas só por aminoácidos e
    - as proteínas conjugadas são formadas por aminoácidos e outros compostos.

7.Como fontes proteicas na alimentação animal utilizam-se os legumes (soja, ervilhas) e farinhas de carne (frango, porco, salmão).

8.nível de energia semelhante ao dos glúcidos.
* mas são utilizadas principalmente como elemento estrutural do organismo. Só se utilizam como fonte de energia no caso de um jejum prolongado, quando já não existem nem glúcidos nem lípidos para usar como fontes de energia.

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8
Q

aminoácidos essenciais

A
  • arginina, histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina.
  • Nos gatos a **taurina **também é essencial.
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9
Q

Proteínas simples

fibrosas (3)e globulares(2)

A
  1. proteínas fibrosas, quando formam cadeias, como:
    -colagénio- faz parte do tecido conjuntivo e é uma das proteínas + abundante nos animais
    - elastina- encontra-se nos tendões, ligamentos e vasos.
    - queratina-na pele e seus anexos (pelos, penas, escamas, bico)

2.proteínas globulares, como as **albuminas e as globulinas **são proteínas solúveis e encontram-se no sangue.

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10
Q

proteínas conjugadas 4 tipos

A
  • proteínas conjugadas são:
  • **glicoproteínas **(aminoácidos e polissacáridos) presentes, por exemplo, nas secreções mucosas e nos ovos;
  • lipoproteínas (aminoácidos e lípidos), que formam as membranas plasmáticas das células e funcionam como proteínas transportadoras dos lípidos no sangue;
  • ** fosfoproteínas **(aminoácidos e ácido fosfórico), como a caseína do leite;
  • cromoproteínas (ami- noácidos e um pigmento), como a hemoglobina dos glóbulos vermelhos.
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11
Q

Alimentos hipoalergénicos

dois métodos para evitar estas reações nos animais sensíveis: Font 4

Por vezes, proteínas detetadas pelo sistema imunitário, e podem causar alergias alimentares

A
  1. O** primeiro método **é incluir como fonte proteica no alimento uma proteína invulgar, à que o animal não esteja habituado: pato, coelho, ovo ou truta.

2.** segundo método** - rações com proteína hidrolisada-> decomposta já em aminoácidos ou em cadeias de aminoácidos muito curtas (oligopeptídeos). Tão pequenos que o sistema imunitário não os consegue detetar, anulando a possibilidade de produzir alergias à proteína.

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12
Q

nucleótidos

A

1.** compostos nitrogenados,** diferentes das proteínas.
2. fazem parte dos ácidos nucleicos: o ADN e o ARN (que contém a informação genética do organismo).
3. não são nutrientes essenciais porque são sintetizados no organismo a partir de aminoácidos; no entanto, foi demonstrado que um suplemento de nucleótidos no alimento melhora a capacidade imunitária do animal.

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13
Q

LÍPIDOS

papel, plantas e animais, fonte

A
  1. papel estrutural, semelhante às proteínas, ou** energético **como os glúcidos simples.
  2. O poder energético das gorduras é **2,25 vezes maior **do que o poder energético dos açúcares.
  3. gorduras estruturais nas plantas:
    - nas paredes celulares e noutras membranas (glicolípidos e fosfolípidos) e nas ceras que cobrem as folhas. As gorduras de reserva encontram-se nas frutas e sementes, principalmente sob a forma de óleo.

4.Nos animais, as gorduras:
-componentes estruturais dos músculos (fosfolípidos e colesterol) e do tecido adiposo. -a principal reserva energética dos animais, funciona como um** isolamento do frio** e pode ser utiliza- do para produzir calor.

As gorduras animais, devido à sua composição e estrutura, geralmente são mais sólidas do que as vegetais.

Fontes de gordura na alimentação animal:
- sementes dos vegetais (milho, algodão, soja), as gorduras animais e de peixe, estes últimos ricos em AGE.-

DIETA RICA EM GORDURAS ATRASA ESVAZIAMENTO GÁSTRICO E ABSORÇÃO DE CÁLCIO

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14
Q

dois tipos de gorduras.

A

1.** c/ glicerol na sua constituição:**
-compostas por 1 molécula de glicerol, com 3 átomos de C + 3 compostos.:
- Nas Gorduras simples estes três compostos são** 3 ácidos gordos**
OU
- nas gorduras compostas podem ser **2 ácidos gordos + 1 glúcido **(glicolípidos presentes nas gramíneas, leguminosas e no cérebro), ou 2 ácidos gordos +1 ácido fosfórico (fosfolípidos presente nas paredes celulares, ovos e soja).

  1. Relativamente às gorduras s/ glicerol :
    - **ceras
    -
    x valor nutritivo.** Têm função protetora nas folhas das plantas e na lã dos animais.
    - esfingolípidos- substituem o glicerol por esfingosina. Um esfingolípido é a esfingomielina formadora da bainha de mielina dos neurónios.
    - esteroides e eicosanoides-derivam do colesterol que se encontra livre no sangue para ser transportado, e se existe em grandes quantidades durante um longo período, pode bloquear os vasos sanguíneos. ex: os ácidos biliares, as hormonas produzidas pela glândula adrenal e as hormonas sexuais.
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15
Q

ácidos gordos essenciais

tipos, fonte, intgração,deficiência 4 consequ., intervenção em doenças:

os animais têm uma limitação para sintetizar ácidos gordos insaturados

A
  1. o ácido linoleico (ómega-6)
  2. o ácido linolénico (ómega-3)
  3. o** ácido araquidónico **(sintetizado a partir do linoleico, logo não é estritamente essencial).
  4. obtem-se sementes oleaginosas e do peixe.
  • Os ácidos gordos essenciais depois de ingeridos são parte integrante das:
    - membranas celulares
    - enzimas lipoproteicas
    - prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos (substâncias semelhantes às hormonas que regulam a pressão e a coagulação do sangue e a resposta imunitária).
  • Uma **deficiência **nos AGE resulta:
    - atraso de cicatrização das feridas;
    - pelo seco e sem brilho
    - seborreia dermatite
    - e predisposição a infeções cutâneas por alteração da camada protetora da pele.
  • intervém favoravelmente em determinadas doenças, como a osteoartrite, a atopia, e de um modo geral, doenças inflamatórias crónicas.
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16
Q

O que são o EPA e o DHA ?

Para que serve a suplementação de ácido eicosapentaenoico (EPA)? propriedades, suplantação e concentração

A
  • O que são o EPA e o DHA ?
    Os ácidos gordos polinsaturados omega 3 de cadeia longa (EPA e DHA) são especialmente
    conhecidos pelas suas propriedades anti-inflamatórias. Existe uma alta concentração de EPA e DHA na retina. A sua suplementação durante a gestação e nas primeiras semanas de vida aumenta a acuidade visual do animal.
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17
Q

3 processos que as gorduras podem sofrer: 1 solução

A
  1. ** lipólise ou deterioração acentuada,** principalmente se forem contaminados com bactérias e fungos, adquirindo um cheiro característico muito desagradável, provocando a rejeição desse alimento.
  2. **oxidação **com a luz ou presença de iões metálicos, dando lugar a radicais livres que atacam os ácidos gordos próximos, produzindo outro tipo de ácido, cetonas e aldeídos que dão ao alimento um cheiro e sabor desagradáveis.
    * A **vitamina E **protege as gorduras dos radicais livres, por isso é utilizada como antioxidante nas rações.
  3. hidrogenação. Mediante este processo as ligações duplas saturam-se dando lugar a ligações simples. Este processo designa-se por endurecimento.

ENDURECIMENTO

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18
Q

OLIGONUTRIENTES: VITAMINAS

As vitaminas começaram a ser classificadas com as letras do alfabeto, mas atu- almente prefere-se chamá-las pelo seu nome químico

A
  • Vitaminas são moléculas necessárias para o bom funcionamento do organismo em quantidades muito pequenas, e a sua deficiência produz doenças.
  • Dividem-se em** lipossolúveis** (solúveis na gordura) e hidrossolúveis (solúveis em água).

VER QUADRO

vitaminas, cujo excesso é raro provocar patologias por hipervi- taminoses

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19
Q

OLIGONUTRIENTES: MINERAIS

TIPOS, FUNÇÕES E FORMULAÇÃO DE RAÇÕES

A
  • podem classificar-se em macrominerais ou microminerais, de acor- do com a quantidade em que se encontram nos tecidos.
  • funções eletrolíticas, estruturais e metabólicas, embora não seja raro que um só mineral possa desempenhar várias funções.
  • formular as rações, ter em conta:
    • as necessidades básicas do animal relativamente a um mineral;
    • disponibilidade do mineral no alimento (nem todo é absorvido)
    • forma em que se encontra (elementar, forma de sal, quelatos…)

VER QUADRO

excesso de minerais pode produzir doenças

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20
Q

DIGESTÃO

DEFINIÇÃO

A
  • processo de degradação, que se produz no sistema digestivo. As grandes moléculas insolúveis que se ingerem com os alimentos são transformadas noutras mais pequenas para que possam ser absorvidas pela mucosa digestiva e passar ao sangue e ao sistema linfático.
  • A digestão é um processo mecânico e químico que se produz ao longo de todo o sistema digestivo
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21
Q

Enzima

A

Enzima é um catalisador orgânico que acelera as reações químicas nos organismos vivos.

Nesta unidade vamos falar unicamente nas que intervêm na digestão e no metabolismo dos nutrientes.

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22
Q

Digestão dos alimentos

PERCURSSO intestino delgado, FIGADO, PÂNCREAS

qual função da fermentação microbiana

A
  1. Uma vez no intestino delgado, o quimo resultante da digestão gástrica do bolo alimentar vais ser digerido por enzimas duodenais, hepáticas e pancreáticas para completar o processo digestivo, formando o ** quilo**.
  2. As glândulas duodenais produzem uma secreção alcalina lubrificante que protege a mucosa intestinal.
  3. O fígado produz a** bílis** e esta é transportada para o duodeno (primeira porção do intestino delgado), através do ducto colédoco. A bílis é composta por (5).
  4. O pâncreas excreta o suco pancreático para o duodeno. O suco pancreático é composto por bicarbonato, por :(…)
    Na parede intestinal existe uma enzima designada por enteroquínase, que ativa:
    - o** tripsinogénio **transformando-o em tripsina, QUE ATIVA
    - quimiotripsinogénio- quimiotripsinae a procarboxipeptidase - carboxipeptidase. Estas enzimas são peptidases.
  5. A lípase, ativada pela bílis, quebra as ligações dos ácidos gordos com o glicerol nas gorduras.
  6. Nas vilosidades intestinais encontram-se outras enzimas (6), e através da fermentação microbiana produzem-se alguns nutrientes essenciais.
  7. Nesta altura, quando os alimentos já estão reduzidos a nutrientes básicos, vai ocorrer a absorção no intestino delgado.
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23
Q

Digestão dos alimentos

PERCURSSO BOCA- ESTÔMAGO

A
  1. **Boca **dos animais: Mastiga- se, p/ diminuir o tamanho das porções de comida, e mistura-se com a saliva- mistura de água, mucina, sais inorgânicos, α-amilase e lisozima.
  2. Esófago, o **bolo alimentar **chega
  3. estômago. Aqui produz-se:
    - muco gástrico, rico em glicoproteínas, que protegem a mucosa gástrica dos seus sucos;
    -** pepsinogénio;**
    - ** o ácido clorídrico**- inativa a α-amilase e transforma o pepsinogénio na enzima ativa a * pepsina* que quebra as ligações peptídicas das proteínas, para dar origem a cadeias de peptídeos e aminoácidos.
    - **fator intrínseco.
    (A produção destas estimulada pelo cérebro assim que o animal vê e cheira a comida, pela estimulação de sensores químicos, distensão do estômago e por mensagens neuronais e hormonais)

O estômago acompanha as suas secreções com movimentos peristálticos para misturar os alimentos com os sucos e para ir esvaziando o conteúdo, conforme vai reduzindo de tamanho das partículas.

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24
Q

3 tipos de absorção através das pregas e vilosidades intestinais:

A
  1. Difusão passiva por gradiente de concentração (desloca-se do lado em que está mais concentrado para o lado em que está menos concentrado).
  2. Transporte através de proteínas transportadoras.
  3. Pinocitose, na qual as células da mucosa intestinal envolvem grandes moléculas no seu citoplasma e libertam-nas na corrente sanguínea.
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25
Q

ABSORÇÃO

glúcidos, gorduras, aminoácidos, minerais, vitaminas

A
  1. Os GLÚCIDOS absorvem-se por proteínas transportadoras dependentes de sódio e são conduzidos pelo sangue até ao fígado. Se o intestino apresenta uma deficiência em enzimas que digerem os glúcidos ou em proteínas transportadoras, produz-se uma intolerância aos hidratos de carbono. Nesta situação, o animal vai ter diarreias, e a fermentação bacteriana intestinal aumenta, havendo produção de gases.
  2. As GORDURAS encontram-se no intestino delgado sob a forma de micelas e passam por difusão passiva para o interior do jejuno (segunda parte do intestino delgado e a mais longa), e por transporte ativo juntamente com os sais biliares para o interior do íleo (última porção do intestino delgado).Uma vez dentro das células intestinais, voltam a formar-se os triglicéridos originando quilomicrons (microgotas de gordura) que são transportados para o sistema linfático.Os ÁCIDOS GORDOS que se absorvem por transporte ativo dependem da presença do ião sódio e são transportados para o fígado pela via sanguínea.
  3. Os AMINOÁCIDOS e os oligopeptídeos sofrem transporte ativo dependente do sódio e pinocitose. No interior dos enterócitos, os oligopeptídeos são degradados em aminoácidos e assim chegam ao fígado apenas aminoácidos, através do sangue.
  4. Os MINERAIS absorvem-se por difusão simples ou através de transportadores. Por exemplo, o cálcio é absorvido segundo as necessidades do animal, a relação cálcio-fósforo na dieta, entre outros fatores. O ferro absorve-se, também, dependendo das necessidades, porque é difícil eliminar o seu excesso.
  5. As VIT. LIPOSS. absorvem-se por difusão passiva e unem-se às proteínas para formar as lipoproteínas, antes de entrar na corrente sanguínea. As VIT. HIDROSS. entram nas células por difusão simples e por transportadores dependentes do sódio.
    Para absorver a vitamina B12 é necessário um fator intrínseco produzido no pâncreas.
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26
Q

Digestão dos alimentos

intestino grosso, sobra quê, produz e absorve, notoriedade

A
  1. Quando o alimento chega ao intestino grosso, a grande maioria dos nutrientes já foi absorvida. Sobram as partes não digeríveis (e.g. celulose, lenhina), que designamos de fibra.
  2. O intestino grosso só produz **mucina **como lubrificante e absorve a água para compactar as fezes resultantes, que se eliminarão pelo ânus. O intestino grosso é um local de excelência para a fermentação microbiana.
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27
Q

Quimo

A

Quimo é o nome que se dá ao alimento quando chega ao intestino, depois de ter passado pelo estômago.

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28
Q

COMPOSIÇÃO E FUNÇÃO DA BÍLIS 4 e 2 trabalho

A
  • ácidos biliares;
  • fosfolípidos;
  • bilirrubina- responsável pela co- loração amarela da bílis
  • colesterol;
  • mucina.
    A bílis ativa as lípases pancreáticas e **emulsiona as gorduras **para facilitar o trabalho das lípases pancreáticas (enzimas).

emulsão acontece quando unimos dois líquidos que em princípio se dispersam

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29
Q

Suco pancreático

COMPOSIÇÃO

A

composto por:
bicarbonato;
-proenzimas e enzimas:
- tripsinogénio,
- quimiotripsinogénio,
- procarboxipeptidase,
- proelastase,
- -amilase,
- lípase,
- colesterol
- esterase
- lecitinase.

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30
Q

peptidases

A

quebram as ligações peptídicas das proteínas e dos peptídeos.

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31
Q

6 Enzimas nas vilosidades intestinais:

A

Nas vilosidades intestinais encontram-se outras enzimas (sacarase, maltase, lactase, glucosidase, aminopeptidas e dipeptidase),

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32
Q

Metabolismo

DEFINIÇÃO

A

Metabolismo é a sequência de processos químicos que ocorrem nos seres vivos.

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33
Q

Metabolismo

reações metabólicas,GLICOSE, AA, GORDURAS

A
  1. Existem reações metabólicas de catabolismo (degradação)- libertam energiae de **anabolismo **(síntese)- absorvem.
  2. Resultantes da digestão transportados para o fígado:
    * A GLICOSE (açucar)- utilizada para produzir energia ou calor para produzir glicogénio (açucar) ou gordura, formar aminoácidos, ácidos gordos, coenzimas, Vitamina C ou vai ser enviada para outros órgãos para proporcionar energia ou formar coenzimas, ácidos gordos ou glicogénio, nestes órgãos. Alguns órgãos, como o cérebro, dependem da glicose para obter energia. Os hidratos de carbono são a primeira fonte de energia do organismo.
    * AA (prot.)- utilizam-se para a síntese de proteínas tecidulares (músculos e fígado), de enzimas, de albuminas e de hormonas.
    * Os aminoácidos que não são necessários degradam-se em amónia, que vai ser eliminada pela urina- ureia e saliva sob a forma corpos cetónicos.

As GORDURAS no intestino transformaram-se em glicerol, ácidos gordos e quilomicrons, e são utilizadas como fonte de energia ou para formar novamente triglicéridos que se depositam no tecido adiposo (como armazenamento de energia e ácidos gordos).

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34
Q

O que fazer qd quantidade de hidratos de carbono na ração é deficiente?

A

Os aminoácidos e o glicerol podem utilizar-se para produzir glicose quando a quantidade de hidratos de carbono na ração é deficiente.

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35
Q

ALIMENTAÇÃO–CANÍDEOS

ORIGEM, FINALIDADE, RAÇÃO

A
  1. família Canidae e da ordem Carnívora, o que não traduz necessariamente as suas características compor- tamentais, anatómicas ou alimentares.
  2. Os canídeos **não **possuem necessidades elevadas de taurina (como os gatos) e de algumas vitaminas, pois **Conseguem produzi-las **no seu próprio organismo a partir dos componentes dos vegetais.
  3. **FINALIDADE: **oferecer ao animal uma melhor qualidade de vida e uma maior longevidade.
  4. rações comerciais de gama alta são fabricadas sob formulações complexas e numa grande variedade para poderem ser bem equilibradas relativamente a todas as necessidades dos cães.
  5. É difícil obter uma alimentação caseira equilibrada, porque, por mais que o dono cuide muito dos alimentos que dá ao seu animal de estimação, não consegue ter em conta a quantidade de nutrintes devido complexidade e o preço dos ingredientes faz com que a utilização de uma ração comercial seja mais cómoda para o dono.
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36
Q

4 Características dos animais omnívoros:

A
  1. Apresentam** dentes molares** com superfícies relativamente lisas para esmagar os ossos e as fibras vegetais.
  2. Conseguem **digerir quase 100% dos hidratos de carbono **que consumem.
  3. Possuem um intestino delgado que ocupa 23% do volume gastrointestinal total (o intestino dos gatos – carnívoros- ocupa apenas 15%).
  4. Conseguem** produzir vitamina A** a partir do **betacaroteno **das plantas.
37
Q

Para escolher o alimento ótimo para cada animal tem de se ter em conta 5 aspetos:

A
  1. raça
  2. idade estado de saúde
  3. patologias às quais está predisposto
  4. estado reprodutivo (gestante, lactante, castrado…)
  5. nível de atividade.
38
Q

ALIMENTAÇÃO–CANÍDEOS

ÁGUA

A

Em média calcula-se uma necessidade mínima de 40ml/kg de peso.

39
Q

ALIMENTAÇÃO NO CÃO ADULTO

Consumo de ≠ raças

A

cães de raça pequena- sexualmente adultos a uma idade mais jovem do que os de raça grande, e vivem mais anos.
POR ISSO
Consumo ração para adulto:
- pequena- 8-9 meses;
- raça média- 1 ano de idade;
- raça grande ou gigante 1,5 ou 2 anos
(existem rações de transição de cachorro a adulto para estas raças).

40
Q

Predisposição a problemas consoante tamanho da raça

A

Os cães de raça **pequena **estão muito mais predispostos a problemas dentários (Para a saúde dentária deve recomendar-se um **alimento seco **em vez de um húmido) , enquanto os grandes a torções do estômago.

41
Q

ALIMENTAÇÃO NO CÃO ADULTO

Castrados

A
  • tendência para ficar obesos, porque o seu nível de ativi- dade diminui. A probabilidade de obesidade num cão castrado é o dobro relativamente a um cão inteiro.
42
Q

Castração do cão

Qual a idade recomendada para a castração de um cão?

A
  • A idade recomendada para a castração ou esterilização, e consequentemente a idade na qual o animal
    está apto a acasalar, varia com o seu porte
    , sendo assim:
    § Cães de raça pequena: 7 meses.
    § Cães de raça média: 12 meses.
    § Cães de raça grande: 15 meses.
    § Cães de raça gigante: 18/24 meses
43
Q

ALIMENTAÇÃO NO CÃO ADULTO

alimentos ricos em energia VS alimentos light

A
  • Os alimentos ricos em energia têm mais gordura, já que a gordura é muito energética. o aporte de gordura serve para dar energia, mas também os AGE (Ω-3 e Ω-6) p/ favorecer a absorção das vitaminas lipossolúveis.
    VS
  • os alimentos light são mais ricos em fibra, que é saciante, mas não energética.Assim, numa ração de baixo teor energético, com pouca proporção de gordura, como uma ração light, a gordura utilizada deve ser rica em AGE
44
Q

ALIMENTAÇÃO NO CÃO ADULTO

alimento diário espaçado VS ad libidum

importante pesar o animal = quantidade de comida que dá AFETA + GORDO OU X.

A
  • Recomenda-se dar o alimento diário espaçado e repartido em duas tomas diárias. BENEFÍCIOS : Dar o alimento espaçado permite **saber **se o animal está a ingerir a quantidade necessária de comida e permite avaliar se a sua resposta a esse alimento é correta.

    Muitos cães que se alimentam ad libidum (deixar a comida livre à sua disposição) não têm problemas de excesso de peso, porque sabem regular a quanti- dade de comida que ingerem, mas para o veterinário é útil saber quanto come o animal.
45
Q

ALIMENTAÇÃO NO CÃO ADULTO, fósforo, proteína, sal

A
  • A proporção de cálcio/fósforo em cães adultos deve ser entre **1:1 e 2:1. **Existe uma alta prevalência em cães de idade adulta média da doença renal subclínica, por este motivo é importante não aumentar o fósforo na dieta, já que pode agravar a doença renal.
  • A** qt de proteína** necessária na ração depende do valor nutricional dessa proteína. Os cães necessitam de consumir aminoácidos essenciais, mas uma vez satisfeita esta necessidade, o** resto **da proteína é utilizada para produzir energia, é depositada como gordura ou é eliminada. Além disso, o excesso de proteína pode agravar também a doença renal subclínica.
  • O sal pode provocar hipertensão arterial causando:
     danos no cérebro,
     lesões nos olhos, coração, rins.
    Por isso é importante que a ração tenha uma percentagem baixa de sal, sobretudo nos animais obesos, com patologias renais ou com endocrinopatias que provocam o aparecimento da hipertensão.
46
Q

Transição do tipo de alimento

A
  • aconselhável não fazer a transição bruscamente, mas sim ir misturando a ração antiga com a nova, em proporções maiores da nova, ao longo de 3 a 7 dias. Isto vai evitar rejeições e problemas digestivos associados à mudança de ração.
47
Q

3 (2 verdadeiros) comportamentos alimentares relativamente frequentes que se devem evitar:

A
  1. Muitos proprietários estão habituados a dar comida caseira ao animal além da ração, quando o animal pede. Este comportamento aporta um excesso de alimento que pode conduzir à obesidade, bem como reforça o papel dominante do cão que pede. A maneira de corrigir este comportamento é ignorar o cão quando está a pedir comida. Se para o dono é difícil ignorar o cão, outra solução é não deixar entrar o cão na cozinha quando se está a cozinhar ou a comer.

Existem dois comportamentos alimentares relativamente frequentes que se devem evitar.
1. picacismo ou a ingestão de produtos não alimentares. Não se sabe com exatidão a sua causa, crê-se que pode ser devido à deficiência de algum elemento na dieta, ou como extensão da polifagia em animais com alguma doença que produza este sintoma.Para corrigirmudar o tipo de alimento para um mais equilibrado, e examinar clinicamente o animal. Se a causa for uma deficiência, então corrige- se com a alteração da dieta por uma dieta melhor. Se não for uma deficiência nutricional, pode ser um problema de comportamento que só é corrigido impedindo que o animal coma esses produtos.
2. Coprofagia ou ingestão de fezes. Na natureza é um comportamento normal, mas também pode ser provocado por stress, tédio ou problemas digestivos de má absorção, infeções parasitárias ou polifagia devido a determinadas patologias. Por isso é conveniente visitar o veterinário para descartar a presença de uma patologia.

48
Q

ALIMENTAÇÃO NO CÃO ADULTO

Picacismo VS Polifagia

A

Picacismo - ingestão de produtos não alimentares. Polifagia - aumento exagerado do apetite.

49
Q

ALIMENTAÇÃO DO CÃO IDOSO

idade sénior em ≠ tamanhos, prcdnte da escolha da ração

A
  • A idade sénior, em raças pequenas e médias- aos 8 anos, e nas grandes e gigantes- 6 anos de idade.
  • Escolha deve ser precedida da elaboração de provas laboratoriais de modo a procurar patologias, uma vez que as patologias são mais frequentes em cães idosos, e o plano de tratamento para determinadas patologias inclui uma alimentação específica.
50
Q

ALIMENTAÇÃO DO CÃO IDOSO

ENERGIA ,PROTEÍNA,FIBRA, CÁLCIO, FÓSFORO 2 ad on e magro

A
  1. Regra geral, num cão sénior em bom estado hígido a necessidade de ENERGIA é menor, porque armazena + gordura, - atividade metabólica, a temperatura corporal, e torna-se + lento e - ativo. Diminui-se a gordura para diminuir a energia da ração
  2. Algumas dietas incluem L-Carnitina, que ajuda a manter o peso corporal, além de melhorar a função cardíaca e hepática.
  3. apesar de as necessidades de PROTEÍNAS poderem ser maiores devido às alterações da síntese e turnover pro- teico (equilíbrio entre a síntese proteica e a degradação proteica), um elevado conteúdo destes na dieta, como vimos, pode afetar os rins que apresentam algum grau de insuficiência, associada à senilidade.
  4. A adição de **taurina **(aminoácido) beneficia o coração.
  5. FIBRA adequado nos animais seniores é aconselhável, uma vez que pode ser frequente o aparecimento de problemas de obstipação.
  6. A quantidade de FÓSFORO na dieta deve ser diminuída, porque existe uma elevada incidência da doença renal subclínica, em cães idosos, pq previne seu agravamento. Relativamente ao CÁLCIO, os cães não têm problemas de osteoporose como os humanos.
    O SÓDIO deve ser reduzido para compensar a menor excreção renal do seu excesso em cães idosos. Os cães que estão muito magros podem ser alimentados ad libidum.
51
Q

ALIMENTAÇÃO DA CADELA GESTANTE

DURAÇÃO, PESO DA GESTAÇÃO

A
  1. A gestação média de uma cadela é de 63-64 dias.
  2. Durante a gestação é importante prestar atenção à alimentação. As cadelas devem aumentar o seu peso em 15 a 25% durante a gestação e, depois do par- to, durante a lactação devem ter mais 5 a 10% do peso que tinham antes da gestação.
  3. Se a fêmea estiver muito magra, pode ocorrer:
     taxa de mortalidade dos fetos e cachorros elevada,
     crias pequenas,
     crias com poucas defesas,
     malformações
    Se estiver obesa, além destes problemas, podem aparecer distócias (problemas no parto).
52
Q

ALIMENTAÇÃO DA CADELA GESTANTE

a partir dos 40 dias…,energia, minerais

A
  • A partir dos 40 dias de gestação, a fêmea precisa entre 30 a 60% + de energia, fornecer uma ração muito rica em energia e muito digerível, pois, sobretudo nas raças grandes, a capacidade do estômago está muito reduzida devido ao volume ocupado pelo útero grávido.Os 20% de energia devem ser fornecidos na forma de hidratos de carbono, pois a glicose proporciona 50% da energia necessária para o desenvolvimento fetal e previne a hipoglicémia periparto. Nesta fase deve iniciar- se uma ração formulada para cachorros pois este tipo de ração tem todos os nutrientes em quantidades adequadas às necessidades da fêmea gestante.
    As cadelas de raças gigantes podem precisar de um alimento rico em energia durante toda a gestação.
    O CÁLCIO e o FÓSFORO devem ser um pouco aumentados para favorecer a calcifi- cação dos ossos dos fetos. As necessidades de ferro e zinco também
53
Q

ALIMENTAÇÃO DA CADELA GESTANTE

Lactação e desmame- 3,4 semanas

A
  • A lactação é a etapa mais exigente em termos de necessidades energéticas, em especial se tivermos em conta que o leite da cadela tem o dobro da proteína e quase o triplo da gordura do leite de vaca. Adicionalmente, é muito importante que a cadela tenha livre acesso à água.
  • É aconselhável fazer um desmame progressivo, não retirando todos os cachorros de uma vez, para evitar uma congestão mamária com risco de mastite. * Às 3 ou 4 semanas de idade os cachorros podem começar a comer alimento sólido e a diminuir a amamentação, reduzindo o estímulo para a produção de leite .
54
Q

ALIMENTAÇÃO NOS CACHORROS

Nascimento e durante as primeiras semanas

A
  • Ao nascimento e durante as primeiras semanas de lactação é importante que o dono pese diariamente os cachorros para comprovar que estão a ganhar peso. Se um cachorro não engorda ou está mais frio que os outros, a mãe pode rejei- tá-lo, e este cachorro deve ser alimentado com leite em pó.O leite de vaca não serve porque tem um menor conteúdo em proteínas, gorduras e energia e um maior conteúdo em lactose.
  • Podem alimentar-se com biberão os cães de ninhadas muito grandes para prevenir problemas na fêmea eclampsia- descalcificação
  • O colostro é pro- duzido pela glândula mamária até às 24 horas após o nascimento, e ao longo da semana seguinte ao nascimento o colostro sofre uma transformação em leite.
55
Q

ALIMENTAÇÃO NOS CACHORROS

3 ou 4 semanas de idade-7-8 semanas

A
  • com o nascimento dos dentes de leite, pode oferecer-se ao cachorro alimento seco humedecido com água ou comida húmida. Ao começar a comer ração, o cachorro ingere cada vez menos quantidade de leite materno. Ao alimento seco pode ir-se diminuído a qt de água adicionada até chegar ao momento em que o cachorro está a comer ração seca às 6 semanas de idade. Às 7-8 semanas de idade o desmame deve estar concluído.
56
Q

ALIMENTAÇÃO NOS CACHORROS

2 meses até à idade adulta

A
  • Um alimento com uma alta digestibilidade é fundamental para evitar a ingestão de uma grande quantidade de alimento, a qual aumenta o risco de vómitos, diarreias e flatulência.
  • Durante a fase após o desmame é importante medir a qt de comida oferecida ao cachorro, pois um aumento da ração fornecerá um excesso de energia que não se traduz num crescimento mais rápido, mas sim em obesidade, e nos cães grandes pode conduzir a uma malformação dos ossos
  • Relativamente ao CÁLCIO, as necessidades são maiores que nos adultos, mas um suplemento excessivo de cálcio pode ser contraproducente e afetar a formação dos ossos (encerramento precoce das placas de crescimento dos ossos).
57
Q

O colostro

A
  • é muito rico em nutrientes: proteína, gordura, ferro, cálcio, vitamina A, etc. Mas é especialmente importante o seu conteúdo em imunoglobulinas, que fortalecem o sistema imunitário imaturo do cachorro até às 7 a 9 semanas.
58
Q

para os cães saudáveis existem os 4 tipos de alimentos:

A

Adultos raça pequena, média e grande.
1. Cachorros e fêmeas gestantes e lactantes de raça pequena, raça média e raça grande.
2. Ração light raça pequena, média e grande.
3. Ração de elevado teor energético.

59
Q

O que é a cinza bruta?

para que serve?

A
  • Quando se procede à incineração de um alimento para cães, as cinzas recuperadas constituem a
    matéria mineral (cinza bruta) e representam, em geral, 5 a 8% do total do alimento
    . Podemos classificar esta matéria em macroelementos que estão presentes em grandes quantidades no organismo, e em oligoelementos (micro) que estão presentes em menor quantidade.
  • Pelo que a análise da cinza bruta dá-nos a
    informação sobre o conteúdo de minerais das rações,
    podemos avaliar se a ração é equilibrada em
    termos de minerais.
60
Q

ver quadro nutrição cão

A

ver quadro nutrição cão

61
Q

ALIMENTAÇÃO PARA CÃES COM PATOLOGIAS

Obesidade:

A
  1. baixos teores de energia e de gordura, para que o animal obtenha a maior parte da energia necessária para as suas atividades a partir das suas reservas de gordura.
  2. A suplementação com L-carnitina facilita a conversão de gordura em energia e a L- lisina ajuda a manter as reservas proteicas.
  3. Aumenta-se na fibra para aumentar o volume do alimento e assim aumentar a sensação de saciedade.
62
Q

ALIMENTAÇÃO PARA CÃES COM PATOLOGIAS

Gengivite, tártaro, halitose:

A
  • OBJETIVO: destruição mecânica da placa dentária. Os grãos da ração são especialmente grandes e contêm uma elevada quantidade de fibra que obriga o cão a mastigar o alimento de modo a que haja uma fricção mecânica no dente e arraste os restos da placa.
  • baixo teor proteico e de cálcio, o que dificulta a formação e mineralização da placa. A suplementação da ração com polisulfatos é importante para a prevenção da agregação dos minerais da saliva.
  • Estas rações são mais eficientes em animais a quem já foi feita uma destartarização, ou em raças com predisposição, mas que ainda têm uma boca saudável. Os grandes cálculos de tártaro só conseguem ser eliminados com uma destartarização.
    A escovagem dos dentes, bem como os snacks/barritas de higiene oral, ajudam a prevenir a formação de placa dentária.
63
Q

ALIMENTAÇÃO PARA CÃES COM PATOLOGIAS

Dermatite, alergia e intolerância alimentar:

A
  • Existem duas estratégias possíveis para a formulação de rações para animais com intolerância alimentar:
    1. A primeira e a mais simples é formular rações com uma proteína muito digerível e pouco utilizada na alimentação animal (veado, pato, salmão, ovo…) e utilizar uma única fonte de hidratos de carbono pouco reativos: batata, arroz ou amido de milho.
    2. A outra estratégia é a utilização de proteína hidrolisada.
  • Ambas as técnicas utilizam o aumento da quantidade de AGE e antioxidantes, pois estes compostos ajudam a manter um pelo e pele saudáveis e têm um certo efeito anti-inflamatório.
  • As rações hipoalergénicas estão recomendadas em animais com (4) diarreia crónica, dermatite, prurido (comichão) e otite crónica. Qualquer um destes sintomas pode ser devido a uma alergia alimentar.
  • Se os sintomas cessam no prazo de dois meses, pode tentar-se reintroduzir a dieta original, se o animal tiver uma recaída então confirma-se que é uma alergia ou intolerância alimentar.
64
Q

ALIMENTAÇÃO PARA CÃES COM PATOLOGIAS

Obstipação:

A
  • dietas ricas em fibra para facilitar a motili- dade intestinal (12%).
    Nas rações direcionadas para animais com problemas gastrointestinais, utilizam-se alimentos com elevada digestibilidade, maior quantidade de fibra solúvel, a qual fornece os ácidos gordos de cadeia curta para nutrir os enterócitos (células dos intestinos) e recuperar a flora intestinal. A quantidade de gordura é limitada para diminuir os vómitos e a esteatorreia (fezes com gordura) e para facilitar a digestão. Por último, aumentam-se os eletrólitos e as vitaminas do complexo B para compensar as perdas produzidas pelos vómitos e as diarreias
65
Q

ALIMENTAÇÃO PARA CÃES COM PATOLOGIAS

Artrose:

A
  • Nos cães com artrose, pretende-se diminuir a dor articular e atrasar a degeneração da cartilagem articular. Isto consegue-se mediante a adição de uma maior quantidade de ácidos gordos Ω-3 y Ω-6, em proporções adequadas, pois têm propriedades anti-inflamatórias e aliviam a dor.
    Também se adiciona o ácido eicosapentaenoico (EPA) ou outros percursores da cartilagem.
    Geralmente, são rações pobres em gordura e energia e suplementadas com L- carnitina, para ajudar a manter o peso, já que um excesso de peso sobrecarrega as articulações danificadas, agravando a situação. Reduz-se a quantidade de proteína, cálcio, fósforo e sódio, para que seja um alimento ideal para cães idosos.
66
Q

ALIMENTAÇÃO PARA CÃES COM PATOLOGIAS

Urolitíase

A
  • Estes alimentos promovem a destruição dos cálculos urinários através da restrição de:
    @ minerais de magnésio e de fósforo
    (formadores de cristais de estruvite),
    @ de cálcio e ácidos nucleicos (formadores de urólitos de urato) ou de proteínas na dieta.
    Além disso, modificam o pH da urina e promovem a diluição da urina (pelo au- mento da ingestão de água) para dificultar a precipitação destes minerais. No caso de animais com propensão a formar cristais de estruvite, as rações possuem componentes na sua constituição que promovem a acidificação da urina. No caso da propensão para a formação de cristais de oxalatos, a ração promove a alcalinização da urina.
67
Q

ALIMENTAÇÃO PARA CÃES COM PATOLOGIAS

Insuficiência renal crónica:

A
  • prevenir o progresso da doença renal é necessário diminuir a quantidade de proteína, de fósforo e de sódio. Assim, adicionam-se ácidos gordos Ω-3 para melhorar o fluxo sanguíneo renal.
    A quantidade de hidratos de carbono aumenta-se para assegurar um nível de energia ótimo e evitar o metabolismo proteico.
68
Q

ALIMENTAÇÃO PARA CÃES COM PATOLOGIAS reduzir ao mínimo, L- carnitina, potássio, zinco antioxidantes, fibra

Doença Hepática:

A
  • Estas dietas tentam compensar a insuficiência da desintoxicação de determinados compostos no fígado, devido a uma doença hepática. As proteínas, ami- noácidos e outros compostos nitrogenados devem ser de elevada digestibilidade e ser fornecidos numa proporção equilibrada para reduzir a sua quantidade total ao mínimo.
  • A degradação de compostos nitrogenados resulta na formação de amónia. O fígado deveria transformar a amónia em ureia, para esta ser excretada através da urina. Se esta transformação não ocorre devido à existência de uma doença hepática, a amónia vai acumular-se e, em casos mais graves, provocar sintomas neurológicos (encefalopatia hepática).
  • A ração deve ser **suplementada com zinco e vitamina K ** para prevenir as deficiências nestes compostos; L-carnitina para melhorar o metabolismo das gorduras; potássio para evitar a hipocalémia, a qual provoca sintomas nervosos, antioxidantes para neutralizar os radicais livres e fibra que limita a reabsorção intestinal de amónia.
69
Q

ALIMENTAÇÃO PARA CÃES COM PATOLOGIAS objetivo (2)
+ k, magnésio, complexo b, eliminação excesso sal, l-carnitina, taurina proteína e fósforo, associada
| Doença Cardíaca:

A
  • A principal função das rações formuladas para pacientes com doença cardíaca é reduzir a hipertensão e a retenção de líquidos, de modo a melhorar a fun- ção cardíaca. Isto consegue-se reduzindo o conteúdo da ração em sal. Os teores de potássio, magnésio e vitaminas do complexo B devem ser aumentados, porque estes compostos podem ser eliminados em excesso se o animal está a ser tratado com diuréticos ou IECAs (Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina).
    A suplementação com taurina e L-carnitina melhora a função cardíaca.
    Geralmente trata-se de rações pobres em proteínas e fósforo, para controlar a insuficiência renal associada.
70
Q

ALIMENTAÇÃO PARA CÃES COM PATOLOGIAS anorexia, anemia
Cicatriz ação, imunidade

Recuperação ou convalescença: húmidas, moles, boa digestivo

A
  • As dietas de recuperação são dietas geralmente húmidas e de consistência mole, para poderem ser administradas através de uma sonda. São alimentos muito concentrados em proteínas, aminoácidos, gorduras, AGE e energia, para assegurar o fornecimento diário, mesmo com muito pouca quantidade de alimento.
  • São ideais para animais depois de cirurgias, já que favorecem a cicatrização de feridas, aumentam as defesas e são altamente digeríveis. Estas dietas são muito úteis para animais com anorexia, pois são muito palatáveis e uma pouca quantidade de alimento é suficiente.
71
Q

ALIMENTAÇÃO PARA CÃES COM PATOLOGIAS

Diabetes mellitus: amido açúcar, fibra glicemia insulina , gordura

A

Estas rações formulam-se com uma quantidade de amido elevada e um baixo nível de açúcares. A fibra ajuda a manter uma glicémia num nível estável, permitindo reduzir a dose de insulina. O teor de gordura é reduzido.

72
Q

ALIMENTAÇÃO–FELÍDEOS
Fígado, glucogenese, ácido onde há muito, vitaminas (2) qts x superior, não sintetiza vit. e preferência
| ORIGEM E METABOLISMO

A
  1. são carnívoros estritos- precisam de
    uma maior quantidade de proteína e não necessitam de hidratos de carbono
  2. O instinto de predação nos felinos é muito marcado; um gato pode ir à caça de presas, mesmo que esteja saciado.
  3. O seu metabolismo também está adaptado à sua alimentação. Assim, no fígado escasseiam as enzimas de degradação de AÇUCARES (e.g. amilase) e a glucogé- nese (síntese de glicose) está aumentada para manter a glicémia.
    Relativamente às GORDURAS, o ácido araquidónico é essencial nos gatos, pois não o consegue sintetizar a partir do ácido linoleico, como acontece nos cães. O ácido araquidónico é abundante na carne.
    As necessidades de vitamina B6 (piridoxina) e niacina são 4 vezes superiores às necessidades dos cães. Os felinos não são capazes de obter vitamina A a partir dos seus percursores. A quantidade de carotenos e a vitamina D sintetizada na sua pele são insuficientes. Estes compostos devem ser fornecidos na dieta.
    Os gatos preferem dietas húmidas, com textura de carne, preferencialmente à temperatura corporal.
73
Q

ALIMENTAÇÃO–FELÍDEOS

ÁGUA e JEJUM problema é soluções

A
  • Os gatos, por serem animais do deserto, não bebem demasiada água, compensando com uma urina mais concentrada. O problema da concentração da urina é que aumenta a predisposição para formar cálculos.
    Por isso, é importante incentivar a ingestão de água nos gatos.
    MÉTODOS:
    1. incluir **comida húmida ** na dieta, a qual fornece uma ingestão extra de água.
    2. utilizar como bebedouro fontes que criem um fluxo contínuo de água fresca, pois está provado que os gatos têm mais apetência a beber água corrente do que a beber água parada. Por isso é que há muitos donos que dizem que o seu gato só bebe água diretamente da torneira.

Um dado importante a ter em conta é que um gato que se mantém vários dias em jejum, especialmente se está gordo, pode sofrer de lipidose hepática, isto é, uma acumulação de gordura no fígado muito grave que pode conduzir à morte. Neste caso, deve dar-se uma alimentação energética, e se necessário através de uma sonda.
Então, quando o gato não quer comer, não vale a pena dizer que, como no caso do cão, irá comer quando tiver fome.

74
Q

6 Características dos animais omnívoros:

A

Os felinos estão adaptados à condição de predador:
1. as suas unhas e dentadura têm características ideais para um caçador nato.
2. O estômago é pequeno, pois em condições naturais o gato come principalmente ratos ou pássaros; isto é, pequenas quantidades de comida ao longo do dia.
3. O intestino é curto;
4. as enzimas responsáveis pela degradação dos hidratos de carbono são muito escassas, assim como as proteínas transportadoras dos glúcidos.
5. O seu ceco é vestigial;
6. cólon é curto, limitando a fermentação microbiana.

75
Q

ALIMENTAÇÃO DO GATO ADULTO

Duração, ENERGIAinteiros ,PROTEÍNA, GLÍCIDO excesso ? FIBRA 2 vantagens , MINERAIS =

A

1.Os gatos recebem alimentação para gato adulto desde 1 até aos 7 anos.
2. Sabe-se que os gatos castrados necessitam entre 24 a 33% menos de energia que os gatos inteiros, devido a alterações no seu metabolismo. Pelo que se lhes deve oferecer um alimento baixo em calorias para prevenir a obesidade.
Um aumento da PROTEÍNA aumenta o depósito de gordura e a sua excreção na urina.
Os AGE devem estar nas quantidades apropria- das, pois alguns estudos relacionam o excesso de Ω-3 com problemas de coa- gulação.
A FIBRA melhora a consistência das fezes e reduz o vómitos de bolas de pelo nos gatos de pelo comprido.

Relativamente aos MINERAIS, as considerações ditas para os cães podem aplicar-se aos gatos.

76
Q

ALIMENTAÇÃO DO GATO IDOSO

energia,gordura, proteína, minerais k mg

A
  1. ingestão de menos de 30% de energia, relativamente à quanti- dade de nutrientes essenciais, atrasa o envelhecimento, a incidência de cancro, de doença renal e de patologias imunitárias.
  2. Diminui-se um pouco o teor em gordura, mas aumenta-se a sua digestibilidade e a proteína mantém-se se não houver indícios de insuficiência renal.
    As necessidades de potássio e magnésio parecem aumentar.
77
Q

ALIMENTAÇÃO DA GATA GESTANTE

peso, colostro, desmame

A
  1. Uma gata durante a gestação aumenta 40% do seu peso e só perde 40% do que engordara depois do parto.
  2. Os gatinhos apenas absorvem as imunoglobulinas do colostro durante as primeiras doze horas de vida.
    O desmame é feito de um modo semelhante ao das cadelas.
78
Q

ALIMENTAÇÃO DOS GATINHOS

duração,cálcio

A
  1. Os gatos juniores alimentam-se com rações para gatinhos desde as 8 semanas até um ano..
  2. os gatinhos não sofrem de problemas ósseos por uma suplementação excessiva de cálcio e também são pouco sensíveis às variações da relação cálcio/fósforo.
79
Q

> A alimentação do gato adulto e maturo

VANTAGENS E DESVANTAGENS de ≠ tipos de ração

A
  1. Alimentos húmidos: contêm 70 a 82% de água. São esterilizados em embalagens estanques.
    Recorrem sobretudo à carne e subprodutos, mas são também compostos por cereais e legumes muito
    bem cozidos, graças ao processo de esterilização. São complementados por minerais e vitaminas.
    Desvantagens: Tempo de conservação menor que secos. Mais agua do que nutrientes. Custo programa (agua) + elevado; provoca com + facilidade altrações gastrointestinais.Vantagens: + palatável
  2. Alimentos semi-húmidos: contêm 30 a 60% de água. São semi-conservas estabilizadas através da incorporação de conservantes tais como glicerol, propilenoglicol ou ácido sórbico. Vantagens :
    grande apetência. Embalagem prática dosagem diária.
    Desvantagens: requer conservação num frigorífico ou congelador . alteração uma vez aberta a embalagem. Sofre alterações quando mantido num local húmido, fonte de intolerância digestiva para alguns gatos.
  3. Alimentos secos (croquetes): contêm 7 a 10% de água e 90 a 93% de matéria seca. A qualidade das
    matérias- primas e o rigor do processo de fabrico permitem a comercialização de alimentos de elevada
    digestibilidade e precisão nutricional.
    A sua uniformidade nutricional elimina o risco de mudanças súbitas na dieta e exclui a necessidade de administrar suplementos. Vantagens: não sofre alteração depois da abertura. Mais nutritivo e mais económico do que os alimentos húmidos. Administração
    prática. Boa conservação
    quando servido em regime «self-service». A sua dosagem é fácil e não exige
    qualquer preparação.
    Desvantagens: requer ingestão de água. Sofre alterações quando conservado
    num local húmido.
80
Q

ALIMENTAÇÃO DO GATO COM PATOLOGIAS

= mas exceção

A

Todas as considerações ditas para os canídeos doentes são aplicáveis aos felídeos doentes. Como exceção podemos nomear a diabetes mellitus, cuja dieta para gatos deve ter um teor de hidratos de carbono reduzido, para forçar o metabolismo das gorduras, melhorando a sensibilidade à insulina e à regulação da glicémia. Os teores em proteínas e fibras são elevados. A suplementação com arginina pode ser utilizada de modo a estimular a secreção de insulina.

81
Q

VER QUADRO NUTRIÇÃO GATO

A

VER QUADRO NUTRIÇÃO GATO

82
Q

ALIMENTAÇÃO EM ANIMAIS EXÓTICOS

FURÕES

A
  1. São carnívoros estritos. 32-38% de proteína de origem animal (os aminoácidos essenciais são os iguais aos do gato), 20-30% de gordura animal, e vitamina A.
83
Q

ALIMENTAÇÃO EM ANIMAIS EXÓTICOS

COELHOS

A
  1. São herbívoros estritos. São monogástricos, como os cavalos, possuem um grande ceco, onde é produzida a fermentação bacteriana. Estes animais produzem cecotrófos, que são compostos semelhantes às fezes, produzidos no ceco por fermentação bacteriana, e que contêm muitas proteínas, aminoácidos essenciais, vitaminas do complexo B, pelo que voltam a ser ingeridas diretamente do ânus.
  2. 13-18% de proteína, 2-5% de gordura animal, 12-16% de fibra, vitaminas A, D e E. Não é necessário suplementar cálcio, pois a luzerna é muito rica e é um dos principais ingredientes das rações.

1-Relva, feno e luzerna são o alimento base e deve ser deixada na manjedoura a quantidade suficiente destes alimentos para um dia. 2- A fibra é muito importante para o desgaste dos dentes de crescimento contínuo e como substrato da flora bacteriana, por isso é necessário que estes animais tenham feno à sua disposição; 3- Não devem ser dados alimentos retirados diretamente do frigorífico;4- A forragem verde e alimentos com seiva: duas a três vezes por semana são para estes animais a alimentação mais saudável, mas devem ser evitados legumes verdes-claros como a alface;5-A água 30 ml por dia;deve ser renovada diariamente, tendo em atenção que nos dias quentes bebem mais do que o habitual; 6- Raminhos com botões e rebentos novos (preferidos: avelaneiras, faias, salgueiros e pinheiros), podem ser utilizados como
alimentos para roer, uma vez por semana.

Frutas: maçã e pera.

84
Q

ALIMENTAÇÃO EM ANIMAIS EXÓTICOS

ALIMENTAÇÃO – ROEDORES herb e omn.

A
  1. ratos, murganhos e hamsters são omnívoros, outros como o porquinho-da-índia, a chinchila e o degu são herbívoros. Todos têm que ter uma fonte rica em fibra para desgastar os dentes, esta pode ser o feno
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ALIMENTAÇÃO EM ANIMAIS EXÓTICOS

Porquinhos-da-Índia:

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  • Toda a mudança na alimentação deve ser feita gradualmente, visto que possuem um aparelho digestivo extremamente delicado (facilmente têm diarreias por erros alimentares);
    1- não são capazes de sintetizar vitamina C, sendo então necessário fornecer uma ração que a contenha, ou juntar à parte, tanto no alimento fresco, como na água, uma determinada dose de vitamina C; 2- não podem comer nozes; 3-Os alimentos frescos devem ser dados pela manhã e devem ser retirados à noite, pois alteram-se rapidamente, perdendo as suas propriedades;4- feno e alimentos verdes são a base da sua alimentação diária;5-A fruta principal é a laranja, podendo dar-se meia por dia;6-Legumes mais aconselhados e, naturalmente, ricos em vitamina C para estes animais: repolho, couve-galega, couve-flor, salsa, brócolos e palmito (não devemos dar alface);

10-40ml/100g de peso vivo. agua

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Hipovitaminose C em Porquinhos-da-Índia

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  • O aporte insuficiente desta de vitamina C pode resultar em alterações na produção de colagénio e outras proteínas necessárias à integridade dos vasos sanguíneos, provocando hemorragias articulares, gengivais e intestinais.
    O colagénio é ainda necessário ao ancoramento dentário e sem ele aumenta o risco de má oclusão dentária.
    ▪ Sinais clínico:
  • **áspero,
  • falta de apetite ou dificuldade na apreensão dos alimentos,
  • ranger de dentes,
  • diarreia,
  • vocalização por dor,
  • claudicação e inchaço das articulações.** Estes animais
    poderão também apresenta
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ALIMENTAÇÃO EM ANIMAIS EXÓTICOS

Papagaio:

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1- caso o dono opte por uma dieta caseira, esta deverá ser sempre variada e equilibrada, evitando as dietas exclusivas de sementes de girassol; 2-Os comedouros devem ser limpos diariamente e recolhidos quaisquer restos de comida depositados no fundo da jaula, para evitar o crescimento de microrganismos patogénicos para os animais; 3- Quando pretendemos instaurar uma nova dieta a um pássaro, podemos fazê-lo
de dois modos: -de forma gradual, sendo conveniente misturar os alimentos novos com a dieta que o animal comia habitualmente, para que não selecione apenas os habituais ou de forma radical, que consiste em colocar apenas a nova dieta como alimento durante todo o dia. Durante 20 minutos por dia deverá administrar-se a dieta
antiga, para que o pássaro se alimente e não corra riscos de hipoglicémia; 4- as frutas devem constituir 5 a 7% da dieta total: pode comer qualquer fruta da época incluindo citrinos; 5- a pêra abacate é tóxica para estas aves (especialmente a semente);6- numa dieta caseira, o cálcio deve estar sempre disponível para o animal sob a forma de
casca de ostra, de choco ou blocos minerais.

Certos psitacídeos como lóris e afins devem ser alimentados com néctar, su- mos, e outros suplementos específicos.

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ALIMENTAÇÃO EM ANIMAIS EXÓTICOS

Iguanas:

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  • As iguanas são animais herbívoros e, como tal, alimentam-se de vegetais e fruta.
    1-Nunca dar alface e agrião a iguanas, porque são alimentos com baixo valor nutritivo, mas que as iguanas adoram ao ponto de se «viciarem» e não quererem comer mais nada; 2-A luzerna (fresca ou sob a forma de granulado de coelho) deve estar presente em todas as refeições; 3- A banana também deve ser evitada, especialmente nos animais em crescimento, devido aos seus elevados teores em fósforo, o que desequilibra a relação Ca:P,(predispondo ao aparecimento de Osteodistrofia Metabólica); 4- No caso de se querer aumentar o suplemento de cálcio (fêmeas gestantes e animais descalcificados), deve dar-se gluconato ou carbonato de cálcio, osso moído ou algum preparado comercial como o CALCIUM/NO PHOSPHORUS da T-Rex e a sua dosagem pode variar caso sejam recém-nascidos e jovens(1 colher de café espalhada na comida diariamente.), adultos ( colher de chá por cada 400gr de peso, 2 vezes por semana.
    )ou fêmeas gestantes (1 colher de chá na comida desde dezembro até ao final da postura)
    ; 5- As suas necessidades alimentares variam de acordo com o tamanho e a sua idade, por exemplo: as recém-nascidas ou iguanas com comprimento até 50 cm:- devemos fornecer material vegetal picado muito fino, 2 vezes por dia; jovens de 2,5 anos ou iguanas com comprimento até um metro:- fornecer material vegetal picado fino ou médio vez por dia; adultos com mais de 2,5 anos ou iguanas cujo comprimento seja superior a um metro:- fornecer material vegetal cortado em pedaços, em dias alternados; 6- É vital oferecer um espectro de luz adequado (radiação ultravioleta, para a síntese da vitamina D e fixação de cálcio ao esqueleto.Devem ser colocadas na parte de dentro de terrário e devem ser substi- tuídas de 6 em 6 meses.
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ALIMENTAÇÃO EM ANIMAIS EXÓTICOS

Tartarugas aquáticas

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  • As tartarugas juvenis, em fase de crescimento, devem ser alimentadas diariamente.
    1. Na fase de adultos, a alimentação deverá ser dada 1 a 3 vezes por semana, e diariamente na fase de ovopostura.
    2. basicamente animais carnívoros que comem todo o tipo de carne e peixe crus. No entanto, hambúrgueres, marisco e carne crua de aves (frango, peru, codorniz, pato, etc.) não são recomendados, devido à possibilidade de contaminação destes alimentos com salmonelas. O fígado, devido ao elevado teor em vitamina A, deverá será administrado regularmente.Tipos de carne recomendada:** vaca, porco, borrego, cabrito, cavalo.**
    Tipos de peixe recomendado: pescada, salmão.
    É especialmente importante a administração de uma dieta variada, para evitar as carências de certos nutrientes ou, pelo contrário, o excesso de outros (por exemplo, o aparecimento de situações de osteodistrofia metabólica por excesso de fósforo, devido à constante administração do mesmo tipo de carne).
    Caso a tartaruga recuse a ingestão destes alimentos crus, poderão ser cozidos em água sem sal