modulo II- CONSULTA VETERINÁRIA Flashcards

1
Q

limpeza

A

eliminar sujidade de uma superfície ou objeto

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2
Q

desinfeção

A

redução do nr microrg. numa superfície.

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3
Q

esterilização

A

eliminação TOTAL dos microrg. e das suas formas resistentes ( principal/ esporos)

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4
Q

assepcia

A

conj. medidas permite manter um ser vivo ou meio inerte isento de bactérias.

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5
Q

antissepcia

A

desinfeção de tecidos vivos c/ antissépticos.

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6
Q

6 fatores influenciam eliminação dos microrg.

A
  • sensibilidade ou resistência
    -concentração
    -tempo de ação
    -pH
    -Tº
    -limpeza
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7
Q

Biocidas

A

subst. ativa e preparados que contêm 1 ou + substâncias ativas presentes na forma em que vão ser usados. Para destruir, neutralizar, impedir a ação ou exercer um controlo sobre qq microgram nocivo, por meios químicos ou biológicos.

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8
Q

Consultório veterinário deve ter 6:

A
  1. sala de espera
  2. sala de consulta com uma mesa de exploração e uma luz adequada
  3. um lavatório com água fria e quente
  4. um frigorífico, material adequado
  5. um leitor de microchips
  6. um médico veterinário e um auxiliar ou enfermeiro.
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9
Q

Clínica veterinária deve ter:(con. + 4)

A

+ consultório veterinário
1. bloco operatório em sala independente
2. radiodiagnóstico
3. laboratório próprio ou contratado
4. um médico veterinário e um auxiliar ou enfermeiro.

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10
Q

Hospital veterinário deve ter + 9

A

+ clínica vet.
1. pelo menos duas salas de consulta
2. instalação radiológica
3. ecógrafo e eletrocardiograma
4. laboratório,
5. equipamento de esterilização
6. bloco operatório e sala de pré-cirurgia,
7. sala de internamento, sala de isolamento para animais portadores de doenças infeciosas
8. serviço de urgência 24 horas
9. Três veterinários e pessoal auxiliar.

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11
Q

Mesa de exploração:

A

regra geral, são mesas de aço inoxidável, pois
são fáceis de desinfetar. O animal é colocado em cima delas para poder
ser realizada a exploração, de uma forma mais cómoda.

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12
Q

Otoscópio

A
  1. ver o interior do ouvido e diagnosticar otites, extrair corpos estranho
  2. Tem um cabo com luz e diferentes espéculos
    com diâmetros e comprimentos diferentes. a pilhas e com baterias.
  3. pode ser utilizado para ver o interior da cavidade
    nasal.
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13
Q

Estetoscópio:

A
  1. permite auscultar o coração, os pulmões e o abdómen. São audíveis ruídos fisiológicos ou patológicos.
  2. têm dois lados: um maior e plano com uma membrana e o outro pequeno e côncavo (são
    os estetofonendoscópios). O lado mais pequeno utiliza-se para ouvir mais claramente os diferentes sons cardíacos.
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14
Q

Termómetro:

A
  1. pode ser eletrónico, de mercúrio (já não se comercializam) ou de álcool. Servem para medir a temperatura dos animais
  2. via rectal.

(cão 37 ºC a 38,8 ºC; gato 37,5 ºC a 39,0 ºC). Este deve estar limpo e desinfetado, para isso pode guardar-se o termómetro com a ponta submergida em desinfetante. Antes de se colocar, deve remover-se este desinfetante com água corrente.

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15
Q

Balança:

A

serve para pesar os animais.

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16
Q

Oftalmoscópio:

A

serve para ver as estruturas internas do olho; com o oftalmoscópio
consegue diagnosticar-se uveítes (inflamações de úvea),
descolamentos da retina, cataratas…

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17
Q

Lanterna:

A

Lanterna: utiliza-se para iluminar uma zona concreta e para avaliar a reação
das pupilas à luz.

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18
Q

Plexímetro:

A

Plexímetro: parece um martelo de plástico e utiliza-se para a exploração
neurológica, para avaliar os reflexos.

19
Q

Esfigmomanómetro:

A

 Esfigmomanómetro: utiliza-se para medir a pressão arterial e detetar a
hipertensão. Há que fazer várias medições e obter a média.

20
Q

Eletrocardiógrafo:

A

Eletrocardiógrafo: serve para fazer eletrocardiogramas e avaliar a função
cardíaca. É composto por um aparelho que mede os impulsos e os
regista num gráfico e por uns sensores, em forma de pinças, que se colocam
nos cotovelos e joelhos do animal com um gel condutor.

21
Q

Aparelho de radiodiagnóstico: 4 TIPO diagnótico

A

Aparelho de radiodiagnóstico: é um aparelho de raios X, utilizado para fazer estudos radiográficos. É muito útil para o diagnóstico de problemas ósseos, gastrointestinais, tumores, alterações cardíacas e pulmonares,

22
Q

Ecógrafo3 tipo

A

Ecógrafo: este aparelho baseia-se na emissão de ultrassons. Ajuda a diagnosticar principalmente patologias abdominais, cardíacas, e problemas
oculares.

23
Q

Instrumentos 4 exemplos

A

Instrumentos: tesouras, pinças de vários tipos, bisturis, bandejas,

24
Q

Consumíveis:

A

com esta designação referimo-nos “a tudo o que se gasta”:
algodão, compressas, ligaduras, seringas, agulhas, sondas, cateteres,
lâminas de bisturi…

25
Q

O que fazer c/ pedido de verificação cardíaca

A
  1. preparar o eletrocardiógrafo e ligar o aparelho de raios X.
26
Q

Anamnese

definição

A

Anamnese é o conjunto de perguntas que se fazem ao cliente,
sobre o paciente, antes de iniciar o exame clínico para se poder
obter o maior número de dados possível.

27
Q

EXAME FÍSICO

postura do animal, dorso, cabeça estendida, inclina cabeça, coxear, estado

A
  • Se apresenta o dorso arqueado
    e o ventre retraído, pode significar que o animal apresenta dor abdominal.
  • Se, pelo contrário, tem a cabeça estendida e os membros anteriores afastados, é porque não respira bem.
  • Se inclina a cabeça para um lado, geralmente é um
    problema no ouvido, do lado que está mais baixo. Se coxeia, há que observar como coxeia, se apoia a pata e a retira, se não a apoia, se está inclinada

O animal pode estar apático e desconectado do que o rodeia, irritável, intranquilo e deambula constantemente… Em estados muito graves, o animal pode estar em coma.

28
Q

EXAME FÍSICO

PELE, 4 elástico

A
  1. atenção à pele e ao pelo, observar alopécias, áreas avermelhadas, nódulos, hematomas, edemas, etc. Além disso, a elasticidade cutânea faculta
    informação importante sobre o estado de hidratação.
29
Q

EXAME FÍSICO

MUCOSAS

A
  • pois a cor dá uma ideia da
    existência de anemia, icterícia… Pode observar-se a presença de úlceras, infeções
    bucais…
30
Q

EXAME FÍSICO

TEMPERATURA

A
  • temperatura alta pode ser devido ao nervosismo do animal por
    estar na clínica, ou porque veio a correr, ou por excesso de calor.
  • Geralmente quando o cão apresenta uma temperatura muito abaixo da normal
    (hipotermia), pode ser mais grave do que as febres altas.
    Por vezes, o dono assegura que o animal tem febre porque tem o nariz seco, ou
    que não a tem porque o nariz está húmido. Por norma, estas constatações não
    se relacionam diretamente com o facto de o ter febre ou não.
31
Q

EXAME FÍSICO

PALPAÇÃO como deve ser feita

A
  • de maneira simétrica, para poder detetar modificações de um lado em relação ao outro.
32
Q

EXAME FÍSICO, local, evitar

AUSCULTAÇÃO, instrumento

A
  • estetoscópio. Serve principalmente para ouvir
    sons cardíacos, respiratórios ou intestinais.
  • É necessário realizar a auscultação num local com pouco ruído e evitar que o
    animal se mova, arfe ou rosne, porque pode ocultar o que realmente interessa.
33
Q

TIPOS DE EXAMES COMPLEMENTARES
Pele, respirar, cardíacos, órgão abdómen, massas e líquidos, sangue, idosos

A
  • **problema cutâneo **pode ser necessário fazer uma raspagem da pele, uma cultura microbiológica ou uma biópsia.
  • problemas respiratórios é muito útil realizar uma radiografia.
  • cardíacos será necessário realizar um eletrocardiograma, uma radiografia e uma
    ecografia.
  • **órgão situado no abdómen, **a radiografia é útil, mas a ecografia dá mais informação
  • massas ou líquidos livres numa cavidade corporal, ajuda muito
    ao diagnóstico tirar uma amostra através de punção com uma agulha e realizarse uma análise laboratorial do líquido obtido.
  • As** análises sanguíneas** são sempre úteis para avaliar o estado do animal. Podem
    detetar-se anemias, indícios de inflamação e/ou de infeção ou mau funcionamento
    de algum órgão. Aconselháveis antes de uma cirurgia, para determinar o risco da anestesia.
  • Nos animais idosos é recomendável
    fazer-se um estudo cardíaco no período pré-cirúrgico.
34
Q

EUTANÁSIA VS ABATE

A

A eutanásia significa causar a morte de um animal para evitar a dor ou o sofrimento. O abate
é causar a morte por outros motivos.

35
Q

PROCESSO DE EUTANÁSIA ( assinar, emoção, evitar, presença, terminado, legislação

A
  1. o dono deverá assinar um
    consentimento informado de eutanásia.
  2. Todos os membros da clínica devem estar ao corrente para não fazerem comentários
    inapropriados. Há que mostrar empatia com o dono e tornar o processo o mais cómodo possível.
  3. Devem evitar-se ruídos ou risos durante o processo no consultório.
  4. Pergunta-se ao dono se quer ou não estar presente durante o procedimento.
  5. processo esteja terminado, informa-se os donos sobre o que podem fazer com o corpo. A clínica pode encarregar-se de enviar o corpo para ser incinerado, ou se a família o desejar, devemos informar sobre a incineração individual ou enterro em cemitérios de animais de estimação (esta última não é permitida se a morte é por causas infeciosas).

Não há uma legislação específica sobre a eutanásia.

36
Q

PROCESSO DE ABATE como escolher, quem decide ?

A
  1. avaliar-se caso a caso. Por vezes, este motivo é a agressividade do animal. informar-se o
    dono sobre a possibilidade de consultar um treinador de cães ou um colega especialista em comportamento animal, mas se o dono tem medo, vai insistir no abate.
  2. veterinário é que decide se vai fazer a eutanásia ou não.
37
Q

O que esperar da eutanásia, o que é usado, 4 coisas chatas

A
  • vai administrar primeiro um relaxante
    muscular
    e só depois é que se procede à eutanásia.
  • O animal não sentirá dor e
    estará inconsciente durante todo o tempo, mas é possível que se observem suspiros,
    contrações musculares e micção ou defecação
    duramente o processo.
38
Q

Tipos de tesouras 4 tipo

A
  • pinças para extrair corpos estranhos
  • removedor de agrafos
  • tesouras de pontos
  • tesouras de pensos
39
Q

Desinfetantes de poder germicida elevado

  • utilizados na concentração e tempo necessários, podem conseguir a esterilização do material
A
  • Formaldeído;
  • Glutaraldeído;
  • Peróxido de Hidrogénio** ou água oxigenada.
40
Q

Poder desinfetante médio

  • eliminam bactérias, vírus e fungos,
    sem eliminar as suas formas resistentes (esporos)
A

- Compostos clorados (e.g. hipoclorito sódico ou lixívia);
- Compostos iodados (iodopovidona) e o álcool iodado;
- Compostos fenólicos;
- Álcoois;
- Clorohexidina;

41
Q

Desinfetantes de baixo nível

Na sua maioria como desinfetantes
do espaço físico. Por norma, só eliminam bactérias. Não são recomendados.

A

Compostos de Amónio quaternário (Cloreto de benzalcónico).
- Compostos de mercúrio.

42
Q

spray dosificador preparado

A
  • Maioria dos produtos está numa apresentação concentrada e é necessário diluí-los para serem utilizados.
43
Q

Esterilização

Tipos: calor húmido3 , seco2, UV

A
  1. Calor húmido:
    a) Pasteurização- Utiliza-se na produção de leite. Não esteriliza.
    b) Ebulição:Não esteriliza.
    c) Autoclavagem:Pode reduzir-se o tempo de esterilização aumentando a pressão e
    a temperatura. Utiliza-se para esterilizar luvas, tecido, algodão, papel, líquidos, filtros, roupa, placas de Petri, pipetas, tubos de ensaio.
  2. Calor seco:
    a) Flamejamento: coloca-se o material numa bandeja com álcool e ateiase fogo.
    b) Estufa ou forno Pasteur:esterilizam-se:
    vidros, instrumentos cirúrgicos e objetos metálicos, óleos, vaselinas e pós.

3.Radiações ultravioleta:para desinfetar o ar e as superfícies no bloco operatório. Após a sua utilização fica um odor a ozono pela ionização do oxigénio do ar.