Miocardiopatias Flashcards
Parâmetros numéricos de um coração normal e principais fenótipos de miocardiopatias
A) Espessura da parede/septo –> +/- 8 a 10 mm
B) Diâmetro do VE –> +/- 5,5 cm
C) Volume diastólico final (VDF)–> +/- 100 ml
D) Volume sistólico (VS)–> +/- 70 ml
E) Fração de ejeção (FE)–> +/- 70%.
F) Débito cardíaco (DC) –> +/- 5400 ml/min
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(1) Dilatada (70%)
(2) Hipertrófica
(3) Restritiva
Principais características da miocardiopatia dilatada
(1) Paredes finas
(2) Todas cavidades difusamente aumentadas
(3) Hipocontratilidade difusa
Etiologia da miocardiopatia dilatada
(1) Idiopática (maioria)
(2) Genética
(3) Adquirida
a) HAS
b) Vírus (ex: miocardite)
c) Doença de Chagas
d) Drogas lícitas ou ilícitas (ex: Álcool, cocaína, heoína)
e) Estresse (Doença de Takotsubo)
f) Medicamentos (ex: doxomicina)
g) Cardiomiopatia periparto
h) Cardiomiopatia de estresse de Takotsubo
Parâmetros ecocardiográficos de um coração dilatado
(1) VDF (300mL+)
(2) VS (90mL)
(3) FE = 30%
(4) DC = 5400mL [FC=60bpm]
Lei de La Place e repercussão na dilatação do miocardio
Qualquer aumento de esforço e volume em um miocárdio com dilatação máxima–> baixo débito –> congestão e ICC
Parâmetro que determina o nível de mortalidade da miocardiopatia dilatada e maneira de reduzir isso
Fração de ejeção - Conduta: tratar ICC (1) Diuréticos (Espironolactona) (2) IECA/BRA (Captopril/Losartan) (3) BB (Carvedilol)
Alternativas para o estado terminal na miocardiopatia dilatada
(1) Transplante cardíaco
2) Terapia de ressincronização (marca-passo de sincronia atrio-ventricular
Principais complicações da miocardiopatia dilatada
(1) Embolia sistêmica
(2) Bradiarritmias severas - BAVT (Chagas)
(3) Taquiarritmias atrias e ventriculares
Principais características da miocardiopatia hipertrófica
(1) Hipertrofia desproporcional do septo interventricular (Espessura >50% da espessura de parede livre)
(2) Gradiente dinâmico de estenose aórtica
(3) Causa importante de morte súbita em jovens e atletas
(4) Associa-se a arritmias
Etiologia da miocardiopatia hipertrófica
(1) Sobrecarga de pressão –> Miocardiopatia hipertrófica Concêntrica
(2) Sobrecarga de volume –> Miocardiopatia hipertrófica Excêntrica
(3) Genética autossômica dominante (história familiar) –>
Miocardiopatia hipertrófica septal assimétrica
Clínica da miocardiopatia hipertrófica
(1) Sopros
(2) Dor
(3) Dispneia
(4) Melhora com redução do gradiente: manobras que promovem enchimento ventricular [aumento do RV]
(5) Piora com aumento do gradiente: diuréticos, desidratação, nitrato.
Efeito venturi e repercussão clínica na miocardiopatia hipertrófica
Contração –> fluxo do meio para o final da sístole é acelerado –> sangue passa rápido e provoca o EFEITO VENTURI {o fluxo, ao passar muito rápido, tende a puxar o folheto anterior da valva mitral –> movimento sistólico anterior [MSA] da valva mitral} –> associação possível à insuficiência mitral (sopro)
Valor do gradiente preditor de risco para morte súbita
Gradiente da via de saída > 50mmHg
Tratamento da miocardiopatia hipertrófica
(1) Clínico: BETABLOQUEADOR (metoprolol): bloquear a FC {efeito cronotrópico negativo}, aumentar o tempo de enchimento e reduzir o gradiente da via de saída
(2) Cirúgico:
a) Miomectomia (recidiva baixa, é curativo)
b) Embolização da a. que irrita o septo –> provocar infarto
Principais características da miocardiopatia restritiva
(1) Miocardiopatia de depósito
(2) Raro e de pior prognóstico
(3) Problema na diástole
(4) Átrios grandes e ventrículos pequenos
(5) Parede enrijecidas
(6) FE preservado