Membro Superior e Mão Flashcards
Rx com fratura da extremidade proximal do úmero (p.10). Qual é o mecanismo mais comum?
Queda sobre a mão ou sobre o cotovelo fletido
Rx com fratura da extremidade proximal do úmero (p.10). Qual é a clínica?
Dor espontânea e à palpação que limita os movimentos originando incapacidade funcional. Tumefação, equimose, crepitação óssea e mobilidade dos topos ósseos. O membro está em rotação interna e adução pela ação do grande peitoral.
Rx com fratura da extremidade proximal do úmero (p.10). Como tratamos?
Se não há desvio/afastamento: tratamento conservador com suspensão braquial 2-3 semanas e fisioterapia
Desvio, afastamento >1cm, fratura com 2+ fragmentos. Tratamento cirúrgico com osteossíntese ou prótese.
Quais são os sinais de possibilidade e fratura?
Deformidade visível ou palpável
Ferimento visível
Impotência funcional
Dor
Quais são os sinais de certeza de fratura?
Mobilidade anómala
Crepitação
Como tratamos fraturas do úmero?
Com tratamento conservador.
Se 1/3 superior ou médio: gesso braçal e tala em U 5 semanas e braçal curto 12 semanas
Se 1/3 inferior: gesso braqui-antebraquial 5/6 semanas com imobilização do cotovelo
Quando fazemos tratamento cirúrgico das fraturas?
Politraumatizados
Fratura bilateral, exposta, patológica ou segmentar
Fratura com envolvimento vascular/nervoso
Fratura com interposição muscular
Atrasos na consolidação com tratamento conservador
Necessidade profissional
>20o de flexo anterior e 30o de varo e encurtamento até 2cm.
Quais são as principais complicações de fraturas da diáfise do úmero?
Lesão do nervo radial (origina a mão pendente)
Hemorragia com risco de choque sético
Dismetria
Pseudartrose
Quais são os diferentes tipos e como tratamos as fraturas da extremidade distal do úmero?
A1: É supracondiliana e em traço simples. Ocorre por extensão (trauma indireto) ou flexão (trauma direto), mais frequente entre os 8-11 anos. Trata-se de forma conservadora quando não há desvio, com gesso braquipalmar 4/5 semanas ou, se houver desvio, reduç e fixação com fios percutâneos.
A2: São comutativas. Faz-se osteossíntese ou prótese total
B: Supra e intercondilianas. Como há sempre desvios estabilizamos com placas e parafusos (a TC 3D é importante para sabermos o número de fragmentos)
C/E: Nos côndilos. Fazemos redução e osteossíntese com parafusos.
D/F: Epicôndilo/epitróclea. Como o risco é que o fragmento se desloque oara a superfície articular, o tratamento é cirúrgico, sendo necessário colocar o nervo dentro dos músculos para evitar alterações neurológicas
G: Tangenciais. Com grandes fragmentos fazemos osteossíntese e para pequenos fazemos excisão
O que é a fratura de Monteggia?
Corresponde à fratura proximal da ulna com luxação da cabeça do rádio.
Que manifestações clínicas surgem na fratura de Monteggio?
Dor, incapacidade funcional e encurtamento
Como tratamos as fraturas de Monteggio?
No adulto é por cigia com osteossíntese da ulna e redução da luxação.
Na criança reduz-se com anestesia e faz-se imobilização
O que é a fratura de Galeazzi?
É a fratura distal do rádio com luxação da cabeça da ulna
Qual é a clínica da fratura de Galeazzi?
Dor e incapacidade funcional, arqueamento do rádio e cabeça saliente da ulna
Como tratamos a fratura de Galeazzi?
Com cirurgia, fazemos a osteossíntese do rádio com redução da luxação e fixação da articulação radioulnar interior com fios