Médico-Cirúrgica Flashcards

1
Q

O que é a pneumonia e ela pode ser causada por o que?

A

A pneumonia é uma doença inflamatória aguda do parênquima pulmonar que pode ser causada por bactéria, microbactérias, fungo e vírus.

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2
Q

Quais são os tipos de pneumonia? Explique.

A

Pneumonia adquirida na comunidade: ocorre na comunidade ou nas primeiras 24 horas depois de uma hospitalização.

Pneumonia associada a cuidados de saúde: patógenos multirresistentes.

Pneumonia hospitalar: desenvolve-se 48 horas após a admissão e não parece estar em incubação no momento da admissão -> alta taxa de mortalidade devido a alta virulência -> mais de uma espécie coloniza o paciente -> infiltrado pulmonar, infecção, etc.

Pneumonia associada ao ventilador mecânico: pacientes com intubação endotraqueal e ventilação mecânica por pelo menos 48 horas -> PAVM antes de 96h são bactérias sensíveis e após 96h são multirresistentes.

Outros tipos:
Pneumonia em hospedeiro imunocomprometidos e pneumonia por aspiração

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3
Q

Quais são as manifestações clínicas da pneumonia?

A

Cefaleia, febre, dor pleurítica, mialgia (dor muscular), erupção cutânea, faringite, expectoração de escarro, ortopneia, falta de apetite, sudorese, cansaço a pequenos esforços, tosse, na ausculta: estertores, roncos ou macicez à percussão do tórax.

Bacteriana: calafrios, sudorese, febre alta, respiração profunda, tosse e taquipneia.

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4
Q

Quais são os exames para diagnóstico de pneumonia?

A

História do paciente, exame físico, raio x de tórax, hemocultura (bacteremia) e exame de escarro.

Leucocitose

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5
Q

Como se prevenir da pneumonia?

A

Vacina antipneumocócica - 2,4 e 6 meses e reforços entre 12 e 15 meses
Maiores de 65 anos ou portadores de doença crônica: vacina polissacarídea penumocócica

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6
Q

Qual o manejo clínico e de enfermagem (avaliação, diagnóstico e complicações) para a pneumonia?

A

Clínico:
BACTERIANA: administração de antibióticos -> avaliar o estado do paciente após 72 horas -> ceftriaxona
VIRAL: controle dos sintomas
FUNGO: medicação específica

Enfermagem:
AVALIAÇÃO: avaliação da temperatura e FC; quantidade, odor e cor das secreções; frequência e gravidade da tosse, taquipneia e dispneia; ausculta pulmonar e inspeção do tórax.

DIAGNÓSTICOS: eliminação traqueobrônquica ineficaz; fadiga; risco de volume de líquidos deficiente; nutrição desequilibrada.

COMPLICAÇÕES: persistência dos sintomas; sepse; choque séptico; insuficiência respiratória; atelectasia; derrame pleural; confusão mental

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7
Q

Quais são as intervenções de enfermagem para pneumonia?

A

INTERVENÇÃO:
- melhora da permeabilidade das vias aéreas
Remoção da secreção, umidificação, fisioterapia respiratória, oxigenoterapia.

  • promoção do repouso e conservação de energia:
    Incentivar o descanso e evitar esforços, posição confortável (decúbito entre 30-45°).
  • promoção da ingesta de líquidos:
    A pneumonia aumenta FR e perda de líquido, podendo levar a desidratação, logo deve ingerir de 2-3 litros por dia
  • manutenção da nutrição:
    A falta de ar e fadiga diminui o apetite -> líquidos com eletrólitos, refeições pequenas e frequentes
  • promoção do conhecimento
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8
Q

Qual o score mais utilizado para auxiliar na decisão de
tratamento ambulatorial ou internação da pneumonia?

A

CURB-65.
C = confusão mental;
U = ureia > 50mg/dP.
R = frequência respiratória > 30 ciclos/min
B = pressão arterial sistólica < 90 mmHg ou diastólica < 60 mmHg); Idade > 65 anos.

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9
Q

O que é ASMA?

A

Doença inflamatória crônica das vias respiratórias que provoca hiper-reatividade, edema de mucosa e produção de muco.

É reversível espontaneamente ou com tratamento, o paciente apresenta episódios livres de sintomas alternando com exacerbação.

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10
Q

Quais são as manifestações clínicas da ASMA?

A

Tosse, dispneia e sibilo -> sensação de aperto torácico e sufocação (durante exercícios)
A crise ocorre geralmente durante a noite ou inicio da manhã
Progressão da exacerbação: sudorese, taquicardia, aumento do pulso, hipoxemia, cianose central

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11
Q

Quais são os achados diagnósticos de ASMA?

A

História do paciente, espirometria, exame de escarro e sangue (aumento de eosinófilo), gasometria arterial (PaCO2 aumentada devido fadiga), oximetria de pulso (hipoxemia)

obs: PaCO2 normal durante uma crise é sinal de insuficiência respiratória iminente.

comprometimento é avaliado de acordo com o n° de despertar noturno, necessidade de broncodilatador, dias de trabalho perdidos e capacidade de realizar atividade física.

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12
Q

Quais são as complicações da ASMA?

A

Estado de mal asmático: exacerbação da ASMA -> alcalose respiratória.
Insuficiência respiratória, pneumonia e atelectasia

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13
Q

Qual é o manejo clínico da ASMA?

A

Broncodilatador de curta duração (salbutamol)
Corticóides (predinisolona, budesonida)
Suplementação de O2 -> se saturação menor que 92%
Monitoramento de pico de fluxo

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14
Q

O que é a DPOC?

A

É uma doença pulmonar obstrutiva crônica evitável e tratável que apresenta evolução lenta que leva a obstrução do fluxo de ar e envolve as VR inferiores e parênquima pulmonar.
Obstrui o fluxo na expiração -> CO2 não sai -> hipercapenia e acidose respiratória

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15
Q

A DPOC engloba quais doenças?

A

BRONQUITE CRÔNICA
- tosse e expectoração durante pelo menos 3 meses por 2 anos consecutivos
- a irritação constante faz com que aumente o número de muco desencadeando obstrução das VR, reduzindo função ciliar e dos macrófagos, tornando suscetível a infecção

EFISEMA PULMONAR
- destruição das paredes dos alvéolos em decorrência do prejuízo nas trocas de O2 e CO2
- conforme destrói a parede, a área da superfície alveolar diminui, aumentando o espaço morto levando a hipoxemia.
- casos mais graves: acidose respiratória, cor pulmonale (insuf. cardíaca a direita: PA aumentada levando a edema de MMII, estase jugular, dor na região do fígado, hepatomegalia.

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16
Q

Quais são os fatores de risco da DPOC?

A

tabagismo (ativo e passivo), aumento da idade, exposição ocupacional a poeira e produtos químicos, anormalidade genética (deficiência alfa 1 antitripisina), fatores relacionados a infância (baixo peso ao nascer e histórico de infecções respiratórias)

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17
Q

Quais são as manifestações clínicas da DPOC?

A

tosse crônica, sibilância, opressão torácica, expectoração, dispneia, hiperventilação, tórax em barril

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18
Q

Quais são os achados diagnósticos da DPOC?

A

histórico de saúde (fator de risco, problemas respiratórios anteriores, antecedentes familiares de DPOC, limite de tolerância a exercícios, tabagismo, ect.
Espirometria -> antes e após o uso de broncodilatador
- VEF1/CFV inferior a 0,7
Gasometria arterial (PaCO2 aumentada - acidose respiratória)
Raio-x de tórax
Rastreamento da deficiência alfa 1 antitripsina

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19
Q

Quais são as complicações da DPOC?

A

Insuficiência e falência respiratória, pneumonia, atelectasia crônica, pneumotórax e hipertensão pulmonar

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20
Q

Qual o manejo clínico da DPOC?

A

redução dos riscos (tabagismo)
terapia farmacológica: broncodilatadores (beta adrenérgicos, anticolinérgicos e antimuscarínecos) e corticóide
manejo das exacerbações
oxigenoterapia: saturação menor que 92% e PaO2 menor que 70-> cateter de baixo fluxo
manejo cirúrgico: (bulectomia -> diminui dispneia e volume pulmonar, melhorando função e qualidade de vida) e transplante
reabilitação pulmonar

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21
Q

Qual é o manejo de enfermagem na DPOC?

A

Avaliação do cliente
Desobstrução das vias aéreas: avaliar saturação, FR, ausculta, tosse dirigida -> inspiração lenta e máxima seguida d e3 tosses, aumento da ingestão de líquidos.
Melhora do padrão respiratório: treinamento muscular inspiratório, respiração diafragmática e fenolabial, posicionamento
Melhora da tolerância as atividades: estimular a independência do paciente.
Monitoramento e manejo das complicações potenciais (insuficiência e falência respiratória, atelectasia, monitorar a cognição, dispneia crescente, taquipneia e taquicardia, incentivar vacinação contra gripe e pneumonia)

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22
Q

Quais são os diagnósticos de enfermagem para DPOC?

A

Troca de gases prejudicada
Eliminação traqueobrônquica ineficaz
Padrão respiratório ineficaz
Déficit de autocuidado
Intolerância as atividade

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23
Q

Quais escalas são utilizadas na DPOC?

A

Gold: avalia a gravidade da DPOC
Dispneia: avalia a gravidade da dispneia

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24
Q

O que é hipertensão arterial?

A

É a PA sistólica superior a 140mmHg e a diastólica superior a 90mmHg com base na média de duas ou mais aferições.
Condição multifatorial
Pode ser primária ou secundária (associada a doença)

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25
Quais são os parâmetros da PA?
Normal: sístole inferior a 120 e diástole inferior a 80 Limítrofe: sístole 120-139 e diástole 80-89 HA estágio 1: sístole140-159 e diástole 90-99 HA estágio 2: sístole superior a 160 e diástole superior a 100
26
Quais são as complicações da HA?
doença cardiovascular ateroesclerótica, IC, AVE e insuficiência renal obs: elevação prolongada da PA desencadeia lesão dos vasos sanguíneos nos órgãos alvo (coração, rim, cérebro, olhos)
27
O que é emergência e urgência hipertensiva?
PA sistólica maior que 180 e diastólica maior que 120 causas: HA mal controlada, não diagnosticada e interrupção súbita da medicação. emergência hipertensiva: situação aguda e potencialmente fatal - interromper lesão de órgaos alvo - reduzir imediatamente (não precisa ser para menos de 140/90) - vasodilatadores IV UTI urgência hipertensiva: não há evidência de lesão em órgãos alvo - reduzir a PA em 24-48 horas - medicamento VO
28
Quais são as manifestações clínicas de HA?
PA elevada Casos mais graves: observar sinais de hemorragia, exsudatos, manchas algodonosas na retina Nicturia e aumento da ureia sanguínea e creatinina - sinal de IC Alterações na visão, fala, tontura, fraqueza - sinal de AVE
29
Quais são os achados diagnósticos de HA?
histórico, exame de retina, exames laboratoriais para avaliar lesão de órgãos, ECG, eco, MAPA, MRPA. Rastreamento segundo o MS - faz para todos maiores de 18 anos - PA 120/80: a cada 2 anos - PA 120-139 e 80-89: anualmente
30
Qual o manejo clínico para HA?
Clínico: manter 140/90 ou 130/80 em pacientes DM - mudanças de hábito de vida, perda de peso, diminuição do álcool, exercício, ect. - farmacológico: diuréticos e anti-hipertensivo
31
Qual o processo de enfermagem para HA?
AVALIAÇÃO: - medir PA frequentemente - conhecer o basal - utilizar técnica padrão e manguito do tamanho adequado - avaliar sinais e sintomas de lesão de órgãos alvo - PAS: fase I de Korokoff ; PAD: fase V de Korokoff DIAGNÓSTICO: - conhecimento deficiente - manutenção ineficaz da saúde - risco de perfusão cardiovascular prejudicada - risco de perfusão tissular cardíaca prejudicada INTERVENÇÕES: - promoção do conhecimento - promoção da adesão ao tratamento - monitoramento e manejo das complicações - promoção do cuidado domiciliar
32
Explique sobre a diabetes insípido:
É desencadeada por um distúrbio da neuro-hipófise - não secreta o antidiurético provocando sede excessiva (polidpsia - 2-20l/dia) e grandes volumes de urina (poliúria - 1000ml), podendo ocorrer após um trauma no crânio ou infecção do SNC. DIAGNÓSTICO: teste de privação de água de 8-12 horas até que haja perda de 3-5% do peso MANEJO CLÍNICO: repor o ADH (demopressina via intranasal), reposição adequada de líquido, identificar patologia de base. COMPLICAÇÕES: hiponatremia -> nível de sódio baixo
33
Explique sobre a diabetes melitos:
É uma doença metabólica caracterizada por elevação da glicose no sangue (hiperglicemia - em jejum maior que 126mg/dl após ingestão de glicose maior que 200mg/dl) devido defeito na secreção de insulina (secretada pelas células beta do pâncreas). Complicações agudas: hipogliecmia, cetoacidose diabética e síndrome hipermolar hiperglicêmica. Complicações crônicas: doença renal, ocular, neuropática, infarto, doença vascular periférica, úlcera de pé. TIPOS DE DIABETES *Tipo 1: insulinodependente - destruição das células beta devido fator genético - necessário injeção de insulina (subcutâneo, abdomén, coxa, braço e quadril - 90° - revezar) - aparece antes dos 30 anos - comum ocorrer cetoacidose diabética *Tipo 2: não insulino-dependente - diminuição da sensibilização à insulina (resistência) - início lento e progressivo -> após 30 anos - tratamento: mudança de estilo de vida e antidiabéticos orais *Diabetes gestacional: - aparece no segundo trimestre de gestação Manifestações clínicas: poliúrica, polidpsia, polifagia, fadiga, fraqueza, alteração da visão, formigamento das mãos e pés, pele seca, lesões cutâneas, feridas de cicatrização lenta, dores abdominais, perda de peso, náusea, vômito.
34
Explique a conduta em casos de hipoglicemia:
Nível de glicemia menor que 70mg/dl CAUSA: excesso de insulina ou de antidiabéticos orais, consumo insuficiente de alimentos e atividade física excessiva MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: - leve: sudorese, tremor, taquicardia, palpitação, nervosismo, fome - moderada: compromete o SNC, incapacidade de concentração, cefaleia, tontura, confusão, dormência dos lábios, sonolência e fala arrastada - grave: desorientação, convulsão, perda da consciência - glicemia menor que 40mg/dl MANEJO CLÍNICO: consciente: 15g de carboidrato VO (sachê de mel ou 120-180ml de suco de fruta) seguido de um lanche incluindo carboidrato e proteína (lanche de queijo e barra de cereal) monitor por 24 horas inconsciente: glucagon 1mg SC ou IM -> 20 minutos para recuperar a consciência - glicose hipertônica 25-50ml a 50% IV
35
Explique a conduta em casos de cetoacidose diabética:
Aumento dos níveis de glicemia levando a formação de corpos cetônicos altamente ácidos, caracterizado por hiperglicemia, desidratação e acidose. CAUSA: dose diminuída de insulina, doença ou infecção MANIFESTAÇÃO CLÍNICA: hálito cetônico, poliúria, polidpsia, fadiga acentuada, visão turva, fraqueza, cefaleia, hipotensão ortostática, náusea, vômito, dor abdominal, letárgico, respiração de Kussmaul (hiperventilando), desidratação. ACHADOS DIAGNÓSTICOS: glicemia de 300-800 mg/dl; diminuição do bicarbonato (0-15), pH baixo (6,8-7,3), PaCO2 diminuído (10-30), corpos cetônicos no sangue e urina, aumento da creatinina e ureia MANEJO CLÍNICO: reidratação (6-10l de soro fisiológico a 0,5-1l/h durante 2-3 horas), restauração de eletrólitos (potássio para evitar hipotassemia que gera arritmia), reversão da acidose (administrar insulina). PROCESSO DE ENFERMAGEM: avaliar: ECG, SSVV, glicose a cada 1 hora, estado neurológico a cada 1 hora, gasometria, sons respiratórios diagnóstico: risco de volume de líquidos deficiente / risco de desequilíbrio hidroeletrolítico / ansiedade / conhecimento deficiente complicação: edema pulmonar, IC, hipotassemia, hiperglicemia, edema cerebral intervenção: medir o aporte e débito, administrar soluções e eletrólitos, incentivar ingestão de líquidos, monitorar sódio e potássio, monitorar SSVV. - aumento do conhecimento sobre DM e autocuidado - monitoramento e manejo de complicações
36
Explique a conduta em casos de síndrome hipermolar hiperglicêmica:
Distúrbio meyabólico desencadeado por uma doença ou estressor Comum em idosos MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: poliúria, hipotensão arterial, taquicardia, desidratação profunda, alteração da consciência, hemiparesia e convulsão. MANEJO CLÍNICO: reidratação (6-10l de soro fisiológico a 0,5-1l/h durante 2-3 horas), restauração de eletrólitos (potássio para evitar hipotassemia que gera arritmia), reversão da acidose (administrar insulina). PROCESSO DE ENFERMAGEM: avaliar: ECG, SSVV, glicose a cada 1 hora, estado neurológico a cada 1 hora, gasometria, sons respiratórios diagnóstico: risco de volume de líquidos deficiente / risco de desequilíbrio hidroeletrolítico / ansiedade / conhecimento deficiente complicação: edema pulmonar, IC, hipotassemia, hiperglicemia, edema cerebral intervenção: medir o aporte e débito, administrar soluções e eletrólitos, incentivar ingestão de líquidos, monitorar sódio e potássio, monitorar SSVV. - aumento do conhecimento sobre DM e autocuidado - monitoramento e manejo de complicações
37
Explique sobre o que é a Síndrome coronariana aguda (infarto agudo
É uma situação de emergência caracterizada por início agudo de isquemia miocárdica levando ao infarto agudo se intervenções não ocorrerem. Pode ser angina instável, IAM com elevação do segmento T e IAM sem elevação do segmento T.
38
Sobre síndrome coronariana aguda, qual a diferença de angina instável e IAM?
Angina instável: diminuição do fluxo sanguíneo em uma artéria coronariana devido a ruptura de uma placa ateroesclerótica gerando um coágulo que obstrui parcialmente a artéria. IAM: oclusão completa da artéria coronariana levando a isquemia e necrose do miocárdio
39
Quais são as manifestações clínicas e achados diagnósticos da síndrome coronariana aguda?
Manifestações clínicas: dor torácica súbita e contínua, mesmo em repouso ou após uso de medicação, dispneia, indigestão, náusea, ansiedade, pele fria, pálida e úmida, FC e FR aumentada, formigamento e desconforto postural Achados diagnósticos: - histórico do paciente - ECG de 12 derivações em até 10 minutos isquemia: inversão da onda T lesão do músculo: elevação do segmento ST em 3mm - ecocardiograma - exames laboratoriais: enzimas e biomarcadores (troponina, CK-MB e mioglobina elevados)
40
Qual o manejo clínico na síndrome coronariana aguda?
Suspeita de IAM: oferecer imediatamente suplementação de O2, ácido acetilsalicílico (AAS - anticoagulante - evita coágulo), nitroglicerina (vasodilatação - aumenta suplementação de O2) e morfina (reduzir dor e ansiedade) Angioplastia: tempo porta-balão de 90 ou 120 minutos - abrir a artéria ocluída e promover reperfusão Trombolíticos: utilizado quando a angioplastia está indisponível ou o transporte para outra unidade é demorado. - alteplase, reteplase, tenecteplase - dissolve o trombo possibilitando que o sangue flua novamnet - administrar em 30 minutos -> tempo porta-agulha - administra junto a aspirina, clopidogrel e enoxoparina Reabilitação cardíaca: fase I (hospitalar), fase II (3x semana por 6 semanas - exercícios e monitoramento), fase III (longo prazo - manutenção)
41
Qual o processo de enfermagem na síndrome coronariana aguda?
AVALIAÇÃO: - nível de consciência, dor torácica, frequência e ritmo cardíaco, ausculta cardíaca (bulha B3), PA, FC, FR, cor e temperatura da pele, ausculta pulmonar (estertores na base- insuf. vent. esq.) débito urinário e 2 acessos. DIAGNÓSTICO: - dor aguda - risco de perfusão tissular cardíaca diminuída - risco de volume de líquidos desequilibrado - risco de perfusão tissular periférica ineficaz - conhecimento deficiente sobre autocuidado COMPLICAÇÃO: - edema pulmonar agudo, IC, choque cardiogênico, arritmia, parada cardíaca, derrame pericárdico e tamponamento cardíaco. INTERVENÇÃO: - alivio da dor e outros sinais e sintomas de isquemia (administrar O2, terapia medicamentosa, avaliar SSVV, elevar a cabeceira) - melhorar a função respiratória (monitorar volume de líquidos e ajudar o paciente com técnicas de respiração) - promoção da perfusão tissular adequada (verificar temperatura da pele e pulso) - redução da ansiedade - monitoramento e manejo de complicações - orientação sobre autocuidado
42
O que é o AVE hemorrágico e quais os fatores de risco?
AVE hemorrágico é uma hemorragia intracraniana ou subaracnóide desencadeada pela ruptura de vasos ou aneurisma que eleva a pressão intracraniana. Fatores de riscos modificáveis: HA, consumo excessivo de álcool, aneurisma, ateroesclerose. não modificáveis: acima de 55 anos, sexo masculino e angiopatia anilóide cerebral
43
Quais são as manifestações clínicas de AVE hemorrágico e quais são os achados diagnósticos?
Manifestações clínicas: cefaleia intensa e súbita, vômito, alteração da consciência, convulsão focal, déficits neurológicos, dor e rigidez da nuca, tontura, sangramento grava, hemiparesia. Diagnóstico: histórico de saúde, exame físico geral e neurológico, tomografia de crânio (mancha branca), angiografia cerebral (aneurisma), rastreamento toxicológico para menores de 40 anos.
44
Quais as complicações e o manejo clínico do AVE hemorrágico?
Complicações: hipóxia cerebral, diminuição do fluxo sanguíneo, expansão do hematoma, hidrocefalia, convulsão, coma, vasoispasmo cerebral. Manejo clínico: repouso no leito com sedação para evitar agitação, tratamento do vasoispasmo com vasoconstritor, se o AVE hemorrágico for causado por anticoagulante temos que dar plasma fresco conjugado com vitamina K, colocar meias elásticas para evitar tromboembolismo, em casos de convulsão dar anticonvulsionante, tratar a hiperglicemia e a hipertensão e dar analgésicos em caso de dor. Casos mais graves - cirugia
45
Qual o processo de enfermagem do AVE hemorrágico?
AVALIAR: nível de consciência e responsividade, pupilas, déficits motores, sensitivos e nervos cranianos, dificuldade de fala, cefaleia, rigidez de nuca e piora do sangramento, rebaixamento do quadro. DIAGNÓSTICO: perfusão tissular cerebral ineficaz; ansiedade; dor aguda INTERVENÇÃO: - otimizar a perfusão cerebral: monitorar alterações neurológicas, verificar a cada 1 hora a PA, FC, pulso, nível de consciência (Glasgow), fornecer ambiente tranquilo, elevar cabeceira de 15-30° (para diminuir a PIC), evitar esforço e cafeína - melhorar a ansiedade: manter o paciente e familiares informados - monitoramento da complicações: vasopasmo (bloqueador de canal de cálcio), convulsão (manutenção da VR e anticonvulsionante), hidrocefalia (1ª 24hrs - inserção de dreno), hiponatremia (solução de cloreto de sódio hipertônica) - orientação
46
O que é AVE isquêmico e quais são seus fatores de risco?
Perda da função cerebral em decorrência da interrupção da irrigação de O2 e glicose de uma parte do cérebro - desencadeia perda temporária ou permanente dos movimentos, pensamentos, memória, fala e sensibilidade. Fatores de risco: - não modificado: maiores de 55 anos, masculino e afrodescendente - modificado: HA, fibrilação atrial, hiperlipidemia, obesidade, tabagismo, DM, estenose de artéria carótida e valvolopatia cardíaca.
47
Quais são as manifestações clínicas, as escalas mais utilizadas e os exames para diagnóstico no AVE isquêmico?
Manifestações clínicas: dormência, fraqueza da face, braços e pernas, confusão mental, boca torta, dificuldade em falar e compreender a fala, distúrbios visuais, perda do equilíbrio e coordenação, tontura, dificuldade de marcha, cefaleia intensa e súbita, dificuldade de aprendizagem e memória. Escalas: - Cincinnati: SAMU (sorria - boca torta, abrace - perda da força, música - dificuldade de fala e urgência - chamar o samu) - é positivo se tiver 2 sintomas de 3 - NIH Diagnóstico: - ECG de 12 derivações (fibrilação gera embolia que desencadeia o AVEi) - tomografia de crânio - USG artéria carótida, doppler, eco - hemograma com coagulograma
48
Qual é o manejo clínico do AVE isquêmico?
Trombólise em até 4,5hrs do início dos sintomas: - administra rt-PA (alteplase) 0,9mg/kg, sendo 10% em bolus de 1 minuto e o restante em 1 hora - não ultrapassar 90mg - não administrar heparina, antiagregante plaquetário ou anticoagulante oral nas primeiras 24 horas após o uso do trombolítico devido risco de sangramento - manter jejum de 24 hrs - não passar sonda vesical - durante a trombólise aplicar glasgow e NIH (a cada 15 mim durante a infusão, a cada 30 mim nas próximas 6 horas e a cada hora até completar 24 hrs) - monitorar PA (a cada 15 min nas primeiras 2 horas e depois a cada 30 mim até completar 24-36 horas - manter menor que 180/100 obs: tratar hiperglicemia e dar diuréticos para diminuir a PIC e manter a PaCO2 30-35.
49
Quais são as contraindicações relativa e absoluta da trombólise no AVE isquêmico?
Relativa: - gravidez - IAM em 3 meses Absoluta: - história recente de sangramento - plaquetopenia (plaquetas baixas menor que 100.000) - cirurgia de grande porte nos últimos 14 dias (2 semnas) - PAS maior que 180 e PAD maior que 110 - uso de heparina nas últimas 48 hrs com TTPA elevado - uso de anticoagulante oral com tempo de protombina maior que 1,7 - lesão esofágica - AVE hemorrágico
50
Qual é o processo de enfermagem no AVE isquêmico?
AVALIAÇÃO: avaliar sistema neurológico (glasgow), SSVV, gasometria, exames laboratoriais, volume de urina a cada 24hrs, manutenção da PA, estado mental, sensibilidade, percepção, controle motor e foco DIAGNÓSTICO: - mobilidade física prejudicada - dor aguda - déficit de autocuidado - percepção sensorial perturbada - deglutição prejudicada - comprometimento da comunicação verbal - risco de sangramento INTERVENÇÃO: - mudança de decúbito a cada 2 horas - manter a cabeceira elevada de 15-30° - elevar membro não funcionante para evitar edema - efetuar movimentos de 4-5 vezes por dia - observar sinais de embolia pulmonar - incentivar a deambulação - melhorar a comunicação, incentivar a retomar as atividades diárias
51
Em relação a trombose, o que é TVP e TEP?
TVP: trombose venosa profunda é a presença de um coágulo de sangue em uma veia profunda, geralmente nas pernas TEP: tromboembolismo pulmonar é a presença de um coágulo de sangue em uma artéria pulmonar, obstruindo - geralmente vem de uma TVP
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Quais são os fatores de risco e as manifestações clínicas da trombose?
Fatores de risco: imobilização, neoplasia, gestação, reposição hormonal, doença crônica e infeciosa, obesidade, tabagismo, sedentarismo, cirurgias ortopédicas, oncológicas e vasculares, hipercoagulação. Manifestações clínicas: TVP: edema de membro, dor, calor, rubor, hipersensibilidade TEP: dispneia súbita, taquicardia, pulmão limpo, tosse com sangue, saturação baixa
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Quais são os achados diagnósticos, escalas utilizadas e manejo clínico da trombose?
Achados diagnósticos: - Dopller MMII, ddimero, angiotomografia, ecg, gasometria, rx tórax Escalas: Wells e Genebra Manejo clínico: - anticoagulação plena: estáveis (enoxoparina SC ou warfarina VO) instável (heparina não fracionada EV) - trombólise: alteplase - trombectomia
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Qual é o manejo e o diagnóstico de enfermagem na trombose?
Manejo: - elevar membro acima do coração e aplicar compressa úmida e quente - incentivar deambulação e exercício no leito - aplicar meia de compressão - administrar analgésico - inspecionar pele - monitorar plaqueta Diagnóstico: - hipertermia - perfusão tissular periférica ineficaz - dor aguda - mobilidade física prejudicada - risco para hemorragia
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O que é hepatite e quais os tipos?
É uma infecção viral onde ocorre necrose e a inflamação das células do fígado produzindo alterações no corpo. Existe 5 tipos de hepatite: A, B, C, D, E, G
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Explique a hepatite A (modo de transmissão, tempo de incubação, evolução da doença, manifestação clínica, achados diagnósticos, prevenção, tratamento e manejo):
modo de transmissão: feco-oral tempo de incubação: 2-6 semanas evolução da doença: 4-8 semanas manifestação clínica: icterícia, febre baixa, anorexia, urina escura, náusea, desconforto epigástrico, azia, flatulência, aumento do fígado e baço. achados diagnósticos: exame de fezes prevenção: lavar as mãos e os alimentos corretamente tratamento: melhora com o tempo manejo: incentivar dieta nutritiva, hidratação, demabulação, evitar consumo de álcool, etc.
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Explique a hepatite B (modo de transmissão, tempo de incubação, evolução da doença, manifestação clínica, achados diagnósticos, prevenção, tratamento e manejo):
modo de transmissão: sangue, sêmen e secreções vaginais e mucosa no geral tempo de incubação: 1-6 meses manifestação clínica: perda de apetite, dor abdominal e generalizada, mal-estar, fraqueza, fígado hipersensível e aumentado, baço aumentado e palpável, linfonodos cervicais aumentados, icterícia, fezes claras e urina escura achados diagnósticos: exame de sangue - HBsAG prevenção: triagem dos doadores de sangue, uso de seringas, agulhas e lancetas descartáveis, usar luvas ao manipular secreções corpóreas, boa higiene pessoal, vacinação, uso de preservativo tratamento: alfainterferona, adefoir, repouso, restrição das atividades, nutrição adequada, antiácidos e antieméticos manejo: incentivar atividade, identificar problemas psicossociais, orientação, incentivar vacinação, etc
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Explique a diferença de transmissão das hepatites C, D, E e G
hepatites C: sangue, sêmen e secreções vaginais e mucosa no geral hepatites D: sangue, sêmen e secreções vaginais e mucosa no geral hepatites E: feco-oral hepatites G: pós-tranfusão
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Quais são as complicações de modo geral das hepatites?
cirrose, hepatomegalia, carcinoma hepatocelular, insuficiência hepática fulminante (transplante)
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O que é o HIV, qual sua fisiologia e o que é janela imunológica?
É o vírus da imunodeficiência humana que causa a AIDS. Este ataca o sistema imunológico, especialmente os linfócitos TCD4 (glóbulos brancos), altera o DNA da célula e faz cópias de si mesmo, depois de se multiplicar ele rompe os linfócitos e continua a infecção. Essa fase é denominada primeira fase ou fase aguda e tem duração de 3 a 6 semanas. Janela imunológica: período entre a infecção pelo HIV e produção de anticorpos que pode demorar de 8 a 12 semanas -> fazer teste após 30 dias do início dos sintomas
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Como é feito o diagnóstico, tratamento e prevenção do HIV?
Diagnóstico: teste rápido ( pronto em 30 minutos) ou fluído corporal Tratamento: antirretrovirais (ARV) que impede a multiplicação do HIV no organismo e ajuda a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico -> ele não trata o HIV - abacavir, atazanavir, efarinez, etc Prevenção: relação sexual com uso de preservativo e não compartilhar seringas, agulhas ou lancetas usadas.
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A infecção pelo HIV apresenta sintomas?
Sim, durante a fase aguda pode surgir sintomas parecidos com sintomas gripas -> por esse motivo o diagnóstico precoce é difícil
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O que é PEP no HIV?
Profilaxia pós-exposição: - Casos de possível contaminação pelo HIV nas últimas 72 horas - Protege contra outras ISTs - Pode ser candidato a PREP após 28 dias de uso de PEP e exclusão de infecção por HIV
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O que é PREP, tipos, avaliação clínica para uso, critérios de inclusão e exclusão, população prioritária e quantidade de comprimidos:
PREP: profilaxia pré-exposição Tipos: diária (toma todo dia) e demanda (toma quando acha que pode entrar em contato com o vírus HIV) Avaliação clínica pra uso: - teste rápido anti-HIV: flúido corporal é contraindicado; se der negativo está apto; mesmo que a pessoa traga um exame prévio negativo para HIV é indicado a realização de um novo exame na consulta inicial; em toda consulta fazer o teste - exclusão de infecção viral aguda pelo HIV: avaliar sinais e sintomas sugestivos de possível infecção com HIV - sintomas gripais - em casos de suspeita realizar exame de carga viral do HIV Critérios de inclusão: - pessoas a partir de 15 anos, com peso corporal igual ou superior a 35kg, sexualmente ativas e que apresentem contextos de risco aumentado de aquisição da infecção do HIV. - para os adolescentes deve-se garantir o acesso a serviços, orientações e consultas de saúde sem a necessidade de presença ou autorização de pais ou responsáveis, com direito a privacidade e sigilo, salvo em situações de necessidade de internação ou risco a vida Critérios de exclusão: - teste de HIV + - clearence de creatinina abaixo de 60 População prioritária - PREP diário - repetição de práticas sexuais sem preservativo - multiparceiras sexuais - histórico de episódio prévio de IST - busca repetida por PEP - prostituição - chemex: relação sexual sob influência de drogas Comprimidos: 2 comprimidos de 2-24hrs antes da relação
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O que é a AIDS, qual a diferença pro HIV?
AIDS: síndrome de imunodeficiência adquirida - o organismo com a frequente ação do vírus HIV, fica cada vez mais debilitado e vulnerável a infecções comuns - ocorre uma redução significativa ne linfócitos TCD4, que ficam abaixo de 200 (normal é entre 200-1200 células) Aparecimento de doenças oportunistas: toxoplasmose (parasita encontrado em fezes de gato), pneumocitose (infecção pulmonar por fungo), criptococose (inalação de fungo presente em fezes de pombo), citomegalovirose 9herpes vírus) Sintomas: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento
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Leia a afirmação a seguir e julgue se é V ou F: pessoas vivendo com HIV com o tratamento com antirretrovirais e carga viral indetectável há pelo menos 6 meses não transmitem o vírus por relação sexual.
Verdadeiro
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O que faz o PREP no organismos e qual medicamento usa na prevenção do HIV?
Bloqueia o caminho que o HIV usa para infectar o organismos 2 medicações: tenofovir + entricitabina
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O que é a salmonelose, como é transmitida, quais doenças ela pode causar e como se prevenir?
Salmonelose é uma bactéria que causa intoxicação alimentar podendo levar a graves infecções e até morte. É transmitia por meio de alimentos e água contaminados com fezes de animais ou humanos ou carne de galinha, porco, réptil, anfíbio, vaca mal passada. Comum em ovos e até em animais domésticos. Pode causar salmonelose não tifóide e febre tifóide. Prevenção: lavar as mãos e alimentos, cozinhar bem as carnes e ovos, evitar consumo em estabelecimentos com saneamento básico duvidoso.
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Quais são os sintomas, pop. de risco, diagnóstico, tratamento e complicações da salmonelose não tifóide?
SINTOMAS: diarreia, vômito, febre moderada, dor abdominal, mal estar geral, cansaço, perda de apetite, calafrio -> 2-7 dias de sintomas e surge após 6-72hrs (24-36hrs) após consumo do alimento POP. RISCO: todos são susceptíveis -> imunocomprometidos, gravidas, idosos e crianças podem apresentar quadro mais grave. DIAGNÓSTICO: exame de fezes TRATAMENTO: repouso, hidratação, controle dos sintomas, reposição eletrolítica e antibiótico para pacientes de risco. COMPLICAÇÕES: pode ir para outras partes do corpo -> dor nas articulações, dificuldade em urinar, inflamação dos olhos e artrite.
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Quais são os sintomas, pop. de risco, diagnóstico, tratamento e complicações da febre tifóide?
SINTOMAS: febre alta, dor de cabeça, mal estar geral, falta de apetite, bradicardia, aumento do volume do baço e fígado, mancha rosa no tronco, tosse seca, prisão de ventre ou diarreia. POP. RISCO: todos são susceptíveis -> imunocomprometidos, gravidas, idosos e crianças podem apresentar quadro mais grave. DIAGNÓSTICO: exame de sangue (hemocultura), exame de fezes ( a partir da segunda semana de sintomas) e punção medular TRATAMENTO: antibiótico por 14 dias (ceftriaxona), repouso, hidratação, controle dos sintomas, reposição eletrolítica, colicistectomia (pacientes em melhora após uso de antibiótico) COMPLICAÇÕES: hemorragia intestinal, perfusão intestinal, retenção urinária, pneumonia e colecistite.
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O que é a tuberculose?
É uma doença infecciosa causada por bactéria que pode afetar várias partes do corpo. É um problema de saúde pública associada à pobreza, desnutrição, superpopulação, moradias precárias e cuidados de saúde inadequados
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Como é a transmissão e a precaução da tuberculose?
É transmitido por via aérea de uma pessoa com TB pulmonar ou laringea a outra pessoa pela Inalação de gotículas que sai da pessoa infectada por meio da tosse, fala, espirro, etc. Precaução de aerossol -> máscara N95
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Como é a fisiopatologia da tuberculose?
Inalação da bactéria, migram até os alvéolos onde são depositados e começam a se multiplicar, podem migrar para outras partes do corpo. Ocorre uma reação inflamatória onde os fagócitos e linfócitos tentam fagocitar e destruir a bactéria. Esse processo gera acúmulo de exudato levando a uma broncopneumonia esse processo dura 2-10 semanas.
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Quais são as manifestações clínicas da tuberculose?
Febre baixa, tosse seca ou com expectoração, sudorese noturna, fadiga, perda de peso, dispneia, na ausculta pode ter creptação ou estertor - os sintomas podem durar meses
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Quais são as avaliações e achados diagnósticos da tuberculose?
Cultura de escarro (TRM-TB), teste tuberculinico, exame de sangue, raio X de tórax, exame físico
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Qual o manejo clínico e de enfermagem da tuberculose?
Agente anti-TB por 6-12 meses Ataque (2 meses) manutenção (4 meses) RIPE ( rifampicina, ioniazida, pirazinamida, etambutol) na fase de ataque + vitaminas B6 Terapia assistida - tem que ir na UBS tomar - só tem no sus Quantidade de comprimidos depende do peso- maximo 5 comprimidos Após 2-3 semanas não é mais considerado infecioso MANEJO DE ENFERMAGEM Desobstrução das VA Promoção da adesão ao tratamento (tomar 1 hora antes das refeições, orientar sobre os efeitos colaterais, avaliar os exames, SSVV) Promoção da atividade física e nutrição adequada Prevenção da transmissão de TB Ir atrás das pessoas que tiveram contato
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O que é litíase e qual sua principal complicação?
É a prevenção de cálculos biliares ou na vesícula biliar ou no rim, ureter, etc. Complicação principal é a colecicistite aguda - o cálculo gera uma infecção gerando dor, hipersensibilidade e rigidez
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Quais são as manifestações clínicas, achados diagnósticos e manejo clínico?
Manifestação clínica: dor intensa que não melhora, febre, massa abdominal palpável, urina escura e com sangue, diarreia, náusea, vômito, icterícia. Achados: Radiografia, USG, tomografia, exames de imagem Manejo clínico: repouso, hidratação, analgesia, terapia farmacológica (dissolve o cálculo - UDCA e CDCA) e manejo cirúrgico ( colescistectomia), terapia extracorporea por ondas de choque, litotripsia intracorporea
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Qual o manejo de enfermagem na litíase?
Diagnóstico: dor aguda, troca de gases prejudicada, integridade da pele prejudicada, nutrição desequilibrada Complicações: sangramento e sintomas de GI Intervenções: Posição Flower baixa, administrar líquidos IV, drenagem nasogastrica, hidratação, analgésico, incentivar respiração profunda e tossir a cada hora, manutenção de dreno, medir a bilea cada 24 hrs, coloração das eliminações Giordano
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O que é injúria/lesão renal aguda e quais são os estágios clínicos?
Rápida perda da função renal em poucos dias podendo ser reversível pode ser causada por choque, desidratação ou obstrução das vias urinárias. ESTAGIOS: Início: agressão inicial é oliguria Oliguria: diurese inferior a 400ml dia - hiperpotassemia Diurese: aumento do débito urinário- Recuperação da filtração glomerular Recuperação: melhora da função renal - 3-12 meses
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Quais são as manifestações clínicas e escalas importantes da injúria renal aguda?
Volume urinário menor que 0,5ml/kg por hora por 6 hrs Creatinina com aumento de 0,3mg/dl em 48hrs ou 1mg/dl Letargia, náusea, vômito, diarreia, pele e mucosa seca, sonolência, cefaleia, contração muscular, oliguria ou anuria, dor hipogastrica ESCALAS: Kdigo (3 critérios- creatinina 1,5 2 e 3 e volume de diurese 0,5 6hrs 0,5 12hrs e 0,3 24hrs) e rifle
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Qual a etiologia e avaliação diagnóstica da injúria renal aguda?
Etiologia: Pré-renal: hipovolemia (diarreia, vômito e sangramento) IC, vasodilatação, insuficiência hepática Renal: glomerulo, queimadura, infecção, nefrotoxicidade (necrose tubular aguda, sepse, contraste, antiinflamatório) Pós-renal: obstrução- SVD imediatamente Diagnóstico: débito urinário exame de urina, sangue, ureia, creatinina, eletrólitos, gasometria (acidose metabolica), USG, TC RM dos rins Pré renal: sódio menor que 20 Renal: sódio maior que 40
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Como prevenir a injúria renal aguda?
Hidratação, evitar e tratar choque com reposição de sangue líquido, monitorar a pa débito urinário a cada hora, atenção a queimaduras feridas e percursores de sepse, atenção a ação da vesical de demora e monitorar dose de medicamentos para evitar toxicidade
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Qual o manejo clínico da injúria renal aguda?
Suspender ou substituir medicamentos nefrotóxicos, combater hipotensão,hipovolemia, se for pré-renal vamos dar volume e sangue, diurético, vasodilatador e medicamentos para sepse, se for pós-renal vamos colocar sonda vesical de demora e duplo J e se necessário diálise de urgência em caso de congestão pulmonar que pode gerar uma hipercalcemia grave, acidose metabólica severa ( PH menor que 7,1 e bicarbonato menor que 10) encefalopatia, pericardite, sangramento e intoxicação exógena
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Qual o manejo de enfermagem para a injúria renal aguda?
Monitorar níveis séricos dos eletrólitos, triagem dos líquidos parenterais, monitorar função cardíaca e estado músculo esquelético procurando e hipotassemia, atentar para o aporte de líquido, débito urinário, edema, distensão das veias jugulares, alteração das bulhas cardíacas e sons respiratórios, registro do equilíbrio hídrico e peso diário, repouso, tratar febre e infecção, mudança de decubito, respirações profundas, preparar para diálise de emergência
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O que é doença renal crônica?
Anormalidade da função do rim presente por mais de 3 meses com implicações na saúde. Essas implicações podem ser: hipertensão arterial, edema, congestão pulmonar, hipercalemia, hiperfosfatemia, hiperpotassemia e acidose metabólica.
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Quais são as manifestações clínicas da doença renal crônica?
Anemia, câimbra, calcificação vascular, osteodistrofia renal, amenorreia, infertilidade, hipertensão, edema, ingurgitamento das veias do pescoço, pele acinzentada e seca, equimose, estertor, escarro, dor pleurítica, dispneia, odor de amônia no hálito.
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Qual a avaliação diagnostica e manejo clínico da doença renal crônica?
AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA Diminuição da taxa de filtração glomerular (menor que 60 ml/mim) e depuração da creatinina, aumento de fosfato, paratormônio e potássio, diminuição de cálcio, acidose metabólica e anemia Então a gente vai pedir exame de sangue, exame de urina e gasometria MANEJO CLINICO Agente de ligação de fosfato,suplementação de cálcio, anti-hipertensivos, anticonvulcionantes, eritropoetina para a anemia, restrição hídrica, diuréticos, inotrópicos e diálise em casos de insuficiência cardíaca e edema pulmonar, suplementação de bicarbonato, evitar consumo excessivo de fósforo e potássio.
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Quando é indicado hemodiálise de urgência na doença renal crônica?
Em casos de hipercalemia refratária, hipervolemia e acidose metabólica refratária
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O que é, etiologia e manifestação clínica da diarreia aguda?
Alteração do padrão das fezes com frequência de mais de 3 evacuações ao dia com consistência pastosa o líquido equivalente a maior ou igual a 5 na escala de Bristol ETIOLOGIA Pode ser causado por vírus (noravírus, rotavírus, adenovírus, astroviros) por bactéria, parasitose, intoxicação alimentar e medicamentosa MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Disenteria, febre, dor abdominal, desidratação, acometimento sistêmico, rebaixamento do nível de consciência e vômito
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Qual avaliação diagnostica e manejo clínico?
AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA Hemograma, leucograma, PCR, função renal, leucócito e cultura MANEJO CLÍNICO Hidratação, antibióticoterapia (cefitriaxona IM 2g) probiótico, jejum, zinco uma vez por dia por 10 a 14 dias sendo que no adulto é 20 mg/dia e na criança 10 mg/dia além do plano ABC.
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Explique o plano ABC na diarreia aguda?
Primeiro avaliamos a desidratação para identificar qual plano começar. Vamos avaliar o estado geral (alerta - irritado - comatoso) olhos (normal - fundo - fundo seco) lágrimas (presente - ausente - ausente) sede (normal - avidamente - não bebe) sinal de prega (desaparece rápido - lento - maior que 2s) pulso (cheio - rápido/fraco - fraco/ausente) PLANO A Diarreia sem desidratação - hidratação com líquidos caseiros e solução de reidratação oral a cada evacuação, manter a alimentação habitual, se não tiver melhor retornar em dois dias. PLANO B Diarreia com desidratação - soro de reidratação oral assistido na UBS por 4 horas de 50 a 100 ml/kg, auscultar o paciente para ver se não está encharcando PLANO C Diarreia com desidratação grave - soro fisiológico 0,9% 30 ml/kg em 30 minutos - ringer lactato 70 ml/kg em duas horas e meia - Kcl a 10%
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Explique o que é diarreia crônica?
Fezes pastosas ou líquidas 3 vezes ao dia com duração de mais de 4 Semanas ou seja 30 dias. As principais causas são a síndrome do intestino irritável parasitose colite microscópica doença celíaca medicamento doença inflamatória intestinal isso desencadeia uma estabilidade hidroeletrolítica e piora do estado nutricional. As manifestações clínicas é diarreia crônica, instabilidade hidroeletrolítica, desnutrição, anasarca e flatulência. Achados diagnósticos utilizamos a escala sudam III e gordura fecal em 72 horas Manejo Clínico: depende da causa
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Explique a incontinência fecal?
É a perda involuntária das fezes pode ser urge-incontinência que é quando percebe mas não consegue segurar ou incontinência passiva que é quando o paciente não percebe. Os fatores de risco a idade avançada, diarreia, incontinência urinária, diabetes mellitus e terapia de reposição hormonal A etiologia pode ser fraqueza do esfíncter anal seja de forma traumática ou a traumática e hipersensibilidade retal. O manejo inicial evitar gatilhos, limpeza da região perianal, mudança do estilo de vida, desimpactação fecal, tratar diarreia e fisioterapia pélvica.
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Explique a constipação intestinal?
Menos de 3 evacuações por semana ou evacuações duras secas pequenas ou de difícil passagem. Causa: medicamentosa, distúrbios retais ou anais, obstrução, condição metabólica, neurológica e muscular, distúrbio endócrino, intoxicação por chumbo, imobilidade e aporte nutricional inadequado de fibras e líquidos. As manifestações clínicas são menos de 3 evacuações por semana, distensão abdominal, dor, pressão, apetite diminuído, cefaleia, fadiga, indigestão, hemorróida e impactação fecal. O manejo clínico é hidratação, ingesta de fibras, exercício e laxativos osmóticos.
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Explique sobre infeção do trato urinário:
Cistite, uretrite, pielonefrite, ISTs CAUSA: comunidade, hospitalar ou via ascendente FATORES DE RISCO: cateterização, sexo feminino, DM, bexiga neurogênica, imunodeficiência e transplantados ETIOLOGIA: bactéria - E. coli MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: - cistite: disúria, hematúria, dor suprapúbica, urgência miccional - pielonefrite: febre, dor lombar, vômitos e naúses - teste de giorgano+ ACHADOS DIAGNÓSTICOS: urosultura, antibiograma, exame de sangue e urina (leucocitúria, nitrito positivo, hematúria) MANEJO INICIAL: antibioticoterapia ou EV ou VO - cistite: fosfomicina dose única
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Explique sobre incontinência urinária:
É a perda involuntária de urina AVALIAÇÃO CLÍNICA: histórico de uso de absorventes, gestação, tipo de parto, doença neurogênica prévia, cirurgia pélvica, status hormonal, uso de diurético. exame: ginecológico, inspeção dinâmica, teste do cotonete, USG, urodinãmico. DE ESFORÇO: perde urina quando faz esforço -> usar cones vaginais, mudança de estilo de vida, fisioterapia pélvica DE URGÊNCIA: bexiga hiperativa - distúrbio funcional -> mudança no estilo de vida, fisioterapia, anticolinérgicos, toxina botulínica MISTA: junção das duas -> trata a que incomoda mais TRANSBORDAMENTO: globo vesical distendido por conta do aumento da próstata - perde o excesso de urina FUNCIONAL: não consegue ir ao banheiro - demência
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Quais são os tumores malignos mais incidentes no brasil? Dividir entre homem e mulher:
Pele não melacoma - mama - próstata - cólon e reto - pulmão - estômago HOMEM: próstata - cólon e reto - traqueia, brônquio e pulmão - estômago - boca MULHER: mama - cólon e reto - colo do útero - traqueia, brônquio e pulmão
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Explique sobre fator de risco, rastreamento e sinais do câncer de mama:
FATOR DE RISCO: - maiores de 50 anos, mamas densas, histórico na família, exposição a agrotóxicos e benzeno, menarca precoce (menor que 12 anos), menopausa tardia (maior que 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos orais, terapia de reposição hormonal, álcool, sobrepeso, obesidade, inatividade física, exposição a radiação ionizante RASTREAMENTO: - mamografia: de 50-69 anos a cada 2 anos - exame clínico das mamas: anualmente SINAIS: - nódulo duro, fixo e indolor - aumento progressivo do tamanho da mama, edema, pele com aspecto de casca de laranja - retração na pele da mama, mudança no formato do mamilo, linfadenopatia axilar.
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Explique sobre fator de risco, rastreamento e sinais do câncer de cólon e reto:
FATOR DE RISCO: - hábitos de nutrição e atividade física, excesso de gordura corporal, consumo de carne processada e excesso de carne vermelha, tabagismo e consumo de álcool maior que 30 gramas por dia (2 doses) RASTREAMENTO: - colonoscopia e pesquisa de sangue oculto nas fezes para pessoas sem sinais e sintomas com risco médio (maior que 50 anos, história familiar de câncer e doença inflamatória do intestino) - só os países com condição de tratar depois SINAIS: - sangue nas fezes, dor abdominal, dor ao evacuar, diarreia ou prisão de ventre que não passa, mudança de apetite e perda de peso.
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Explique sobre fator de risco, rastreamento e sinais do câncer de colo de útero:
FATOR DE RISCO: - HPV, baixa imunidade, fatores genéticos, comportamento sexual, tabagismo, HIV +, maiores de 30 anos RASTREAMENTO: - Papanicolau: 25-64 anos e que ja tiveram atv. sexual a cada 3 anos após 2 exames normais consecutivos em um intervalo de um ano - mulher HIV+ ou imunossupremidos: realizar após inicio da atv. sexual, anualmente após 2 exames consecutivos normais em um intervalo de 6 meses. - mulher com HPV ou lesão baixo grau: a cada 6 meses SINAIS: - sangramento, dor pélvica, corrimento vaginal fético - disseminada: dor lombar, edema nas pernas, fadiga e perda de peso. PREVENÇÃO: - vacina contra o HPV de 9-14 anos e preservativo
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Explique sobre fator de risco, rastreamento e sinais do câncer de próstata:
FATOR DE RISCO: - maiores de 55 anos, sobrepeso, obesidade, histórico de câncer na família. EXAMES: - toque retal e PSA SINAIS: - dificuldade de urinar, sangue na urina, diminuição do jato da urina, necessidade de urinar mais vezes no dia
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Quais são os tipos de prevenção na neoplasia:
PRIMÁRIA: diminuir os fatores de risco (tabagismo e obesidade) - ampla: preservativo - específica: vacina contra HPV SECUNDÁRIA: rastreamento preventivo (mamografia e papanicolau) TERCIÁRIA: portadores da doença (diminuir perdas funcionais e danos) QUARTENÁRIA: previne medidas desnecessárias (iatrogenia)
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Quais são as fases da quimioterapia?
AGUDA: - primeiras 24hrs pós infusão - náusea, vômito, febre, diarreia, calafrio, desconforto respiratório TARDIA: - 24hrs a 5 dias
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Extravasamento de quimioterápicos:
irritante: dor local, vermelhidão e queimação vesicante: necrose manejo: parar a infusão imediatamente, aspirar a medicação, retirar o acesso, compressão com água gelada por 20 minutos a cada 2hrs (fazer 6x), puncionar novo acesso em outro membro, compressa 3x dia por 15 minutos. exceção; alcaloides de vinca - compressa quente
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Qual a diferença de dor aguda e crônica?
Dor aguda: menor de 3 meses (NANDA) ou 6 meses (BRUNNER) Dor crônica: maior de 3 meses (NANDA) ou 6 meses (BRUNNER)
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Quais são as fases da dor:
TTPM Transdução: identificação da dor - libera prostaglandina Transmissão: transmite a dor (fibra AD é rapída e a C é lenta) Percepção: quando nos tornamos cientes da dor - cérebro processa Modulação: liberação de neurotransmissores para acabar com a dor - GABA
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MUSCULOESQUELÉTICO Explique sobre aparelho imobilizador, talas e aparelhos ortopédicos:
aparelho imobilizador: É uma imobilização externa, rígida e moldada ao contorno do corpo, utilizada para imobilizar uma fratura. Podem ser divididas em: imobilizador de braço, perna (curto ou longo), corpo, espica de ombro e para deambulação. Pode ser feito de vidro que tem característica leve, forte, resistente à água e durável, porém mais difícil de moldar no corpo ou de gesso que é pesada, não resistente à água, leva de 24 a 72hrs para secar e se molda ao corpo com facilidade. talas e aparelhos ortopédicos: usados em fraturas mais simples e estáveis, são mais fáceis de aplicar, removíveis simplificando a inspeção da pele e podem ser usadas também para evitar outras lesões, algumas são pré-fabricadas
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MUSCULOESQUELÉTICO Explique o manejo de enfermagem e as complicações do aparelho imobilizador, talas e aparelhos ortopédicos:
Manejo de Enfermagem: explicar o procedimento, avaliar dor, palidez, ausência de pulso, parestesia que é formigamento e paralisia, ajustar o membro acima do nível do coração nas primeiras 24 a 48 horas para melhorar a perfusão e controlar o edema, incentivar mover os dedos para estimular a circulação, orientar chamar-se sentir calor ou dor ou qualquer outro sintoma diferente do esperado. Complicações: Síndrome compartimental é quando tem o comprometimento do fluxo sanguíneo, baixa perfusão tissular levando a isquemia e necrose do membro, os sinais são: pele pálida, fria, enchimento capilar maior que 3 segundos, parestesia, dor e aparelho apertado. Úlcera por pressão é quando tem uma pressão exercida pelo aparelho sobre os tecidos moles, os sinais são um ponto quente muito doloroso, compressão, dor desagradável e eritema. Síndrome do desjusto é quando o aparelho pode causar atrofia e perda da força muscular levando à deterioração do sistema do corpo resultando na síndrome de desuso. Para evitar tem que realizar os exercícios isométricos de hora em hora
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MUSCULOESQUELÉTICO Explique sobre fixador externo, o manejo de enfermagem e as complicações.
Fixador externo é usado no manejo de fraturas abertas, complexas, com lesão do tecido mole e envolve a inserção cirúrgica de pinos através da pele e dos tecidos moles até o osso, isso permite a estabilização imediata da fratura, minimiza perda de sangue, tem maior conforto, melhora o cuidado de feridas e mobilização precoce. A desvantagem é o aumento do risco de infecção no local da inserção do pino. Manejo de enfermagem: prepara paciente psicologicamente, elevar o membro acima do nível do coração pra evitar edema, monitorar o estado neurovascular a cada 2 a 4 hrs, procurar sinais de informação e infecção, realizar limpeza asséptica e cobertura da inserção do pino com curativo e realizar exercícios isométricos. Complicações: síndrome comportamental e osliomelite que é uma infecção óssea.
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MUSCULOESQUELÉTICO Explique sobre tração e complicações
É uma força de tracionamento para promover e manter o alinhamento de uma parte lesionada do corpo, o objetivo é diminuir os espasmos musculares e dor, realinhar a fratura óssea e corrigir e impedir deformidades, geralmente é usado até realizar a fixação externa isso reduz o risco da síndrome do desuso, minimiza tempo de internação. Pode ser tração de pele, esquelética e manual As complicações é a lesão dos nervos, comprometimento circulatório, tromboembolismo venoso, infecção urinária, atelectasia, pneumonia, constipação e anorexia.
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MUSCULOESQUELÉTICO Explique sobre ostiomielite
É uma infecção óssea que resulta em necrose e formação de um osso novo. É causada pelo Staphylococos áureos Manifestações clínicas é calafrio, febre alta, frequência cardíaca elevada, mal-estar geral, área dolorosa, inchada e sensível, dor constante e pussátil e úlcera que não cicatriza. O manejo clínico é a Antibioticoterapia de 3 a 6 semanas e desbridamento cirúrgico