MCVOL 6 EXS Flashcards

DSTS

1
Q

Nos casos recorrentes de candidíase, existem
vários esquemas descritos na literatura e as medicações
orais são preferíveis às tópicas. Entre os esquemas,
podemos optar por uma terapia supressiva com

A

fluconazol
(100, 150 ou 200 mg) em uma dose semanal por
um período de seis meses

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2
Q

Segundo o Ministério da Saúde,
em seu fluxograma de abordagem sindrômica das úlceras
genitais, quando não há história ou evidência de lesões
vesiculosas devemos tratar

A

Sífilis

Cancro mole

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3
Q

ULCERAS GENITAIS SEM VESÌCULAS Quando
essas lesões têm mais de quatro semanas, além da sífilis e
cancro mole deve-se incluir o tratamento para

A

Donovanose

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4
Q

O Haemophilus ducreyi é responsável pelo

A

Cancro mole

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5
Q

a Klebsiella granulomatis é responsável pela

A

Donovanose

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6
Q

Estamos diante de um quadro

de linfogranuloma venéreo, cujo agente etiológico é a

A

Clamydia sorotipo L1 L2 e L3

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7
Q

Lesão de inoculação da Chlamydia e CLINICA do linfogranuloma venéreo

A

A lesão de
inoculação é indolor e desaparece sem sequela, que
seria a “feridinha”. Geralmente após quatro
dias desta lesão surge a adenopatia inguinal, dolorosa e
unilateral, que pode fistulizar por orifícios múltiplos (“bico
de regador”)

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8
Q

a sífilis secundária é marcada pela disseminação
dos treponemas pelo organismo. Manifesta-se
cerca de …. após o desaparecimento da
lesão primária (cancro duro)

A

4 a 8 semanas

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9
Q

CLINICA sifilis secundaria

A

As lesões são constituídas
por combinações variáveis de pápulas palmo-plantares,
placas mucosas, poliadenopatia generalizada, alopecia em
clareira, madarose e condilomas planos. As lesões dessa
fase desaparecem independentemente de tratamento, e
aproximadamente 25% dos pacientes podem apresentar
recrudescimento. Cerca de 5% dos pacientes apresentam
uveíte e em alguns casos proteinúria nefrótica e hepatite
clínica

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10
Q

A cervicite por clamídia pode ser assintomática
em até 80% dos casos ou apresenta-se com o
colo uterino…

A

edemaciado com descarga mucopurulenta
pelo orifício externo. O colo uterino não teria o aspecto
tigroide.

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11
Q

As DST não virais que

realizamos profilaxia são: VIOLENCIA SEXUAl

A

sífilis, gonorreia, infecção por

clamídia, tricomoníase e cancro mole

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12
Q

As DST virais que

possuem profilaxia são VIOLENCIA SEXUAL

A

HepB

HIV

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13
Q

A cirurgia só esta indicada quando ABSCESSO TUBO OVARIANO

A

há falha
no tratamento clínico,

presença de massa pélvica que
persiste ou aumenta apesar do tratamento clínico,

suspeita
de rotura de abscesso tubo-ovariano,

hemoperitônio ou

abscesso de fundo de saco de Douglas.

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14
Q

Os principais patógenos

relacionados à Doença Inflamatória Pélvica (DIP) são

A

Gonococo

Clamydia

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15
Q

A suspeita ou a confirmação da
violência sexual contra crianças e adolescentes menores
de 18 anos deve sempre ser notificada ao

A

Conselho Tutelar

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16
Q

O tratamento para clamídia

consiste no uso de

A

azitromicina 1 g, VO, dose única ou

doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h por sete dias.

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17
Q

dor suprapúbica e dor à mobilização do colo uterino são critérios … para DIP

A

Maiores

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18
Q

forma clássica de diagnóstico DIP

A

três critérios maiores mais um menor OU um

critério elaborado

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19
Q

conteúdo mucopurulento no exame

especular é um critério … de DIP

A

Menor

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20
Q

segundo o CDC, a DIP inclui DX

A

as
pacientes com risco de desenvolver DST que tenham
dor pélvica ou abdominal baixa, sem outras causas
identificadas, que apresentem um ou mais critérios
maiores ao exame pélvico.

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21
Q

O cancro mole se caracteriza por CLINICA

A

múltiplas
úlceras, devido à autoinoculação, de base amolecida,

bordo irregular, contorno eritematoso e fundo recoberto
por exsudato necrótico amarelado,

com odor fétido que
quando removido revela tecido de granulação altamente
friável.

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22
Q

A donovanose, por sua vez, é uma doença

crônica progressiva, que inicialmente apresenta-se como CLINICA

A

uma pápula, única ou múltipla, de localização subcutânea,
geralmente nos lábios ou introito vaginal, evoluindo para
ulceração de fundo granulomatoso, friável e vermelho
vivo, evoluindo rapidamente para lesão vegetante, além
de cursar com a presença de pseudobubões, em região
inguinal.

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23
Q

Os três critérios maiores são DIP

A

dor abdominal infraumbilical
ou dor pélvica, dor à palpação dos anexos e dor à
mobilização do colo uterino

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24
Q

Critérios menores de DIP

A

os critérios menores são

temperatura axilar maior que 38,3°C,

conteúdo vaginal
ou secreção endocervical anormal,

massa pélvica,

leucocitose,

proteína C-reativa ou VHS elevadas,

mais
de cinco leucócitos por campo de imersão em secreção
de endocérvice e

comprovação laboratorial de infecção
cervical pelo gonococo, clamídia ou micoplasma

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25
Q

os

critérios elaborados são DIP

A

evidência histopatológica de
endometrite,

presença de abscesso tubo-ovariano ou

de fundo de saco de Douglas em estudo de imagem,

videolaparoscopia com evidências de DIP.

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26
Q

A ….
é a medicação de escolha para o tratamento do linfogranuloma
venéreo, também causado pela Chlamydia
trachomatis

A

Doxiciclina

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27
Q

É importante
lembrar que o tratamento hospitalar com antibioticoterapia
venosa está indicado em casos de presença de DIP

A

abscesso tubo-ovariano;

quadros graves com sinais
de peritonite,

náuseas,

vômitos ou

febre alta (maior
que 39°C); 

gestantes;

pacientes imunocomprometidas;

ausência de resposta adequada ao tratamento ambulatorial
após 72 horas;

intolerância ou baixa adesão ao
tratamento ambulatorial

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28
Q

Em candidíase pH fica em torno de

A

4.5

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29
Q

Corrimento vaginal fisiológico apresenta pH abaixo de

A

4.5

30
Q

A associação do cancro mole com o cancro duro, da sífilis

primária, é chamada de

A

cancro misto de Rollet

31
Q

diplococos Gram-negativos intracelulares num contexto de cervicite, pensar em..

A

Gonococo

32
Q

Investigação de uretrite em homens, CONDUTA INVESTIGATIVA

A

É preciso ver o corrimento ao exame físico

Bacterioscopia do corrimento

33
Q

5 patógenos em uretrite

A

maior prevalência para a Chlamydia
trachomatis e a Neisseria gonorrhoeae e,

ocasionalmente,
bactérias do gênero Micoplasma, Trichomonas vaginalis
ou Herpes-simplex

34
Q

A cesariana eletiva deve ser indicada

para gestantes HIV positivo que….

A

não realizaram profilaxia
antirretroviral combinada durante a gestação,

que usaram
apenas monoterapia com AZT ou

que tenham sua carga
viral, com 34 semanas ou mais de gestação, desconhecida
ou ≥ 1.000 cópias/ml.

35
Q

A profilaxia de

transmissão vertical intraparto é feita com HIV

A

zidovudina com
dose de ataque de 2 mg/kg na primeira hora, seguindo de
infusão contínua com 1 mg/kg/hora até o clampeamento do
cordão umbilical

36
Q

A …… é
a DST curável de maior prevalência no mundo de acordo
com a OMS.

A

clamídia (e não a sífilis)

37
Q

Algumas DSTs de notificação compulsória

A

Sífilis e HIV em gestantes
AIDS
HepB
HepC

38
Q

A composição habitual da flora vaginal

em mulheres inclui a presença de

A

aeróbios Gram-positivos
(Lactobacillus acidophilus, Staphylococcus epidermidis,
Streptococcus agalactiae) e

Gram-negativos (E. coli),
anaeróbios facultativos (Gardnerella vaginalis, Enterococcus),

anaeróbios obrigatórios e fungos, com destaque
para Candida spp.

39
Q

método de Yuzpe

A

(etinilestradiol

+ levonorgestrel)

40
Q

Há três métodos reconhecidos

como contracepção de emergência:

A

o método
de levonorgestrel, o método de Yuzpe (etinilestradiol
+ levonorgestrel) e o DIU de cobre, ainda não regulamentado
no Brasil para este fim

41
Q

De
acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento de
escolha da donovanose é a

A

doxiciclina 100 mg 12/12h
VO por pelo menos 21 dias ou até o desaparecimento
completo das lesões.

42
Q

Para gestantes soropositivas com
carga viral ≥ 1.000 cópias/ml ou desconhecida após 34
semanas de gestação, o mais indicado é

A

a cesariana para
redução da transmissão vertical.

Idealmente, o AZT deve
ser administrado 3 horas antes da cirurgia até o nascimento.

43
Q

Quanto tempo leva para surgir o cancro duro em média?

A

21 dias

44
Q
O VDRL (teste
não treponêmico) confirma o diagnóstico. Geralmente,
torna-se reativo 3 a 6 semanas após a infecção ou ...... após o aparecimento do cancro duro
A

2

a 3 semanas

45
Q

O diagnóstico de vaginose bacteriana
ocorre na presença de três dos quatro critérios de
Amsel:

A

1) Corrimento branco-acinzentado, homogêneo
e fino;

2) pH vaginal maior que 4,5;

3) Teste das Aminas
(ou Whiff test) positivo: adição de uma ou duas gotas de
hidróxido de potássio a 10% na secreção coletada do
fundo de saco vaginal depositada em uma lâmina, com
aparecimento imediato de odor desagradável, pela liberação
de aminas biovoláteis (cadaverina, putrescina e
trimetilamina);

4) Visualização de Clue Cells no exame
microscópico a fresco da secreção vaginal.

46
Q

O sinal
de “colo em framboesa” característico da colpite focal e
teste de Schiller em “pele de onça” são característicos de

A

Tricomoníase

47
Q

A descrição de úlcera vulvar
aparentemente única, indolor, de base dura e fundo liso
com linfonodomegalia é característica de

A

Sífilis primária

O condiloma plano é uma lesão da sífilis secundária e
não da sífilis primária

48
Q

O tratamento de primeira escolha é TRICOMONÌASE

A

o metronidazol
2 g VO dose única ou 500 mg VO 12/12 horas
por 7 dias.

49
Q

O uso de imunoglobulina está indicado
em todas as mulheres em situação de violência sexual
não imunizadas ou com esquema vacinal incompleto. A
maior eficácia na profilaxia é obtida com o uso precoce
da imunoglobulina (dentro de 48 horas após o acidente)
devendo ser administrada até, no máximo, o… TEMPO

A

14º dia

50
Q

A profilaxia não está recomendada

nos casos de HIV VIOLENCIA SEXUAL

A

penetração oral sem ejaculação,

uso de preservativos durante toda a agressão,

agressor
sabidamente HIV negativo,

violência sofrida há mais de
72 horas e abuso crônico pelo mesmo agressor

Deve-se individualizar
a decisão de iniciar a profilaxia antirretroviral nos casos de
penetração oral com ejaculação

51
Q

o sintoma mais típico da vaginose

bacteriana é a queixa de

A

odor fétido, semelhante a “peixe
podre”, que se agrava durante a menstruação e durante o
coito.

O corrimento é fluido, homogêneo, branco-acinzentado
ou amarelado, normalmente em pequena quantidade
e não aderente, podendo formar microbolhas

52
Q

Já o Protocolo de Infecções Sexualmente Transmissíveis
do Ministério da Saúde de 2015 inclui como
primeiras opções: VAGINOSE BACTERIANA TRATAMENTO

A

metronidazol 250 mg, 2 comprimidos,
VO, 2x/dia, por sete dias ou

metronidazol gel vaginal
100 mg/g, um aplicador cheio, via vaginal, à noite ao
se deitar, por cinco dias.

Já a clindamicina 300 mg, VO,
2x/dia, por sete dias é enquadrada como uma segunda
opção terapêutica

53
Q

a …….. é uma alternativa ao tratamento
de sífilis secundária, na dose de 100 mg de 12/12
horas, via oral, por 14-15 dias

A

Doxiciclina

54
Q

Abscesso Tubo-
-Ovariano (ATO) de 3 cm por DIP, no estágio 3 da classificação
de Monif, ou seja, com ATO íntegro. Neste caso,
o tratamento é

A

hospitalar para antibioticoterapia venosa
de amplo espectro. A simples presença de abscesso tubo-
-ovariano justifica a internação.

55
Q

Principal tipo de microorganismo causador de VB

A

Anaeróbios

56
Q

O tratamento preconizado pelo Protocolo
de Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério
da Saúde – 2015 para as cervicites/uretrites causadas
pela Neisseria gonorrhoeae (gonococo) tem como primeira
opção o uso de

A

ceftriaxona 500 mg, intramuscular, dose

única

57
Q

Uma das medidas para prevenção
do herpes neonatal consiste na interrupção da gestação
por via alta na presença de

A

lesões ativas no canal de parto.

58
Q

Nos casos de RPMO, deve-se realizar cesariana em ……com o objetivo de diminuir o risco de transmissão. HERPES GENITAL ATIVA EM GESTANTE

A

4 a 6

horas

59
Q

Candidíase vulvovaginal em gestante TX

A

Imidazólico tópico

60
Q

Gestante com VB, TRATAMENTO

A

Metronidazol sistemico, preferencialmente

61
Q

Paciente com DIU e DIP aguda O que fazer?

A

CDC e MS 2015 - > Não há evidência para se retirar. Rigoroso acompanhamento clínico com ATB oral se não houver sinais para internação

62
Q

Categoria da doxiciclina na gestação

A

D

63
Q

De acordo com
as recomendações do Ministério da Saúde, uma paciente
portadora do vírus HIV que apresenta carga viral desconhecida
ou maior que 1.000 cps/ml após a 34a semana
de gestação deve ser submetida à cesariana eletiva com
…. semanas

A

38

64
Q

O parto vaginal só é recomendado para as pacientes que GESTANTE HIV

A

utilizaram três drogas antirretrovirais durante a gravidez
e apresentam carga viral menor que 1.000 cps/ml em
avaliação feita a partir de 34 semanas, sendo que neste
caso a recomendação é que a paciente entre espontaneamente
em trabalho de parto. Não há indicação para
indução

65
Q

sabemos

que pacientes com HBeAG positivo têm um risco de ….. de transmissão vertical.

A

70

a 90%

66
Q

Quando interromper amamentação de mãe HepB positivo?

A

Fissuras no mamilo

67
Q

Vale lembrar que o Protocolo
Clínico e Diretrizes Terapêuticas para prevenção da
transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais de
2015 passou a considerar como esquema de escolha
durante a gestação…

A

tenofovir + lamivudina + efavirenz.

68
Q

Quanto ao teste
ELISA, que detecta anticorpos anti-HIV, todos os RN serão
positivos por transferência passiva da IgG materna pela
placenta. Sua permanência além de…. meses indica
infecção vertical.

A

15-18

69
Q

Segundo o Ministério
da Saúde, cerca de ….% dos casos de transmissão vertical
do HIV ocorrem durante o trabalho de parto ou no parto
propriamente dito

A

65

70
Q

O
Ministério da Saúde, em seu Protocolo de atenção Integral
às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis
de 2015, passou a considerar como esquema de escolha
para tratamento ambulatorial de DIP:

A

ceftriaxona 500
mg IM dose única,

doxiciclina 100 mg 1 comprimido VO
2x/dia por 14 dias e

metronidazol 250 mg 2 comprimidos
VO, 2x/dia, por 14 dias.