Manobras abdominais Flashcards
Acesso à retrocavidade dos epíplons, o que é?
Manobra realizada com a abertura entre o estômago e o cólon transverso, por fora das arcadas das artérias gastro-omentais para exposição da retrocavidade
Qual a visualização da retrocavidade?
Pâncreas (colo, corpo e cauda), passagem proximal do forame de winslow, vasos esplênicos
Manobra de pringle, o que é e qual a improtância?
Abertura no epíplon gastrohepático (omento menor) + introdução de clamp ou pinça com os dedos no pedículo hepático (ducto biliar, artéria hepática e veia porta).
Pode ficar até 30 minutos, no intuito de conter hemorragias vindas do fígado. Caso persista o sangramento, a provável origem é retrohepática e muito grave
Reparo de artéria esplênica
Abertura na região das gástricas curtas, para exposição do pedículo esplênico.
Disseca-se a artéria esplênica, que passa acima da cauda do pâncreas, descola-se os ligamentos, liga os vasos e aborda o baço
Luxação do baço
Soltura dos ligamentos esplênicos (8 ligamentos). Trazer o baço para o meio da incisão cirúrgica para abordagem.
Manobra de Kocher
Levantamento hepático, tração do peritôneo que prende a segunda porção duodenal, com incisão rente ao mesmo.
Tal manobra tem por finalidade mobilizar a segunda porção duodenal, juntamente com a cabeça do pâncreas e expor as estruturas retroperitoneais:
VCI, Veias renais, artéria renal direita, rim direito, ducto pancreático
Manobra de Cattell-Braasch / Kocher estendida
Objetivo é visualizar a terceira e quarta porções duodenais.
É a manobra de Kocher + descolamento do cólon direito e toda a raiz do mesentério, até o Treitz. Joga tudo pra esquerda, para obter-se visualização da VCI, o rim direito, vasos renais, a aorta e o duedeno
Descolamento parieto-cólico
Soltura do cólon na linha de Toldt até o ângulo hepático ou esplênico, para visualizar os rins e ureteres, principalmente
À esquerda, tracionamos o sigmoide medialmente e iniciamos a incisão na goteira distal do cólon descendente até o ângulo esplênico
Considerações anatômicas sobre o ureter
Desce anteriormente ao psoas e cruza a ilíaca comum ipsilateral, descendo medialmente até a bexiga
Acesso à aorta no hiato esofágico
O primeiro passo é dissecar bem o esôfago, laçá-lo com uma fita cardíaca, tracioná-lo para a esquerda e dissecar posteriormente até identificação da aorta e tronco celíaco, nessa região.
Em situações complexas, existe a possibilidade de, com uma pinça com os dedos, clampear a aorta ou comprimi-la contra a coluna vertebral para garantir hemostasia.
Manobra de Mattox
É como se fosse um Cattell à esquerda, começa-se a dissecção no nível do ângulo de His, seguindo pela grande curvatura, baço, ângulo esplênico, até o sigmoide, inclui-se a soltura do rim, levando todas as estruturas para a direita.
A tração de todas estas estruturas após a soltura deve ser cuidadosa e pode dar visão da aorta abdominal, com seus ramos principais (AMS, renais, AMI), rim e ureter.
Ramos da AMS
Pancreatoduodenal anterior inferior Cólica média Jejuno-ileais Cólica direita Ileocólica
Notação anatômica da AMS e acesso à mesma
Emerge atrás do pâncreas e cruza a transição entre a terceira e quarta porção duodenal
O acesso à AMS pode ser feito de duas formas:
1- seccionando o colo do pâncreas
2- soltando todo o baço e trazendo o complexo esplenopancreático para o centro da incisão, com visualização dos vasos mesentéricos superiores posteriormento ao complexo
Acesso aos vasos renais esquerdos
Faz-se o cattel completo, e imediatamente à esquerda do treitz identificamos a VMI indo encontrar as cólicas médias, nesse ponto, justo ao Treitz, fazemos a abertura do peritônio para visualizar a VCI com a Veia renal passando imediatamente anterior à aorta, com boa visualização dos vasos renais