LPF UC-XVII Flashcards
Sinais e sintomas do hipertireoidismo
Sintomas neurológicos: Tremores, nervosismo, ansiedade, irritabilidade, insônia
Sintomas cardiovasculares: Taquicardia, palpitações, aumento da pressão arterial
Sintomas gastrointestinais: Aumento do apetite, perda de peso apesar de alimentação adequada, diarreia
Sintomas no sistema reprodutivo: Alterações no ciclo menstrual, redução da fertilidade, disfunção erétil
Sintomas gerais: Intolerância ao calor, sudorese, fraqueza muscular, fadiga, queda de cabelo
Sintomas oculares (Doença de Graves): Exoftalmia (olhos salientes), irritação ocular, lacrimejamento, sensibilidade à luz, visão dupla
diagnóstico:
Hipertireoidismo primário (tireoidites)
TSH diminuido, T3 e T4 elevados
diagnóstico:
Hipertireoidismo primário com T3 toxicose
TSH diminuido, T3 elevado e T4 livre normal
diagnóstico:
Hipertireoidismo primário com T4 toxicose
TSH diminuido, T3 normal e T4 livre elevado
diagnóstico:
hipertireoidismo subclínico
TSH diminuido, T3 e T4 normal
diagnóstico:
hipertireoidismo secundário
TSH elevado ou normal, T3 e T4L elevados
Tratamento Hipertireoidismo
Tiamazol/metimazol (TPZ)
Propiltiouracil (PTU)
Betabloqueadores
Lítio
Hipotireoidismo:
sinais e sintomas
Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue
Diagnóstico:
Hipotireoidismo primário
TSH elevado e T4L diminuido
Diagnóstico:
Hipotireoidismo subclínico
TSH elevado e T4L normal
Diagnóstico:
Hipotireoidismo Central
TSH normal ou diminuido e T4L diminuido
Tratamento:
Hipotireoidismo
Levotiroxina sódica
Sinais e sintomas:
Diabetes tipo 1
3 P’s:
poliúria, polidipsia e perda ponderal
quais os tipos de diabetes?
– Tipo 1: causada pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos.
– Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos.
– Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.
Como é o diagnóstico de diabetes?
Critérios diagnósticos - ADA 2021: Qualquer um dos critérios a seguir é diagnóstico para diabetes:
Hemoglobina glicada ≥ 6,5% (usando metodologia certificada NGSP), confirmada após novo exame (apresenta menor evidência em crianças);
Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL (respeitadas 8 horas de jejum), confirmada após novo exame;
Glicose sérica ≥ 200 mg/dL, no teste oral de tolerância à glicose (2 horas após a ingestão de 75 gramas de dextrose), confirmada após novo exame;
Pacientes sintomáticos com glicemia ao acaso ≥ 200 mg/dL.
De acordo com a Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes (2021), pode ser considerado o diagnóstico de diabetes mellitus se em uma mesma amostra de sangue: glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dL e hemoglobina glicada (HbA1c) maior ou igual a 6,5%.
Quais as complicações micro e macrovasculares na diabetes?
- Complicações microvasculares: retinopatia, nefropatia e neuropatia.
- Complicações macrovasculares: doença arterial coronariana, doença
cerebrovascular e doença vascular periférica.
o que é insulina?
A insulina é um hormônio anabólico sintetizado pelas células Beta (β), localizadas no interior das ilhotas de Langerhan do pâncreas endócrino.
Ela é produzida como um pró-hormônio, o qual é armazenado em grânulos no interior do aparelho de Golgi, onde sofre hidrólise proteolítica a fim de formar insulina e peptídeo C, sendo ambos secretados pelas células β de forma equimolar.
como funciona a insulina?
Para ocorrer a secreção, a glicose é captada pelo transportador GLUT 2, presente na membrana das células β. Dentro das células β, a glicose sofre fosforilação por ação da glicocinase, e os produtos metabólicos resultantes desse processo entram na cadeia respiratória mitocondrial e sintetizam trifosfato de adenosina (ATP). Essa descarga de ATP nas células β, provoca um bloqueio dos canais de potássio e consequente despolarização celular adicionado ao influxo de cálcio. Tal aumento de cálcio intracelular, estimula a exocitose da insulina de forma pulsátil.
Qual o tipo da NPH?
insulina basal
intermediária
Qual o tempo de ação da NPH?
10 a 18h
Quais as estratégias de terapia basal-bolus
- Múltiplas aplicações diárias de insulina (múltiplas doses de insulina – MDI);
- Bomba de infusão de insulina (sistema de infusão contínua de insulina – SICI)
Qual o tipo da glargina U100?
insulina basal
análogo de ação longa
Qual o tempo de duração da glargina U100?
20 a 24h
RECOMENDADO o uso de no
esquema basal-bolus para reduzir o risco de hipoglicemia.
Análogos de insulina de ação rápida ou ultrarrápida