LMF UC-XVIII Malu Flashcards
Artérias
As artérias são vasos sanguíneos que transportam sangue rico em oxigênio do coração para os tecidos do corpo. Elas possuem paredes espessas e fortes para suportar a alta pressão do sangue bombeado pelo coração.
Veias
As veias são vasos sanguíneos que transportam sangue pobre em oxigênio de volta ao coração a partir dos tecidos do corpo. Elas possuem paredes mais finas do que as artérias e contêm válvulas para prevenir o refluxo de sangue.
Capilares
Os capilares são os menores vasos sanguíneos que conectam as arteríolas às vênulas. Eles possuem paredes muito finas que permitem a troca de oxigênio, nutrientes e resíduos entre o sangue e os tecidos.
Artérias Coronárias
As artérias coronárias são as artérias que suprem o coração com sangue rico em oxigênio. Elas se ramificam a partir da aorta logo após a saída do coração.
Veias Cavas
As veias cavas são as maiores veias do corpo. A veia cava superior retorna o sangue da metade superior do corpo para o coração, enquanto a veia cava inferior retorna o sangue da metade inferior do corpo.
Aorta
A aorta é a maior e principal artéria do corpo, transportando sangue rico em oxigênio do ventrículo esquerdo do coração para o resto do corpo.
Circulação Pulmonar
A circulação pulmonar é o caminho do sangue do coração para os pulmões e de volta ao coração. As artérias pulmonares transportam sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde é oxigenado. As veias pulmonares retornam o sangue rico em oxigênio ao coração.
Circulação Sistêmica
A circulação sistêmica é o caminho do sangue do coração para o resto do corpo e de volta ao coração. A aorta transporta sangue rico em oxigênio para o corpo, e as veias cavas retornam o sangue pobre em oxigênio ao coração.
Endotélio
O endotélio é uma camada fina de células que reveste o interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, bem como o coração. Ele atua como uma interface entre o sangue circulante e a parede do vaso.
Funções do Endotélio
O endotélio desempenha várias funções vitais, incluindo regulação da coagulação sanguínea, controle da pressão arterial, modulação da resposta imune e metabolismo de lipídios.
Endotélio e Vasodilatação
Uma das funções importantes do endotélio é regular a vasodilatação - a expansão dos vasos sanguíneos. Ele faz isso através da produção de moléculas como o óxido nítrico, que relaxa as células musculares lisas na parede do vaso.
Endotélio e Coagulação
O endotélio ajuda a manter o equilíbrio entre a coagulação e a anticoagulação. Ele produz substâncias que inibem a coagulação, como a trombomodulina, e substâncias que promovem a coagulação, como o fator tecidual.
Endotélio e Barreira Hematoencefálica
O endotélio no cérebro forma a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro de substâncias nocivas no sangue, mas também permite a passagem de nutrientes necessários.
Endotélio e Inflamação
O endotélio também desempenha um papel na inflamação. Em resposta à lesão ou infecção, o endotélio expressa moléculas de adesão que atraem células imunológicas para o local do dano.
Disfunção Endotelial
A disfunção endotelial, onde o endotélio não consegue realizar suas funções adequadamente, está associada a várias condições de saúde, incluindo aterosclerose, hipertensão, diabetes e doença cardíaca.
Plaquetas
As plaquetas, ou trombócitos, são pequenas células anucleadas produzidas na medula óssea. Elas circulam no sangue e são vitais para a coagulação sanguínea e a reparação de danos nos vasos sanguíneos.
Pedaço de megacariócitos
Função das Plaquetas na Coagulação
Quando um vaso sanguíneo é danificado, as plaquetas aderem ao local da lesão, formando um “plug” ou tampão plaquetário. Elas se tornam “ativadas”, mudam de forma e liberam substâncias que atraem mais plaquetas para o local.
Liberação de Substâncias pelas Plaquetas
As plaquetas ativadas liberam substâncias que desempenham papéis importantes na coagulação, como tromboxano A2 (que promove a agregação plaquetária e vasoconstrição) e ADP (que atrai e ativa mais plaquetas).
Plaquetas e Fibrina
As plaquetas também ajudam na formação da rede de fibrina, que reforça o tampão plaquetário e forma o coágulo final. Elas fazem isso ativando a cascata de coagulação, que culmina na conversão de fibrinogênio em fibrina.
Papel das Plaquetas na Reparação dos Vasos Sanguíneos
Além do papel na coagulação, as plaquetas também liberam fatores de crescimento que ajudam na reparação do vaso sanguíneo danificado, promovendo a proliferação e migração de células endoteliais, células musculares lisas e fibroblastos.
Regulação das Plaquetas
A produção e função das plaquetas são reguladas por várias substâncias, incluindo trombopoietina, citocinas, e fatores de crescimento. Distúrbios na regulação das plaquetas podem levar a problemas de coagulação, como trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) ou trombocitose (alta contagem de plaquetas).
Fator de Coagulação I (Fibrinogênio)
Produzido pelo fígado, o fibrinogênio é convertido em fibrina durante a coagulação sanguínea. A fibrina forma uma rede que ajuda a estabilizar o coágulo formado pelas plaquetas.
Fator de Coagulação II (Protrombina)
A protrombina é uma proteína produzida pelo fígado na presença de vitamina K. É convertida em trombina pelo fator Xa e Va, que é fundamental para a coagulação sanguínea, pois converte o fibrinogênio em fibrina.
Fator de Coagulação III (Tromboplastina)
A tromboplastina é uma mistura de lipídios e proteínas que desempenham um papel na ativação da cascata de coagulação, convertendo fator tecidual em fator VII.
Fatores de Coagulação IV, IX, X, XI, XII
Esses são outros fatores de coagulação produzidos pelo fígado e também são necessários para a cascata de coagulação. Eles precisam da vitamina K para a sua síntese.
Proteínas C e S
Estas são proteínas anticoagulantes produzidas pelo fígado. A proteína C, com a ajuda da proteína S, funciona para inibir a coagulação, prevenindo a formação excessiva de coágulos.
Albumina
Embora não esteja diretamente envolvida na coagulação, a albumina, a principal proteína do sangue produzida pelo fígado, ajuda a manter a pressão oncótica, que é importante para a função vascular e a hemostasia.
Fibrinolíticos e Inibidores
O fígado também produz componentes do sistema fibrinolítico (como o plasminogênio, que é convertido em plasmina para degradar os coágulos) e inibidores da coagulação (como a antitrombina e a heparina cofator II).
Vitamina K
A vitamina K é uma vitamina lipossolúvel que desempenha um papel essencial na coagulação sanguínea e na manutenção da saúde óssea. Existem duas formas naturais de vitamina K: vitamina K1 (filoquinona) e vitamina K2 (menaquinona).
Fontes alimentares vitamina k
A vitamina K1 é encontrada principalmente em vegetais de folhas verdes, como espinafre, couve e brócolis, enquanto a vitamina K2 é encontrada em alimentos fermentados, como queijo, natto e chucrute, e também é produzida por bactérias intestinais.
Absorção e transporte vitamina k
A vitamina K é absorvida no intestino delgado e incorporada em quilomícrons. Depois, é transportada pela circulação linfática para o fígado, onde é distribuída para outros tecidos.
Função da vitamina K na coagulação sanguínea
A vitamina K é essencial para a síntese de proteínas envolvidas na coagulação sanguínea, como os fatores de coagulação II, VII, IX e X, e as proteínas C e S. A vitamina K atua como cofator para a carboxilação de resíduos de ácido glutâmico nestas proteínas, permitindo que se liguem ao cálcio e participem da cascata de coagulação.
Função da vitamina K na saúde óssea
A vitamina K também é necessária para a carboxilação da osteocalcina, uma proteína produzida pelos osteoblastos, que é importante para a mineralização óssea.
Metabolismo e excreção vitamina k
A vitamina K é metabolizada no fígado e excretada na bile e na urina. Como a vitamina K é reciclada no corpo, a deficiência de vitamina K é rara.
Deficiência e toxicidade vitamina k
A deficiência de vitamina K pode levar a problemas de coagulação, como sangramento excessivo e hematomas. A toxicidade da vitamina K é rara, mas pode ocorrer devido a altas doses de suplementos de vitamina K, causando coagulação excessiva e depósitos de cálcio em tecidos moles.
Átrio esquerdo
recebe o sangue rico em oxigênio das veias pulmonares e o empurra para o ventrículo esquerdo pela mitral.
Ventrículo esquerdo
bombeia o sangue rico em oxigênio para o corpo através da artéria aorta.
Artéria aorta
leva o sangue rico em oxigênio do ventrículo esquerdo para o resto do corpo.
Veias cavas
trazem sangue desoxigenado do corpo para o átrio direito.
Átrio direito
recebe o sangue pobre em oxigênio das veias cavas e o empurra para o ventrículo direito pela tricuspiDe.
Ventrículo direito
bombeia o sangue pobre em oxigênio para os pulmões através das artérias pulmonares.
Artérias pulmonares
levam o sangue pobre em oxigênio do ventrículo direito para os pulmões.
Válvula tricúspide
localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito.
Válvula pulmonar
localizada na saída do ventrículo direito.
Válvula mitral (ou bicúspide)
localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.
Válvula aórtica
localizada na saída do ventrículo esquerdo.
Pericárdio
O coração está envolto por uma camada protetora chamada pericárdio, que é uma membrana de duas camadas com um espaço preenchido com fluido entre elas para reduzir o atrito durante os batimentos cardíacos.
Anatomia externa do coração
O coração é um órgão muscular dividido em duas metades, direita e esquerda, cada uma com duas câmaras: o átrio (parte superior) e o ventrículo (parte inferior). As metades são separadas por um septo interatrial e interventricular. A superfície anterior do coração é dominada pelo ventrículo direito, enquanto a superfície posterior (ou base) é principalmente o átrio esquerdo.
Veias pulmonares
trazem o sangue oxigenado dos pulmões para o átrio esquerdo.
Definição de pressão arterial
A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que é bombeado pelo coração. É um dos sinais vitais mais importantes e é medida em milímetros de mercúrio (mmHg).
Pressão arterial sistólica e diastólica
A pressão arterial é geralmente expressa como dois números, como “120 sobre 80” (120/80 mmHg). O primeiro número, conhecido como pressão sistólica, mede a pressão nas artérias quando o coração bate (quando o músculo cardíaco se contrai). O segundo número, a pressão diastólica, mede a pressão nas artérias quando o coração está em repouso (entre os batimentos cardíacos).
Níveis normais de pressão arterial
FAMOSO 120/80mmHg
Regulação da pressão arterial
A pressão arterial é regulada por uma série de mecanismos no corpo, incluindo o sistema nervoso autônomo, o sistema renina-angiotensina-aldosterona e o sistema de natriurese por pressão. Esses sistemas ajudam a ajustar o diâmetro dos vasos sanguíneos, o volume de sangue e a taxa de batimentos cardíacos para manter a pressão arterial dentro de uma faixa normal.
Sistema Nervoso Autônomo (SNA) e o Sistema Cardiovascular
O sistema cardiovascular é regulado pelo sistema nervoso autônomo (SNA), que tem dois componentes principais: a divisão simpática e a divisão parassimpática. Esses sistemas têm funções geralmente opostas, permitindo uma regulação fina da função cardiovascular.
Conexões Simpáticas
As conexões simpáticas ao coração incluem fibras nervosas que se originam nos segmentos torácicos inferiores e lombares superiores da medula espinhal. Estas fibras liberam norepinefrina que se liga aos receptores adrenérgicos beta-1 nos miócitos cardíacos, levando a um aumento da frequência cardíaca (cronotropismo positivo), da força de contração (inotropismo positivo), da velocidade de condução dos impulsos elétricos no coração (dromotropismo positivo) e do relaxamento do músculo cardíaco (lusitropismo positivo).
Conexões Parassimpáticas
As conexões parassimpáticas ao coração são fornecidas principalmente pelo nervo vago (décimo nervo craniano). A estimulação parassimpática resulta na liberação de acetilcolina, que se liga aos receptores muscarínicos no coração. Isso leva a uma diminuição da frequência cardíaca (cronotropismo negativo) e a uma desaceleração da velocidade de condução dos impulsos elétricos no coração (dromotropismo negativo). O efeito inotrópico negativo (diminuição da força de contração) é mínimo no coração saudável em repouso.
Equilíbrio Simpático-Parassimpático
Em condições normais, há um equilíbrio entre a estimulação simpática e parassimpática ao coração. Em situações de estresse ou atividade física, a influência simpática predomina, resultando em um aumento da frequência cardíaca e da força de contração. Durante períodos de descanso ou relaxamento, a influência parassimpática predomina, resultando em uma diminuição da frequência cardíaca.