Linfomas Flashcards

1
Q

O ________________ é um linfoma de células B periféricas que é incurável e tem sobrevida de 7 a 10 anos

A

O linfoma folicular é um linfoma de células B periféricas que é incurável e tem sobrevida de 7 a 10 anos

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2
Q

Como é a clínica do linfoma folicular?

A
  • Linfadenopatia generalizada e indolor;
  • Acometimento de sítios extranodais é relativamente incomum (int. delgado);
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3
Q

De quais células o linfoma folicular se origina?

A

Células B do centro germinativo

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4
Q

No linfoma folicular, é comum a linfocitose periférica? E o acometimento medular?

A
  • 10% dos pacientes tem linfocitose periférica;
  • 85% exibe acometimento da medula óssea (agregados linfoides
    paratrabeculares);
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5
Q

Qual o tratamento do linfoma folicular?

A

baixas doses de quimio ou imunoterapia (anti-CD20)

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6
Q

Quais as translações/ mutações associadas com o linfoma folicular?

A
  • Fortemente associado às translações cromossômicas do gene BCL2;
  • MARCA REGISTRADA (90%): translação IGH (cromossomo 14) BCL2
    (cromossomo 18) t(14;18) leva à superexpressão de BCL2;
  • BCL2 - antagonista da apoptose;
  • Sobrevivência celular.
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7
Q

Qual a morfologia do linfoma folicular? Quais os dois tipos principais de células?

A

Padrão de crescimento predominantemente nodular;

  • CENTRÓCITOS: células pequenas, contornos nucleares irregulares ou
    clivados e escasso citoplasma; maior quantidade;
  • CENTROBLASTOS: células grandes com cromatina frouxa, vários
    nucléolos e moderada quantidade de citoplasma.
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8
Q

Qual o imunofenótipo do linfoma folicular?

A

Células neoplásicas semelhantes às células normais do centro germinativo:
* CD19, CD20, CD10 (linfoblastos pré-B) e Bcl6 (diferenciação de células B)
positivos;
* CD5 negativo;
* Bcl2 positivo.

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9
Q

Como é a transformação histológica no linfoma folicular?

A

30% a 50% dos casos;
* Linfoma difuso de grandes células B é o mais comum

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10
Q

Qual é a forma mais comum de linfoma não-Hodgkin?

A

Linfoma difuso de grandes células B

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11
Q

Quais as mutações/ genes associados com o linfoma difuso de grandes células B?

A
  • Evento frequente: desregulação de BCL6 (diversos mecanismos);
  • 10% a 20%: mutação de Bcl2 (incluindo os de transformação);
  • 5%: translocações de MYC;
  • Outros….
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12
Q

Como é a clínica do linfoma difuso de grandes células B?

A
  • Massa de crescimento rápido em sítio nodal ou extranodal;
  • Virtualmente em qualquer lugar do corpo - anel de Waldeyer, fígado, baço;
    também TGI, pele, osso, cérebro e tecidos moles;
  • Envolvimento da medula óssea é relativamente incomum, tardio;
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13
Q

Os Linfomas Difusos de Grandes Células são agressivos e rapidamente fatais se não tratados. Com o tratamento, quais as porcentagens de remissão e cura?

A

Quimio e raditerapia agressivos 60% a 80% entram em remissão, 40% a
50% são curados;
* Terapia adjuvante com anti - CD20 melhora os resultados;

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14
Q

Como é a morfologia do linfoma difuso de grandes células B?

A
  • Células tumorais relativamente grandes (4 a 5 vezes um linfócito pequeno);
  • Padrão de crescimento difuso;
  • Bastante variação morfológica;
  • Núcleo redondo a oval, marginação da cromatina; podem haver núcleos clivados;
  • Nucléolos únicos ou múltiplos;
  • Podem haver células multinucleadas.
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15
Q

Qual o imunofenótipo do linfoma difuso de grandes celulas B?

A
  • Células B maduras - CD20 e CD19;
  • Algoritmo de Hans - divisão em células semelhantes às do centro
    germinativo e em células B ativadas
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16
Q

Quais os 2 subtipos especiais do linfoma difuso de grandes células B?

A
  • Linfoma de células B associado a imunodeficiência (T - HIV,
    transplante)
    - células infectadas por EBV.
  • Linfoma primário de efusões (ascite ou derrame pleural - HIV e idosos)
    - células infectadas por HHV8.
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17
Q

Quais os 3 subtipos de linfoma de Burkitt?

A
  • Linfoma de Burkitt endêmico (África) - 100% infectados por EBV;
  • Linfoma de Burkitt esporádico - 15% a 20% infectados por EBV;
  • Linfoma de Burkitt do HIV - 25% infectados por EBV.
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18
Q

Os diferentes subtipos de linfoma de Burkitt tem diferenças histológicas. (V ou F)

A

FALSO. SÃO HISTOLOGICAMENTE IDÊNTICOS!!

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19
Q

Qual a translocação mais associada ao linfoma de Burkitt?

A
  • Altamente associados às translocações do gene MYC (regulador da
    transcrição) - tumor humano de crescimento mais rápido;
  • Translocação mais comum IgH MYC.
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20
Q

Como é a clínica do linfoma de Burkitt?

A
  • Crianças e adultos jovens;
  • Maioria extranodais;
  • Endêmico - mandíbula, vísceras abdominais;
  • Esporádico - íleo-ceco, peritônio.
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21
Q

Como é a morfologia do linfoma de Burkitt?

A
  • Infiltrado difuso de células linfoides com tamanho intermediário, núcleos
    redondos ou ovais, cromatina grosseira, vários nucléolos, quantidade
    moderada de citoplasma;
  • Alto índice mitótico;
  • Numerosas células apoptóticas (debris são fagocitados por macrófagos
    com abundante citoplasma claro) - CÉU ESTRELADO.
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22
Q

Qual o imunofenótipo do linfoma de Burkitt?

A

Tumores de células B maduras que expressam IgM, CD19, CD20, CD10 e
Bcl6 - células B do centro germinativo;

  • Bcl2 negativo (raramente positivo).
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23
Q

Qual o tratamento para linfoma de Burkitt? E qual o prognóstico?

A
  • quimioterapia intensa;
  • Adultos jovens e crianças - cura;
  • Adultos mais velhos - prognóstico reservado.
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24
Q

As ____________________________ em geral secretam imunoglobulina monoclonal (cadeias pesadas - M);
e representam 15% das mortes causadas por neoplasias linfoides

A

As neoplasias de células B constituídas por plasmócitos neoplásicos em geral secretam imunoglobulina monoclonal (cadeias pesadas - M);
e representam 15% das mortes causadas por neoplasias linfoides

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25
Q

Qual a neoplasia de células B constituídas por plasmócitos neoplásicos mais comum?

A

Mieloma múltiplo

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26
Q

O que são proteínas de Bence-Jones?

A

Plasmócitos neoplásicos sintetizam cadeias leves de imunoglobulina
também - vistas no plasma (sangue) e na urina - PROTEÍNAS DE BENCE-JONES (??)

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27
Q

Quais as entidades produtoras de Igs Anormais?

A
  • Mieloma múltiplo;
  • Macroglobulinemia de Waldenström;
  • Doença da cadeia pesada;
  • Amiloidose primária ou amiloidose associada a células imunológicas;
  • Gamopatia monoclonal de significado indeterminado:
    - discrasia mais comum dos plasmócitos (3% da pop. aos 50 anos).
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28
Q

O ____________ é uma neoplasia de plasmócitos associada a lesões líticas ósseas, hipercalcemia,
insuficiência renal e alterações imunológicas adquiridas

A

O mieloma múltiplo é uma neoplasia de plasmócitos associada a lesões líticas ósseas, hipercalcemia,
insuficiência renal e alterações imunológicas adquiridas

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29
Q

Em que população o mieloma múltiplo é mais comum?

A
  • > em homens e afrodescendentes;
  • Idosos, maior incidência entre 65 e 70 anos.
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30
Q

Quais os ossos mais acometidos no mieloma múltiplo?

A
  • Coluna vertebral;
  • Costelas;
  • Crânio;
  • Pelve;
  • Fêmur;
  • Clavícula;
  • Escápula.
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31
Q

Qual a patogênese do mieloma múltiplo?

A
  • Rearranjos do do locus IgH:
    - quando com P53 e MYC - pior prognóstico;
    -detecção periférica de IL 6 (fator importante para crescimento de
    plasmócitos) também confere pior prognóstico;
    - Fatores produzidos por plasmócitos medeiam a destruição óssea
    (ativação de osteoclastos) - AUMENTO DA REABSORÇÃO ÓSSEA -
    hipercalcemia e fraturas.
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32
Q

Qual a clínica do mieloma múltiplo?

A
  • Fraturas e dor óssea;
  • Hipercalcemia - confusão, fraqueza, letargia, poliúria;
  • Redução de Igs normais - infecções bacterianas recidivantes;
  • Insuficiência renal - multifatorial, principal - proteína de Bence Jones (cadeias
    leves excretadas são tóxicas para as células epiteliais tubulares renais);
  • Níveis elevados de Igs no sangue e urina.
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33
Q

Quais os Igs monoclonais mais comuns do mieloma múltiplo?

A

Igs monoclonals mais comuns IgG (55%) e IgA (25%);

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34
Q

Como é feito o diagnóstico do mieloma múltiplo?

A

clínica, laboratórios, imagem e biópsia de medula óssea

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35
Q

Qual o prognóstico do mieloma múltiplo?

A

Prognóstico variável, sobrevida 4 a 7 anos;
* Incurável;
* Transplante de medula também não parece curativo

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36
Q

Como é a morfologia do mieloma múltiplo?

A
  • Massas de plasmócitos neoplásicos que se iniciam na cavidade medular
    óssea, “corroendo” o osso esponjoso;
  • Medula óssea, mesmo distante das lesões líticas, exibe aumento do número
    de plasmócitos (mais de 30% da celularidade);
  • Plasmócitos semelhantes aos normais, plasmablastos a células
    multinucleadas bizarras.
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37
Q

Qual o imunofenótipo do mieloma múltiplo?

A

CD138, CD38 e Cd56 positivos;
* Cadeias leves Kappa e Lamba também são testadas por IHQ.

38
Q

O que é o plasmocitoma? Quais suas características?

A
  • Mieloma solitário;
  • 3% a 5% do total;
  • Ósseas, também pulmão, oro e nasofaringe;
  • Quase inevitavelmente progride para mieloma múltiplo (pode levar 10, 20
    anos);
  • Ressecção pode ser curativa nos extraósseos.
39
Q

O que é o linfoma linfoplasmocítico?

A

Neoplasia de células B de adultos mais velhos;

40
Q

O que é a macroglobulinema de Waldenstrom e em qual linfoma ela ocorre?

A

Plasmócitos tumorais secretam IgM monoclonal em quantidade suficiente para
causar a síndrome de hiperviscosidade sanguínea - MACROGLOBULINEMIA
DE WALDENSTRÖM;

  • ocorre no linfoma linfoplasmocítico
41
Q

Qual as mutações associadas com o linfoma linfoplasmocítico?

A

Mutações no gene MYD88;

42
Q

Como é o prognóstico do linfoma linfoplasmocítico?

A
  • Ao diagnóstico, disseminação para linfonodos, baço e fígado;
  • Doença progressiva e incurável;
  • Quimioterapia e imunoterapia em baixas doses
43
Q

Como é a clínica do linfoma linfoplasmocítico?

A
  • Queixas inespecíficas;
  • 50% linfadenopatias, hepato e esplenomegalias;
  • Síndrome de hiperviscosidade (IgM):
  • prejuízo visual;
  • problemas neurológicos;
  • hemorragias;
  • crioglobulinemia - Raynaud e urticária ao frio.
44
Q

Qual a morfologia do linfoma linfoplasmocítico?

A

Medula óssea com infiltrado difuso e pode conter plasmócitos com corpos
de Russell e de Dutcher;

45
Q

Qual o imunofenótipo do linfoma linfoplasmocítico?

A

CD20 e Igs positivos

46
Q

Quais as características do linfoma de células do manto?

A
  • Neoplasia incomum (2,5% dos LNH nos EUA e 8% na Europa);
  • 5ª ou 6ª décadas de vida;
  • Homens > mulheres;
  • Células tumorais guardam semelhanças às células normais da zona do
    manto (circundam os centros germinativos).
47
Q

Qual a patogênese do linfoma de células do manto?

A
  • Praticamente todos tem a translocação t(11;14) - locus IgH do cromossomo
    14 e ciclina D1 no cromossomo 11;
  • Superexpressão de ciclina D1.
48
Q

Como é a clínica do linfoma de células do manto?

A
  • Linfadenopatia indolor generalizada;
  • 50% acometimento esplênico - sintomas;
  • Acometimento do TGI (fígado, intestino) também é comum;
  • Prognóstico desfavorável - sobrevida de 3 a 4 anos;
  • Sem resposta a quimioterapia;
  • Variante blastoide tem sobrevida ainda pior;
  • Transplante de células tronco - terapia mais moderna.
49
Q

Qual a morfologia do linfoma de células do manto?

A
  • Quando acomete o TGI, pode fazer lesões polipoides na mucosa;
  • Células tumorais podem exibir uma organização concêntrica ao redor dos
    centros germinativos - aparência multinodular, ou ter distribuição difusa no
    linfonodo;
  • População homogênea de linfócitos pequenos com contornos nucleares
    irregulares, às vezes clivados; cromatina nuclear é condensada, nucléolos
    indistintos e citoplasma escasso
50
Q

Qual o imunofenótipo do linfoma de células do manto?

A
  • Ciclina D1, CD19, Cd20, Cd5, SOX 11 positivos;
  • CD23 negativo.
51
Q

Os _______________ são um grupo heterogêneo de tumores de células B

A

Os linfomas da zona marginal são um grupo heterogêneo de tumores de células B

52
Q

Quais as 3 características dos linfomas da zona marginal quando associados a mucosas (MALT)?

A
  • frequentemente pacientes com distúrbios inflamatórios crônicos (autoimunes ou infecciosos) - Gastrite por HP, tireoidite de Hashimoto,
    Sjögren);
  • permanecem localizados por longos períodos; disseminação sistêmica
    apenas na fase tardia;
  • podem regredir!!! ERRADICAÇÃO DO HP.
53
Q

Qual a patogênese dos linfomas da zona marginal?

A
  • sugere-se que se trate de um processo contínuo de hiperplasia linfoide
    reparativa (policlonal) a um linfoma plenamente desenvolvido;
  • Mutações: t(11;18), t(14;18) ou t(1;14):
    -regulam a expressão de Bcl10 - crescimento e sobrevida de células B.
54
Q

Qual a morfologia dos linfomas da zona marginal?

A

Células pequenas e grandes misturadas

55
Q

Qual o imunofenótipo dos linfomas da zona marginal?

A
  • CD20, PAX5 (fator de transcrição - maturação de linfócitos B), CD19, Bcl2,
    CD43 e IRTA 1 positivos;
  • CD5, CD10, CD23, Bcl6, ciclina D1 negativos.
56
Q

A ___________ (leucemia de células pilosas) é uma forma rara de leucemia que acomete principalmente homens brancos de meia idade

A

A tricoleucemia (leucemia de células pilosas) é uma forma rara de leucemia que acomete principalmente homens brancos de meia idade

57
Q

Qual a patogênese da tricoleucemia?

A

Mutações pontuais de BRAF (mesma de melanomas e histiocitose de
células de Langerhans!

58
Q

Qual a clínica da tricoleucemia?

A
  • Infiltração de medula óssea, fígado e baço;
  • ESPLENOMEGALIA maciça;
  • Linfadenopatia é raro;
  • Pancitopenia (sequestro esplênico e infiltração medular);
  • 1/3 dos pacientes tem infecções;
59
Q

Como é o prognóstico da tricoleucemia?

A
  • Curso indolente, sensível a quimio de baixa dose e responde novamente se
    recidiva (!!!!); inibidores de BRAF nas falhas;
  • Prognóstico excelente.
60
Q

Qual a morfologia da tricoleucemia?

A
  • Células com projeções delicadas, em forma de cabelos;
  • Medula comprometida por infiltrado intersticial difuso de células com
    núcleos alongados ou reniformes, cromatina condensada e citoplasma
    claro; trama reticulínica - aspirado seco.
61
Q

Como é o imunofenótipo da tricoleucemia?

A

CD20 e CD19, IgG, CD25, CD103 e Anexina 1 positivos.

62
Q

Qual a epidemiologia das neoplasias de células T e NK?

A
  • Células T: 5% a 10% dos LNH;
  • Células NK: raros;
  • No extremo oriente: ambos relativamente mais comuns.
63
Q

Os ______________ são várias entidades de certa forma distintas, subclassificadas na OMS; que ocupam os linfonodos de forma difusa

A

Os linfomas de células T periféricas SOE são várias entidades de certa forma distintas, subclassificadas na OMS; que ocupam os linfonodos de forma difusa

64
Q

Como é a clínica e o prognóstico dos Linfomas de Células T Periféricas SOE?

A
  • Linfadenopatia generalizada;
  • Eosinofilia, prurido, febre, perda de peso;
  • Prognóstico significativamente pior que os B de alto grau.
65
Q

Qual a morfologia dos Linfomas de Células T Periféricas SOE?

A
  • Nenhum aspecto é patognomônico;
  • Mistura pleomórfica de células T malignas de tamanhos variáveis;
  • Infiltrado de células reativas - eosinófilos, macrófagos - no fundo;
  • Neoangiogênese
66
Q

Qual o imunofenótipo dos linfomas de células T periféricas?

A
  • CD2, CD3, CD5 positivos;
  • CD4 (helper) ou CD8 (citotóxicos) positivos;
  • Às vezes, somente com molecular para diferenciar de processo reativo…!!!!
67
Q

Qual a patogênese dos Linfomas de Grandes Células Anaplásicas ALK-Positivo?

A

Presença do rearranjo do gene ALK no cromossomo 2 (2p23);
* quebra de ALK com vários rearranjos - induzem vias de sinalização,
incluindo a JAK/STAT.

68
Q

Qual a clínica e o prognóstico dos Linfomas de Grandes Células Anaplásicas ALK-Positivo?

A
  • Crianças e adultos jovens;
  • Podem acometer partes moles;
  • Prognóstico melhor que os demais linfomas T (cura 75% a 80% dos casos);
69
Q

Como é a morfologia dos Linfomas de Grandes Células Anaplásicas ALK-Positivo?

A
  • Células grandes, anaplásicas, núcleos em formato de ferradura, citoplasma
    volumoso - “Hallmark cells”;
  • Se agrupam ao redor de vênulas e infiltram os seios linfoides - simulando
    carcinoma metastático em linfonodo.
70
Q

Como é o imunofenótipo dos Linfomas de Grandes Células Anaplásicas ALK-Positivo?

A
  • ALK positivo!
  • CD30 positivo.
71
Q

Como é a patogênese do Leucemia/Linfoma de Células T do Adulto?

A

T CD4 positivo;
* Adultos infectados por HTLV-1 (retrovírus de tipo 1 da leucemia de células T
humana);

72
Q

Como é a clínica do Leucemia/Linfoma de Células T do Adulto?

A
  • Lesões de pele, linfadenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia,
    linfocitose no sangue periférico e hipercalcemia;
  • Doença rapidamente progressiva e fatal em até 1 ano;
  • Pode, com menos frequência, ficar restrito à pele e tem curso mais
    indolente.
73
Q

Qual a morfologia do Leucemia/Linfoma de Células T do Adulto?

A
  • Células com núcleos multilobulados - “flower cells”;
  • contém o HTLV1.
74
Q

Qual a patogênese da Micose Fungoide/ Síndrome de Sézary?

A
  • Diferentes manifestações de um tumor de células T CD4 positivo da pele;
  • Sezary é variante (eritrodermia esfoliativa generalizada).
75
Q

Como é a clínica da Micose Fungoide/ Síndrome de Sézary?

A
  • 3 fases da lesão cutânea:
  • fase pré-micótica - inflamatória;
  • fase de placa;
  • fase tumoral.
  • Tumores indolentes, sobrevida média 8 a 9 anos.
76
Q

Como é a morfologia da Micose Fungoide/ Síndrome de Sézary?

A

Infiltração de células T neoplásicas em epiderme (epidermotropismo) e
derme superior;
* Aparência cerebriforme das células (invaginação da membrana celular);

77
Q

Quais as características do linfoma de células T/ NK extranodal?

A
  • RARA!!
  • Massa nasofaríngea destrutiva;
  • Extensa necrose;
  • Altamente associada ao EBV;
  • Respondem bem a radioterapia, mas não a quimio (lesões localizadas vão
    melhor portanto)
78
Q

O que é o linfoma de Hodgkin?

A

Grupo de neoplasias linfoides que tem como característica principal: células tumorais gigantes denominadas de
CÉLULAS DE REED-STENBERG (células HRS)

79
Q

O que são as células de reed-stenberg (HRS)?

A

São células tumorais gigantes que liberam fatores que levam à acumulação de linfócitos,
macrófagos e granulócitos reativos (juntos representam mais de 90% da
celularidade da neoplasia).

Em geral derivam de células B

80
Q

A apresentação extranodal do linfoma de Hodgkin é comum. V ou F

A

FALSO, é rara

81
Q

Os linfomas de Hodgkin são mais frequentemente localizados em um grupo axial único de gânglios linfáticos. V ou F

A

VERDADEIRO

82
Q

O linfoma de Hodgkin costuma ter disseminação não contígua. V ou F

A

FALSO. Hodgkin costuma ter disseminação ordenada por contiguidade, diferentemente dos linfomas não hodgkin

83
Q

Qual tipo de linfoma (Hodgkin ou NH) costuma afetar os gânglios mesentéricos e o anel de Waldeyer?

A

Linfoma não Hodgkin

84
Q

Quais os tipo de linfoma de Hodgkin? Quais as formas clássicas?

A

Formas clássicas (células HRS com fenótipo similar)
* Esclerose nodular;
* Celularidade mista;
* Rico em linfócitos;
* Depleção linfocitária;

não clássico (???)
* Predominância linfocitária. (???)

85
Q

Qual a patogênese do linfoma de Hodgkin?

A

Embora as células HRS tenham a assinatura genética de célula B, ela não
expressa a maioria dos genes específicos de células B, nem os genes de
imunoglobulinas;
* Ativação do gene NF-kappa-beta;
-pode ser ativado pela infecção de EBV;
-proteína de superfície LMP1 - expressa nas células tumorais por IHQ.

86
Q

Como é a clínica do linfoma de Hodgkin?

A
  • Linfadenopatia indolor;
  • Sintomas constitucionais (sintomas B):
    * febre;
    * perda de peso;
    * sudorese noturna;
  • Propagação: linfonodo, baço, fígado, medula óssea e, finalmente, outros tecidos;
87
Q

Qual o prognóstico do linfoma de hodgkin?

A

Cura: 90% iniciais e 60% a 70% avançados.

88
Q

Como é a morfologia do linfoma de hodgkin?

A

Identificação das células HRS é a chave;
* Células grandes (nucléolo tem o tamanho de um linfócito pequeno);
* Citoplasma abundante;
* Variantes - mononuclear, células lacunares, linfoistiocíticas.

89
Q

Qual a forma/tipo mais comum de linfoma de hodgkin?

A

Esclerose nodular (até 70% do total)

90
Q

Qual o tratamento para linfoma de hodgkin?

A

Quimio e radioterapia combinados;
* Terapia anti-CD30.

91
Q

Como é feito o estadiamento dos linfomas?

A

I - comprometimento de uma única região ganglionar linfática ou de m único orgão ou sítio extralinfático (IE)
II - duas ou mais regiões de linfonodos do mesmo ladodo diafragma ou comprometimento localizado de um órgão ou sítio extralinfático
III - comprometimento de regiões de linfonodos em ambos os lados do diagragma sem (III) ou com (IIIE) comprometimento localizado de um órgão ou sítio extralinfático
IV - envolvimento difuso de um ou mais órgãos ou sítios extralinfáticos com ou sem comprometimento linfático