IVAS SUPERIORES (RESFRIADO + GRIPE + LACTENTE SIBILANTE + OMA + RINOSSINUSITES) Flashcards

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1
Q

o que é a rinofaringite viral

A

é o resfriado comum, de etiologia viral que leva a inflamação das mucosas

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Q

principais agentes do resfriado comum:

A
  • rinovírus
  • coronavírus
  • virus sincicial respiratório
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3
Q

patogênese da rinofaringite viral

A
  1. invasão viral
  2. resposta inflamátoria: macrofagos
  3. produção de citocinas: produção de muco
  4. edema e secreção: bradicinina contribui para o aumento da permeabilidade vascular -> edema
  5. estimulação de fibras colinérgicas locais: rinorreia e tosse
  6. IgA: após 24hs
  7. IgG e IgM contra o virus após uma semana
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4
Q

quadro clínico da rinofaringite viral

A
  • duração de 2 semanas
  • sinais e sintomas: odinofagia, espirros, obtrução nasal, rinorreia, coriza clara, febre e ialgias, tosse pós gotejamento nasal
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5
Q

principal complicação da rinofaringite viral:

A

OMA

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6
Q

tratamento da rinofaringite viral?

A

antitermicos
lavagem sadal
hidratação e repouso
- nunca fazer AAS -> síndrome de reye

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7
Q

etiologia da síndrome gripal

A

influenza H1N1, H3N2, e grupo B

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8
Q

período de duração da gripe

A

2 semanas e meiacl

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9
Q

clínica da gripe

A

febre
dor de garganta
tosse
distúrbios olfativos
coriza
cefaleia
calafrio

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10
Q

tratamento da gripe

A

hidratação e repouso
antitermicos e analgesicos

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11
Q

síndrome respiratoria aguda da gripe

A

esforço resp, cianose e baixa sat
-> internar e fazer suporte ventilatorio

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12
Q

classificação da rinossinusites

A
  • Aguda - Até 4 semanas;
  • Sub-aguda - 4 – 12 semanas;
  • Crônica - maior 12 semanas;
  • Recorrente - episódios múltiplos (mais de 4/ano) c/períodos assintomáticos;
  • Crônica agudizada complicada - sintomas c/ mais de 12 semanas c/ episódios de agudização;
  • Complicada - complicação local ou sistêmica em qualquer fase.
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13
Q

fatores de risco da rinossinusites

A

Infecções virais de vias aéreas superiores;
Rinite alérgica/asma;
Corpo estranho nasal;
Alterações anatômicas (desvio do septo nasal, pólipos, TU);
Hipertrofia de adenóides;
Barotrauma (natação, mergulho);
RGE;
Medicação tópica nasal (vasoconstrictores).

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14
Q

exame fisico da rinossinusites

A

Secreção purulenta no meato médio
Congestão facial
Edema e hiperemia
Halitose
Gotejamento pós-nasal

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15
Q

como e quando pedir RX para rinossinusites?

A

Raio X (em posição ortostática): Caldwell – fronto-naso; Waters – mento-naso; Perfil
IVAS que se prolonga ou piora no 5º dia, sempre há rinorreia e obstrução nasal
exame OTRNL: rinoscopia anterior

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16
Q

qual é o seio que não aparece no RX com 4 anos?

A

etmoidal

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17
Q

agentes etiologicos

A
  • S. pneumoniae
  • H. influenza não tipável
  • M. catarrhalis
  • S. aureus (crônica)
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18
Q

quadro clínico em <5 anos da rinossinusites

A

OBSTRUÇÃO NASAL
CONGESTÃO FACIAL
RINORRÉIA
Febre
Tosse noturna
Respiração fétida
Secreção no cavum

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19
Q

quadro clínico da sinusites em >5a

A

OBSTRUÇÃO NASAL
CONGESTÃO FACIAL
RINORRÉIA
Cefaléia
Dor facial em peso, piora com inclinação cabeça para frente
Febre, tosse produtiva
Halitose
Secreção no cavum
Dor na arcada dentária
Hiposmia, anosmia

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20
Q

quando considerar comprometimento crônico de sinusite bacteriana?

A
  • quadro arrastado >10d
  • febre alta >39 por mais de 3 dias
  • secreção nasal
  • tosse diurno
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21
Q

alterações no RX por sinussites

A
  • espessamento mucoso
  • opacificação do seio
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22
Q

Idade de aparecimento dos seios da face na criança ao Rx: (2-4-6)

A

2: maxilar;
4: etmoidal;
6: frontal

23
Q

tratamento da rinossinusites

A

isotônicas (0,9%) SORO FISIOLÓGICO 0,9%

TRATAMENTO CLÍNICO
Sintomáticos:
Analgésicos e antitérmicos: paracetamol, dipirona, ibuprofeno
Soluções nasais:
# hipertônicas (3%): irritação
TRATAMENTO ANTIBIOTICO
- amoxacilina + inibidor de beta-lactamase acido clavulanico

24
Q

é definido por um lactente

A

com sibilância contínua por 1 mês ou >3ep no ano

25
Q

fatores de risco para um lactente sibilante

A

prematuros (surfactante)
baixo peso
tabagismo
uso de paracetamol e antibióticos no período neonatal

26
Q

fatore preditivo IPA e IPAM

A

Considerado probabilidade com 1 criterio maior e 2 menores

27
Q

fatore preditivo IPA maiores

A

pai ou mai com atópia
dermatite atópica
sensibilização a alergeno alimentar
sibilancia não assoaciada a infecções

28
Q

fatore preditivo IPA menores

A

rinite alérgica
sibilancia não associada a infecções
eosinofilia >4%

29
Q

clínica do LS

A

tosse seca
dificuldade para respirar
chiado no peito
exame fisico: dispneia e taquipneia, ausculta, sinais de esf resp

30
Q

exames complementares para LS

A
  • rx para descartar pneumonia
31
Q

tratamento do LS

A
  • beta de curta duração (sabutamol) em momentos de crise por 7 a 10 dias
32
Q

uso de corticoide inalatório (budesonida) é primeira linha no controle de

A

asma

33
Q

sobre a OMA, quando considerar que é recorrente?

A

mais de 3 ep por ano

34
Q

picos de incidencia da OMA

A

1 a 4 meses
4 anos aos 5 anos

35
Q

fatores de risco para OMA

A
  • idade
  • masculino
  • perfil socioeconomico
  • tabagismo
  • síndrome de down
  • resfriado comum
  • faringoamidalite
  • infecção de adenoides
36
Q

agentes da OMA

A
  • S. pneumoniae
  • H. influenza
  • Moraxella catahrallis
37
Q

quadro clínico da OMA

A
  • antecedentes de resfriado comúm
  • febre pode ser baixa ou alta
  • otalgia
  • vomitôs e diarreia
  • inapetência
  • choro
  • dificuldade de sugar (lactentes)
38
Q

o que é observado na otoscopia?

A

membrana timpânica hiperemiada, opaca, convexa e ABAULADA ou perfurada, coloração alterada com perda de mobilidade

39
Q

se apresenta otorreia com secreção purulenta ou líquida podemos pensar em…

A

OMA

40
Q

qual é o diagnostico da OMA

A

otoscopia com:
- presença de líquido (efusão) na orelha média
- otorreia se houver perfuração da membrana timpanica
- dor e bolhas são sugestivos de miringite bolhosa
- opacificação da membrana

41
Q

abaulamento da membrana timpanica, podemos obervar:

A

Hiperemia
Opacificação
Otorréia
Perda da mobilidade

42
Q

quais são os sinais na OMA que indicam intervenção com antibioticos?

A

< 2 anos
sintomas moderada a intensa
toxemia moderada a grave
febre >39°C
antecedentes de OMA presentes
Abaulamento e/ou otorréia

43
Q

tratamento da OMA sem uso prévio de ATB ?

A
  1. amoxacilina ou para alergicos (macrolideos)
    melhorou em 72hs -> não
  2. dobrar amoxacilina ou macro
    melhorou em 48 -72hs -> não
  3. avaliar por um otorrino
44
Q

otite externa

A

Maior ocorrência:
- Verão
- Contato com água mar ou piscina
- Sem febre
- Otalgia
- Pode haver Otorréia

45
Q

OMA

A

OTITE MÉDIA AGUDA
Maior ocorrência:
Outono e Inverno
Febre
Fatores de risco
Otalgia
Sintomas gerais
Pode haver otorréia por perfuração da MT
OMA supurada

46
Q

tratamento da OMA em crianças maiores de 2 anos e com quadro leve

A
  1. observar
  2. repertir consulta em 72hs
  3. sem melhora -> ATB
47
Q

Gotas otológicas, quando usar?

A

(analgésico+corticóide+antibiótico/antifúngico) em caso de perfuração ou otite externa

48
Q

a primeira escolha de ATB para OMA é?

A

amoxacilina de 50 mg/kg/d

49
Q

resistencia na OMA?

A

Resistência (melhora parcial dos sintomas): dose de Amoxicilina p/ 80-90 mg/kg/d

50
Q

falha no tratamento da OMA? sem melhora

A

Amoxicilina + Clavulanato ou Ampicilina + Sulbactam Cefalosporinas 2ª geração (Cefuroxima, Cefaclor, Cefprozil) Macrolídeos (Azitromicina, Claritromicina)

51
Q

complicação da OMA, Otite média recorrente

A

3 episódios de OMA nos últimos 6 meses ou 4 episódios no último ano.

52
Q

complicações da OMA, Otite média secretora:

A

presença de secreção serosa ou mucosa sem perfuração da MT ou sinais de infecção aguda por mais de 3 meses.

53
Q

complicações da OMA, Mastoidite:

A

dor retro auricular, calor, edema e hiperemia local,desviando o pavilhão auditivo para fora. Requer internação e antibióticoterapia endovenosa.

54
Q
A