IVAS SUPERIORES (RESFRIADO + GRIPE + LACTENTE SIBILANTE + OMA + RINOSSINUSITES) Flashcards
o que é a rinofaringite viral
é o resfriado comum, de etiologia viral que leva a inflamação das mucosas
principais agentes do resfriado comum:
- rinovírus
- coronavírus
- virus sincicial respiratório
patogênese da rinofaringite viral
- invasão viral
- resposta inflamátoria: macrofagos
- produção de citocinas: produção de muco
- edema e secreção: bradicinina contribui para o aumento da permeabilidade vascular -> edema
- estimulação de fibras colinérgicas locais: rinorreia e tosse
- IgA: após 24hs
- IgG e IgM contra o virus após uma semana
quadro clínico da rinofaringite viral
- duração de 2 semanas
- sinais e sintomas: odinofagia, espirros, obtrução nasal, rinorreia, coriza clara, febre e ialgias, tosse pós gotejamento nasal
principal complicação da rinofaringite viral:
OMA
tratamento da rinofaringite viral?
antitermicos
lavagem sadal
hidratação e repouso
- nunca fazer AAS -> síndrome de reye
etiologia da síndrome gripal
influenza H1N1, H3N2, e grupo B
período de duração da gripe
2 semanas e meiacl
clínica da gripe
febre
dor de garganta
tosse
distúrbios olfativos
coriza
cefaleia
calafrio
tratamento da gripe
hidratação e repouso
antitermicos e analgesicos
síndrome respiratoria aguda da gripe
esforço resp, cianose e baixa sat
-> internar e fazer suporte ventilatorio
classificação da rinossinusites
- Aguda - Até 4 semanas;
- Sub-aguda - 4 – 12 semanas;
- Crônica - maior 12 semanas;
- Recorrente - episódios múltiplos (mais de 4/ano) c/períodos assintomáticos;
- Crônica agudizada complicada - sintomas c/ mais de 12 semanas c/ episódios de agudização;
- Complicada - complicação local ou sistêmica em qualquer fase.
fatores de risco da rinossinusites
Infecções virais de vias aéreas superiores;
Rinite alérgica/asma;
Corpo estranho nasal;
Alterações anatômicas (desvio do septo nasal, pólipos, TU);
Hipertrofia de adenóides;
Barotrauma (natação, mergulho);
RGE;
Medicação tópica nasal (vasoconstrictores).
exame fisico da rinossinusites
Secreção purulenta no meato médio
Congestão facial
Edema e hiperemia
Halitose
Gotejamento pós-nasal
como e quando pedir RX para rinossinusites?
Raio X (em posição ortostática): Caldwell – fronto-naso; Waters – mento-naso; Perfil
IVAS que se prolonga ou piora no 5º dia, sempre há rinorreia e obstrução nasal
exame OTRNL: rinoscopia anterior
qual é o seio que não aparece no RX com 4 anos?
etmoidal
agentes etiologicos
- S. pneumoniae
- H. influenza não tipável
- M. catarrhalis
- S. aureus (crônica)
quadro clínico em <5 anos da rinossinusites
OBSTRUÇÃO NASAL
CONGESTÃO FACIAL
RINORRÉIA
Febre
Tosse noturna
Respiração fétida
Secreção no cavum
quadro clínico da sinusites em >5a
OBSTRUÇÃO NASAL
CONGESTÃO FACIAL
RINORRÉIA
Cefaléia
Dor facial em peso, piora com inclinação cabeça para frente
Febre, tosse produtiva
Halitose
Secreção no cavum
Dor na arcada dentária
Hiposmia, anosmia
quando considerar comprometimento crônico de sinusite bacteriana?
- quadro arrastado >10d
- febre alta >39 por mais de 3 dias
- secreção nasal
- tosse diurno
alterações no RX por sinussites
- espessamento mucoso
- opacificação do seio
Idade de aparecimento dos seios da face na criança ao Rx: (2-4-6)
2: maxilar;
4: etmoidal;
6: frontal
tratamento da rinossinusites
isotônicas (0,9%) SORO FISIOLÓGICO 0,9%
TRATAMENTO CLÍNICO
Sintomáticos:
Analgésicos e antitérmicos: paracetamol, dipirona, ibuprofeno
Soluções nasais:
# hipertônicas (3%): irritação
TRATAMENTO ANTIBIOTICO
- amoxacilina + inibidor de beta-lactamase acido clavulanico
é definido por um lactente
com sibilância contínua por 1 mês ou >3ep no ano
fatores de risco para um lactente sibilante
prematuros (surfactante)
baixo peso
tabagismo
uso de paracetamol e antibióticos no período neonatal
fatore preditivo IPA e IPAM
Considerado probabilidade com 1 criterio maior e 2 menores
fatore preditivo IPA maiores
pai ou mai com atópia
dermatite atópica
sensibilização a alergeno alimentar
sibilancia não assoaciada a infecções
fatore preditivo IPA menores
rinite alérgica
sibilancia não associada a infecções
eosinofilia >4%
clínica do LS
tosse seca
dificuldade para respirar
chiado no peito
exame fisico: dispneia e taquipneia, ausculta, sinais de esf resp
exames complementares para LS
- rx para descartar pneumonia
tratamento do LS
- beta de curta duração (sabutamol) em momentos de crise por 7 a 10 dias
uso de corticoide inalatório (budesonida) é primeira linha no controle de
asma
sobre a OMA, quando considerar que é recorrente?
mais de 3 ep por ano
picos de incidencia da OMA
1 a 4 meses
4 anos aos 5 anos
fatores de risco para OMA
- idade
- masculino
- perfil socioeconomico
- tabagismo
- síndrome de down
- resfriado comum
- faringoamidalite
- infecção de adenoides
agentes da OMA
- S. pneumoniae
- H. influenza
- Moraxella catahrallis
quadro clínico da OMA
- antecedentes de resfriado comúm
- febre pode ser baixa ou alta
- otalgia
- vomitôs e diarreia
- inapetência
- choro
- dificuldade de sugar (lactentes)
o que é observado na otoscopia?
membrana timpânica hiperemiada, opaca, convexa e ABAULADA ou perfurada, coloração alterada com perda de mobilidade
se apresenta otorreia com secreção purulenta ou líquida podemos pensar em…
OMA
qual é o diagnostico da OMA
otoscopia com:
- presença de líquido (efusão) na orelha média
- otorreia se houver perfuração da membrana timpanica
- dor e bolhas são sugestivos de miringite bolhosa
- opacificação da membrana
abaulamento da membrana timpanica, podemos obervar:
Hiperemia
Opacificação
Otorréia
Perda da mobilidade
quais são os sinais na OMA que indicam intervenção com antibioticos?
< 2 anos
sintomas moderada a intensa
toxemia moderada a grave
febre >39°C
antecedentes de OMA presentes
Abaulamento e/ou otorréia
tratamento da OMA sem uso prévio de ATB ?
- amoxacilina ou para alergicos (macrolideos)
melhorou em 72hs -> não - dobrar amoxacilina ou macro
melhorou em 48 -72hs -> não - avaliar por um otorrino
otite externa
Maior ocorrência:
- Verão
- Contato com água mar ou piscina
- Sem febre
- Otalgia
- Pode haver Otorréia
OMA
OTITE MÉDIA AGUDA
Maior ocorrência:
Outono e Inverno
Febre
Fatores de risco
Otalgia
Sintomas gerais
Pode haver otorréia por perfuração da MT
OMA supurada
tratamento da OMA em crianças maiores de 2 anos e com quadro leve
- observar
- repertir consulta em 72hs
- sem melhora -> ATB
Gotas otológicas, quando usar?
(analgésico+corticóide+antibiótico/antifúngico) em caso de perfuração ou otite externa
a primeira escolha de ATB para OMA é?
amoxacilina de 50 mg/kg/d
resistencia na OMA?
Resistência (melhora parcial dos sintomas): dose de Amoxicilina p/ 80-90 mg/kg/d
falha no tratamento da OMA? sem melhora
Amoxicilina + Clavulanato ou Ampicilina + Sulbactam Cefalosporinas 2ª geração (Cefuroxima, Cefaclor, Cefprozil) Macrolídeos (Azitromicina, Claritromicina)
complicação da OMA, Otite média recorrente
3 episódios de OMA nos últimos 6 meses ou 4 episódios no último ano.
complicações da OMA, Otite média secretora:
presença de secreção serosa ou mucosa sem perfuração da MT ou sinais de infecção aguda por mais de 3 meses.
complicações da OMA, Mastoidite:
dor retro auricular, calor, edema e hiperemia local,desviando o pavilhão auditivo para fora. Requer internação e antibióticoterapia endovenosa.