IVAs Flashcards

1
Q

frequência respiratória aumentada (taquipneia) em crianças

A

A taquipneia abaixo indica infecção de vias aéreas inferiores
• FR ≥ 60 em < 2 meses.
• FR ≥ 50 2-11 meses
• FR ≥ 40 entre 12 meses e < 5 anos.

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2
Q

2 principais achados semiologicos que devem ser pesquisados em crianças com IVA

A

● estridor –> laringotraqueiquite como o crupe ou a epiglotite

●taquipneia –> marcador infecção via inferior

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3
Q

qual significado e importancia semiologica do estridor e da taquipneia pesquisadas em crianças com INFECÇÃO DE VIAS AEREAS

A

as vias de condução extrapleurais ](laringe, traqueia e bronquios) tem menor calibre durante a inspiração e assim o ar vai mais rapido para alveolos. logo, diante de processo infeccioso e com edema, esse calibre diminui ainda mais

● estridor: sinal semiologico que permite já ao reconhece-lo dizer o possível local de acometimento de algum processo infeccioso ou não infeccioso/obstrutivo das VA (hipofaringe, laringe traqueia extratorácica) pelo turbilhonamento de ar nessa via estreitada

● taquipneia: representa acometimento das vias aéreas INFERIORES, achado mais sensível que alterações na ausculta

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4
Q

DEFINIção de resfriado comum e distinção para gripe

A

infecção respiratoria aguda viral das VAS (nariz, seios paranasais e faringe) provocado especialmente rinovirus de caráter benigno e autolimitado

gripe é doença aguda de toda árvore respiratória por influenza e autolimitada mas que pode ter risco de complicações e casos graves em certos grupos ( > 65 anos, gravidas ou 2 semanas pos parto, asma, DPOC, desordens hepaticas e renais, usuarios de AAS, imunossuprimidos, doença cardiaca). Alem da transmissão por goticulas e contato ao contrario do resfriado, a transmissão tbm acontece por particulas aerosois liberadas por tosse, espirros e respiração

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5
Q

principal agente etiologico do resfriado comum e forma de transmissão

A

●Rinovírus
(outros: influenza, coronavírus, vírus sincicial)
contato direto- inoculação para mucosas

●Contato: O indivíduo doente tem partículas virais nas secreções nasais e em suas mãos, pois as passa frequentemente pelo nariz. Ao tocar a mão do indivíduo saudável, o doente transmite o vírus. Basta que um indivíduo saudável, passe as mãos no nariz ou na conjuntiva. Os rinovírus também podem sobreviver por até 1 dia em superfícies, embora materiais porosos como tecidos e lenços de algodão não pareçam apoiar a sobrevivência; Período de incubação é de 24-72h o que coincide com pico do sintomas e da eliminação ser no 3ºdia após a inoculação. Sintomas sao devido a resposta imune pela infeccao e nao pelo dano viral no trato respiratorio. Os sinyomas coincidem com fluxo de PMN atraidos pela liberacao de IL8, dai a coloracao da descarga nasal mudar de cor, por conta desse influxo de PMNse prla atividade enzimatica destes

OBS.: Inalação de pequenas gotículas de partículas que se propagam pelo ar como aerosóis devido à tosse, no entanto esse modo de transmissão se dá com influenza e coronavírus e não pelo Rinovirus

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6
Q

o que esperar exame físico para resfriado comum e quais sinais de alerta diante de resfriado cmum

A

Os sintomas aparecem 1-2dias após inoculação e se devem a resposta imune inato montando resposta contra vírus e sua replicação em receptores das superfícies epitelial e atração de PMN, os quais passam as secreções nasais e por isso podem alterar a coloração de branco a amarelo ou esverdeado e não necessariamente significando presença de bactérias. Ha liberação de bradicininas e albumina pelo aumento da permeabilidade vascular por efeito do vírus que leva a rinite e dor de garganta. A duração dos sintomas em adultos e jovens são em media 7d (exceto tabagistas, que maior) mas em crianças < 6 anos podem durar 14d

●ausência de estridor e de taquipneia
●coriza, obstrução nasal e espirros
(mais frequentes nos primeiros 3d e mais frequentemente podem perdurar até 7d do inicio). Alem disso acalmar para cor da descarga nasal que pode alterar sem indicar infecção bacteriana
●Febre (que diminui apos primeiros 3dias) são mais comuns em crianças menores e menos em adultos e jovens. Atentar para que reinicio da febre apos esse período pode sugerir complicação bacteriana
● Tosse predominantemente noturna (pelo gotejamento) em metade dos pacientes pode persistir por até 7d mesmo apos a resolução dos demais sintomas mas a melhora é gradual ao longo de 1-2sem
● edema e hiperemia mucosa nasal e orofaringe sem pus amigdalas
● roncos na ausculta
(ruido insp e exp pela obstrução nasal)
●dificuldade de alimentar, inapetência e para dormir em crianças pequenas

ALERTA
a procurar assistência médica imediata caso :
1. dificuldade respirar ou respiração mais acelerada
2.incapacidade para ingerir líquidos

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7
Q

clinica do resfriado comum E distinção com gripe

A

Sintomas podem durar 10dias

  1. ausência de estridor e de taquipneia
  2. inicia com dor garganta ou sensação arranhar
    (pela lesão do virus ao epitélio da nasofaringe)
  3. CORIZA E OBSTRUÇÃO NASAL!!!
    * coriza é inicialmente clara e pode mudar de cor por isso familiar deve ser acalmado para mudanças cor
  4. espirros e tosse
    (tpsse por gotejamento pós nasal, mais frequentes nos primeiros 3d e mais frequentemente podem perdurar até 7d do inicio). Tosse pode persistir por 1-2 semanas porem a melhora dessa tosse ao longo dessas semanas é gradual. Piora deve levar a outra suspeita
  5. febre (marca infecção e distingue da rinite alérgica) geralmente baixa e que diminui nos primeiros 3dias. São mais comuns em crianças menores e menos em adultos e jovens. Atentar para que reinicio da febre apos esse período pode sugerir complicação bacteriana
    6- diminuicao apetite e sono em criancas mais novas

OBS.: a GRIPE tem febre alta, mialgia e prostração , NAO SE RESTRINGINDO AS VAS

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8
Q

tratamento resfriado comum

A
  1. antipiréticos (exc AAS) se > 38°C
  2. Lavagem nasal com SF 0,9% ou 3% ou NBZ com SF para desobstrução e limpeza
  3. Repouso e hidratação
  4. Xqrope loratadina + pseudoefedrina 12mg/ml : 5ml vo 12/12h por 5d
    NÃO USAR ANTITUSSIGENO

ORIENTAR SINAIS DE ALARME PARA REAVALIAR EM 48h

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9
Q

quais complicações do resfriado E QUANDO SUSPEITAR

A

Sempre que
● Piora/Exacerbação dos sintomas após 5ºdia ou aparecimento dor de ouvido com otorreia
● Persistência da descarga nasal e dos sintomas após 10 dias do inicio ou descarga nasal purulenta por mais que 3-4dias
● Sintomas graves: descarga purulenta, febre de 39, mau estado gerao, piora da tosse ou febre recorrente

  1. OMA
  2. rinossinusite bacteriana
  3. exacerbação quadros asma
  4. pneumonia bacteriana
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10
Q

sintomas SEMPRE presentes nos quadros de resfriado e

diagnostico diferencial resfriado comum

A

●CORIZA (pode ser amarelada, clara ou verde)
●OBSTRUÇÃO NASAL

Diante de febre alta, alterações importantes na ausculta pulmonar, dispneia, hemoptise ou ausencia desses sintomas acima, repense o diagnostico de resfriado

  1. rinite alérgica (predomina coriza e espirros)
    2- obstrução por corpo estranho (rinorreia unilateral fétida ou sangue)
  2. sinusite
    (febre alta, rinorreia persistente, tosse > 10d)
  3. coqueluche (tosse proeminente e persistente)
  4. COVID-19
  5. faringite bacteriana
  6. influenza (febre alta, mialgia, dor cabeça)
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11
Q

quadro clinico de gripe eM CRIANÇAS E ADULTOS e qual profilaxia

A

bronquite aguda causada por virus
QUADRO SÚBITO DE…

FEBRE ≥ 37,8ºC
(declina após 2-3 dias e normaliza no 6º dia)
     \+ 
Sintoma de VAS 
(TOSSE/ DOR GARGANTA/RINORREIA)
    \+ 
Sintomas sistêmicos
(CEFALEIA, mialgia, mal-estar)

Em crianças, os sintomas classicos respiratorios podem não estar presentes incialmente no entanto sintomas TGI podem ser achados como nauseas, vomito, diarreia, predominando febre e mal estar. Febre pode ser mais alta, pode ter convulsão.
FEBRE 95%
TOSSE 77%
RINITE 78%

Em geral melhora com 1 semana (embora tosse possa persistir por alguns dias a mais)

Rt pcr dentro de 4 dias do imcio sintomas para graves

PROFILAXIA: 75mg 1x/dia Oseltalmivir por 7dias após ultima data de exposição para profissional de saúde ou contato intimo ou próximo com gripe confirmada ou suspeita

a) se não tiver sintomas
b) se nas ultimas 48h
c) Se fazer parte de grupo de risco
d) NÃO TOMOU VACINA em até 2 semanas do episódio ou ha menos de 2 semanas

2- Imunossuprimido INDEPENDENTE de vacinação e que preencha critérios acima

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12
Q

como tratar casos de sd gripal e para quem está indicado o tratamento antiviral?

A

todos com SG pertencentes a grupos de risco independente de vacinação ou SRAG

a) doença grave
b) comorbidades (exceto HAs) ou imunocomprometidos
c) < 2a ou > 65 a
c) gestante e puérpera
OU
Sem risco de complicação com quadro de inicio em até 48h a depender critério clinico (na SRAG até 5ºdia)

OSELTAMIVIR 75mg 12/12h VO por 5 dias (mais dias se imunocomprometido) + sintomáticos e hidratação + orientações sobre sinais de piora

  • se intubado, SNG dose dobrada
  • se fatores risxo pode fazr Rx torax na avaliacao inivial
  • ajuste para função renal e idade (ver tabelas)!!!!!
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13
Q

complicações da gripe e quais grupos de risco

A

Pode ser sugestiva quando os sintomas pioram após 3-5dias ou então febre reaparece principalmente em grupos de risco, levando:

a) Pneumonia bacteriana secundaria (por pneumoco ou S.aureus) ou pneumonia primaria por influenza
b) Sinusite
c) Otite Media
d) Sepse
e) Piora de ICC, asma, DM

a) < 5 anos
b) > 65 anos
c) Doenças crônicas (HAs não; mas incluindo transtornos neurológicos como paralisia cerebral, ave, lesão medular pelo risco aspiração)
d) Imunocomprometidos
(transplante, corticoide 20mg/dia por mais de 2 semanas ou outro imunossupressor)
e) Gestantes,
f) puérperas (até 2sem)
g) Indígenas
h) Obesidade mórbida
i) Até 18 anos em uso de AAS
(sd reye)

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14
Q

SRAG pela gripe

A
Sd gripal 
   \+
sinal de gravidade
a) SpO2< 95%
B) desconforto respiratório; batimento asa nariz, tiragem; taquipneia conforme faixa etária
c) Piora de doença de base
D) hipotensão
e) Insuficiência respiratória aguda

Solicitar rt-pcr… meljor sensibilidade quando < 4d do incio dos sintomas

Tto: oseltamivir +/- AtB ( se suspeita infeccao bacteriana)

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15
Q

qual ação dos agentes inibidores de neuraminidase na influenza

A

usados como profilaxia e tratamento de pacientes graves e complicados previne a liberação de virions de cels infectadas. Estes medicamentos devem ser alertados que diminuem o quadro de sintomas em 1-2dias em comparação com placebo (podendo se estendida para 3dias se iniciada dentro de 12h do inicio dos sintomas) mas não elimina e nem diminui necessidade de vacinação anual.

TRATAMENTO: OSELTAMIVIR 75mg 12/12h VO por 5 dias (mais dias se imunocomprometido

PROFILAXIA: 75mg 1x/dia Oseltalmivir por 7dias após ultima data de exposição para profissional de saúde ou contato intimo ou próximo com gripe confirmada ou suspeita

a) se não tiver sintomas após exposição
b) se EXPOSIÇÃO nas ultimas 48h
c) Se fazer parte de grupo de risco e foi exposto
d) NÃO TOMOU VACINA em até 2 semanas do episódio ou ha menos de 2 semanas

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16
Q

quadro clinico da rinite alérgica e achados na ectoscopia

A
  1. coriza e obstrução nasal paroxistica
  2. espirros em salvas
  3. gotejamento pos nasal e tosse
  4. lacrimejamento e queimação ocular
  5. prurido nasal, ocular, faringeo e palato
  6. hiposmia

EXAME

  1. conchas nasais pálidas e edemaciadas
  2. palidez mucosa nasal
  3. hiperpigmentação infra-orbitária
  4. linha nasal transversa (saudação do alérgico)
  5. linha de Dennie Morgan (dupla linha na pálpebra inferior)
  6. Face alérgica com boca aberta, ma oclusão dentaria e palato arqueado
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17
Q

.qual historia natural da rinite alergica e condições clinicas outras que costumam estar associadas ao quadro

A

Refere-se a quadro alérgico da mucosa nasal mediada por IgE. Quando um paciente é continuamente exposto a um alérgeno há inflamação persistente da mucosa nasal. Nesses pacientes, os sintomas de rinite ocorrem mesmo em exposição a doses mais baixas de alérgeno ou estímulos menores como ar frio, poeira, cheiros fortes, cigarro. Sintomas costumam aparecer após 2 anos de idade sendo incomum a apresentação inicial na idade adulta ou antes dos 2 anos. Após os 2 anos, a prevalência de rinite alérgica aumenta com um quadro bimodal no início da escola e nos primeiros anos da idade adulta

Antes dos 2 anos deve-se considerar hipertrofia de adenoide ou rinossinusite cronica

● dermatite atopica
● conjuntivite alergica
sintomas bilaterais de coceira, lacrimejamento e conjuntivite, edema, hiperemia, secreção aquosa
● asma

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18
Q

como classificar a rinite alergica

A

●TEMPORAL

persistente: > 4 dias /semana e > 4 semanas
intermitente: < 4 dias /semana ou < 4 semanas

●GRAVIDADE
moderada-grave: prejuízo no sono, trabalho, escola, lazer

●Referenciar nos casos graves ou quando episódios recorrentes de sinusite ou otite, com asma ou polipose nasal coexistente, intomas prolongados ou graves de rinite ou sintomas residuais significativos, pesar da terapia farmacológica e medidas de prevençã

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19
Q

orientaçoes ambiente para Rinite alergica

A

●Evitar pelúcias e animais domésticos com pelos e penas
●Evitar camas e berços encostados a paredes
●Evitar estantes de livros e caixas de papelão que possam acumular acaros
●Evitar almofadas com penas
●Evitar tabagismo
●Evitar produtos de limpeza com forte odor
●Carpetes se usados, limpar 2x/sem
●Passar pano úmido na casa diariamente e manter paciente afastado durante limpeza
●ORIENTAR PASSAR ALCOOL OU VINAGRE COM PANO MOLHADO E VASSOURA PANO
●Limpar ambientes fechados por longos tempo 24h antes da entrada
●Evitar mofo, usar Agua sanitária em lcoais com mofo
●Praticar atividade ao ar livre

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20
Q

tratamento da rinite alergica

A

CRISES
● CORTICOIDE NASAL: tratamento mais eficaz e mais útil na congestão. Ação em horas com pico em 7dias. iniciar em dose máxima para sair da crise e depois diminuir dose (1-2 jatos de cada narina 1-2x/dia). Preferir: fluticasona propionato ≥ 4 anos, Mometasona, fluticasona fuorato ≥ 2 anos.

●ANTI-H1 NASAL : inicio rápido e útil na congestão nasal. É usado junto com corticoide nasal nos casos graves ou quando apenas corticoide nasal não melhora .Iniciar dose máxima e fazer step down. Azelastina 0,1% 1-2puffs em cada narina 1-2x/dia.

●Anti-H1 VO: inicio em 1h. Util no prurido e na coriza. Não aliviam sintomas de congestão. Preferir: Loratadina 10mg/d (≥6 anos) ou 5mg (2-5anos) ; Desloratadina ( ≥ 12 anos, 5mg; 6-11 anos, 2,5 mg; e 1 a 5 anos, dose de 1,25 mg ). Levocetirizina 5mg/dia.

● DESCONGESTIONANTE NASAL: Evitar uso sozinho. Alivio sintomático rápido da congestão e por isso preferir com corticoide nasal. 2 gts em cada narina 1-2x/dia (oxametazolina 0,025% ou fenilefrina ou nafazolina). Evitar uso por > 3d devido ao risco de rinite medicamentosa. Evitar em glaucoma, HPB, HAS, Hipertireoidismo

● DESCONGESTIONANTE ORAL (pseudoefedrina 01 comprimido 12/12h VO por 3-5d): seu uso pé mais eficaz quando junto com Anti-H1 VO pois é mais eficaz no alivio da congestão.

● LAVAGEM com SF 0,9% ou 3% (preferir esta): Diminui inflamação e o edema alem de ajudar na remoção de bactérias e do excesso de secreção

● Corticoide VO 20mg por 5d nos casos limitantes

  • Para exposições previsíveis, sugerimos iniciar corticoide nasal 2 dias antes, continuando durante e por dois dias após o final da exposição
  • Quando rinite alérgica + conjuntivite alérgica, prefere-se combinação de corticoide nasal + gotas oftálmicas anti-histamínicas (epinastina)
  • quadros de asma mod-grave e rinite que não melhoram devem ser referenciados para uso de imunobiologico

MANUTENÇÃO
●1. Lavagem com SF 0,9% (todos)
Diminui inflamação e o edema alem de ajudar na remoção de bactérias e no excesso de secreção
●2.Corticoide nasal doses baixas
para casos leves, pode-se preferir 2-4sem
para casos mod-graves ou persistentes é a terapia de manutenção mais eficaz para alivio dos sintomas e causa poucos efeitos colaterais. Evitar inclinar a cabeça para trás ou apontar o spray para o septo, que pode irritar e pelos relatos raros de perfuração
●3. Anti-leucotrieno MONTELUCASTE (asma + rinite)
.

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21
Q

rinite da gravida e rinite atrofica tto

A

●LAVAGEM COM SF 3% + CORTICOIDE NASAL (budesonida)

apresenta-se nas ultimas semanas da gesta~çao

●Na rinite atrofica, acintexe em idosos com crostas, sensação persistente de mal cheiro e congestao devido a atrofia da mucosa que leva a colonização bacteriana

Tto. Maxidrat ou lavagen com soro + mupirocina

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22
Q

rinite nao alergica

A

Costuma ser congestao nasal e drenagem nasal posterior alem da rinorreia. Se aptesebta mais tardiamente e nao tem prurido nasal ou ocular Sintomas sao mais perenes e possuen desencadeantes como mudanca temperatura, odores, diesel e exaustores carros, bebidas alcoilicas, produtos limpeza

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23
Q

sobre uso e contraindicações dos descongestionantens nasais

A

●Preferir usar nos casos agudos

NÃO USAR
●Não usar por mais de 5 dias 
●Não usar < 2 anos 
●Não usar em monoterapia 
●Descontrole hAS, DM e glaucoma
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24
Q

Quando considerar que quadro gripal complicou com RS bacteriana ?

A

●Piora após 5º dia (da descarga nasal, da tosse, da febre ou que volta após periodo )
●Descarga nasal que persiste por mais de 10 dias
●Descarga purulenta e/ou febre alta persistentes por mais que 3-4dias

Em crianças, a persistencia dos sintomas incluindo tosse sem melhora e aparencia toxemiada

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25
Q

Definição rinossinusite aguda

A

Processo inflamatório da mucosa de um ou mais seios paranasais provocada pela estase da secreção de muco produzido pelo epitélio seja por obstrução ou por uma infecção direta por algum microorganismo com um efeito tóxico direto nos cílios nasais, prejudicando a depuração mucociliar

A etiologia mais comum 98% é viral (rinovirus, influenza e parainfluenza) sendo autolimitada 5-7DIAS associada a resfriado comum embora possa ser de etiologia bacteriana, em até 2% e bem menos comum, fungos em imunossuprimidos

A hipóxia e a hipoventilação leva a dificuldade de transporte mucocilar e colonização da mucosa nasossinusal. A intubação orotraqueal prolongada pode ser uma causa. Uma combinação de edema de mucosa e secreções espessadas além de discinesia ciliar resulta em obstrução do seio nasal e perpetua o processo

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26
Q

sinais clínicos alarme que devem ser pesquisados e que indicam hospitalização nos casos de rinossinusite

A

● edema e eritema periorbital
● globo ocular deslocado (proptose)
● visão dobrada e oftalmoplegia
● dor de cabeça frontal grave persistente
● sinais de meningite ou de aumento pressão intracraniana
● alteração de nervos cranianos
● Alteração estado mental

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27
Q

Definição em adultos e crianças:
● rinossinusite aguda
● rinosssinusite crônica
● rinossinusite recorrente

A

Em crianças é incomum < 2 anos. Comum acontecem a partir dos 4 anos
● Até 4 semanas
● > 3 meses
● 4 ou mais episódios por ano

IMPORTANTE DESCARTAR EM CRIANÇAS:
- CORPO ESTRANHO
- POLIPOS
-  ANORMALIDADES SEPTO NASAL
-
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28
Q

o que pode predispor a rinossinusite bacteriana aguda

A

● ocorre mais comumente como uma complicação de infecção viral, mas também pode estar associada a rinite ou condições que obstruem o nariz ou que prejudicam a função ciliar local como obstrução mecânica do nariz, intubação orotraqueal prolongada, infecção dentária, depuração mucociliar prejudicada (por fibrose cística, disfunção ciliar)

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29
Q

como conduzir caso de sinusite aguda

A

instituir terapêutica (ATB se indicado) e observar efeito encaminhar ao especialista se:
● não houver melhora após 48h ATB
● sinais de alarme no exame fisico

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30
Q

sinais sugestivos de Rinossinusite aguda quais achados podem ser sugestivos da etiologia

A

Sintomas que pioram progressivamente ou que recrudescem dentro de 10d, SUGEREM CASOS BACTERIANOS. Em crianças incomum casos bacterianos quando < 2 anos sendo infecção VAS ou rinite alergicas os fatores precedentes de risco mais envolvidos

No geral, não se dá pra diferenciar clinicamente entre causas virais das bacterianas apenas pelo sintomas já que se tem uma sobreposição destes. Geralmente os casos bacterianos tem pico bimodal de sintomas com piora após início dos sintomas por volta do 5ºdia. A febre tende a ser mais grave nas bacterianas especialmente quando os sintomas são mais importantes ou duram 3-4 dias consecutivos. Além disso, nos casos virais, a febre desaparece nas primeiras 24-48h com sintomas respiratórios tornando-se mais proeminentes após o fim da febre e com melhora por volta do 10ºdia

ADULTOS
1. Cefaleia (menos comum em crianças)
2. Drenagem nasal mucopurulenta com hiperemia posterior orofaringe < 4semanas
3. Dor em pressão na face e que piora com inclinação da cabeça ou com palpação facial
4. Congestão nasal e obstrução
5. Halitose
6. Desconforto na região maxilar
7. Plenitude auricular
8. Tosse com piora a noite
9, Hiposmia
10. Febre: tende a acontecer tanto na viral quanto na bacteriana. Embora na viral, o curso de febre dure 2-3dias e desapareça com persistencia por alguns dias, no máximo 10d nos casos não complicados

CRIANÇAS

  1. Coriza e obstrução nasal
  2. Tosse pode acontecer durante todo o dia mas é predominantemente noturna por descarga nasal
  3. dor de garganta
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31
Q

Agentes etiológicos rinossinusite bacteriana aguda RSA

A

● Pneumococo
● Haemophilus
Os dois acima respondem a 75% dos casos
● Moraxella
● Anaeróbios (extensão de infecção dentária)

mais comum vírus –> rinovírus, influenza e parainfluenza

rinossinusite fúngica acontece mais em
●DM mal controlado
●Imunossuprimidos (Pseudomonas e Fungos)
● Quimioterapia levando a neutropenia

Pacientes com essas características devem ser submetidos à endoscopia nasal para obtenção de material confiável para cultura e naõ devem ter terapia ATB empirica

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32
Q

complicações da rinossinusite bacteriana aguda

A

● Celulite ou pre septal e orbitaria:
dor ocular e edema palpebral, eritema, diplopia ou dor a movimentação ocular
● Meningite:
rigidez nuca e alteração mental, nauseas, vomitos
● Abscesso IC
febre, cefaleia que não passa, vomitos, alteração mental
● Osteomielite do osso do seio acometido: dor facial localizada importante em intensidade, dor local e febre
● Trombose seio cavernoso
Paralisia dos nervos cranianos 3, 4, 6 com ou sem cefaleia e febre

TC CRANIO E SEIOS DA FACE + ATB + OTORRINO

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33
Q

clinica e diagnóstico da rinossinusite crônica

A

Pode se apresentar abruptamente como uma infecção respiratória superior inespecífica ou sinusite aguda que não se resolve ou que se desenvolve lenta e insidiosamente > 12 semanas. A primeira manifestação pode ser uma apresentação relativamente aguda com fortes dores de cabeça ou dor facial.

Diagnostico pode ser dado com a presença de pelo menos 2 dos 4 sintomas cardinais abaixo
● Descarga nasal mucopurlenta anterior ou posterior
● Hiposmia
● Dor em pressão facial ou plenitude
● Congestão nasal, obstrução tipicamente bilateral ou maior em uma narina, mas dificilmente unilateral
Em crianças, predomina tosse do que hiposmia
+
Evidencia objetiva direta de doença da mucosa dos seios da face seja por TC ou endoscopia nasal:
●Muco purulento (não claro) ou edema no meato médio ou regiões etmóides
●Pólipos na cavidade nasal bilateralemtte ou meato médio (unialterais são incomuns e merecem avaliação com otorrino para descartar malignidade)
●Imagens demonstrando espessamento da mucosa ou opacificação parcial ou total dos seios paranasais

SUBDIVIDE-SE
●RSC com polipos
●RSC sem polipos 60%
sintomas persistentes com exacerbações periódicas
● RS alérgica fúngica
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34
Q

como explicar o processo fisiopatológico que leva a rinossinusite cronica

A

é uma doença inflamatória complexa e não um simples processo infeccioso. A doença começa com a obstrução de um óstio sinusal, levando rinossinusite bacteriana aguda. Se a obstrução não resolver, ocorre um processo inflamatório crônico

A rinossinusite bacteriana aguda pode não se resolver, levando a uma infecção crônica em um ou mais seios da face. As bactérias podem formar biofilmes no epitélio sinusal. O sequestro de bactérias dentro de biofilmes permite que resistam ao tratamento com antibióticos e persiste como infecção de baixo grau na mucosa sinusal; Todas as formas de RSC estão associadas a má drenagem dos seios da face e infecções bacterianas secundária de tempos em tempos

Achados tipicos nos exames de imagem dos casos crônicos mostram
● Espessamento da mucosa: pelo processo inflamatório, infeccioso ou obstrução dos seios
● Obstrução dos ostios: predispõe infecções recorrentes e espessamento da mucosa
● opacificação dos seios: por material inflamatório

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35
Q

diagnostico diferencial de rinossinusite

A

● resfriado
não tem dor facial mas tem dor de garganta e tosse
● rinite
diferencial pelo prurido, espirros e rinorreia na ausência de purulencia, cefaleia ou dor em pressão facial
●Pertussis
tosse duração >2 semanas e pelo menos um :(vômitos pós, paroxismos, ruido inspiratório, apneia) e confrimado se contato com caso confirmado

36
Q

Tratamento da Rinossinusite aguda

A

Vigilância por um período de 7dias

OBS.: O USO DE ATB NÃO PREVINE AS COMPLICAÇÕES SUPURATIVAS, MAS MELHORA SINTOMAS E A RESOLUÇÃO DESTES

● Descongestionante + ant-H1 VO
(máximo 3-5d para alivio agudo da obstrução)
*pseudoefedrina + loratadina xarope 1/12mg/mL- tomar 5mL de xarope por 5dias de 12/12h)

● Corticoide tópico nasal
(fluticasona 50mcg) 1-2 puffs em cada narina 2x/dia por 3-7d para obstrução nasal

● Lavagem nasal (snif 3%) ou SF 3% em cada narina 3x/dia

● Analgésico e antitérmico para dor e febre

● ATB se RSA bacteriana durante 7-14 dias
- Amoxicilina 1g 8/8h ou 875mg 12/12h
- Amoxi-Clav (500 mg/125 mg 8/8h ou 875 mg/125 mg
2x/dia (se risco p/pneumococo resistente*) ou 50mg/kg/dia para crianças divido de 12/12h

  • se alergia a penicilina OU FALHA A terapia inicial:
    Doxiciclina 100mg 12/12h ou Quinolona (levo ou moxi)
  • Ceftriaxone 50mg/kg/dia IM 5 dias crianças
  • Levo 750mg 1x/dia 10-14 dias adultos
  • Moxi 400mg 1xd
  • idade de 65 anos ou masi, múltiplas comorbidades, hospitalização recente, ATB ultimo mês

●NÃO USAR ANTI-HISTAMINICO COM ATB Pois espessa a secreção

37
Q

Tratamento Rinossinusite crônica

A

Os Objetivos da terapia incluem
●Controle de inflamação e edema da mucosa
●Manutenção de ventilação e drenagem sinusal
●Tratamento de microorganismos colonizadores ou infectantes, se presentes
●Redução do número de exacerbações aguda

TRATAMENTO
● CEssar tabagismo

Iniciar por 1-3 meses para avaliar resposta e devem ser mantidas se boa resposta…..
● Lavagem SF0,9% (alem de útil como adjuvante deve ser usado se crostas antes da aplicação do corticoide)
●Corticoide nasal 1-2x ao dia em cada narina manutenção com o objetivo de controlar a inflamação que predispõe pacientes à obstrução e à incidência de infecções
● Antileucotrienos (montelucaste) são opção de MANUTENÇÃO em RSC com POLIPOS especialmente naqueles com asma. Juntamente ao corticoide nasal pode ter alguma melhora apenas se usado concomitante e avaliado após 3 meses

      ---- se não melhoria adequada com 1-3m----
● Corticoide prednisona VO 10-15 dias 
 20 mg 2x dia por 5 dias
 10 mg 2x dia por 5 dias
 10 mg 1x  dia por 5 dias
     ou
40mg por 5d + 20mg por 5dias

Para pctes com sintomas ainda refratários e edema de mucosa ou em pacientes com polipos reduzir o tamanho do pólipo é passo importante quando estão suficientemente obstruídos e cujas terapias tópicas não podem penetrar nas cavidades nasais pelo tamanho dos polipos
+
(Se o paciente altamente imunossuprimido e, portanto, em risco de rinossinusite fúngica invasiva, evitar ATB empirico, mas devem ser submetidos à endoscopia nasal para obtenção de material para cultura.)
● ATB 2-4 sem no inicio da terapia para tratar infecções suspeitas e intermitentemente depois disso para as exacerbações agudas. Todas as formas de RSC estão associadas a má drenagem dos seios da face e infecções bacterianas secundária de tempos em tempos
1) Crianças
•Amoxi-clav 90 mg/kg/dia dividido em 12/12h por 21d
•Clindamicina 10-30 mg/kg/dia por 21d

2) Adultos
• Levo 750mg 1x/dia por 21 dias
•Amoxi-Clav 1,5-4g/dia 2x/dia por 21 dias

● Os casos ainda refratários ou de fungos devem ser referenciados ao otorrino para avaliação cirurgica ou uso de imunobiológico

38
Q

qual utilidade dos exames de imagem nos quadros de rinossinusite

A

Nos quadros agudos não são essenciais para diagnosticas exceto se presença de piora dos sintomas por suspeitar de alguma complicação de quadro agudo

Importante nos Quadros rinossinusite crônicos, recorrentes e persistentes, avaliar alterações anatômicas

TC é a modalidade preferida devido para avaliar seiso da face diante de RSC e pela melhor resolução da doença da mucosa e oclusão dos seios da face. TC tem maior sensibilidade do que a RM para detectar erosões ósseas. Os achados mais comuns na RSC são espessamento da mucosa dos seios, obstrução, pólipos e opacificação do seio.

A RM é preferida se há preocupação com a extensão da doença além das cavidades sinusais e tem maior sensibilidade para anormalidades dos tecidos moles, como o cérebro ou olhos

39
Q

Quanto aos anti-Histaminicos na Rinossinusite bacteriana aguda

A

Diminui movimento ciliar e Não usar nas RSBA pois pode espessar secreção se junto com atb

40
Q

como se caracteriza a rinossinusite com polipos nasais

A

Na maioria das vezes leva a sintomas insidiosos e crônicos de rinossinusite devido a alteração anatômica dificultar a drenagem dos seios com piora gradativa da congestão e da obstrução nasal alem de hiposmia.

no exame tem-se massas acinzentadas (por ser relativaemtne avascular) ou translucidas de material inflamtaroio. As conchas nasais inchadas diferente dos polipos são rosadas e com aparência semelhante ao resto da mucosa nasal.

RSC com polipos está associada à asma e reações adversas a AAS e outros AINEs que inibem a COX-1. As reações envolvem alguma combinação de rinite, irritação conjuntival e sintomas asmáticos ocorrendo dentro de 1-4 horas após a ingestão. Essa combinaçaõ é chamada de doença respiratória exacerbada pela aspirina

41
Q

EM CRIANÇAS COM Rinossinusite bacteriana aguda qual pode ser o único sintoma presente ?

A

tosse

improdutiva e com períodos de exacerbação noturna

42
Q

qual motivo e quando considerar falha na terapia das rinossinusites cronicas

A

Existem várias razões potenciais para a falha da terapia médica inicial nesses casos, incluindo persistência da obstrução dos seios da face, problemas com depuração mucociliar, infecção dos seios da face não completamente tratada

Pacientes com a combinação de RSC e PN, asma e intolerância à aspirina podem ser candidatos à dessensibilização com aspirina, seguida de terapia diária com aspirina. A cirurgia do seio frequentemente recomendada antes da dessensibilização, para reduzir a gravidade dos sintomas durante a dessensibilização. Além disso, a cirurgia do seio nasal acarretaria maiores riscos de sangramento

43
Q

quais sintomas de faringite bacteriana por estreptococo em crianças e como dar diangostico e criterios pra pode apioar inicaio de aTB

A

CRIANÇAS
quando > 3 anos
● Inicio abrupto de febre e dor de garganta
e os demais sintomas abaixo costumam estar presentes em mais de 50% dos casos, embora não especificos
● Adenopatia cervical anterior
● Petéquias palato
● Eritema úvula e edema com ou sem exsudato nas tonsilas
● Rash axilas e virilhas que progride para tronco e pode ter descamaçaõ
● Dor abdominal

Quando menores de 3 anos são mais atípicos:
● Febre baixa, inapetência
● Congestão e descarga nasal prolongada
● adenopatia cervical
● historia de alguém na família com dor garganta

DIAGNOSTICO: sintomas acima na ausência de sintomas virais como coriza, conjuntivite, congestão nasal, rouquidão, diarreia, tosse. Pode ser solicitado teste antigeno para estrepto e cultura de garganta, senod a cultura de garganta maior sensibilidade. O ASLO tem utilidade naqueles com suspeita de glomerulonefrite e IRA mas não é util para diagnostico de infecçaõ aguda

CRITERIOS DE CENTOR
●AUSENCIA DE TOSSE  --- 1PTO
●ADENOPATIA CERVICAL ANTERIOR DOR--1pto
●FEBRE > 38 ------------ 1 pto
●EXSUDATO OU EDEMA TONSILA  --- 1pto
●IDADE 3-14  ---- 1 PTO
●IDADE 15-44 --- 0
●idade > 44 --- (-1)

●Se 4 ou mais: TRATAR ATB
●se 2-3 solicitar teste rapido para strepto, porem na ausencaim tratar se 3 ou mais

44
Q

Infecções faringe frequentes em crianças < 4 anos de idade tem qual agente etiológico mais comum?

Há sintomas que possam ajudar na diferenciação?

A

●Vírus (maioria): adenovírus, rinovírus e coronavirus
sintomas sugestivos de infecção viral aguda de faringe: Sintomas nasais como coriza, além de Tosse e Rouquidão, Mialgia, artralgia, exantema mobiliforme, conjuntivite (sugere infecção faringoconjuntival pelo adenovírus)

●outros vírus: EBV, CMV
sem pus em faringe podendo ter petequias e exsudato sendo quadros bastante arrastados, com linfadenopatia cervical posterior, linfocitose atipica

●outros: HIV agudo
tem úlceras orais, rash e diarreia

45
Q

Quais exames posso utilizar na investigação de uma infecção aguda faringe ?

A

●Hemograma
●Transaminases
●Exame urina
●Cultura

● Reavaliação

  • se dificuldade para respirar
  • vimpossibilidade de ingestão
  • dor que piora muito ou que persiste por >3d sem melhora (abscesso peritonsilar ou tromboflebite séptica de veia jugular)

PODEM INDICAR POSSIVEL COMPLICAÇAÕ

46
Q

diagnostico diferencial para faringite

A

GRAVES que levam a desconforto respiratorio
● Difteria
Membranas acinzentadas
● Mononucleose por EBV
Linfadenopatia cervical, linfocitose, perda peso, anorexia, febre, e FADIGA , tsn elevadas
● Epiglotite, abscesso peritonsilar e retrofaringeo

OUTROS
● faringite por gonococo,
● faringite por Streptococo A
cadeia cervical anterior, petequias palato, febre, exsudato
● infecção primaria por HIV
Adenopatia cervical generalizada, perda peso, febre, linfopenia e aumento TSN, úlceras orais
● Herpes vírus simples
● Herpangina por coxsackie - mão pé boca
formação vesicular na faringe posterior (herpangina) ou em combinação com envolvimento das extremidades (mão, pé e na boca)
● Coronavirus
● influenza
● otite media (dor referida e ausência de inflamação ao exame da faringe)

CAUSAS NÃO INFECCIOSAS
●DRGE
●rinite
● corpo estranho
● IOT
● sinusite
DISFAGIA (Referida como dor de garganta)
47
Q

conduta e Tratamento de faringite estreptocócica

A

Apesar da doença ser autolimitada 3-5dias, o tratamento ajuda a reduzir sintomas e a duração deles, sendo fundamental para prevenir complicações agudas supurativas e as não supurativas de longo prazo, evita disseminação em 80-90% após 24h do inicio da terapia (o que na ausência de tto levaria a transmissão ainda por até 3 semanas do inicio dos sintomas

CRITERIOS DE CENTOR
●AUSENCIA DE TOSSE  --- 1PTO
●ADENOPATIA CERVICAL ANTERIOR DOR--1pto
●FEBRE > 38 ------------ 1 pto
●EXSUDATO OU EDEMA TONSILA  --- 1pto
●IDADE 3-14  ---- 1 PTO
●IDADE 15-44 --- 0
●idade > 44 --- (-1)

●Se 4 ou mais: TRATAR ATB
●se 2-3 solicitar teste rapido para strepto, porem na ausencaim tratar se 3 ou mais

Alivio dos sintomas dentro de 3 dias apos inicio tto
●ANALGÉSICO ou ANTITÉRMICO
● bebidas geladas para dor de garganta. Corticoide apenas em baixa dose se > 5 anos PARA ALivio adicional da dor (não usar para EBV)
● ATB por 10 dias
- Amoxicilina ou Pen V oral por 10dias
- Penicilina Benzatina IM DU ( historia FR )
>36kg: 1,2 milhões unidades
< 36 kg: 600 mil unidades
- clindamicina, macrolídeos (5d) se alergia penicilina
● Reavaliação
-se dificuldade para respirar
-vimpossibilidade de ingestão
- dor que piora muito ou que persiste por >3d sem melhora (abscesso peritonsilar ou tromboflebite séptica de veia jugular)
● O mel deve ser evitado em < 1 ano devido à possível contaminação com Clostridium botulinnium
● Se sintomas ainda não se resolveram após curso total de ATB, avaliar aderência ao tratamento ou sobreposição e persistencia da infecção (por bactérias que colonizam a orofaringe, como S. aureus, Haemophilus e Moraxella que podem produzir beta-lactamases que inativam penicilina, levando à menor efeito contra Strepto e promovem a sua persistencia na faringe) ou mesmo reinfecção no local que trabalha, devendo ser usado Amoxi-clav ou penicilina Benzatina nesses casos conforme a situação
● profilaxia se após episodio de febre reumatica com penicilina benzatina

*obs.: a pratica de atrasar o inicio de aTB até resultado de cultura garganta ou RADT não oferece riscos maiores de complicações agudas como febre reumática, embora o das outras seja incerto. Nos casos fortemente suspeito pode inciar sem esperar resultado e se descartado, pode retirar ATB

48
Q

se paciente com infecções recorrentes de faringite aguda por estrepto

A

Para pacientes com múltiplas recorrências de faringite, tenta-se tratamento com ATB de uma classe que não foi usada anteriormente, como clindamicina

Para pacientes com episódios frequentes e graves de faringite que recorrem apesar do tratamento com antibióticos apropriado, consideramos a tonsilectomia.

49
Q

doenças clinicas que tambem causa atipia linfocitaria e manifestações como EBV e que devem ser distinguidas

A

●toxoplasmose
também tem febre e linfadenopatia mas o laboratorio difere
●rubéola
●hepatite viral
devido a elevação de aminotrasnferases
●caxumba
●CMV
o quadro é mais leve é o laboratorio é muito semalhante ao EBV diagnóstico pode ser apoiado pela identificação de anticorpos IgM para CMV.
●HIV agudo
Rash é menos comum na EBV se não tiver feito uso de ATB mas acontece em 48h após febre no HIV. Ulcera mucocutanea também é comun no HIV

50
Q

tratamento pacientes com mononucleose infecciosa por EBV

A

● Suporte: hidratação
● AINE ou analgésico
● em indivíduos com obstrução iminente das vias aéreas: CORTICOIDE (dexametasona 0.25 mg/kg 6/6h) + avaliação emergencial com otorrino ou usar em outras complicações, como anemia hemolítica ou aplástica grave
● Repouso e evitar atividades fisicas por até 3 semanas apos inicio dos sintomas

51
Q

faringites virais que requerem terapia anti-retroviral

A

●Herpes
●HIV
●Influenza

as demais, adenovírus, enterovírus, coxackie, coronavírus não necessitam

52
Q

Qual agente etiológico bacteriano mais comum de faringite dos 5-15 anos ? E em adultos jovens ?

A

a) Streptococo B hemolítico do grupo A

b) Micoplasma pneumoniae (sint respiratorio baixo: tosse)

53
Q

Qual opção de aTB para aqueles alérgicos as penicilinas

A

Macrolideos: Eritromicona ou claritromicina

54
Q

Quais causas e como avaliar queixa de dor de garganta em crianças

A

SEMPRE ANTES DESCARTAR CAUSAS GRAVES
(abscessos, epigloitte, obstrução por hipertrofia)

INTERROGAR
● tem desconforto respiratorio ou dificuldade para engolir ? pode sugerir obstrução : EBV, epiglotite, abscesso peritonsilar ou retrofaringeo, difteria
● Estridor ? sialorreia ? mudança voz: epiglotite, abscesso
● inicio abrupto (epiglotite) ou insidioso (EBV)
● dor unilateral ? (abscesso)
● fadiga prolongada (eBV)
● historico de imunização para hemophilus (epiglotite) ou Difteria
● objeto estranho ou espinha peixe pode lvear a abscesso ou raramente se alojar nas dobras da mucosa das amígdalas ou faringe

EXAME
● vesículas acinzentadas nas tonsilas ?
● vesículas na mucosa bucal anterior aos pilares tonsilares aponta para estomatite herpética, Behcet, kawasaki
● Inflamação generalizada da mucosa: Kawasaki
● Assimetria significativa das amígdalas indica abscesso periamidaliano ou, se extensa, abscesso (especialmente se úvula além da linha média
● formação vesicular na faringe posterior (herpangina) ou em combinação com envolvimento das extremidades (mão, pé e doença na boca)
● Linfadenopatia cervical posterior e ligeiramente sensível ou linfadenopatia difusa fora da região cervical e esplenomegalia ou menos comumente, hepatomegalia (EBV ) ?

AUXILIAR
● RX perfil em extensão e em inspiração para avaliar tecidos moles da lateral do pescoço pode ser útil na criança que está doente e tem dificuldade significativa para engolir ou não move o pescoço. Uma epiglote anormal e um abscesso retrofaríngeo podem ser identificados com medição ântero-posterior do corpo vertebral ou um espaço retrofaríngeo > 7 mm em C2 ou 14 mm em C6 . Se o diagnóstico permanecer incerto, apesar das radiografias adequadas, uma TC deve ser obtida.

55
Q

Quais complicações de faringite estreptocócica?

A

NÃO SUPURATIVAS
●) Febre reumática (crianças de 5-15 anos !!!)
●) Glomerulonefrite difusa aguda : hematuria, edema hipertensão
●) Escarlatina
Rash eritematoso difusi micropapular acompanhado de lingua em framboesa e que esbranquece com pressao e descama, predomina antecuvital, axila
●) Síndrome do choque tóxico estreptocócico

SUPURATIVAS
●) Abscesso retrofaríngeo
●) Abscesso periamigdaliano

das faringite em geral:
COMPLICAÇÕES 
● abscesso periagmidaliano
desvio uvula contralateral, abaulamento veu palatino
● Sinusite
● Otite média
56
Q

suspeita de abscesso periamigdaliano/peritonsilar e complicação

A

Acúmulo de pus no espaço entre capsula da tonsila e músculos da faringe por extensão infecção bacteriana faringe. Geralmente polimicrobiana.

1) Desvio da tonsila e da úvula para linha media e para lado oposto
2) Abaulamento do véu palatino
3) piora da odinofagia unilateral ou piora da dor apos 3d de tratametno
4) disfagia
5) sialorreia (baba muito e dói quando engole: diferenciar de e3piglotite)
6) trismo (não consegue abrir boca pois dói)

EM CRIANÇAS, TRISMO E DESVIO DA UVULA PODEM NAO ESTAR PRESENTES

TC com contraste é que permite melhor a diferenciação entre celulute e abscesso

57
Q

como pode dar diagnóstico de abscesso peritonsilar e quais podem ser suas complicações

A

Clinico ou logo apos aspiraçaõ de pus do local.
Não ha exames laboratoriais, mas se permanecer duvida, USG submandibular pode auxiliar a indeiticiar a coleção e distinguri de uma celulite

Diferncial:
1- Epiglotite
2-Abscesso retrofraigneo

pode evoluir com
1- obstrução VAS
2- drenar abscesso para VAIs ( PNM aspirativa)
3- Sepse
4- Tromboflebite de veia jugular e trombose desta
5- Ruptura de arteria carotida

58
Q

flora no abscesso periagmigdaliano

conduta para abscesso periamigdaliano

A

FLORA MISTA com aeróbios e anaeróbios

●1-Internação e observar sinais de piora como dispneia
●2-ATB empirico com curso total 14dias :
- Amp-Sulb ou Clindamicina IV e depois transicionar para VO ( Clindamicina ou AMoci-Clav)
* pode adicionar cobertura de MRSA (vanco ou linezolida se não melhorar com terapia inicial
●3 -Encaminhar ao especialista para DRENAGEM
●4- analgésico e AINE

A melhora pode ser relatada por alivio de algum dos sintomas: febre, trismo, dor de garganta dentro de 24h do inicio do tratamento

59
Q

como suspeitar de abscesso retrofaringeo como complicação de faringite bacteriana

A

Extensão do processo infeccioso para espaço retrofaríngeo (da base do crânio até mediastino posterior) por flora POLIMCROBIANA (incluindo S. aureus) QUE LEVA a complicação obstrução VAS

o quadro depende da evolução
● Disfagia pela inchaço e diminuição da ingesta oral
● Odinofagia pelo inchaço
● Disfonia
● Desconforto respiratorio
● Rigidez e dor ao mobilizar pescoço(torcicolo)
● Dor no peito (extensõa para mediastino
● Trismo e sialorreia (descartar epiglotite tbm)

Ao exame
● inchaço da parede posterior da faringe e que pode ser melhor avaliado com exame de imagem (TC com contraste de pescoço ou Rx)

TRATAMENTO
● ATB
- Amp-Sulb ou Clindamicina IV e depois transicionar para VO ( Clindamicina ou AMoci-Clav)
* pode adicionar cobertura de MRSA (vanco ou linezolida se não melhorar com terapia inicial
● Drenagem quando progressão apra dificuldade respiratoria ou falha na melhora apos 48h de ATB ou ≥2.5 cm ² na TC

60
Q

clinica e agnte de herpangina

A

infecção orofaringe pelo enterovirus Coxsachie A

●Febre inicio alto 100% e pode ter convulsão
●dor de garganta 96%
●cefaleia 72%
●anorexia 46%
●cólica abdominal 46% pode simular apendicite
●dor no pescoço e rigidez 72%

Pode apresentar LESÕES PAPULOSAS em MÃOS e PÉS
●exame da garganta revela < 10 VESíCULAS BRANCO ACINZENTADAS mais comumente em PALATO MOLE, AMIDALAS, ÚVULA, PILAR ANTERIOR que se rompem formando ULCERAS ESBRANQUIÇADAS circundadas por eritema em 24 horas

61
Q

quando internação herpangina

A

●incapacidade de manter hidratação oral

●complicações neurologicas (encefalite, meningite, paralisia flacida) ou cardiaca (miocardite)

62
Q

Como é artrite da febre reumática?

A
Poliatrite (se baixo risco ou alto) ou  monoartrite (alto risco)
Migratória
assimétrica
Sem sequelas
grandes articulações
63
Q

.quais podem ser manifestações do HIV agudo

A

um pouco mais da metade dos pacientes podem não apresentar sintomas em 6meses após infecção. Quando apresentam sinais e sitnomas, estes são inespecificos e por vezes acontecem dentro de 2-4semanas apos infecção
● Febre
● dor de garganta mas sem exsudato tonsilar
● Rash que se desenvolve apos febre e pode permanecer por ate 8 dias
● manifestações neurológicas como convulsão ou meningite asseptica ou sGB
● Linfadenopatia indolor insidiosa (axilar, cervical, ocipital)
● Fadiga improtante e mialgia insidiosamente
● anorexia, nauseas e perda de peso (média 5kg) insidiosa
● Cefaleia frequente por vezes retroorbital e que se exacerba com movimentaçõ ocular
● Ulceras mucosas e esofagica

●Leucopenia
●Atipia linfocitaria
●elevação transaminases
●Trombocitopenia

64
Q

quais sintomas ajudam a pensar mais no diagnostico de HIV do que de um quadro viral outro

A

Características clínicas como erupção cutânea, úlceras mucocutâneas, diarreia ou linfadenopatia, deve aumentar a suspeita de HIV

65
Q

coqueluche sintomas e agente

A

Bodetella pertussis, cocobacilo gram negativo transmitido por meio de gotículas que aerosolizam apos acessos de tosse. O agente adere ao epitélio e causa dano as células do trato respiratório

Apresentação clássica abaixo acontece em crianças < 10 anos não vacinadas (DTPa)
● sintomas catarrais duram 1-2 semanas como coriza aquosa, febre baixa ou ausente
● tosse começa leve e piora gradativamente sem melhora ao longo da semana (considerar > 2 semanas ou de qualquer duração para < 1 ano) sendo pior a noite nas 3-4 semanas seguintes aos sintomas catarrais, é paroxística (mas com melhora gradual após) por vezes atrapalhando sono e episódios de sudorese associados entre esses paroxismos
● vômitos apos paroxismos de tosse (moderadamente sensível e especifico)

Sintomas atípicos costumam aparecer em crianças vacinadas e adultos .
● sintomas coriza e tosse aparentemente leve
● contato com algum familiar com episódios de tosse A vacina diminuiu a duração e o tempo médio da tosse e menor taxa de cianose e apneia
Os adultos podem ser assintomáticos ou ter uma doença leve com tosse

Diferencial: corpo estranho, DRGe, asma, rinossinusite alergica ou infecciosa, TB, IVAS de etiologia viral

66
Q

diagnostico de coqueluche e complicações

A

Sempre suspeitar quando:
● < 4m (independente da vacinação) com coriza aquosa, febre pouco important, tosse importante que não melhora independente do tempo + achados laboratoriais abaixo ou alguma complicação
● ≥ 4 m (independente da vacinação): coriza que permanece aquosa junto de tosse improdutiva com duração > 7dias paroxística ou não e que pode ter ou não vômitos e/ou sudorese apos acessos de tosse. Pode ter alguma complicação relatada

DIAGNOSTICO
● tosse duração >2 semanas e pelo menos um :(vômitos pós, paroxismos, ruido inspiratório, apneia) e confrimado se contato com caso confirmado
●Para < 1 ano: tosse QUALQUER duração e pelo menos um (vômitos pós, paroxismos, ruido inspiratório, apneia)
●confirmação laboratorial não deve atrasar o início do tratamento, mas deve ser feito para profilaxia contatos
-Cultura de secreção por meio swab nsaofarinte
-PCR para pertussis
-IgG anti toxina pertussis ≥100 para aqueles que não se vacinaram no ultimo ano e > 4meses

LABORATORIO:
● leucocitose > 20.000 com > 50% de linfocitose
● Rx com achados inespecíficos com infiltrado hilar ou atelectasias

complicações:
● Apneia
(mais comum < 6 meses e pode ser manifestação unica em crianças menores)
●Pneumonia
● Morte  (< 2meses)
● Perda de peso e dificuldade de alimentar pela tosse e vômitos
● Hemorragia subconjuntival pelos acessos de tosse
● Epistaxe
● Pneumotórax
● prolapso retal
● fratura de costela
● Convulsão
67
Q

tratamento coqueluche/pertussis

A

●1-A hospitalização quando:
• desconforto respiratorio e sinais
• convulsão
• incapacidade de VO
•< 4 meses porque a coqueluche pode progredir rapidamente em crianças pequenas < 4m.
•Pneumonia, especialmente leuco > 30.000
• cianose ou apneia
●2- isolamento com precaução de gotícula em até 5d após inicio do tto ou até 21d para os casos não tratados
●3- garantir hidratação e alimentação (pode ser usada SNG para casos intolerantes e se ainda assim não tolerar, NP)
●4- para tosse não há medicações que comprovadamente seja benéficas, no casos evitar temperaturas baixas e exercícios
●5- ATB dentro de 21d do inicio dos sintomas, Ajuda a reduzir transmissão, encurtar a duração dos sintomas e complicações especialmente nos < 6 meses
• Azitromicina 5 dias (se < 1 mês de idade)
• Azitromicina 5dias ou Claritromicina 7d: se > 1m
• SMX-TMP 14dias (se > 2 meses)
●6- monitorar Fc, Fr, SatO2, hemograma*.
*grave: aumento >50% leuco em 24h –> UTI
●7- profilaxia pós-exposição é mais eficaz quando iniciado dentro de 21 dias do início da tosse no paciente índice em apcientes coma lto risco de complicaç~eos:
• < 1 ano,
• gravidsa,
•imunossuprimidos,
•doenças cronicas respiratorias).
afastar crianças doentes da escola até que elas completaram 5 dias de ATB eficaz ou se não forem tratados, 21 dias após o início

68
Q

agente da difteria e a diangostico

A

Corynebacterium diphtheriae.

O diagnóstico de difteria é confirmado isolando C. diphtheriae e testando o isolado para a toxina pelo teste Elek. s amostras para cultura devem ser obtidas nas narinas e orofaringe ou em qualquer lesão cutânea ou mucosa. Se possível, o material deve ser obtido por baixo da membrana ou de uma parte da própria membrana. As amostras têm maior probabilidade de serem positivas para cultura se obtidas antes de o paciente receber tratamento com antibióticos.

69
Q

Quadro clinico faringite difterica

Tratamento difteria

A

O início dos sintomas é geralmente gradual;
1- febre baixa + TOXEMIA e mal estar
2- falha vacinal DTP
3- dor de garganta
4- membranas branco-acinzentada nas tonsilas, pilares e uvulas (essas membranas aderem firmemente ao tecido subjacente e sangram com a raspagem e toxicidade sistêmica aumenta à medida que se espalha e pode se estender obstruindo o ar)
5- linfadenopatia cervical
6- Pode ocorrer estridor e obstrução tanto pelo edema quanto pela obstrução por essas membrnaas

1- repouso e internacao hospitalar
2- soro antidifterico assim que suspeitar for estabelecida
3- penicilina cristalina 14d ou Eritromicina

70
Q

profilaxia para difteria apos confirmaçaõ

A

para todos contactantes de casos confirmados

- Eritromicina vo 7-10d ou Penicilina Benzatina IM (1.200.000 para > 6 anos e 600.000 para < 6 anos)

71
Q

QUAIS IRA com estridor ?

A

1- epiglotite aguda
2- laringotraqueobronquite aguda /crupe

logo o edema aí leva a maior grau de obstrução na inspiração ( = ESTRIDOR) devido ao menor calibre ja fisiologicos dessas vias na inspiraçaõ

72
Q

quadro clinico da epiglotite em crianças e adultos

A

CRIANÇA: Inicio agudo de evolução rápida em 2-6h
historico de não vacinação contra HAemophilus
● Febre alta (57%)
3d: Desconf respirat, drooling (salivação), disfagia
●Dor de garganta (50%) intensa levando a disfagia (26%)
● Sialorreia/baba frequentemente presente MAS SEM TOSSE
● Aparencia Toxêmica
● POSTURA TRIPÉ: desconforto respiratório (80%) que faz paciente assumir posição sentada com o tronco inclinado para a frente, pescoço hiperestendido e queixo projetado para frente E RECUSA PARA SENTAR
● Estridor 80%
● Voz abafada 80%

ADULTOS
 epiglotite deve ser suspeitada quando a gravidade da dor de garganta é desproporcional ao exame orofaringe. A progressão dos sintomas é mais lenta do que em crianças, podendo durar até 2dias em 65% e a obstrução das vias aéreas é menos comum.
●odinofagia ou dor garganta 90-100%)
●febre  26-90%
●Voz abafada 50-80%
73
Q

definição de epiglotite e agente etiológico

A

Nada mais é que uma celulite da epiglote e adjacências resultante de bacteremia ou invasão direta da camada epitelial com acumulo de liquido e células inflamatórias entre a camada epitelial e a cartilagem. O inchaço diminui calibre das vias aéreas e provocar fluxo turbulento. Frequentemente por Haemophilus influenza tipo B constitui emergência pelo alto risco de obstrução aguda das vias respiratórias.
●Haemophilus influenza tipo b
●Pneumococo , incluindo resistentes à penicilina
●S.aureus , incluindo MRSA

Outras causas não infecciosas incluem apresentação inicial de LES, manifestação de pós-transplante, ingestão caustica

Pneumococo é mais comum em adultos e tem menos probabilidade de causar obstrução vias aéreas. Em imunocomprometidos pode ser causada por Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter spp, anaeróbios e Candida

74
Q

o que não fazer durante a EPIGLOTITE?

A

1-NAÕ VISUALIZAR A OROFARINGE COM ABAIXADOR DE LINGUA PELO RISCO DE LARINGOESPASMO FATAL especialmente nos casos mais graves

2-NÃO DEITAR A CRIANÇA

3- Coletar exames pois a agitação causada pela dor pode piorar o desconforto respiratório em casos mais graves que encessitem de manejo de VA.
Pode ser pedido:
● Hemograma e Hemocultura
●Em pacientes intubados, cultura epiglótic

75
Q

diagnostico e Padrão ouro para diagnosticar epiglotite

A

●Nasolaringoscopia, radiografia simples laterais do pescoço ou visualização direta da epiglote com coloração cereja (inflamação e edema de estruturas supraglóticas) durante laringoscopia direta sob anestesia geral na sala de cirurgia é frequentemente necessária para confirmar o diagnóstico

Secreções acumuladas podem ser vistas e há sensibilidade traqueal à palpação acima do hioide

●ouro: nasofibrolaringoscopia

76
Q

conduta diante de epiglotite

A

PACIENTE COM OBSTRUÇÃO IMINENTE
●NÃO USAR MASCARA LARINGEA
●SE intubação endotraqueal não pode ser realizada em tempo hábil,a via aérea cirúrgica de emergência com cricotireoidotomia (se < 12 anos, preferir a técnica com agulha e em adultos a cirurgica)
● Se a glote não for bem visível, a colocação de um introdutor de intubação (bougie) e tentar um tubo endotraqueal com cuff que seja 1 a 2 tamanhos menor do que o previsto pela idade da criança
● Colher hemocultura e da secreção da epiglote apos IOT

PACIENTES QUE MANTEM A VIA AEREA
● Evitar exame que possa precipitar ansiedade e fechamento abrupto da laringe e fornecer O2 úmido
● Algumas crianças mais velhas e a maioria dos adultos sem sinais de obstrução grave das vias aéreas podem ser admitidos em UTI sem colocação de via aérea para observação desde que ( < 50% de obstrução; aparencia não toxica; evolução se deu em 24h ou mais;
● se for preciso, a intubação deve ser realizado na sala de cirurgia por um anestesiologista ou outro médico experiente e com um otorrino disponível para auxiliar na realização de laringoscopia
● pacientes com epiglotite e dificuldade respiratória grave (estridor, salivação, postura ereta, cianose) ou > 50% de obstrução do lúmen da laringe por avaliação endoscópica também garante IOT

GERAL
●1- internação UTI para avaliação de resposta ou complicações como abscesso epiglotico ou complicaçoes secundarias como pneumonia se febre ainda persistir
●2- Oferecer O2 e monitorar oximetria
●3- ATB EV 10dias
-Ceftriaxone/Cefotaxima + Oxa/Clinda/Vancomicina
-Quinolona + Vancomicina (alergia a pencilina)
* vanco se paciente grave
* a melhora do edema pode durar 3d e cursos maiores devem se interrogados abscesso ou não cobertura
●4- intubação de sequência rápida e IOT por profissional experiente em Centro cirurgico
●5- Dexametasona IV
●6- hemograma,hemocultura e em pacientes intubados: cultura secreção epiglótica

77
Q

exames que podem ser uteis na busca epiglotite

e diagnostico diferencial da epiglotite

A

Exames de image
● Rx cervical perfil: não tem utiildiade nos casos de baixa probabilidade. São mais úteis na avaliação de pacientes nos quais a epiglotite é possivel, mas outras condições tambem são prováveis
- epiglote aumentada projetando-se na parede anterior ( sinal do polegar)
- Hipofaringe distendida e reversão da lordose cervical

causas que tbm levam a obstrução vias aéreas
● angioedema
  por conta prurido, edema e ausência de febre
-●difteria
  insidioso e membranas acinzentadas
-●crupe/ laringotraqueite
  tem tosse e ausência de sialorreia
- ●corpo estranho
  ausência de febre
-●abscesso epritonsilar ou retrofaringeo
78
Q

diferencial para epiglotite

A

● Abscesso peritonsilar ou retrofaringeo: Rx pode ajudar a avalair epiglotite e costuma não ter aparencia toxica como na epiglotite
● LAringotraqueobronquite:
tem sialorreia e ansiedade mas se sentem confortáveis ​​na posição supina
● Corpo estranho: inicio e abrupto e sem febre
● Anafilaxia ou angioedema hereditario: tbm subito e sem febre, alem do rash e prurido

79
Q

patogenese e agentes para laringotraqueobronquite aguda (crupe)

A

Agente mais comum: virus parainfluenza causador de inflamação da laringe e estreitamento das vias subgloticas (abaixo das pregas) comumente em crianças de 6meses aos 3 anos MAS INCOMUM> 6 anos. É autolimitado, sintomas costumam regredir ao longo de 1 semana

A infecção se inicia na cavidade nasal e faringe e essa inflamação então se estende para epitélio da laringe e brônquios, resultando em sinais de vias aéreas inferiores (respiração ofegante, estertores, taquipnéia). Há vermelhidão e inchaço da região abaixo das pregas vocais alem de poder ter exsudato que piora o quadro.

A cricóide por ser um anel cartilaginoso completo, ao contrário da traqueia não consegue se expandir, levando ao estreitamento das vias aéreas pela inflamação. Essa obstrução fixa piora quando a criança chora, fica agita, esperneia, Bactérias como S.aureus, pneumococo e pyogenes também podem causar infecção secundaria

80
Q

clinica e exame físico de laringotraqueite aguda (crupe)

A

CLINICA (Não são necessários Rx nem exames laboratoriais para diagnostico)

1- IVAS evolução arrastada com pródromos catarrais ( coriza, obstrução nasal….)
2-evolui 48h com marcadores de doença subglótica
● febre
● tosse metálica/ladrante e forte (ausente na epiglotite) e se resolve 3-7d
● rouquidão (pela laringite)
● estridor (quando agitada ou chorando. NÃO É EM REPOUSO COMO NA EPIGLOTITE)
3- sem características da epiglotite (como toxemia, sialorreia, tripé )exceto o estridor
4- Dificuldade respiratória aumenta à medida que a obstrução se torna mais grave. Progressão rápida e sinais de VAI sugere infecção bacteriana associada como pneumonia ou extensão para laringotraqueobronquite (sibilos, estertores)

EXAME e SINAIS DE GRAVIDADE
* Escore Westley ajuda a classificar gravidade 
● estridor tanto na insp quanto na exp no repouso sugerem obstrução significativa e a presença de tiragem acontece quando ela se torna mais severa
● estridor em repouso
● Cianose
● Alteração estado mental
● Taquicardia desproporcional a febre
● Tiragem e grau dessas retrações
● progressão em < 12h
● Doenças NM concomitantes
81
Q

tratamento da laringotraqueobronquite (crupe)

A

Identificar presença de estridor em repouso, sinais vitais, oximetria e estado mental para identificar desconforto respiratório e risco de evolução para tal. Escore de Westley ajuda a classificar a gravidade do quadro

TRATAMENTO CASOS LEVES (westley ≤ 2)
●1- O2 úmido + antitérmicos + hidratação
●2- Corticoide: Dexametasona IV ou IM 0,6mg/kg com máximo 16mg DU (efeito em 6h) ou prednisolona VO 1mg/Kg : auxilia na redução dos sintomas

TRATAMENTO CASOS MOD-GRAVE (>3)
●1- Corticoide: Dexametasona IV ou IM DU 0,6mg/kg com máximo 16mg (efeito em 6h) podendo ser deixada de 8/8 ou 6/6h
●2- NBZ por 15min com epinefrina* 0.5 mL/kg pura; máximo 5mL (ajuda no alivio da obstrução de forma mais rápida)
●3- O2 úmido + antitérmicos + hidratação
●4- monitorar por 3-4h após medidas acimas
- sem estridor no repouso
- oximetria SpO2 normal > 92%
- coloração normal
- consciência normal
- tolera VO
………………………………..
●5- Se não observar melhora dos parâmetros observar em 2-6h oferecer mais uma dose de adrenalina na NBZ (pode ser oferecida a cada 20min) mas se necessitar de > 3 doses dentro de 3h iniciar monitoração cardíaca em unidade intensiva e necessidade de IOT
●6- se melhora, alta: NBZ com SF para casa + ingestão liquido + repouso vocal + orientações para retorno se piora dos sintomas + xarope de Dexametasona peso/4 = x mL por 3-4x ao dia por 5dias
7- Se necessidade de IOT, usar tubo 1mm menor que o esperado para idade

  • epinefrina diminui edema com vasoconstricção
82
Q

distinção da laringotraqueite para laringite e para a laringotraquobronquite

A

1- laringite: infecção da laringe com rouquidão mas pode se manifestar de forma semelhante ao crupe, tbm sendo de etiologia viral

2- LTBQT: infeção que se estende para brônquios, levando a taquipneia, estertores, sibilos

83
Q

agente etiológico do crupe

A

parainfluenza

No entanto coinfecção bacteriana por Pneumococo, S.aureus e Micoplasma pneumoniae podem acontecer num contexto de aparência mais toxemiada com febre alta e desconforto respiratório importante

84
Q

diagnostico diferencial do crupe

A

● Salivação excessiva, sugestiva de epiglotite , abscesso PERITONSILAR, abscesso retrofaríngeo, assim como assimetria de tonsilas ou desvio da úvula em casos de abscesso peritonsilar.
● presença de Membrana diftérica.
● Voz abafada e não rouca, sugere epiglotite, abscesso peritonsilar ou retrofaringeo
●Exame pulmonar - sibilância expiratória sugere asma ou bronquiolite. Estertores sugerem doença do trato respiratório inferior como pneumonia
● Na epiglotite, ausência de tosse forte e presença de ansiedade que é desproporcional ao grau de dificuldade respiratória. O início dos sintomas é rápido e por causa da bacteremia, a criança está toxemica geralmente está babando e preferem sentar-se

Um grande número de neutrófilos é sugestivo de infecção bacteriana secundaria

85
Q

Utilidade da imagem RX nos casos de crupe

A

No RX pode ser vista sinal em torre afilado (sinal do campanário) pela obstrução e incahço da região da subglote POREM não é necessário para diagnóstico e sim para exclusão de causas como corpo estranho, coinfecçaõ bacteriana,