IRA Flashcards
Quais são os parâmetros que avaliam a oxigenação, e quais seus valores de normalidade?
SpO2: saturação de oxigênio Valor normal acima de 95%. Em DPOC o normal é de 88-92%
PaO2: Pressão arterial de oxigênio, Valor normal acima de 80mmHg
G(A-a): gradiente alvéolo-arterial de oxigênio. Normal abaixo de 10mmHg. Valores normais na vigência de hipoxemia sugerem hipoventilação alveolar (sedativos, doenças neuromusculares)
Valores superiores ao esperado sugerem alterações no processo de oxigenação (efeito shunt, distúrbio V/Q, alterações na barreira de troca)
PaO2/FiO2: valores normais são entre 300 e 500. Abaixo de 300 paciente apresenta distúrbio na troca gasosa. Valores abaixo de 200 indicam hipoxemia grave
Paciente apresenta quadro de hipoxemia com PaO2 de 40mmhg, PaCO2 de 37mmhg e diagnóstico de embolia pulmonar. Classifique com relação ao tipo de insuficiência respiratória assim como mecanismos fisiopatológico da mesma
Paciente apresenta insuficiência respiratória tipo I - hipoxêmica, com distúrbio de ventilação/perfusão ou seja alteração na relação V/Q. Nesse caso em específico ele apresenta um aumento do espaço morto, pois possui alvéolos ventilados, porém como tem presença de êmbolo no capilar apresenta redução da perfusão. Nestes casos possui o aumento do gradiente A-a.
Paciente apresenta quadro de hipoxemia com PaO2 de 50mmhg, PaCO2 de 36mmhg e diagnóstico de SDRA. Classifique com relação ao tipo de insuficiência respiratória assim como mecanismos fisiopatológico da mesma
Paciente apresenta uma insuficiência respiratória tipoI - hipoxêmica. Sua fisiopatologia está relacionada ao que chamamos de efeito Shunt, que é quando temos uma perfusão preservada porém o alvéolos está repleto de líquido ou colabado, não tendo ventilação. Como o paciente apresenta síndrome do desconforto respiratório agudo ele possui uma lesão pulmonar, causando excesso de fluido tanto no interstício como nos alvéolos. Não permitindo a ventilação do mesmo.
Como diferenciar distúrbio V/Q de shunt, sem claro as condição patológicas?
Administrando oxigênio de alto fluxo 100%, pois no distúrbio V/Q vai haver correção da hipoxemia é no shunt é frequentemente ausente
Paciente DPOC evoluí para insuficiência respiratória aguda, com uma PaCO2na gasometria de 67mmhg e uma PaO2de de 54mmhg. Qual tipo de IRespA é seu mecanismo fisiopatológicos?
Pacientes DPOC geralmente adotam uma respiração rápida e superficial, no que resulta uma hipoventilação alveolar Aumentando assim o espaço morto alveolar é uma retenção de Co2. Nesse caso classificamos como insuficiência respiratória aguda tipo II - hipercápnica decorrente a diminuição de excreção de CO2.
Paciente vítima de trauma em região de crânio evolui com IRespA apresentando PaCO2 de 68mmhg, PaO2 de 47mmhg. Qual classificação da IRespA e seu mecanismo fisiopatológico?
Paciente possui IRespA tipo 2, hipercápnica, decorrente a diminuição do volume minuto decorrente ao trauma e depressão do centro respiratório. A hipercapnia é decorrente a diminuição da excreção de CO2
Paciente vítima de queimadura de aproximadamente 60% do corpo, evoluindo com IRespA e PaCO2 de 68mmhg. Qual o tipo de IRespA é seu mecanismo fisiopatológico?
Paciente apresenta IRespA tipo 2, hipercápnica, decorrente a aumento da produção de CO2 diante do quadro de alta demanda metabólica que são as queimaduras
Paciente apresenta quadro de hipoxemia com PaO2 de 40mmhg, PaCO2 de 37mmhg e diagnóstico de embolia pulmonar. Posteriormente paciente evolui com uso de musculatura acessória e cursa com PaCO2 de 60mmhg. Classifique com relação ao tipo de insuficiência respiratória assim como mecanismos fisiopatológico da mesma
Paciente com quadro de IRespA Mista, pois apresenta como base uma IRespA tipo 1, hipoxêmica, e na tentativa de compensação da hipoxemia utilizou musculatura acessória gerando posteriormente fadiga e consequentemente deficiência de excreção de CO2, evoluindo para hipercapnia
Como diferenciar os tipos de IRespA através do gradiente alvéolo-arterial?
Hipoxemia com gradiente alvéolo-arterial aumentando indica defeito nas trocas alvéolo-capilar IR tipo 1
Hipoxemia com gradiente normal é compatível com hipoventilação alveolar IR tipo 2
Quais manifestações clínicas podemos evidenciar na hipercapnia de instalação rápida e a forma grave?
Delirium
Paranoia
Rebaixamento do nível de consciência
Confusão
Coma
Evoluindo para a forma grave com mioclonias, asterix, convulsões e papiledema
Como diferenciar uma acidose respiratória crônica compensada de uma acidose respiratória aguda/crônica agudizada?
Na acidose respiratória crônica ocorre a compensação renal, ou seja o paciente apresenta PaCO2 acima do limite item 45mmhg, porém o pH é normal ou próximo do normal 7.33 a 7.35 ou maior. A compensação renal fica evidente, mediante a elevação dos valores de bicarbonato.
Já na aguda ou crônica agudizada existe um PaCO2 acima do limite de 45mmhg acompanhado por uma acidemia pH abaixo de 7.33
• Utiliza baixos fluxos e baixa concentração de O2, fluxos de 0,5-5 L/min
• Aumentos de 1 L/min tendem a elevar a FiO2 em 3 a 4%
Qual interface de suporte de O2?
Cateter nasal de O2 (CN O2)
• Pode fornecer concentrações variáveis e tituláveis de O2.
• Utilizam-se fluxos de O2 moderados.
• Proporciona mistura entre o O2 e o ar ambiente, propiciando níveis precisos de FiO2 - de 24 a 50% de FiO2.
Qual interface de suplementação de O2?
Máscara de Venturi
• Pode propiciar alto fluxo e alta concentração de O2 (FiO2 90-100%).
Devido à capacidade de fornecer alta concentração de O2 sem mistura do oxigênio inspirado e do ar expirado através de um sistema de válvulas
Qual interface de suplementação de O2?
Máscara facial com reservatório
• Propicia alto fluxo e alta concentração de O2.
• O fluxo de oxigênio deve ser utilizado em flush rate (esfera metálica do fluxômetro no máximo).
• Além de propiciar alta concentração de O2, em casos de parada respiratória, pode ser utilizado para prover ventilações.
Qual interface de suplementação de O2?
Dispositivo bolsa-máscara-válvula