Introdução Flashcards
Defina:
- Paresia
- Plegia
- Hemiplegia/ hemiparesia
- Diplegia ou diparesia
- Paraplegia ou paraparesia
- Monoplegia ou monoparesia
- Redução da força.
- Perda total da força.
- Envolvimento de face, MS ou MI de um lado.
- Envolvimento de membros superiores ou face.
- Envolvimento de membros inferiores.
- Envolvimento de um membro.
Força muscular:
Como quantificar? (6)
Grau 0: Ausência de movimentos;
Grau 1: Traço de contração, sem movimento;
Grau 2: Movimenta, mas não vence a gravidade;
Grau 3: Vence a gravidade, mas não sustenta;
Grau 4: Sustenta, mas não vence resistência;
Grau 5: Normal
Força muscular:
Manobras deficitárias? (4)
- Migazzini para MMSS;
- Manobra de Raimiste;
- Mingazzini para MMII;
- Manobra de Barré.
Manobra de Raimiste
Em decúbito dorsal, permanecer 1 minuto com ambos os membros superiores flexionados a 90° e os cotovelos apoiados sobre o leito.
Mingazzini de MMII
Em decúbito dorsal, permanecer 1 minuto com ambos os membros inferiores flexionados em 90° sob quadril e joelho.
Mingazzini de MMSS
Em posição ortostática, permanecer 1 minuto com ambos os membros superiores estendidos em supinação.
Manobra de Barré
Em decúbito ventral, permanecer por 1 minuto com ambos os membros inferiores flexionados em 90°.
Hipotonia:
Causas? (6)
CEM CEL:
- Coma;
- Encefalopatias;
- Mongolismo;
- Coréia aguda;
- Estado de choque do SNC;
- Lesões cerebelares.
Na hipotonia, a consistência muscular estará __________ (aumentada/reduzida), movimentos passivos __________ (aumentados/reduzidos) e extensibilidade __________ (aumentada/reduzida).
Reduzida; aumentados; aumentada.
Hipertonia Piramidal:
- Causas? (2)
- Sinal clássico?
- Hemiplegia e diplegia cerebral infantil.
2. Sinal do canivete: Resistência aumentada que desparece de forma súbita mediante movimentação passiva.
Hipertonia extra-piramidal:
- Causas? (2)
- Sinal clássico?
- Parkinsonismo e degeneração hepatolenticular;
- Sinal da roda denteada: Aumentos súbitos do tônus durante a movimentação passiva, lembrando os dentes de uma engrenagem.
Manobras para avaliar a coordenação? (4)
- Índex-nariz;
- Calcanhar-joelho;
- Diadococinesia;
- Stewart-Holmes.
Defina:
- Dismetria;
- Ataxia
- Perda da precisão dos movimentos.
2. Falha na coordenação muscular.
Ataxia cerebelar:
Causas? (4)
TIAS:
- Trauma;
- Infecções;
- Anormalidades congênitas;
- Sangramento (AVEh).
Ataxia cerebelar:
Clínica? (8)
- Dismetria;
- Nistagmo;
- Disdiadococinesia;
- Tremor;
- Disartria;
- Decomposição dos movimentos;
- Dança dos tendões;
- Marcha cerebelar (ebriosa).
Ataxia sensitiva:
Clínica? (4)
- Dismetria;
- Comprometimento da sensibilidade profunda;
- Sinal de Romberg positivo;
- Marcha tabética.
Na ataxia ________ (sensitiva/cerebelar) ocorre uma piora da coordenação com olhos fechados.
Sensitiva.
Ataxia vestibular:
Clínica? (5)
- Equilíbrio piora com os olhos fechados;
- Nistagmo;
- Marcha de Fukuda;
- Tendência para lateralização e queda;
- Pseudo-Romberg.
Reflexo cutâneo-plantar
Estimulação plantar latero-ascendente. Espera-se flexão do hálux e pododáctilos.
- Sinal de Babinski
2. Significado clínico?
- Extensão hálux e abertura em leque dos dedos ao estímulo cutâneo-plantar.
- Lesão piramidal.
Paralisia facial central:
- Topografia da lesão?
- Apresentação?
- Supranuclear.
2. Paralisia de hemiface contralateral, com desvio da boca apontando para o lado comprometido.
Paralisia facial periférica:
- Topografia da lesão?
- Apresentação?
- Nervo facial.
2. Toda a hemiface ipsilateral é acometida. Há lagoftalmia, não franze a testa e não eleva sobrancelha.
Paralisia facial periférica:
Causas? (5)
- Infecções;
- Otites;
- Neoplasia;
- Trauma;
- Herpes.
Paralisia facial periférica:
Sinais? (3)
- Sinal de Bell;
- Sinal de Negro;
- Sinal de Souqués.
Sinal de Bell
Na tentativa de fechar a pálpebra, esta permanece aberta e o olho roda para cima.
Sinal de Negro
Ao olhar pra cima e o globo ocular do lado lesado excursiona mais no sentido vertical que o lado são.
Sinal de Souqués
Ao fechar os olhos com força, os cílios do lado lesado ficam mais evidentes.
Nistagmo
Oscilações rítmicas, repetidas e involuntárias de um ou ambos os olhos conjugadamente (horizontal, vertical ou rotatório).
Vertigem
Sintoma de natureza labiríntica, que pode ser:
- Subjetiva: sensação de que tudo está rodando ao redor de si;
- Objetiva: sensação de que a própria pessoa está rodando.
Tontura
Instabilidade do equilíbrio com insegurança durante a marcha.
Sinais meningoradiculares (3)
- Prova de Brudzinski;
- Prova de Kernig;
- Prova de Lasègue.
Prova de Brudzinski
- Decúbito dorsal com membros estendidos;
- Realizar flexão forçada do pescoço;
- Manobra positiva se houver flexão dos membros inferiores.
Prova de Kernig
- Decúbito dorsal com membros estendidos;
- Fletir em 90° os MMII nas articulações coxo-femorais e joelhos;
- Positiva se houver resistência dolorosa à extensão passiva.
Prova de Lasègue
- Decúbito dorsal com membros estendidos;
- O examinador eleva o membro examinado sem fletir o joelho;
- Positiva para compressão radicular se sentir dor na face posterior do membro.
Marcha:
Vestibular ou em estrela.
Lateropulsão na marcha que descreve a figura de uma estrela ao andar de frente e de costas, com os olhos fechados.
Marcha:
Ceifante ou hemiplégica (4)
- Membro superior fletido em 90º no cotovelo e em adução;
- Mão fechada em leve pronação;
- Membro inferior espástico sem flexão do joelho;
- Movimento em semicírculo.
Marcha:
Anserina ou de pato (3)
- Lordose lombar acentuada;
- Tronco inclinado alternadamente para as laterais;
- ↓Força dos músculos da pelve e coxas.
Marcha:
Parkinsoniana (4)
- Marcha enrijecida e em bloco;
- Ausência de movimento automático dos braços;
- Passos miúdos e rápidos;
- Cabeça inclinada para a frente.
Marcha:
Cerebelar ou ebriosa
Movimento em “ziguezague” que lembra uma pessoa embreagada.
Marcha:
Tabética (3)
- Olhar fixo no chão;
- Membros inferiores abaixados abruptamente (barulho quando o pé toca o chão = “TÁbetica”);
- Acentuada ou impossibilitada com olhos fechados.
Marcha:
Escarvante
Elevação do membro inferior durante a marcha a fim de não tropeçar.
Marcha:
Espástica ou em tesoura (3)
- Membros enrijecidos e espásticos semifletidos;
- Arrastamento dos pés;
- Pernas se cruzam ao caminhar.
(formas espásticas da paralisia cerebral)
Marcha:
Fukuda
Paciente marcha parado, no mesmo lugar, de olhos fechados. Observa-se a rotação para o lado hipoativo.
Marcha:
Apráxica
Impossibilidade de realizar os movimentos necessários para andar.
Cápsula interna
Local de confluência de todos os neurônios motores advindos do córtex ipsilateral. Região anatomicamente pequena, mas funcionalmente importante.
O lobo frontal do cérebro comanda o que? (3)
- Vontade/comportamento;
- Motor (giro pré-central);
- Broca (área de): fala.
Área de Wernicke.
Área cerebral responsável pela compreensão da linguagem escrita e falada, localizada no lobo temporal do córtex cerebral dominante.
O lobo temporal do cérebro comanda o que?
- Memória (hipocampo - corpo caloso);
- Escutar (audição);
- Fala: compreensão - Wernicke.
O lobo parietal do cérebro comanda o que?
Sensibilidade (giro pós-central).
O lobo occipital do cérebro comanda o que?
Visão!
Região cerebral posterior é irrigada por quais artérias?
Artérias basilar e vertebral.
As artérias lentículo-estriadas (cerebral média) irrigam…
a cápsula interna e os gânglios da base.
Circulação encefálica:
2 redes vasculares? Se comunicam por?
- Posterior (vertebro-basilar) → tronco/cerebelo;
- Anterior (carotídea) → carótida interna.
- Polígono de Willis.
Afasia de Broca
Dificuldade em se expressar verbalmente, porém com a compreensão preservada!
Afasia de Wernicke
Apesar de não ter dificuldade em falar, paciente não compreende as palavras de terceiros ou de si mesmo, fala “nada com nada”:
- Palavras inadequadas;
- Sem construção lógica;
- Compreensão oral/escrita conturbada;
- Não tem consciência da sua doença (anosognosia).
Composição do sistema motor. (4)
- Sistema piramidal;
- Sistema extrapiradimal;
- Medula;
- Cerebelo.
Sistema piramidal:
Composição.
- 1° neurônio motor (a partir do córtex até a medula - onde se conecta com o 2°, controlando-o);
- Desce pela parte medial da medula;
- Cruza na decussação do bulbo;
- Passa pela cápsula interna.
Síndrome piramidal:
Fisiopatologia.
- Lesão do 1° neurônio motor;
- Liberação do controle do 2° neurônio motor (componente do arco-reflexo);
- Arco-reflexo fica constantemente ativado.
Síndrome piramidal:
Clínica. (3)
- Paresia e plegia espástica;
- Hiperreflexia;
- Sinal de Babinski.
Função do sistema extrapiramidal.
Automotismo (ex.: dirigir).
Síndrome do 2° neurônio motor (medula):
Clínica. (4)
Lesão do 2° neurônio motor impede ativação muscular:
- Paresia ou plegia flácida;
- Atrofia muscular;
- Miofasciculações;
- Arreflexia.
Vascularização: Local de irrigação das artérias: 1. Cerebral anterior; 2. Cerebral média; 3. Cerebral posterior. 4. Lneituclo-estriadas.
- Área medial (atingindo mais o córtex motor e sensitivo dos MMII);
- Área lateral: Broca, Wernicke, face, mão, cápsula interna;
- Temporal e posterior;
- Cápsula interna.
Descreva o Homúnculo cerebral (motor e sensitivo) de medial para lateral do córtex. (5)
- Membros inferiores;
- Tronco;
- Mãos;
- Dedos;
- Face.