Intervenção cirúrgica Flashcards
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Principais técnicas cirúrgicas restritivas?
Banda gástrica e gastrectomia vertical (Sleeve).
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Principal técnica cirúrgica disabsortiva?
Scopinaro.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
Em relação à cirurgia de Scopinaro, a gastrectomia “mais horizontal” nesse tipo de abordagem permite um reservatório com maior liberação de ácido gástrico, o que pode cursar com maior frequência de úlcera.
Verdadeiro.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Embora a cirurgia de _____________________ (Derivação à Scopinaro/ Bypass gástrico em Y de Roux) tenha uma alta taxa de reversão do DM, é muito ___________ (disabsortiva/restritiva), o que gera déficits vitamínicos e possibilita desnutrição (justificativa pelo desuso atual).
Derivação à Scopinaro; disabsortiva.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
A cirurgia de Scopinaro tem maior incidência de fístula quando comparada à Bypass gástrico em Y de Roux.
Falso.
A cirurgia de Scopinaro tem menor incidência de fístula quando comparada à Bypass gástrico em Y de Roux.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Justificativa da menor incidência de fístula na derivação à Scopinaro?
Menor pressão propiciada pelo maior reservatório gástrico em decorrência da gastrectomia “mais horizontal”.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Técnicas cirúrgicas “mistas”?
Bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) e Duodenal Switch.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
A manipulação de alças e anastomoses realizadas no BGYR podem cursar com fístulas e herniações.
Verdadeiro.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Indicações de cirurgia bariátrica segundo resolução CFM nº 2131/2015?
- Pacientes com IMC > 40 kg/m2;
- Pacientes com IMC > 35 kg/m2 + comorbidades (vide imagem em anexo;
- Tratamento clínico há pelo menos 2 anos.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
Segundo resolução CFM nº 2131/2015, existem algumas precauções em relação às indicações de realização da cirurgia bariátrica, dentre elas estão ausência de drogas ilícitas e alcoolismo.
Verdadeiro.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
Para realização de cirurgia bariátrica é necessário ausência de transtorno de humor grave, quadros psicóticos em atividade ou quadros demenciais.
Verdadeiro.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Tempo de acompanhamento multidisciplinar para paciente que realizará a cirurgia bariátrica, segundo resolução CFM nº 2131/2015?
Por toda vida.
(é fundamental a compreensão dos riscos e necessidade mudanças de hábitos de vida por parte dos pacientes e dos familiares)
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Observações importantes para realização de cirurgia bariátrica em adolescentes ≥ 16 anos, segundo resolução CFM nº 2131/2015?
Fundamental a concordância dos pais e pediatra assistente bem como necessária a consolidação das epífises.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Observação importante para realização de cirurgia bariátrica em idosos ≥ 65 anos anos, segundo resolução CFM nº 2131/2015?
Avaliar criteriosamente os riscos e benefícios.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Cirurgias reconhecidas pela resolução CFM nº 2131/2015?
- Balão intragástrico;
- Banda gástrica ajustável;
- Gastrectomia vertical (Sleeve);
- Bypass gástrico em Y de Roux;
- Derivações bilio-pancreáticas (Scopinaro e Duodenal Switch).
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Principais modificações fisiológicas que favorecem a regulação do apetite após a realização da cirurgia bariátrica?
- Diminuição de Grelina;
- Aumento de GLP-1, PYY e CCK;
- Aumento da distensão gástrica.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Justificativa da diminuição da grelina pela cirurgia bariátrica?
Diminuição do estômago.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Justificativa do aumento de GLP-1, PYY e CCK pela cirurgia bariátrica?
Chegada de alimento de forma mais rápida na porção mais distal do intestino, mesmo nos procedimentos puramente restritivos como o sleeve.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
A grelina é liberada no estômago e tem efeito orexígeno, o GLP-1 e PYY são sinalizadores anorexígenos e a distensão gástrica sinaliza a interrupção da alimentação.
Verdadeiro.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Nadir da perda de peso após a realização do BGYR?
Em média 18-24 meses.
(maior parte da perda de peso será nos primeiros 12 meses)
Obesidade: Intervenção cirúrgica
A média de perda de peso é de __ (65/75)% do excesso de peso.
65%.
(o cálculo do excesso de peso é baseado num IMC de 25 kg/m2)
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Alguns autores questionam a respeito de “falha” do procedimento se existir perda do excesso de peso menor que…
50%.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Reganho considerado “normal” em relação ao peso mínimo atingido ao longos dos anos no período pós cirúrgico?
10-15%.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Estudo que avaliou a relação/intensidade da perda de peso entre Sleeve e BGYR? Resultado?
- “SLEEVEPASS Randomized Clinical Trial” (head-to-head).
- Falhou em mostrar superioridade de um em relação ao outro.
(em curto prazo, na prática, há uma perda de peso maior do BGYR)
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Remissão cirúrgica do DM
Condições iniciais de melhor resposta?
Paciente ser portador de DM tipo 2, ter menor tempo de doença com melhor controle glicêmico bem como realizar BGYR (superior à Sleeve).
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
A remissão cirúrgica do DM está relacionada ao IMC inicial.
Falso.
A remissão cirúrgica do DM não está relacionada ao IMC inicial.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Condições clínicas iniciais do paciente que justificam a denominação “Cirurgia metabólica”? (4)
- IMC ≥ 30 kg/m2;
- < 10 anos de DM;
- Ter entre 30-70 anos;
- Ser refratário ao tratamento clínico.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Principal indicação cirúrgica no contexto de obesidade grau 1?
Melhora/remissão do DM como comorbidade de base (e não pelo peso “em si”).
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
Fatores como “peso inicial” mais elevado e “tempo menor de DM” são mais favoráveis à realização de BGYR em comparação ao Sleeve.
Verdadeiro.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Complicações precoces da cirurgia bariátrica?
- TEP;
- Deiscência de sutura;
- Fístulas;
- Estenoses;
- Infecções;
- Hemorragia.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Complicações tardias da cirurgia bariátrica?
- Obstrução intestinal;
- Hérnia interna;
- Déficits nutricionais (Fe, vitaminas D e B12 e Zn).
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
A carência nutricional de micronutriente mais frequente secundária à cirurgia bariátrica é a deficiência de vitamina B12.
Falso.
A carência nutricional de micronutriente mais frequente secundária à cirurgia bariátrica é a deficiência de vitamina D
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
A recomendação pré-cirúrgica dos níveis de vitamina D é acima de 30 ng/ml.
Verdadeiro.
(a obesidade é um fator de risco para perda de massa óssea e a cirurgia bariátrica contribui para esse cenário)
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Efeito colateral pós-cirurgia bariátrica que pode cursar com déficit de vitamina B1 (Tiamina)? Potencial desfecho clínico nesse cenário?
- Quadro de vômitos de maior intensidade.
- Encefalopatia de Wernicke.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
A vitamina B12 necessita da acidez gástrica para ser absorvida e seu déficit está relacionado à anemia _____________ (microcítica/megaloblástica).
Megaloblástica.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Topografia intestinal da absorção dos elementos ferro e cálcio?
Duodeno.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Apresentação do cálcio de melhor absorção (usual) após realização da cirurgia bariátrica? Justificativa?
- Citrato de cálcio.
- Não necessita de acidez gástrica para sua absorção.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Alterações relacionadas ao déficit de cobre? (4)
- Anemia microcítica;
- Leucopenia;
- Alterações da marcha;
- Neuropatia.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Alterações relacionadas ao déficit de Zinco? (4)
- Diarreia;
- Apatia;
- Eczema perioral e perineal;
- Alopecia.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Consequências clínicas da desnutrição proteica secundárias às derivações bilio-pancreáticas disabsortivas (Scopinaro e Duodenal Switch)?
Perda importante de massa muscular e sarcopenia
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Apresentações clínicas da Sd de Dumping?
- “Flushing”;
- Fadiga;
- Hipoglicemia reativa;
- Diarreia pós-prandial.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
“Hipoglicemia pós-bariátrica”
Critério obrigatório?
“Tríade de Whipple” (sintomas compatíveis com hipoglicemia, glicose plasmática < 55 mg/dL e reversão dos sintomas com consumos de carboidratos simples).
Obesidade: Intervenção cirúrgica
“Hipoglicemia pós-bariátrica”
Classificações?
- “Dumping precoce”;
- “Dumping tardio”;
- “Hipoglicemia”.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Tipo de dumping que ocorre no período pós-prandial devido passagem rápida de alimento rico em CHO cursando com efeito osmótico no duodeno? Tempo para início após a alimentação?
- Precoce.
- Em menos de 1 hora.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Tratamento do dumping precoce? Justificativa?
- Maior ingesta de fibras ou uso da acarbose.
- Retarda a absorção de carboidratos.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Dumping tardio
Condição que ocorre entre 1-3 horas pós alimentação relacionado a pico glicêmico precoce com aumento de GLP-1 e insulina.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Objetivo do “teste da refeição mista”?
Investigação do dumping tardio.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
A hipoglicemia verdadeira é aquela que ocorre em jejum ou após longo período por falta de alimentação e está relacionada à aumento de GLP-1 e/ou hiperplasia de células β.
Verdadeiro.
(é necessário “teste do jejum prolongado” com protocolo para insulinoma para investigação)
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Alcoolismo x BGYR
Relações? (4)
- A incidência aumenta com o tempo (até 20% pós Bypass);
- Consumo prévio de álcool, homem, jovem e tabagista são fatores de risco;
- Diminuição da metabolização do álcool pela redução da atividade da “álcool-desidrogenase”.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
V ou F?
A cirurgia bariátrica está relacionada à aumento da fertilidade especialmente em casos de SOP.
Verdadeiro.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
É recomendado contracepção ao menos após _ (1/2) ano(s) da cirurgia bariátrica.
1.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Justificativa da não realização de TOTG no rastreio de DMG para pacientes que realizaram a cirurgia bariátrica?
Risco da ocorrência de dumping.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Em gestantes com histórico de realização da cirurgia bariátrica existe risco aumentado para prematuridade e apresentação _____ (“GIG”/”PIG”).
“PIG”.
Obesidade: Intervenção cirúrgica
Trimestre gestacional de risco aumentado para hérnia interna na paciente com histórico de cirurgia bariátrica?
3º.