Inspeção 3 Flashcards

1
Q

Nos músculos vermelhos, há liberação mais rápida e em maiores quantidades de íons cálcio pelo retículo sarcoplasmático estimulado pelo frio excessivo.

A

Verdadeiro

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2
Q

Na linha H, é realizado o exame dos lados externos e internos da parte cranial da carcaça e nodos-linfáticos correspondentes.

A

LINHA A: Exame dos pés (nos estabelecimentos exportadores);

LINHA B: Exame do conjunto cabeça-língua

LINHA C: Cronologia Dentária (facultativa);

LINHA D: Exame do trato gastrintestinal e mais do baço, pâncreas, vesícula urinária e útero;

LINHA E: Exame do Fígado;

LINHA F: Exame dos Pulmões e Coração;

LINHA G: Exame dos Rins;

LINHA H: Exame dos lados externo e interno da parte caudal da carcaça e nodos-linfáticos correspondentes;

LINHA I: Exame dos lados externo e interno da parte cranial da carcaça e nodos pré-escapulares”.

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3
Q

Pra que serve a chapa tipo 6 (BOV)?

A

Identificadora de animal vivo destinado à matança de emergência – é numerada, metálica ou plástica e identifica – na orelha – de bovino de matança de emergência.

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4
Q

V ou F: Os principais músculos afetados nas carnes PSE são os de maior valor, o pernil e a paleta.

A

Falso.

Os principais músculos afetados são os de maior valor, o LOMBO e o PERNIL.

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5
Q

V ou F: Na carne fresca, substâncias redutoras evitam o acúmulo de metamioglobina. A formação da metamioglobina é favorecida por baixas pressões de oxigênio, altas temperaturas (ativa enzimas que utilizam o oxigênio), sal (oxidante) e bactérias aeróbicas (reduzem a tensão do oxigênio).

A

Verdadeiro.

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6
Q

A chapa tipo 1 é usada no intestino (à altura do pâncreas), além dos pulmões, no fígado (na veia porta) e na carcaça. Sua função é…

A

Assegurar a intercorrespondência vísceras/carcaça.

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7
Q

V ou F: Quando o rigor mortis está completo (momento que coincide com o esgotamento do ATP), começa a haver ruptura da linha Z e de outras proteínas do citoesqueleto. A estrutura miofibrilar também começa a sofrer uma progressiva degradação, porém sem que se desfaçam as pontes de actomiosina. Esta degradação é diferente entre as espécies animais de açougue e pode ser responsável pelas diferenças de qualidade da carne das mesmas.

A

Verdadeiro.

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8
Q

V ou F: Na linha D, deve-se examinar o útero, visualmente e por palpação, implicando a verificação de estado adiantado de gestação, anomalias ou lesões de qualquer natureza em exames mais minucioso, que deve ser feito na mesma mesa, face à possibilidade de contaminação.

A

Falso.

Deve ser feito FORA DA MESA.

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9
Q

V ou F: Como uma consequência da morte, por três fontes de energia tornam-se disponíveis: ATP, creatina fosfato e o glicogênio. Tanto o ATP como a CP estão presentes em pequenas quantidades no músculo, fazendo com que o glicogênio seja a principal fonte de energia para a glicólise.

A

Verdadeiro.
De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “Rigor Mortis: Após a morte (sangria), ocorre a interrupção do fluxo sanguíneo e, com isto, é interrompido, também, o aporte de nutrientes e a excreção de metabólitos. O tecido muscular, assim como outros tecidos, continua exercendo suas funções metabólicas, provavelmente na tentativa de manter sua homeostase.

Os processos bioquímicos do músculo após o abate são, principalmente, processos de degradação e ressíntese de ATP. Como uma consequência da morte, por três fontes de energia tornam-se disponíveis: ATP, creatina fosfato e o glicogênio. Tanto o ATP como a CP estão presentes em pequenas quantidades no músculo, fazendo com que o glicogênio seja a principal fonte de energia para a glicólise.

Com a interrupção do aporte de oxigênio, a síntese de ATP se realiza exclusivamente por via anaeróbica – fosforilação glicolítica – a partir da creatina-fosfato e por ação da adenilato quinase muscular”

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10
Q

V ou F:
As carnes do animal abatido de emergência terão aproveitamento condicional ou serão condenadas, conforme o caso. Nunca, porém, serão liberadas para o consumo direto.

A

Verdadeiro (parcialmente).
* Essa informação diverge do prescrito no RIISPOA atualizado. Deve-se, portanto, analisar, caso seja cobrado em prova, se a assertiva menciona o Manual de Bovinos (TOMO) ou o RIISPOA.

De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “3.15 - Animais de Matança de Emergência: O D.I.F. ao receber a carcaça e órgãos do animal abatido de emergência, já tem em seu poder a papeleta respectiva (Modelo 2), que leva o mesmo número da chapa de identificação da rês (Tipo 4). Nesta papeleta estão consignados os dados clínicos da Inspeção “Ante-Mortem”. E com base nesses dados e no exame do inteiro conjunto das peças do animal, o Veterinário tem elementos para um perfeito julgamento do caso e criteriosa destinação das carnes. Estas terão aproveitamento condicional ou serão condenadas, conforme o caso: nunca, porém, serão liberadas para o consumo direto. Todos os animais abatidos de emergência, como já foi referido no item 2.2.3 deste Capítulo, são endereçados compulsoriamente ao D.I.F., exceção feita para o abate realizado fora dos dias e horas das matanças normais. Em tais caos, por se tratar de animal ou animais isolados, os exames podem ser feitos todos na mesa de inspeção de vísceras, passando esta e o equipamento de trabalho, necessariamente, pelos cuidados de lavagem e esterilização de rotina. Os dados do exame são anotados na Papeleta Modelo 8 e também no verso da de Modelo 2”.

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11
Q

V ou F:
O fenômeno de encurtamento pelo frio é mais intenso quanto mais próximo esteja à temperatura de resfriamento do ponto de congelamento. Esta carne, quando cozida, apresenta-se extremamente macia.

A

Falso.

Extremamente DURA.

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12
Q

V ou F:
A maneira mais simples de prevenir o rigor do descongelamento, também conhecido como thaw rigor, é proporcionando lento descongelamento das carnes congeladas em pré-rigor.

A

Verdadeiro.

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13
Q

V ou F:

A chapa tipo 4 deve ser numerada e aplicada na paleta esquerda da 1ª meia carcaça da rês inicial de cada lote.

A

Falso.

A chapa tipo 5 deve ser numerada e aplicada na paleta esquerda da 1ª meia carcaça da rês inicial de cada lote.

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14
Q

V ou F:
O processo de maturação comercial tem como finalidade atender uma exigência legal, garantir a qualidade higiênico-sanitária e fornecer subsídios necessários para a perfeita transformação do músculo em carne, por meio de reações bioquímicas.

A

Falso.
Conceito de MATURAÇÃO SANITÁRIA.

Maturação Sanitária: ocorre após o abate e consiste em acondicionar as meias carcaças em amplas câmaras de resfriamento, climatizadas por um moderno sistema de produção de frio. As meias carcaças permanecem nas câmaras por um período mínimo de 24 horas, sob uma faixa de temperatura de 2,1C até 5C (esses binômios podem variar). O processo de maturação sanitária tem como finalidade atender uma exigência legal, garantir a qualidade higiênico-sanitária e fornecer subsídios necessários para a perfeita transformação do músculo em carne, por meio de reações bioquímicas.

Maturação comercial: ocorre depois dos cortes estarem desossados e devidamente embalados a vácuo. A carne é direcionada a modernas e amplas câmaras de estocagem, onde permanecem por um período de 14 a 21 dias, sob temperatura padrão de resfriamento, aproximadamente 0C. Durante a maturação ocorre naturalmente a degradação proteica, devido à atividade do sistema enzimático da própria carne.

O processo de maturação comercial tem como principais vantagens: a melhora considerável da maciez, da coloração e do sabor da carne. Outro benefício é a diminuição das diferenças de maciez dentro de um mesmo tipo de corte confirmando a uniformidade aos produtos”.

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15
Q

V ou F:

Na Linha C, 100% dos bovinos abatidos devem ter a sua idade calculada.

A

Falso.

Ao menos 60% dos bovinos.

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16
Q

Além do valor final de pH, também é muito importante a velocidade de queda do pH. Quando esta é muito rápida após a morte, a carne torna-se defeituosa, conhecida como carne DFD (dark-firm-dry).

A

Falso.

Carne PSE.

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17
Q

Os nodos-linfáticos Esofagiano (E), Hepáticos (H) e Ilíacos (I) são incisados na rotina de inspeção “post mortem” de bovinos.

A

Verdadeiro.

Os nodos-linfáticos incisados na rotina da inspeção “post mortem” são, para efeito de anotação nos mapas de rejeições e de trabalhos oficiais, representados pelos seguintes símbolos:

Apical..............................A
Atloidiano.......................At
Costo-Cervical.................C
Esofagiano.......................E
Hepáticos........................H
Ilíacos..............................I
Inguinais.........................In
Isquiático........................Is
Mediastinais...................M
Mesentéricos..................Me
Parotidiano.....................P
Poplíteos.........................Pp
Pré-Crural........................Pc
Pré-Escapulares...............Pe
Pré-Peitorais....................Pt
Retrofaringeanos.............R
Retromamário..................Rm
Subescapulares................S
Sublinguais.......................Sl
Supra-esternal..................Se
Traqueo-brônquicos.........Tb
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18
Q

A água é o componente majoritário das carnes gordas e auxilia principalmente nas funções de transporte de nutrientes, hormônios e produtos metabólitos.

A

Falso.

Carnes MAGRAS.

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19
Q

Imediatamente após o abate, o músculo encontra-se claro devido sua translucência.

A

Falso.
ESCURO.
Na determinação da cor da carne, considera-se ainda a propriedade de dispersão da luz, a qual ocorre do estado fisiológico do animal ao abate e do regime de resfriamento a que a carcaça foi submetida. Imediatamente após o abate, o músculo encontra-se escuro devido sua translucência. A taxa de glicólise post mortem e a consequente formação de ácido lático, resultam no declínio do pH muscular. A associação entre pH e intensidade de frio que a carcaça é exposta após o abate, afeta o grau de desnaturação proteica. Quando a produção de ácido lático é muito rápida, como ocorre em animais estressados, a dispersão de luz pode dobrar, provocando palidez, características da carne PSE. Quando o animal chega ao abate após um período de estresse prolongado, a queda do pH é incompleta e a carne permanece translucente, como ocorre com a carne bovina “dark cutting” ou na carne suína DFD.

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20
Q

A chapa tipo 3 – marcação de carcaças com lesões de febre aftosa – após ser dependurada, deve ser substituído pelo carimbo NE (não exportar) no coxão, no lombo, na ponta de agulha e na paleta, ao lado do carimbo do SIF.

A

Verdadeiro.

21
Q

Em suínos, o rigor começa a ocorrer em 10-12 horas pós-abate.

A

Falso.
O rigor mortis começa a aparecer em torno de 9 a 12 horas após a morte (sangria), atingindo um máximo em 20 a 24 horas, para, então, sofrer um progressivo declínio. Em suínos, o rigor começa a ocorrer em 3-4 horas pós-abate. Muitas vezes o rigor mortis e a queda do pH acontecem dentro de uma hora após o abate. Nestes animais, a resolução do rigor pode ocorrer em 12 horas.

22
Q

Existem três tipos básicos de músculos, os estriados esqueléticos, os estriados cardíacos e os voluntários viscerais.

A

Verdadeiro.

23
Q

A marcação eventual é aquela que se realiza com o objetivo de identificar as peças remetidas ao DIF, de indicar o local da lesão, de caracterizar as carcaças dos bovinos em cujos pés ou línguas tenham sido encontradas lesões atribuíveis à febre aftosa e a de assinalar os animais que devam sofrer matança de emergência.

A

Verdadeiro.

24
Q

As carcaças não apreendidas serão carimbadas com o carimbo Modelo 1, do RIISPOA, o qual deve existir obrigatoriamente no D.I.F., no coxão, no lombo (à altura da 1ª ou 2ª vértebra lombar), na ponta de agulha e na costela.

A

Falso.

25
Q

Na carne fresca, substâncias redutoras favorecem o acúmulo de metamioglobina.

A

Falso.
Na carne fresca, substâncias redutoras evitam o acúmulo de metamioglobina. A formação da metamioglobina é favorecida por baixas pressões de oxigênio, altas temperaturas (ativa enzimas que utilizam o oxigênio), sal (oxidante) e bactérias aeróbicas (reduzem a tensão do oxigênio).

26
Q

Ao cortarmos a carne proveniente de um bovino recém-abatido observamos a cor vermelho púrpura, devido principalmente à mioglobina.

A

Falso.
Ao cortarmos a carne proveniente de um bovino recém-abatido observamos a cor vermelho púrpura, devido principalmente à mioglobina. Quando a carne fica exposta em contato com o ar, os pigmentos reagem com o oxigênio muscular e formam um pigmento relativamente estável denominado oximioglobina. Este pigmento é responsável pela cor vermelho brilhante que proporciona um aspecto atraente para o consumidor. A oximioglobina se forma em 30-40 minutos de exposição ao ar e esta reação é denominada oxigenação, que ocorre rapidamente porque a mioglobina tem grande afinidade pelo oxigênio. A reação é reversível e denomina-se desoxigenação causada pela dissociação do oxigênio devido ao baixo pH, aumento da luz ultravioleta e baixa tensão de oxigênio.

27
Q

Na linha J, deve-se marcar as meias-carcaças liberadas para o consumo, com o carimbo elíptico Modelo 1 do RIISPOA, no coxão, no lombo, na ponta-de-agulha e na paleta, usando tinta adequada, aprovada pelo Serviço e de forma que o carimbo se mostre perfeitamente legível e sem borrões.

A

Verdadeiro.

28
Q

Deve-se marcar com a chapinha indicadora-vermelha tipo 2, no preciso local, a peça em que for verificada qualquer anomalia durante a inspeção na Linha D, exceto as portadoras de esofagostomose intensa e as contaminadas por conteúdo gastrintestinal, que serão condenadas na própria mesa.

A

Verdadeiro.

29
Q

Uma exceção feita à utilização da chapa tipo 1 é a utilização em casos de cisticercose em que apenas duas chapinhas são usadas: uma no coração e uma na carcaça.

A

Verdadeiro.

30
Q

No exame da Linha H, deve-se verificar se existem contaminações de origem gastrintestinal, contusões, hemorragias, edema circunscritos ou generalizados.

A

Verdadeiro.

31
Q

Na linha G, exame dos rins, deve-se examinar visualmente o órgão e apalpá-lo, apreciando a coloração, aspecto, volume e consistência. Deve-se cortar o parênquima, obrigatoriamente, verificando o estado das camadas cortical e medular.

A

Falso.

O corte do parênquima deve ser realizado SE NECESSÁRIO.

32
Q

A rápida detecção de carnes PSE é de grande importância dentro de uma indústria. O método mais utilizado é a aferição do pH das carcaças aos 45 minutos antes do abate e ao final do abate.

A

Falso.
A rápida detecção de carnes PSE é de grande importância dentro de uma indústria. O método mais utilizado é a aferição do pH das carcaças aos 45 minutos após o abate e ao final do resfriamento.

33
Q

As carcaças destinadas ao charque devem ser assinaladas, com um corte, transversal, nos músculos da face posterior do antebraço e anterior da perna e também no filet-mignon (músculos psoas), sendo que neste com corte duplo em X.

A

Verdadeiro.

34
Q

Deve-se examinar o ligamento cervical – tendo em mira eventuais lesões secundárias de oncocercose ou brucelose -, além de observar as superfícies ósseas expostas e se há rigidez muscular.

A

Verdadeiro.

35
Q

Nos estabelecimentos que desenvolvem uma velocidade de abate de __ reses por hora, ou menos, a Linha B será atendida por um só auxiliar de inspeção.

A

Nos estabelecimentos que desenvolvem uma velocidade de abate de 80 reses por hora, ou menos, a Linha B será atendida por um só auxiliar de inspeção.

“Nos estabelecimentos que desenvolvem uma velocidade de abate de 80 reses por hora, ou menos, o número das “linhas” enumeradas reduz-se, da maneira seguinte: E+F e G + H, respectivamente, se unirão, formando duas em vez de quatro e a linha B, por outro lado, será atendida por um só auxiliar de inspeção (em estabelecimentos de maior capacidade, o exame do conjunto cabeça-língua ocupa, normalmente, dois auxiliares).”

36
Q

A musculatura vermelha é mais resistente ao encurtamento pelo frio que a musculatura branca.

A

Falso.

37
Q

Durante o exame do fígado – na linha E – deverá ser examinado visualmente as faces da peça, juntamente com a palpação, ainda, realizar o corte transversalmente do fígado sem comprimir os ductos bilíferos.

A

Falso.
DEVE-SE COMPRIMIR OS DUCTOS BILÍFEROS.
a) examinar visualmente as faces da peça;

b) fazer a palpação;
c) cortar transversalmente e comprimir os ductos bilíferos;
d) cortar em lâminas longitudinais (sem picar) os nodos-linfáticos da víscera;
e) examinar, visualmente e pela palpação, a vesícula biliar, incisando-a, se necessário;

f) condenar totalmente o fígado ou eliminar suas porções lesadas, conforme apresentem, respectivamente, formas difusas ou circunscritas, previstas no RIISPOA, das afecções que não têm implicações com a carcaça e com os demais órgãos, tais como: teleangectasia, cirrose, congestão, hidatidose, fasciolose, esteatose e peri-hepatite.
Condenar os fígados eventualmente contaminados com o conteúdo gastrintestinal;

38
Q

Afora a primeira carcaça, as demais, de cada lote, são individualmente marcadas (as duas metades), na-no __ OU __, a lápis-tinta ou com etiqueta de papel, em numeração crescente, seguida do número do lote e data de matança.

A

Marcação dos Lotes: Os lotes dos animais abatidos são identificados na primeira meia-carcaça da sua rês inicial com a chapa numerada Tipo 5, que é presa à paleta logo após a retirada do couro. A numeração dessas chapas é crescente e seguida. Afora a primeira carcaça, as demais, de cada lote, são individualmente marcadas (as duas metades), na pleura ou no peito, a lápis-tinta ou com etiqueta de papel, em numeração crescente, seguida do número do lote e data de matança.

39
Q

A metamioglobina é responsável pela coloração vermelho púrpura, desejável a maioria dos consumidores.

A

A desoxigenação da oximioglobina resulta na mioglobina reduzida que é muito instável. As condições que causam desoxigenação também são responsáveis pela oxidação formando a metamioglobina, de coloração marrom, indesejável. A formação desta cor constitui um sério problema para a venda da carne, porque a maioria dos consumidores a associam com um longo período de armazenamento, embora possa haver a formação da metamioglobina em poucos minutos.

40
Q

No exame do coração, deverá ser incisado sagitalmente, sob chuveiro morno, o coração esquerdo, da base do ápice, expondo, para exame visual e palpação, a cavidade átrio-ventricular, procedendo operação idêntica no coração direito.

A

Falso.
LONGITUDINALMENTE.

a) examinar com um golpe de vista o coração e o pericárdio, antes mesmo da abertura deste;
b) incisar largamente o saco pericárdio;
c) examinar visualmente a superfície do coração (epicárdio), sob água morna corrente, a 38-40º C (trinta e oito a quarenta graus centígrados), com vistas especialmente à pesquisa de cisticercose;
d) fazer a palpação do órgão;
e) destacar o coração dos pulmões, secionando os grandes vasos da base;
f) incisar longitudinalmente, sob chuveiro morno, o coração esquerdo, da base ao ápice, expondo, para exame visual e palpação, a cavidade átrio-ventricular; fazer idêntica operação no coração direito.

41
Q

As principais proteínas dos miofilamentos são a actina (filamentos finos-grossos?) e a miosina (filamentos finos-grossos?), que respondem por cerca de 75% a 80% do total das proteínas dos miofilamentos e encontram-se sobrepostas de maneira a tornar possível o deslizamento de uma sobre a outra no momento da contração muscular.

A

As principais proteínas dos miofilamentos são a actina (filamentos FINOS) e a miosina (filamentos GROSSOS), que respondem por cerca de 75% a 80% do total das proteínas dos miofilamentos e encontram-se sobrepostas de maneira a tornar possível o deslizamento de uma sobre a outra no momento da contração muscular. Uma série de outras proteínas, principalmente com função reguladora e estrutural (ligação), constituem os miofilamentos; como as que formam os discos Z.

42
Q

Na Linha A, exame dos pés, deve-se lavar os mocotós sob o chuveiro, realizar o exame visual das patas e das superfícies periungueais e espaços interdigitais e marcar a cabeça no occipital com a chapa tipo 3 quando encontrar, eventualmente, lesões de febre aftosa.

A

Falso.
LINHA A – Exame dos Pés: Este exame, de caráter obrigatório, é feito individualmente nas quatro patas, tendo-se o cuidado de assegurar a perfeita relação de origem entre a carcaça e as respectivas extremidades. 1.1.2 Exame: a) lavar os mocotós sob o chuveiro; b) realizar o exame visual das patas, atendendo, especialmente, às superfícies periungueais e espaços interdigitais; c) marcar a carcaça (no peito, lado esquerdo) correspondente aos mocotós, em que forem constatadas, eventualmente, lesões de febre aftosa, com a chapa de identificação Tipo 3; d) condenar os mocotós lesados e depositá-los em recipiente próprio de condenados, para sua remessa à graxaria.

43
Q

No exame do conjunto cabeça-língua (Linha B) deve-se realizar a procura do “foramem magnum” a fim de verificar a possível presença de lesões reumatológicas.

A

Falso.
Lesões MEDULARES!

De acordo com a Apostila “Tecnologia de Carnes e Inspeção de Bovinos”: “LINHA B – Exame do conjunto cabeça-língua: 1.2.2 – Exame: 1º) Da cabeça:

a) Examinar visualmente todas as partes do órgão, cavidade bucal, orifícios, inclusive os deixados pela seção da cavilha óssea (seios frontais);
b) Incisar sagitalmente os masseteres, praticando corte duplo, a fim de devassar tanto os masseteres externos, como os internos, dos dois lados: também serão cortados sagitalmente os pterigoides; as incisões serão sempre extensas e profundas, de modo a oferecerem o máximo de superfície à exploração da cisticercose;
c) Incisar, no sentido longitudinal, os nodos-linfáticos parotidianos e as glândulas parótidas, acompanhando sempre com a vista, atenciosamente, a penetração progressiva do fio da faca na parte que deve ser sistematicamente seguida no exame de qualquer peça por incisões à faca, a exemplo, principalmente, do exame de cisticerco;
d) Observar a cor da mucosa;
e) Procurar no “foramem Magnum” a presença possível de lesões medulares;
f) Marcar com a chapinha vermelha Tipo 2, no preciso local, a lesão que for verificada.

Separar o conjunto cabeça-língua, em que tiver sido verificada a lesão e comunicar imediatamente às linhas de inspeção de vísceras o número da peça marcada e a natureza da lesão verificada, para que providenciem a marcação da respectiva carcaça e dos órgãos e vísceras que se fizerem necessários, de acordo com o caso (com as chapinhas identificadoras numeradas, Tipo 1); todo o conjunto de peças deve ser, a seguir, encaminhado ao Departamento de Inspeção Final”.

44
Q

A chapa tipo 3 pode ser dependurada na paleta esquerda, e na linha de carimbagem de carcaças é substituído pelo carimbo C – Conserva.

A

Falso.
Chapa Tipo 3 – Chapa de marcação de carcaças de animais com lesões de Febre Aftosa: São destinadas à marcação de carcaça dos animais que apresentem lesões podais. Pode ser dependurada na paleta esquerda, na linha de carimbagem de carcaças é substituído pelo carimbo NE – não exportar – aposto no coxão, no lombo, na ponta de agulha e na paleta, ao lado do carimbo do SIF.

45
Q

Entre outros motivos para o surgimento da carne DFD, cita-se como principal causa o estresse prolongado antes do abate com esgotamento total das reservas de glicogênio, gerando uma acidificação generalizada do músculo após o abate.

A

Falso.

Não permitindo acidificação!

46
Q

Os principais pigmentos responsáveis pela cor característica da carne são a mioglobina e a hemoglobina.

A

Verdadeiro.

47
Q

Quando a produção de ácido lático é muito rápida, como ocorre em animais estressados, a dispersão de luz pode dobrar, provocando palidez, características da carne PSE.

A

Verdadeiro.

48
Q

É para o D.I,.F. que são desviadas as carcaças contundidas, sempre que a extensão das lesões não permita ou não indique a respectiva excisão nas Linhas G, H e I; tais carcaças, de acordo com o seu estado e a juízo do Veterinário, ou serão condenadas, ou terão aproveitamento conveniente, depois de receberem a respectiva “limpeza”.

A

Verdadeiro.