Inovação, História, Psicológico, Ética, Negócios, Legal, Fotografia, Segurança Flashcards

1
Q

Defina pesquisa e inovação.

A

Pesquisa: busca pelo
conhecimento ou qualquer investigação sistemática para estabelecer fatos.

Inovação: mudança no processo de raciocínio para fazer algo ou algo novo que se torna útil. Baseada em princípios.

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2
Q

Defina imagem corporal.

A

É a relação mente-corpo.

Percepção subjetiva do corpo visto dos olhos da mente, ou os efeitos psicológicos da aparência de um indivíduo.

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3
Q

Aspectos que definem Imagem Corporal (5):

A
  1. Aparência de nosso corpos;
  2. Do que as pessoas dizem sobre ele;
  3. Nossa reação a estas informações;
  4. As circunstâncias e comunidade em que crescemos;
  5. Ocorrência de eventos chave em nossas vidas.
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4
Q

Quais são os mecanismos de defesa do ser humano? (8)

A
  1. Regressão;
  2. Negação;
  3. Projeção;
  4. Repressão
  5. Distorção;
  6. Somatização;
  7. Intelectualização;
  8. Racionalização;
  9. Sublimação.
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5
Q

Sobre mecanismo de defesa, defina regressão.

A

Pacientes precisam passar por certo grau de regressão para permitir que sejam cuidados quando doentes, ficando dependente. Pode ser patológico quando se torna infantil, incapaz de colaborar com os cuidados médicos.

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6
Q

Sobre mecanismo de defesa, defina negação.

A

É o não reconhecimento consciente de um aspecto doloroso da realidade, agem como se não existisse. Pode ser patológica quando interferem na capacidade de participar dos cuidados médicos.

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7
Q

Sobre mecanismo de defesa, defina projeção.

A

Ocorre quando uma pessoa atribui sentimentos não reconhecidos a outros indivíduos. Interpretação errônea de atitudes, sensações ou intenções.

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8
Q

Sobre mecanismo de defesa, defina repressão.

A

Manutenção de memórias, pensamentos ou sensações indesejáveis longe da consciência. O paciente “esquece” notícias desagradáveis para reprimir pensamentos perturbadores.

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9
Q

Sobre mecanismo de defesa, defina distorção.

A

Pacientes remodelam a realidade externa para de se adapte a suas necessidades internas, incluindo crenças mágicas e pensamentos delirantes.

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10
Q

Sobre mecanismo de defesa, defina somatização.

A

Pacientes convertem com seus conflitos psíquicos e sensações conflitantes em sintomas corporais. Apresentação mais comum: hipocondria.

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11
Q

Sobre mecanismo de defesa, defina intelectualização.

A

Paciente controla suas ansiedades e impulsos pensando excessivamente sobre eles ao invés de experimenta-los. Estes pensamentos são desprovidos de afeto ou sensação.

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12
Q

Sobre mecanismo de defesa, defina racionalização.

A

Paciente justifica suas atitudes, crenças ou comportamentos que possam ser inaceitáveis inventando uma mentira convincente.

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13
Q

Sobre mecanismo de defesa, defina sublimação.

A

É a transformação de vontades, sensações e memórias em resultados saudáveis e criativos.

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14
Q

Sobre a relação médico-paciente, defina transferência.

A

Recriação de uma relação conflituosa com uma figura da infância (mãe, pai, avós). Quando negativa, precisa ser abordada. Ex: médico sadico, indiferente.

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15
Q

Sobre relação médico-paciente, defina contrarreação.

A

É a reação emocional “normal” do médico à expressão sentimental de transferência do paciente.

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16
Q

Sobre relação médico-paciente, defina contra-transferência.

A

É a resposta “neurótica” do médico à transferência do paciente.

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17
Q

Defina distúrbios de personalidade (4)

A
  1. Traços da personalidade inflexíveis e inadequados
  2. Dano significativo na função social ou ocupacional
  3. Angústia subjetiva
  4. Surgem no final da infância ou adolescência, continuou durante a maior parte da vida do indivíduo e podem crescer das idades avançadas.
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18
Q

Quais as características de todo distúrbio de personalidade? (4)

A
  1. Resposta inflexível e inadequada ao estresse;
  2. Inadequação social;
  3. Desencadeada por um conflito interpessoal;
  4. Capacidade peculiar de se colocar na pele de outros.
19
Q

Defina personalidade obsessiva-compulsiva. Qual a conduta?

A

Mecanismo de defesa: intelectualização.

Preocupados com detalhares, organização e rotina, perfeccionistas, dificuldade de delegar funções.
Quando ansiosos, podem sufocar o médico do perguntas.

CD: prescrever tarefas para que se sintam parceiros em seu tto (curativo, pomadas)

20
Q

Defina personalidade narcisista. Qual a conduta?

A

Valorizam excessivamente sua beleza, podem ser arrogantes e invejosos. Não aceitam o envelhecimento, nem sintomas pós-operatórios ou complicações cirúrgicas.

CD: orientação sobre PO, suporte empático.

21
Q

Defina personalidade dependente.

Qual a conduta?

A

Mecanismo de defesa: regressão.

Comportamento pegajoso, submisso. Falta de autoconfiança, não conseguem tomar decisões sozinhos.

CD: assegurar que o paciente não será abandonado, mas com limites firmes para os pacientes manipuladores.

22
Q

Defina personalidade paranoide. Qual a conduta?

A

Pacientes que possuem desconfiança e suspeita universal em relação aos outros, com bases insuficientes sobre o fato, tentam prejudicar, explorar ou ferir. Consideram cirurgias como uma intrusão e ataque ao seus corpos.

CD: Preferível não realizar cirurgia estética eletiva nesses indivíduos. Respeitar a distância e interagir de modo profissional.

23
Q

Defina personalidade histriônica. Qual a conduta?

A

Excessivamente emocionais, animados, namoradores e dramáticos, buscam sempre ser o centro das atenções. São altamente influenciados pelos outros ou pelas novidades. Podem confiar excessivamente no médico, muitas vezes esperando resoluções mágicas. Tendem a ver as relações terapêuticas de modo mais íntimo do que realmente são, podem desenvolver fantasias românticas com os médicos. Risco elevado de suicídio.

CD: Adotar atitude profissional, dar a quantidade apropriada de atenção, resistir ao comportamento sedutor, estabelecer limites firmes.

24
Q

Defina personalidade borderline. Qual a conduta?

A

Padrão de relações interpessoais estáveis, distúrbio de identidade com sensações alternantes sobre eles mesmos, seus objetivos, valores e aspirações. Sentimentos de humores podem apresentar variações intensas. Podem ser impulsivos, tem problemas em controlar a raiva e emoções. Comportamento manipulador e autodestrutivo (suicídio em 10% dessa população).

CD: estabelecer limites firmes, ser atencioso, resistir a manipulação

25
Q

Sobre o paciente difícil, defina paciente detestável. Qual a conduta?

A

Aqueles que inspiram pavor em seus médicos quando vem seus nomes na agenda do dia. Causa irritação, desânimo.

CD: reconhecer os pacientes e tentar compreender a origem de tal sensação negativa.

26
Q

Sobre o paciente difícil, defina paciente dependente. Qual a conduta?

A

Necessidade interminável de atenção (analgesia, explicações, demonstração de carinho e afeto). Pode gerar o distanciamento por parte dos médicos. Paciente excessivamente grato que idealiza o médico, demonstra amor e admiração infindável e se comporta de modo sedutor.

CD: estabelecer limites firmes, consultas regulares.

27
Q

Sobre o paciente difícil, defina paciente negador autodestrutivo. Qual a conduta?

A

Negação adaptativa é patológica quando interfere na capacidade do paciente em aceitar o tratamento.
Negadores autodestrutivos dependendo de terceiros e parecem ter prazer com a destruição auto-orquestrada.
Fazem seus médicos fiquem com raiva, desanimados, sintam-se abusados.

CD: Estabelecer expectativas realistas em relação a cidade do paciente melhorar.

28
Q

Sobre o paciente difícil, defina paciente exigente. Qual a conduta?

A

Extremamente dependentes. Desvalorizam e intimidam o médico, ameaçam processos, ou entram em contato com instâncias superiores do hospital quando não estão satisfeitos. Falam sobre sobre seus “direitos”. É uma defesa contra o receio de perda de controle e a sensação de abandono.

CD: fazer com que o paciente perceba o desejo oculto de receber o melhor tratamento médico e a necessidade de conseguir aliados ao invés de inimigos.

29
Q

Sobre o paciente difícil, defina paciente reclamantes manipuladores que rejeitam ajuda. Qual a conduta?

A

Sem seperança de que qualquer médico possa ajudá-lo. Retorno ao consultório referindo falha do tratamento. Quando um sintoma melhora, outro aparece. Geralmente associado a depressão não diagnosticada. Têm medo de ser abandonados, entretanto têm receio de uma intimidade real com o médico.

CD: compartilhar o pessimismo, sugerir tratamento que gere alívio mas não cure.

30
Q

Condições para cirurgias plásticas em adolescentes (American Society of Plastic Surgeons) (3):

A
  1. Iniciar e reiterar seu próprio desejo;
  2. Objetivos realistas e a avaliação risco-beneficio;
  3. Maturidade para tolerar o desconforto e o desfiguramento temporário do pos-op.
31
Q

Sobre as síndromes psiquiátricas, quais alterações celulares são encontradas na depressão? Qual a conduta?

A

Alteração na atividade das células natural killer, células helper CD4 e supressoras CD8, menor número de linfócitos T e menor resposta mitogênica.

CD: evitar procedimentos eletivos

32
Q

Sobre as síndromes psiquiátricas, qual conduta para ansiedade e distúrbio do pânico?

A

Diferenciar a ansiedade típica da ansiedade patológica.

Tratar antes da cirurgia.

33
Q

Como é feito o diagnóstico de depressão maior? (5)

A

A. 5 ou + sintomas a seguir > 2 semanas. Obrigatório item 1 ou 2:

  1. Humor deprimido
  2. perda de interesse ou prazer
  3. Perda de peso ou mudança de apetite
  4. Insônia ou hipersonia
  5. Agitação ou retardo psicomotor
  6. Fadiga ou perda de energia
  7. Sensação de inutilidade ou culpa
  8. Capacidade reduzida de pensar ou se concentrar, indecisão
  9. Pensamentos recorrentes de morte, ideias suicidas, tentativa de suicídio

B. Os sintomas não atingem os critérios para o episódio misto

C. Sintomas causar incômodo o prejuízo social, ocupacional

D. Sintomas não são causados por substâncias ou condições clínicas

E. Sintomas não são causados por luto.

34
Q

Como é feito o diagnóstico de ansiedade generalizada? (6)

A

A. Ansiedade e preocupação excessiva > 6 meses

B. Dificuldade de controlar a preocupação

C. Ansiedade e preocupação associadas a 3 ou + dos seguintes sintomas:

  1. Inquietação ou sensação de aprisionamento ou de estar no limite
  2. Fadiga
  3. Dificuldade de concentração
  4. Irritabilidade
  5. Tensão muscular
  6. Distúrbios do sono

D. Ansiedade não é confinada características de um distúrbio clínico

E. Prejuízo social, ocupacional

F. Não associado a substâncias ou condições médicas.

35
Q

Como é feito o diagnóstico de anorexia nervosa? (4)

A

A. Recusa em manter o peso corporal minimamente dentro da normalidade
B. Intenso receio de ganhar peso
C. Negação
D. Amenorréia

36
Q

Como é feito o diagnóstico de bulimia nervosa? (5)

A

A. Episódios recorrentes de alimentação compulsiva:

  1. Comer maior quantidade de alimento que uma pessoa normal comeria no mesmo período
  2. Sensação de falta de controle alimentar

B. Comportamento compensatório inapropriado recorrente como vômitos, laxantes, diuréticos, clister, jejum ou exercícios excessivos

C. A e B > 2x/semana > 3 meses

D. Excesso de preocupação pela forma e peso corporal

E. Distúrbio não ocorre exclusivamente durante o episódio de anorexia

37
Q

Defina distúrbio corporal dismórfico (feiúra imaginada). Qual a conduta?

A

Subi divisão dos distúrbios obsessivos compulsivos. Os indivíduos se consideram feios apesar de ter uma aparência normal. Gastam muito tempo checando o espelho, limpando a pele, e não tem ciência de seus distúrbios. Pode ter prejuízo ocupacional, social inclusive com isolamento. Podem ter pensamentos delirantes, psicóticos e tendências suicidas.

CD: cirurgias podem piorar a condição psicológica

38
Q

Como é feito o diagnóstico de distúrbio dismórfico corporal?

A
  1. Preocupação excessiva com defeito leve ou inexistente
  2. A preocupação causar estresse com prejuízo social ou ocupacional
  3. A preocupação não é melhor explicada por outro distúrbio mental.
39
Q

Quando não se deve operar um paciente com distúrbios psiquiátricos? (9)

A
  1. Expectativas irreais
  2. Incapacidade de tolerar resultado imperfeito
  3. Distúrbio de personalidade instável
  4. Incerteza sobre qual aspecto da aparência deseja mudar
  5. Estresse emocional durante a consulta ou cirurgia
  6. Queixa-se da oposição de outras pessoas quanto a cirurgia
  7. Motivação vem de outra pessoa
  8. Paciente “usuário excessivo de médicos” e está insatisfeito com o resultado de múltiplas procedimentos prévios
  9. Paciente baseia o sucesso da cirurgia na realização de problemas pessoais
40
Q

Sobre ética médica, quais as queixas mais frequentes?

A
  1. Publicidade
  2. Disciplina de junta médica
  3. Concurso em que o prêmio é um procedimento cirúrgico
41
Q

Quais as 4 premissas para uma ação de negligência?

A
  1. Dever de prestar cuidados
  2. O dever violado, geralmente com prestação do serviço abaixo dos padrões
  3. Violação é responsável direta pelos danos ocorridos (causa próxima)
  4. Existem danos resultantes das três premissas anteriores
42
Q

Que define a queixa de má prática?

A

A prova os argumentos que circundam os quatro elementos de uma negligência.

43
Q

Quais as condições de uma prescrição de modo off-label?

A
  1. Que o produto seja aprovado pelo FDA (ANVISA no Brasil);
  2. Que o uso proposto não seja experimental;
  3. Que haja uma confirmação por escrito do paciente aceitando e compreendendo uso off-label
44
Q

Sobre a prática, defina fraude e abuso.

A

Fraude é a intenção de enganar.

Abuso é intenção de confundir.