Ingles Flashcards
1780s - GTM - The Grammar-Translation Method ( Método Gramática-Tradução):
As origens desse método são, na verdade, bem mais antigas, do século XV, com base no que se fazia para ensinar Latim e Grego antigo. Inclusive, a intenção não era aprender a falar, principalmente ler e, quando muito, escrever. A formalização do GTM ocorreu apenas no fim do século XVIII, na Alemanha, e manteve a característica de não dar ênfase na fala nem nas habilidades de comunicação. Consequentemente, a aula é conduzida na língua materna e as instruções e comandos também. As aulas são muito estruturadas e centralizadas no profes- sor. O foco é a literatura e gramática da língua estrangeira, com passagens sendo traduzidas.
1890s - DM - The Direct Method (Método Direto) also Natural Method (Método Natural):
Veio com o intuito de suprir a carência comunicativa do Método Gramática-Tradução. Bus- ca a imersão do aluno como se estivesse aprendendo uma língua materna. Tanto que o uso da língua materna em aula é proibido, sendo toda a comunicação feita na língua estrangeira e com o uso de gestos, mímica e dicas visuais. A gramática passa a ser deduzida a partir da observação do uso e padrões.
Entre 1930s e 1960s - Oral Approach or Situational Language Teaching (Abordagem Situa- cional ou Oral):
Abordagem desenvolvida pelos linguistas britânicos Harold Palmer e A. S. Hornsby, que buscavam um método com base mais científica do que o Método Direto. A principal diferença entre essas abordagens é que a abordagem situacional se preocupou em construir uma base teórica de gradação da dificuldade dos temas e exercícios de forma a tentar desenvolver du- rante as aulas uma sequência mais lógica e progressiva de complexidade e em relação aos temas abordados. E, como o nome sugere, as aulas são estruturadas com base em situações do cotidiano. É aqui que nasce a PPP, Presentation-Practice-Production (Apresentação-Práti- ca-Produção), que não é bem uma abordagem, mas uma proposta pedagógica da estrutura da dinâmica da aula em si. Portanto, pode ser aplicada a praticamente qualquer método ou abordagem. Inclusive, é um dos modelos mais empregados na maioria dos cursos de idiomas tradicionais. O professor inicia a aula apresentando o tema a ser discutido, não necessaria- mente de forma expositiva, pode ser fazendo uso de uma abordagem situacional, por exemplo; depois, segue-se uma prática controlada para assimilação do conteúdo e, por fim, um estágio de produção que tem como objetivo ajudar a fixar o que acabou de ser aprendido.
1950s - ALM - The Audiolingual Method, also Audio-lingualism (Método Audiolingual):
Se desenvolveu principalmente nos EUA, no contexto da Segunda Guerra, com o objetivo de treinar um grande número de pessoas. Embora alegue ter transformado o ensino de idiomas em uma ciência, se baseia muito no Método Direto. Também proíbe o uso da língua materna e prioriza as habilidades de audição e conversação em relação à escrita e leitura. Se difere, con- tudo, ao se basear no “behaviorismo”, na crença de que tudo pode ser aprendido com base no condicionamento e repetição. E apresenta uma forte ênfase na estrutura gramatical, que passa a ser priorizada em relação ao vocabulário, assim como a precisão em relação à fluência, pois o erro é visto como algo não só indesejável, mas potencialmente contagioso.
TPR - Total Physical Response (Resposta Física Total):
Sistematizado pelo psicólogo estadunidense James Asher, baseado na ideia de que quan-
do o uso da linguagem é combinada com ações, o aprendizado é melhor. Se inspira no modo espontâneo como as crianças aprendem, na teoria do aprendizado motor por parte do lado direito do cérebro e com a formação de memória de longo prazo, como aprender a andar de bicicleta. É importante ressaltar que esse método nunca foi pensado como um método exclusi- vo, isto é, independente de outras abordagens, mas sim deve ser combinado, integrado a elas.
The Silent Way (O Método Silencioso):
Criado pelo matemático e educador egípcio Caleb Gattegno. Se baseia na ideia de que o aprendizado de idiomas pode ser melhorado de três formas: 1. descoberta ao invés do ensino expositivo; 2. resolução de problemas na língua estrangeira; 3. uso de ferramentas reais. O pro- fessor deveria ser visto, mas não ouvido. Isto é, traz a ideia do professor como facilitador, fa- zendo intervenções orais apenas quando estritamente necessário. Faz uso de diagramas com código colorido para sons e grafias e as peças coloridas conhecidas como escala Cuisenaire, “Cuisenaire Rods”, tradicionalmente usadas no ensino de matemática.
Suggestopedia (Sugestopédia):
Criado pelo psicólogo Búlgaro Georgi Lozanov, o nome seria a fusão de sugestão com pe- dagogia. A ideia central é usar o conceito psicológico de sugestão tanto para remover barreiras psicológicas como para estimular o aprendizado. Para tal finalidade, o foco é criar um ambien- te de aula agradável e confortável, com música de fundo tranquila, inclusive.
CLL - Community Language Learning (Aprendizagem Comunitária de Idiomas):
Criada pelo padre jesuíta, psicólogo e educador Charles Curran, com base nos princípios das terapias de aconselhamento da época. Chama os alunos de “clientes” e deixa que elabo- rem o conteúdo das aulas. O professor faz o papel do “conselheiro” enquanto os alunos são encorajados a trabalharem juntos, interagindo e ajudando uns aos outros.
1980s - CLT - Communicative Language Teaching, also Communicative Approach (Método Comunicativo ou Abordagem Comunicativa):
O termo abordagem é mais preciso, pois traz mais um conjunto de ideias e princípios do que um método sistematizado. Busca alcançar a “competência comunicativa” ao invés da “competência linguística” por meio da interação e comunicação “reais”, isto é, realistas. Priori- za a fluência em relação à precisão, o funcional em relação ao estrutural, e materiais tirados do mundo real ao invés de materiais didáticos.
A partir de então, inclusive com a popularização dos cursos particulares de línguas estran- geiras, muitos métodos e abordagens surgem que, na verdade, misturam, em maior ou menor grau, aspectos das principais abordagens vistas. Veremos a seguir as principais.
TBL - Task-Based Language Learning (Aprendizado Baseado em Tarefas):
Originalmente desenvolvida pelo indiano N Prabhu, é normalmente considerada uma rami- ficação da Abordagem Comunicativa. Seu diferencial está no nome, ou seja, o foco são tarefas e projetos que o professor propõe aos alunos que visam trabalhar a linguagem de forma ampla, diferente das tarefas tradicionais que buscam fixar a aprendizagem de questões pontuais que acabaram de ser estudadas. Se baseia no princípio de que o aprendizado seria mais efetivo se o aluno focar na resolução da tarefa ao invés da linguagem usada. Outro aspecto impor- tante dessa abordagem é buscar reverter a lógica da PPP. Isto é, a aula começa com a tarefa e somente depois é que o professor chama a atenção para a linguagem empregada e faz correções. É estruturada em “pre-task”, “task cycle” e “language focus”. Uma das vantagens dessa abordagem é que ela descentraliza o papel do professor, que exerce mais a função de facilitador.
A organização didático-pedagógica é definida dentro do regimento escolar, documento obrigatório que dispõe sobre as regras de funcionamento da instituição e deve ser conhecido
por todos da comunidade.
A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes componentes:
- dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;
- dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de ensino;
- da organização curricular, estrutura e funcionamento;
- da matrícula;
- do processo de classificação;
- do processo de reclassificação;
- da transferência;
- da freqüência;
- da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
- do aproveitamento de estudos;
- da adaptação;
- da revalidação e equivalência;
- da regularização da vida escolar;
- do calendário escolar;
- dos registros e arquivos escolares;
- da eliminação de documentos escolares;
- da avaliação institucional;
- dos espaços pedagógicos
Tendências Pedagógicas Brasileiras - liberais
Tradicional
Renovadora Progressiva (ou Renovada Progressivista)
Renovadora não-diretiva (ou Renovada não-diretiva)
Tecnicista
Tendências Pedagógicas Brasileiras - progressista
Libertadora
Libertária
“Crítico-social dos conteúdos” ou “Histórico-Crítica”