Infectologia Flashcards

1
Q

Qual é a cepa predominante do hiv no Brasil? E seu grupo é subtipo mais frequente

A

Hiv 1, grupo M, subtipo B e C

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2
Q

Quais as células infectadas pelo vírus hiv?

A

Moléculas de cd4 (linfócitos T helper, macrófagos e células densriricas)

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3
Q

Como ocorre a infecção do vírus hiv?

A

Aderência e ligação do gp120 à parede celular do hospedeiro, ligação da gp41 a correceptores da membrana (cxcr4 e ccr5) e internalizacao ao citoplasma

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4
Q

Qual a via de transmissão mais comum em pacientes acima de 13a?

A

Transmissão sexual, principalmente homossexuais por via anal receptiva

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5
Q

Qual a via de transmissão mais comum pra pacientes abaixo de 13a no hiv?

A

Exposição perinatal

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6
Q

Quais fatores aumentam o risco da transmissão sexual pelo hiv? (5)

A

CV detectável, ruptura de barreira, presença de sangramento, dst e ausência da circuncisão

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7
Q

Como se caracteriza a infecção aguda pelo hiv?

A

Replicação viral intensa com consumo de cd4
Sd retroviral aguda: sintomas mono like, neurológicos, digestivos
Soroconversao na 4a a 10a semanas

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8
Q

Como se caracteriza a fase de latência (as sintomática) do hiv?

A

Contenção parcial pela resposta celular cd8
Incremento de cd4 e redução da CV, mas com replicação continua
Linfadenopatia generalizada persistente por 3-6m

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9
Q

Como se caracteriza a fase sintomática precoce do hiv?

A

Cd4 acima de 200, com infecções bacterianas, sintomas constitucionais, GI, e lesões orais, reativação bacteriana ou viral

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10
Q

Quais são as doenças definidoras de aids? (18)

A
SD consumptiva
Pneumonia por PCP
Pneumojia bacteriana recorrente (2 ou mais no ano)
H. Simples com úlceras muco cutâneas ou  visceral
Candidiase esofagica ou de vias aéreas
TB extrapulmonar
Sarcoma de kaposi
Doença por cmv
Neurotoxo
Encefalopatia pelo HiV
Cripto extrapulmonar
Infecção disseminada por MT não TB
Lemp
Cripto e isospora intestinal
Micoses disseminadas
Septicemia recorrente por salmonella tiphy
Linfoma não hodgkin de células B ou primário do snc
Carcinoma cervical invasivo
Reativação do chagas
Leishmaniose atípica disseminada
Nefro ou cardiomiopatia pelo hiv
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11
Q

Em quantos dias após o contato serão positivos os anticorpos para o hiv?

A

30-90 dias

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12
Q

Em que situações se faria uso da detecção direta de componentes do vírus hiv? Qual é o mais sensível?

A

Crianças com idade inferior a 18m, infecção aguda. A detecção molecular de ácido nucleico mais sensível q a p24

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13
Q

Qual é a vantagem do teste de imunoensaio ELISA de quarta geração?

A

Detecta simultaneamente anticorpos IgM, IgG, e antigeno p24 com janela diagnóstica de 15 dias.

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14
Q

Qual a vantagem do teste rápido para o hiv?

A

Testes de imunoensaio simples que podem ser realizados em 30min por qualquer fonte de material.

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15
Q

Qual a vantagem dos testes complementares para o diagnóstico do hiv (western blot e imunoblot)?

A

Contornar falsos positivos

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16
Q

Quais as possíveis falhas e erros no diagnóstico?

A
Janela imunolgica
Variações genéticas das cepas
Indivíduos imunosilenciosos
Controladores de elite
Erro humano
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17
Q

Quais as principais causas de falso positivo nas pesquisas do anti hiv? (11)

A
Doenças autoimunes
Terapia com interferon
Steven Johnson
Anticorpo antimicrossomal
Anticorpos hla classe I e II
Aquisição passiva de anticorpos da mae
Neoplasia malignas
Outras retroviroses
Múltiplas transfusões de sangue
Anticorpo anti músculo liso
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18
Q

Quais são os fluxogramas ideais para confirmar o diagnóstico do hiv?

A

1: dois testes rápidos sequenciais de fabricantes diferentes
2: um teste utilizando fluido oral seguido de teste rápido de sangue
3: teste com imunoensaio de 4a geração e teste molecular como teste complementar (diagnóstico mais precoce)

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19
Q

Como se faz o diagnóstico para os abaixo de 18 meses?

A

Detecção da carga viral com 2 testes

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20
Q

Qual a frequência de solicitação da contagem cd4 durante o acompanhamento dos pacientes hiv+?

A

6 meses

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21
Q

Qual a frequência de solicitação da carga viral para pacientes hiv+?

A

Se em seguimento clínico: 6 meses
Se início da TARV ou modificação por falha virológica: 8 semanas
Confirmação de falha virológica: 4 semanas

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22
Q

Qual a recomendação atual para início da TARV?

A

Todas as pessoas vivendo com HIV, independente do estágio clínico e/ou imunológico

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23
Q

Quais pacientes devem ser priorizados para início da TARV? (7)

A

PVHIV sintomáticos (imunodeficiência moderada a avançada)
PVHIV com Cd4 abaixo de 350
Gestantes
Tuberculose ativa
Hepatite B (incluir TDF)
Hepatite C (iniciar tto HIV antes)
Risco CV avançado (Framingham acima de 20%)

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24
Q

Qual é o esquema antirretroviral ideal?

A

2 ITRN + 1 (ITRNN / IP/R / INI)

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25
Em que situações no Brasil se utiliza RAL ou EFV no lugar do DTG?
Gestantes e coinfecção TB
26
Por qual motivo se opta pela associação TDF/3TC?
Disponível e de boa adesão (CP único) Baixa toxicidade, maior supressão virológica, resposta Cd4, lipoatrofia, toxicidade hematológica quando comparado ao AZT Maior eficácia virológica quando comparado ao ABC Mais adequado para o tto da coinfecção hbv
27
Qual a maior desvantagem do TDF?
Nefrotoxicidade
28
Quais as alternativas ao TDF?
ABC/3TC | AZT/3TC
29
Qual o principal efeito adverso relacionado ao ABC? E qual teste deve ser feito antes do seu início?
Reação de hipersensibilidade. Teste HLA-B5701
30
Quais os principais efeitos adversos da AZT?
Toxicidade mitochondrial Hiperlactatemia Acidose latica Toxicidade hematológica
31
Quais principais efeitos adversos do DTG?
Insônia e cefaléia
32
Qual a maior desvantagem do RAL comparado ao DTG? (ambos INI)
Administração 2x/dia | Menor barreira genética
33
Quais as principais desvantagens do EFV?
Sintomas psiquiátricos nas primeiras semanas de tto Prevalência de resistência primária elevada em virgens de tto Baixa barreira genética para o desenvolvimento de resistência
34
Qual o esquema ideal de tto par ao HIV na coinfecção com TB não havendo critérios de gravidade?
TDF /3TC /EFV
35
Qual o esquema antirretroviral ideal ara coinfecção com TB havendo critérios de gravidade?
TDF 3TC + RAL
36
Quais são os critérios de gravidade a serem atentados antes do tto para coinfecção hiv/TB? (4)
Cd4 < 100 Presença de outra infecção oportunista Necessidade de internação hospitalar ou doença grave TB disseminada
37
Havendo Intolerância ao DTG qual agente utilizar?
EFV
38
Havendo contraindicação ao TDF qual agente utilizar?
ABC (se hla+ utilizar AZT)
39
Se Intolerância ao EFV na coinfecção Tb hiv qual agente optar?
RAL
40
Para quais pacientes recomenda-se a genotipagem pré tratamento do hiv? (4)
1-Pessoas que tenham se infectado com parceiros em uso de tarv 2- gestantes infectadas 3- Indivíduos Co-infectados com TB 4- Crianças infectadas
41
Quais os principais agentes infecciosos relacionados à SIRI após início do tto antirretroviral?
``` Herpes zoster CMV MTB M. Avium Crypto neoformans ```
42
Quando suspeitar de SIRI?
Sinais e sintomas inflamatórios após 4-8s do início ou reintrodução de esquema TARV, concomitante a incremento de cd4 e redução de CV
43
Qual o manejo terapêutico para SIRI?
Manutenção da TARV e tto das doenças oportunistas | Tratamento sintomático (aine ou corticoide)
44
O que constitui a falha vital no tto do hiv?
Falha virológica após 6m do início ou modificação do esquema da TARV, ou CV detectável em indivíduos que haviam atingido a supressão viral sob tto
45
O que constitui a falha vital no tto do hiv?
Falha virológica após 6m do início ou modificação do esquema da TARV, ou CV detectável em indivíduos que haviam atingido a supressão viral sob tto
46
Infecção oportunista significa necessariamente falha da TARV?
Não. Podem significar recuperação imunológica insuficiente, falha da profilaxia ou SIRI.
47
Quais são os critérios para realizar o teste de genotipagem após introdução da TARV?
Flaha virológica confirmada em coleta consecutiva em 4s CV acima de 500 cópias/ml Uso regular de TARV por pelo menos 6m
48
Quais fatores associados a falha virológica?
Baixa adesão Esquemas inadequados Fatores farmacológicos Resistência viral
49
Em quanto tempo a terapia pós exposição de risco deve ser iniciado após contato com indivíduo suspeito de hiv?
Em menos de duas horas e no máximo 72h
50
Quais os materiais biológicos de risco para transmissão do hiv?
``` Sangue Sêmen Fluidos vaginais Líquidos de serosa Liquido amniótico Liquor Líquido articular ```
51
Quais são os tipos de exposição para risco de transmissão do hiv?
Percutanea Membranas mucosas Cutâneas envolvendo pele não íntegra Mordeduras com presença de sangue
52
Se o TDF não for tolerado na terapia pós exposição de risco qual a medicação substituta?
AZT
53
Se o DTG não for tolerado qual a medicação de escolha para terapia pós exposição d risco?
ATV/r
54
Para quais grupos está indicada a profilaxia pré exposição ao HIV!
Gays e outros homens que fazem sexo com homens Trans Profissionais do sexo Parcerias soro discordantes
55
Qual é o esquema antirretroviral recomendada para pré exposição ao HIV?
TDF / FTC (entricitabina)
56
Quais são os parâmetros imunológicos para indicar o uso com vacinas bacterianas ou vírus vivos em pacientes infectados pelo hiv?
Maior que 350 | Acima de 200 deve-se avaliar parâmetros clínicos e risco epidemiológico
57
Quais as recomendações para prevenção da exposição para toxoplasmosis?
Evitar carnes vermelhas mal passadas Contato com gatos de rua Evitar limpar caixas do gato Lavar as mãos após a jardinagem
58
Quais as recomendações para prevenção da exposição para cryptosporidium?
Evitar ingesta de água de lagos ou rios | Evitar contato domiciliar com animais domésticos com menos de 6 meses
59
Quais as recomendações para prevenção da exposição para cryptococos?
Evitar entrar em cavernas ou galinheiros | Evitar exposição a fezes de pombos
60
Quais as recomendações para prevenção da exposição para cmv?
Evitar transfusão de sangue de doador igg
61
Quais as recomendações para prevenção da exposição para hyatoplasma?
Evitar entrar em cavernas e limpar galinheiros | Evitar fezes de aves silvestres
62
Quais as recomendações para prevenção da exposição para hpv e herpss
Evitar sexo desprotegido
63
Qual a indicação e profilaxia primária para PCP no hiv+?
CD4 abaixo de 200 ou presença o de candidiase oral, febre indeterminada com mais de duas semanas ou doença definidora de aids. Bactrim 3x/semana ou dapsona. Suspender se boa resposta ao tarv por no. Mínimo 3m
64
Qual a indicação e terapia par a profilaxia primária para toxo?
Paciente IgG + para toxo e CD4 menor que 100 Bactrim 1x/dia Suspensão após resposta ao tarv e cd4 acima de 200 por 3m
65
Qual a indicação e terapia par a profilaxia primária para MTB em hiv+?
PT maior que 5mm ou rx com cicatriz sem tto prévio | Isoniazida e piridoxina por no mínimo 6m
66
Qual a indicação e terapia par a profilaxia primária para M. Avium?
Cd4 abaixo de 50. Azitromicina 1.2g/semana | Suspensão após 3m com Cd4 acima de 100
67
Qual o agente isolado mais comum de pneumonia em pacientes infectados pelo hiv?
PCP
68
Qual a apresentação clínica dos pacientes com PCP?
Curso insidioso de dispneia, tosse seca, desconforto torácico e febre por semanas a meses
69
Qual o padrão radiológico dos pacientes com PCP?
Infiltrado difuso e bilateral com densidade peri-hilar que avança para as bases (poupa ápice)
70
Quais complicações pulmonares da PCP?
Pneumatocele complicando com ptx
71
O que não é comum encontrar no rx de PCP?
Derrame pleural e adenomegalia hilar
72
Quais exames nos fazem pensar em PCP?
Hipoxemia desproporcional à dispneia, aumento de DHL
73
Qual o métodos diagnóstico definitivo para PCP?
Isolamento por cultura de escarro induzido, lba, bx transbronquica, bx pulmonar aberta
74
Qual o tto específico para PCP?
Bactrim associado ou não a corticoide
75
Quais efeitos adversos comuns do Bactrim?
Rash cutâneo, supressão de MO
76
Quais fatores de mau prognóstico da pneumonia do PCP? (5)
``` Mais de 5% de pmn no lba Infiltrado pulmonar extenso DHL maior que 500 Hipoalbulinemia Acometimento extrapulmonar ```
77
Qual a localização mais comum da infecção pelo Crypto?
Snc
78
Como se caracteriza a radiografia do paxiente infectado por Crypto?
Infiltrado pulmonar, únicos ou difusos, com nódulos, dp isolado, e adenopatia intratoracica
79
Como se caracteriza a infecção pelo hystoplasma?
Doença disseminada progressiva para fígado, mo, e demais órgãos do sistema reticulo endotelial, e lesões cutâneas. Febre e hepatoesplenomegalia são comuns
80
Como se encontra o achado de hystoplasma no rx?
Infiltrado intersticial ou reticulonodular
81
Qual a principal causa de óbito em pacientes com sida no Brasil?
Coinfecção com TB
82
Qual a orientação do tratamento em pacientes coinfectados por hiv e TB havendo diagnóstico recente de ambas?
Tratamento da TB iniciado imediatamente, introduzindo-se após 2(se cd4 menor que 50) a 8 semanas (cd4 acima de 50) a tarv a depender da imunossupressão
83
Qual a indicação de tratamento quando durante o tratamento de TB se descobre o hiv?
Indicar o início da TARV até duas semanas se cd4<50 ou oito semanas se cd4>50
84
Qual o esquema ideal da TARV para pacientes coinfectados com TB!
TDF / 3TC / EFV
85
Qual a associação que não deve ser prescrita durante o tto TB e hiv?
Rifampicina com IP
86
Qual o grande agente etiológico associado ao Sarcoma de kaposi?
Herpes virus tipo 8
87
Como se dá a lesão inicial do Sarcoma de kaposi?
Lesão cutânea pequena, de coloração violacea e amarronzada em zonas de exposição e traumas
88
Qual a apresentação típica do SK?
Infiltrado bilateral nos lobos inferiores Padrão nodular difuso DP sanguinolento com citologia negativa Adenopatia hilar ou mediastinal
89
Como confinar o diagnostic de SK pulmonar?
Visualização das lesões traqueobronquicas
90
Quais os linfomas mais associados ao HIV?
Imunoblastico Burkitt Primário de snc
91
Como é definida clinicamente e radiologicamente a pneumonite intersticial linfoide?
Infiltração crônica dos pulmões, associada à Linfadenopatia, hepatoesplenomegalia, aumento das parotidas. Hipoxemia, taquipnéia, tosse e sibilos não respondedores a esquema antimicrobiano por mais de 3 meses.
92
Como se diagnóstica pneumonite intersticial linfoide?
Bx pulmonar
93
Qual a terapêutica pad aa pneumonite intersticial linfoide?
Uso de ARV, corticoide, suporte ventilatorio
94
Qual a mais importante e principal infecção meningea nos pacientes hiv+?
Cryptococos neoformans
95
Qual a clínica da. Meningoencefalite por Crypto?
Quando subagudo de cefaléia, náuseas, vômitos, e confusão. Raramente associado a deficits focais ou convulsão.
96
Qual a forma de diagnóstico do paciente com meningoencefalite por Crypto?
Exame direto do liquor com tinta Nanquim ou tina da China | Teste de aglutinação do látex
97
Qual a terapia para meningoencefalite por Crypto?
Anfotericina B por 3s seguida de fluconazol por 8 a 10s Fluconazol 6 a 10s para casos leves
98
Qual a característica sintomática da meningoencefalite pela Crypto?
HIC com necessidade de punções de alívio
99
Quais as principais doenças associada à deficits focais no sidetico?
Neurotoxo Lemp Linfoma primário de snc
100
Qual a clínica característica de Neurotoxo?
Deficits focais, convulsão, febre, cefaléia, confusão e rebaixamento do nível da consciência
101
Qual a característica à neuro imagem da Neurotoxo?
Múltiplas lesões hipodensas localizadas em núcleos da base, com edema e reforço pós contraste em forma de anel (necrose)
102
Qual é o nível de cd4 associado a linfoma primário do SNC?
Abaixo de 50
103
Qual a apresentação comum do linfoma primário do snc?
Lesão com efeito de massa com desenvolvimento de deficit neurológico, cefaléia e convulsões
104
Qual a história clínica dos pacientes com LEMP?
Quadro arrastado de múltiplos deficits neurológicos, associados a alterações do estado mental. Convulsões em 20%
105
Como se caracteriza clinicamente a demência pelo hiv?(3)
Demência Alteração motora Alteração comportamental
106
Qual a diferença da demência pelo hiv e a DA?
DA cursa com afasia, apraxia e agnosia
107
Qual o agente causador da dengue?
Flavivirus
108
Qual o agente transmissor da dengue?
Mosquito Aedes aegypti
109
Quais os locais do globo mais propícios para a proliferação do mosquito Aedes?
Países tropicais e núcleos urbanos
110
Qual o sorotipo mais isolado da dengue?
DENV1
111
Por quantos duas o ser humano mantém-se como vetor da dengue?
6 dias desde o aparecimento da febre
112
Qual o período médio de incubação do vírus da dengue?
2 a 6 dias
113
Onde o vírus da dengue costuma se replicar?
Interior de macrófagos, assim como em células musculares
114
Por que ocorre a febre hemorrágica na dengue?
Por exacerbação da resposta imune: Extravasamento de proteínas ao terceiro espaço após aumento da permeabilidade vascular, alteração na coagulação com consumos de complemento e plaquetas
115
Quais as primeiras manifestações clínicas da dengue?
Febre alta de início abrupto com duração de 2-7d associada a cefaléia, dor retroorbitaria, mialgia, artralgia, prostração, anorexia, náuseas e vômitos. Petequias é sgto mucoso pode ocorrer
116
Como ocorre a clínica durante o período crítico da dengue, durante a Sha defervescência (3-7o dia)?
Aumento da permeabilidade capilar com extravasamento de líquido para o terceiro espaço (DP, ascite, choque), com hemoconcentração.
117
Qual o fator mais importante avaliado na prova do laço?
Fragilidade capilar
118
Como se realiza a prova do laço?
``` Desenhar hm quadrado no antebraço Verificar a TA deitado ou sentado Calcular o valor médio (PAS+PAD/2) Insuflar manguito até a média por 5min Positivo se mais de 20 petequias ```
119
Quais os achados laboratórios mais comuns na dengue clássica?
Leucopenia com linfocitose relativa e eventuais atípias linfocitarias. Trombocitopenia leve
120
Quais são os sinais da alarme na dengue durante a defervescência? (8)
``` Dor abdominal intensa Vômitos persistentes Acúmulo de líquidos em serosas Sangramento de mucosas Letargia ou irritabilidade Hipotensão postural Hepatomegalia Aumento progressivo do Ht ```
121
Como se configura a dengue grave? (3)
Choque Sangramento grave Comprometimento grave de órgãos (miocardite, hepatite, encefalite)
122
Qual é o exame padrão ouro para diagnóstico de dengue, e até que dia deve ser realizado?
Isolamento viral com identificação do sorotipo | Até o 5o dia de viremia
123
Qual exame é disponibilizado pelo MS nas redes sentinela para dx da dengue?
Detecção do antigeno NS1(idealmente até o 3o dia)
124
Qual é o método de escolha na rotina para o diagnóstico da dengue? Em quanto tempo deve ser solicitado?
Sorologia IgM por ELISA | Coletar idealmente após o 5o dia da doença. Repetir após 10d se VPP elevado
125
Quando solicitar exames específicos para dengue?
Em períodos não epidêmico: todos os suspeitos | Epidemia: todos do grupo C, dúvida diagnóstica, ou conforme a vigilância epidemiológica de cada região
126
Qual o tto para pacientes. Considerados do grupo A na suspeita de dengue? (sem comorbidades, grupo de risco ou comorbidades)
Hidratação, sintomáticos e retorno na defervescência para reavaliação
127
Qual o manejo para pacientes do grupo B para dengue? (sangramento espontâneo de pele ou induzido, e condições especiais)
Exames complementares em até 4h Se Ht normal: tto em regime ambulatorial reavaliação diária Avaliar sinais de alarme: se sim, seguir manejo grupo C
128
Qual o manejo para pacientes do grupo C para dengue? (sinais de alarme)
``` Hidratação venosa 20ml/kg em 2h Exames complementares Exames de imagem Sintomáticos Reavaliação clínica breve para reavaliação de efetividade da expansão Se melhora clinica: seguir primeira fase de hidratação (25ml/kg em 6h) e segunda fase (25ml/kg em 8h com 1/3 de sf0.9% e 2/3 sg10%) Se chocar:manejo grupo D Exames confirmatorios ```
129
Quais critérios de alta hospitalar na dengue? (5)
``` Estabilização clínica por 48h Auaenxia de febre por 48h Melhora visível do quadro clinico Ht normal e estável por 24h Plaquetas acima de 50 mil ```
130
Qual o manejo para pacientes no grupo D da dengue?
Terapia intensiva Hidratação vigorosa (20ml/kg em 20min) e repetir até 3x Exames complementares Se resposta inadequada: coloides Se hemorragia: Chad Se coagulopatias e consumo: plasma, vitk e crioprecipitado Se sgto não controlado após transfusão de fatores de coagulação: transfundir plaquetas Reduzir derrames cavitarios
131
Qual o agente transmissor da chikunguya?
Aedes aegypti
132
Qual a característica clínica da doença aguda da chikunguya?
Sintomas semelhantes à dengue, mas brandos, com poliartralgia intensa (poliarticular e simétrica)
133
Como se caracteriza a doença subaguda da chikunguya?
Exantemas, vômitos, sangramento, úlceras orais Dor articular, edema e maior duração da febre de acordo com a idade Poliartrite distal, com tenossinovite hipertrofica subaguda nos punhos e tornozelos, prurido generalizado, astenia, exantema maculopapular, vesicobolhoso
134
Como se caracteriza a fase crônica da chikunguya?
Dor articular, músculo-esquelética flutuante por mais de 3m
135
A chikunguya pode causar manifestações atípicas? Quais são? (6)
``` Neurológicas Oculares Cardiovascular Dermatológico Renal Outros (discrasias, pnm, pancreatite, irpa, hepatite, hipoadrenalismo) ```
136
Qual a alteração laboratorial mais comum da chikunguya?
Leucopenia com linfopenia menor que 1000
137
Quais exames devem ser solicitados durante as primeira semana de sintomas para chikunguya?
Sorologico (2a semana) e virológico (1a semana)
138
Qual o tto para febre de chikunguya?
Sintomáticos. Evitar aine e aas. Hidratação conforme volemia Exames complementares conforme necessidade Notificar imediatamente casos graves e semanalmente os demais Hidroxicloroquina, metotrexato e aulfassalazina na dor articular crônica Fisioterapia motora
139
Qual o agente transistor do Zika virus?
Aedes aegypti, e transmissão vertical
140
Qual a clínica dos pacientes infectados pelo Zika vírus?
``` Maioria assintomatico (80%) Exantema maculopapular pruriginoso, febre baixa intermitente, hiperemia conjuntiva sem prurido ou purulencia, artralgia e mialgia autolimitados ```
141
Quais as complicações associadas ao Zika vírus?
Neurológicas (GB, meningoencefalite, mielites) | Microcefalia e demais complicações neonatais
142
Qual o laboratório específico do Zika vírus?
Detecção do RNA viral a partir do 4o dia
143
Há tto específico para Zika?
Não, apenas tto de suporte com sintomáticos
144
O que é mais marcante na clínica do Zika!
Exantema
145
Qual o agente transmissor da febre amarela?
FA urbana: A. aegypti | FA Silvestre: Haemagogus e Sabethes
146
Quem são os reservatórios da FA Silvestre?
Primatas não humanos
147
Qual o período de incubação do vírus da FA?
3-6 dias
148
Qual o período de viremia do indivíduo infectado pela FA?
1-2d antes dos sintomas até 3-5d após
149
Como se dá a distribuição do vírus da febre amarela quando infecta o ser humano?
Replicação em linfonodos locais, células musculares e fibroblasts Disseminação visceral (fígado, MO, coração)
150
Como se dá a clínica da febre amarela?
90% assintomatico | 10% formas graves com alta letalidade (disfunção hepatorrenal - icterícia, oliguria, hematemese)
151
Como são as fases da infecção da FA?
``` 1a fase (infecção): viremia com sintomas gerais (febre, mialgia, náuseas e vômitos, sinal de Faget) Remissão: declínio da temperatura e sintomas 2a fase (toxemia): reaparecimento da febre, com diarréia e vômitos aspecto birra de café, insuficiência hepatorrenal, manifestações hemorrágicas, prostração intensa, rebaixamento do sensorio, coma e morte (6-7o dia) ```
152
Quais as alterações laboratoriais sugestivas da FA?
Leucocitose com desvio, e após leucopenia com desvio e eosinopenia Alteração hepatica, canalicular e renal Proteinuria, hematuria, e cilindruria Alteração provas de coagulação e redução de fatores
153
Qual o período ideal para isolamento etiológico e identificação viral no paciente infectado pela FA?
1-5o dia de sintomas
154
Qual o exame de escolha para triagem de casos de FA? Depois de quanto tempo se torna positivo?
MAC-ELISA | 5o dia
155
Qual o tto para casos de FA leves?
Sintomáticos Hidratação oral Orientação para sintomas de alarme: persistência da febre por 4d, icterícia, hemorragias, vômitos, oliguria
156
Qual a conduta par pacientes de enfermaria para FA!
Sintomáticos Hidratação parenteral Controle de diurese Sinais de alerta
157
Qual a conduta para pacientes de. Maior gravidade na FA?
``` Internação em UTI Manutenção da nutrição Prevenir hipoglicemia Sng aberta em frasco Prevenção de hemorragia digestiva Ressuscitação hídrica e DVA Correção de distúrbios hidroeletroliticos ```
158
Quais os sinais de alerta para FA grave! (citar 3)
``` Icterícia Hemorragias Coluria Oliguria Vômitos constantes Redução do nível da consciência Dor abdominal intensa ```
159
Qual o germe causador da Malária? Qual o agente transmissor?
Protozoário do gênero Plasmodium. | Transmitida pelo mosquito Anopheles
160
Qual a região de maior risco no Brasil para Malária?
Região norte
161
Quais os agentes etiologicos da Malária no Brasil?
P. vivax, falciparum e malariae
162
Qual o agente mais comum e o mais letal respectivamente da Malária?
P. Vivax | P. Falciparum
163
Onde ocorre as fases do ciclo evolutivo da malária?
Hepatócito humano, nas hemacias e no mosquito
164
Por que ocorrem recaídas pela malária?
Porque o P. Vivax e o ovale apresentam formas latentes no fígado (hipnozoitos), que podem se desenvolver meses mais tarde
165
Por que a infecção do falciparum é a mais grave?
Porque infesta hemacias de qqr idade, provando parasitemia sem limites. Além disso, gera muitos merozoitos apos esquizogonia hepática
166
Quais as principais manifestações clínicas da malária?
Febre alta, calafrios, sudorese profusa, cefaléia em padrões cíclicos
167
Como ocorrem as crises febris da malária?
P. Vivax e falciparum: 3 dias (terçã) | P. Malariae: 4 dias
168
Quais os indicadores de mau prognóstico na malária?
Prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilacao, convulsões, choque, edema pulmonar, hemorragias, icterícia, hemoglobinuria, oliguria, hiperpirexia(acima de 41 graus). Labs: anemia grave, hipoglicemia, ac metabólica, ins renal, Hiperlactatemia
169
Quais as principais alterações na malária grave?
``` Malária cerebral Hipoglicemia Acidose latica Edema pulmonar IRA Disfunção hepática ```
170
Quando ocorre proteção contra o malária grave?
No traço falcemico e talassemias
171
Como realizar o diagnóstico da malária!
``` Gota espessa (escolha) Esfregaço ou testes imunocromatográficos ```
172
Qual o tto para Malária?
Artesunato endovenoso + clindamicina Artemeter IM + Clinda Quinina + Clinda
173
Qual o tto para prevenção de recaídas para P. Vivax?
Cloroquina em dose única semanal
174
Como se faz o controle de cura para Malária?
Lâmina de verificação de cura para todos os casos de malária
175
Qual o agente etiológico responsável pela Leishmaniose visceral no Brasil?
L. chagasi
176
Como ocorre a transmissão da Leishmania?
Picadas de flebotomineos contaminados
177
Como ocorre o ciclo evolutivo da Leishmania?
Interior de fagocitos mononucleares sob a forma de amastigotas intracelulares no fígado e baço - - > mosquito - - > promastigota - - > repasto
178
Qual o período de incubação da Leishmaniose visceral?
2-6 meses
179
Quais as principais manifestações clínicas da Leishmaniose visceral?
Febre, mal estar, anorexia, perda ponderal, aumento do volume abdominal, hepatoesplenomegalia
180
Quais as principais alterações laboratoriais da Leishmaniose?
Anemia normo-normo Trombocitopenia Neutropenia com eosinopenia Marc inflamatórios elevados
181
Quais as principais complicações da Leishmaniose?
Infecção bacteriana secundária
182
Qual a relação do calazar com o hiv?
Pode ser doença oportunista quando cd4 menor que 100
183
Como é realizado o diagnóstico do calazar?
Imunológico: anticorpos por IMI, ELISA, intradermorreação por Montenegro (negativo nas formas clássicas) Parasitológico: formas amastigotas em material biológico: MO, baço ou linfonodo
184
Qual o tto do calazar?
Antimoniais pentavalentes | Anfo B
185
Qual o agente etiológico da leptospirose?
Leptospira interrogans e biflexa
186
Qual o ciclo evolutivo da leptospirose?
Penetram na pele por solução de continuidade e mucosas intactas (ou trato gastrointestinal) - - > proliferação em tecidos e corrente circulatória
187
Quais os principais órgãos afetados na leptospirose?
Rim e fígado
188
Qual a fisiopatogenia da ação da leptospira?
Vasculite infecciosa com aumento da permeabilidade vascular
189
Qual a característica de acometimento renal na leptospirose?
NIA predominando em tubulo contorcido proximal: aumenta fração excretoria de sódio e potássio - - > anuria ou poliuria com níveis sericos de potássio normais a baixos
190
Qual a característica de acometimento hepático na leptospirose?
Icterícia rubinica (BD) com capilarite generalizada | Colestase intra-hepática sem aumento de transaminases com TP alargado
191
Qual a característica pulmonar da leptospirose?
Hemorragia alveolar
192
Quais as alterações meningeas, musculares, cardíacas e Oculares da leptospirose, respectivamente?
Pleocitose mononuclear Rabdomiolise focal com mialgia das panturrilas Miocardite com dist de condução Uveite anterior
193
Como se caracteriza a fase precoce ou anicterica da leptospirose? (85-90%)
``` Febre alta remitente por uma semana Cefaléia frontal e retro orbitaria Vômitos Mialgia Acometimento de meningeas e uvea anterior ```
194
Ocmo se caracteriza a fase tardia ou ictero-hemorragica da leptospirose?
Icterícia com disfunção renal Tosse, dispneia hemoptise e IRpA Epistaxe e sgto digestivo, petequias, equimoses
195
Qual a clássica tríade da sd de Weil?
Icterícia + disfunção renal aguda + diatese hemorrágica
196
Quais as principais alterações laboratoriais da leptospirose?
``` Elevação de BD Plaquetopenia, com leucocitose e neutrofilia Elevação de creatinine, ureia Redução de sódio e potássio cpk elevados Transaminases e provas canaliculares elevadas ou normais Anemia Proteinuria, hematuria e leucocituria ```
197
Quais os melhores métodos diagnósticos para leptospirose?
Isolamento bacteriano no sangue ou Liquor (primeiros dez dias) urina (2a semana) Sorologico a partir do 14o dia (ELISA IgM)
198
Quais os antimicrobianos para a fase precoce da leptospirose?
Doxiciclina por 5-7d ou Amoxicilina por 7d
199
Quais os antimicrobianos para a fase tardia da leptospirose?
Penicilina G cristalina Ampicilina Ceftriaxona Cefotaxima
200
O que se caracteriza a reação de Jarisch-Herxheimer?
Reação exacerbada de sintomas após a morte de espiroquetas secundária ao uso do atb podendo levar ao choque circulatório
201
Como se comporta clinicamente o hantavirus?
SD febril aguda oligossintomatica Quadros pulmonares ou cardiovasculares Febre hemorrágica com comprometimento renal
202
Quem são os reservatórios da hantavirose?
Roedores silvestres
203
Como ocorre a transmissão da hantavirose?
Inalação de partículas de aerossol contaminadas com fezes, salina ou urina de roedores silvestres ou contato direto
204
Quais os dois tipos de hantavirose?
Cardiopulmonar (fase de sintomas inespecíficos seguida de IRpA e choque circulatório) Sd renal hemorrágica
205
Quais as principais alterações laboratoriais de hantavirose?
``` Hemoconcentração Plaquetopenia Leucocitose com neutrofilia Linfopenia reativa com atipias Elevação de transaminases, DHL Alteração coagulograma ```
206
Como é feito o diagnóstico para hantavirose?
Sorologia por ELISA
207
Existe tto para hantavirose? A
Não, somente suporte
208
Como ocorre o ciclo evolutivo da doença de Lyme?
Eritema migratório como lesão cutânea do carrapato--> manifestações neurológicas, cardíacas ou articulares semanas a meses após
209
Quem é o agente etiológico da doença de Lyme?
Bacteria espiroqueta Borrelia burdgorferi
210
Quem é o vetor da doença de Lyme?
Roedores e aves que transmitem ao carrapato
211
Como se caracteriza a infecção disseminada da doença de Lyme?
Sintomas constitucionais e lesões cutâneas secundárias Envolvimento neurológico (meningoencefalite flutuante com paralisia de NC com radiculoneuropatia periférica (SD Bannwarth) Envolvimento cardíaco (dist de condução, miopericardite)
212
Como se caracteriza a infecção persistente da doença de Lyme?
Artrite franca em grandes articulações por semanas a meses
213
Como fazer o diagnóstico na doença de Lyme?
Alterações clínicas Cultura (baixa sensibilidade) Sorologia (método de escolha)
214
Qual o tto específico para doença de Lyme?
Infecção localizada: doxiciclina por 14d Infecção disseminada: doxiciclina ou Amoxicilina vo, penicilina G cristalina IV por 3 a 4s Infecção persistente: mesmas drogas por 30d
215
Qual o agente etiológico da febre maculosa?
Rickettsia rickettsii
216
Qual o reservatório e vetor da febre maculosa?
Carrapato do gênero amblyoma
217
Qual a tríade clássica na febre maxulosa?
Febre, cefaléia e rash cutâneo palmoplantar
218
Como fazer o dx da febre maculosa?
A escolha recai para sorologia
219
Qual o tto da febre maculosa?
Doxiciclina
220
Qual o agente etiológico do ebola?
Filovirus
221
Como ocorre a transmissão da ebola?
Contato direto com fluidos corporais contaminados (sangue, fezes, vômitos, urina, sêmen)
222
Quais as manifestações clínicas da ebola?
Quadro inicial com Sint constitucionais Manifestações tardias: - Dermatológicos: rash cutâneo maculopapular eritematoso - GI: diarréia, náusea e vômitos - Hemorrágicas: CIVD, hemorragias leves a importantes
223
Qual o tto para o ebola?
Suporte com hidratação vigorosa, correção de distúrbios eletrolíticos e da coagulopatia
224
Qual o agente etiológico da febre purpúrica brasileira?
Haemophilus influenzae
225
Como ocorre a transmissão da febre purpúrica brasileira?
Contato direto
226
Qual o quadro clínico da febre purpúrica brasileira?
Acomete crianças: Conjuntivite bacteriana seguida de quadro fulminante com febre, enterorragia, púrpura e petequias, convulsão, choque Complicações: choque séptico, CIVD, gangrenas
227
Como fazer o tto da febre purpúrica brasileira?
Ampicilina ou Amoxicilina ou cloranfenicol por 7d
228
Qual agente etiológico da febre tifoide?
S. tiphy ou S. Paratiphy
229
Qual a clínica compatível com febre tifoide?
Febre, dor abdominal e exantema. Hepatoesplenomegalia | Casos graves: hemorragia digestiva e perfuração intestinal
230
Qual o laboratorial compatível com febre tifoide?
Anemia com leucopenia e desvio
231
Qual o tto para febre tifoide?
Ceftriaxona ou azitro por 10-14 dias
232
Qual o vínculo cerebral para pneumonia por pneumococo?
Mais comum | Faz pneumonia redonda (pseudotumor)
233
Quando pensar em mycoplasma nas pneumonia?
Quadro atípico, sem resposta à beta lactamico Anemia hemolítica associada Meringite bolhosa (PNM + otite)
234
Quando pensar em haemophilus?
Principal germe no DPOC | Pacientes idosos
235
Quando pensar em PNM por s. Aureus?
Necrose pulmonar Pneumatoceles (bolhas de ar) DP
236
Quando pensar em PNM por Klebsiella?
Pneumonia do lobo pesado (alcoolatras e diabéticos)
237
Quando pensar em PNM por Legionella?
Quadro atípico, grave | Elevação de transaminases, hipoNa por Siadh, diarréia
238
Qual a ponderação quanto ao local de tto para pacientes com PNM? Listar os critérios
CURB 65 (confusão mental, ureia maior que 50, respiração maior que 30irpm, baixa pressão arterial PAs <90 ou PAd<60, maiores de 65a)
239
A partir do CURB 65, qual a pontuação para indicar de forma objetiva internação hospitalar?
2 ou mais pontos= hospitalizar com pesquisa de escarro e cultura Se choque ou IRpA = UTI * Ponderar questão social indiferente da pontuação
240
Qual o esquema antimicrobiano indicado para PAC (pneumococo, haemophilus, mycoplasma)?
1. Doxiciclina ou Macrolídeo ou Amoxicilina (isolada Brasil)
241
Se o paciente apresenta comorbidades, utilizou atb nos últimos 3 meses, ou apresenta pneumococo resistente, qual o esquema para PAC?
Macrolídeo + clavulim Fluruoquinolona respiratória
242
Para pacientes que demandem internação em enfermaria qual o esquema antimicrobiano para PAC? (Pneumo, mycoplasma, chlamydia)
Macrolídeo + Ceftriaxona ou Ampi/Sulba Ou Fluruoquinolona respiratória
243
Para os pacientes que demandem internação na UTI, qual o esquema antimicrobiano para PAC? (pneumococo, s. Aureus, Legionella, gram-)
Ceftriaxona ou Ampi/Sulba + Macrolídeo Ou Fluruoquinolona respiratória Se S. Aureus: + Vanco ou Linezolida Se Pseudononas: PPTZ ou Cefepime ou Imipenem + Levo/ciprofloxacino
244
Qual a complicação mais importante na PNM? E qual a sua característica?
Derrame pleural Exsudato (critérios de light: ptn pleural/ptn serica> 0.5, ldh pleural/serica>0.6, ldh pleural >2/3 do limite superior no soro)
245
Como se caracteriza um DP complicado? (4)
pH <7.2 Glicose <40-60 LDH > 1000 Pus ou presença de bactérias
246
Qual o tto para derrame pleural parapneumônico?
Se complicado: drenagem em selo d'água | Não complicado: tto antimicrobiano
247
Qual o vínculo cerebral pra endocardite?
Febre + sopro
248
Quais os critérios diagnósticos de endocardite bacteriana (Duke)?
2 maiores ou 1 maior + 3.menores ou 5 menores Maiores: 1. Germe típico na HMC (agentes atípicos em 2 amostras, bacteremia persistente, C. Burnetti (vale sorologia ou 1 cultura +) 2. Ecografia positiva (vegetação ou abscesso ou deiscencia de prótese, nova regurgitação valvar) Menores (5 f) 1. Fator de risco (predisposição ou uso de drogas IV) 2. Febre > 38º 3. Fenômenos vasculares (aneurisma micótico, hemorragia craniana, petéquias-conjuntiva, Janeway - manchas em plantas e palmas indolores) 4. Fenômenos imunológicos (manchas de Roth - pontos hemorragicos na retina, GNDA, módulos de Osler, FR+) 5. Faltou uma hemocultura (não preenche critério maior)
249
Quais os agentes na Endocardite Bacteriana de valva nativa?
S. Viridans (quadro subagudo - principal comunitário) S. aureus (agudo, usuários de drogas IV - hospitalizados) Outros: Enterococo / S. Bovis (requer colono)
250
Quais os agentes na Endocardite Bacteriana de valva protética?
Até 2 meses da cirurgia: S. Coagulase negativo e aureus Após 1 ano da troca=valva nativa Entre 2m e 1a = uma mistura entre eles
251
Qual o tto para os agentes na Endocardite de valva nativa?
Oxa + penicilina + gentamicina
252
Qual o tto para agentes da endocardite para usuários de drogas IV?
Vanco + Genta
253
Qual o tto para endocardite em pacientes com prótese a menos de 1 ano?
Vanco + Genta + Rifampicina
254
Quando deve ser realizada a profilaxia para endocardite?
Manipulação da gengiva e periapical de dentes | Perfuração da mucosa oral ou respiratória
255
Para quem devemos prescrever profilaxia para endocardite?
Prótese valvar Endocardite prévia Cardiopatia cianotica não reparada Correção incompleta de cardiopatia congênita
256
Qual a terapia profilatica para endocardite?
Amoxicilina 2g VO 1h antes do procedimento
257
Qual o vínculo cerebral para meningite?
Febre + cefaléia + rigidez de nuca
258
Como fazer o diagnóstico de meningite bacteriana?
HMC | PL (fazer imagem antes se suspeita de HIC): muitos PMN + glicose baixa
259
Quais os germes mais comuns na meningite bacteriana?
Pneumococo | Meningococo
260
Quais germes pensar se no liquor predominar mononucleares com glicose baixa?
Tb ou fungo (Cripto no hiv)
261
Como se caracteriza o liquor em meningite viral (entero vírus) ?
Elevação linfomonocítica com glicose normal
262
Quais os principais agentes na meningite bacteriana de acordo com a faixa etária e comorbidades? E tto específico?
Recém nascido: Strepto B, gram negativo, Listeria - - > cefotaxime + Ampicilina 3m-20 anos: meningo, pneumo >20a: pneumo, meningo - - > Ceftriaxona +/- Vanco (Pneumo resistente) Acima de 55a ou doença debilitante: pneumo, listeria, meningo--> Ceftriaxona +/- Vanco + Ampicilina *Iniciar corticoide 20min antes do atb para reduzir sequela (pcte para pneumococo)
263
Quando é realizada profilaxia para contactantes na meningite bacteriana?
1. Meningo: todos os contatos, profissionais da saúde (invasão da VAI sem máscara) 2. Haemophilus: todos os contatos próximos se houver criança menor de 4a sem vacina
264
Qual o esquema antimicrobiano profilatico nas meningite bacterianas?
Meningo: rifampicina 12/12h por 2d Haemophilus: 1x/dia por 4d
265
Quando deve-se prescrever profilaxia para o próprio paciente?
Se não houver feito tto com cefalosporina
266
Quais os agentes maps comuns na Endocardite infecciosa com valva nativa? (3)
S. Viridans S. Aureus (usuários de drogas IV) Enterococo faecalis (origem urinária)
267
Quais os agentes maps comuns na Endocardite Bacteriana em pacientes com prótese valvar?
<2m é nosocomial = S. Coagulase negativo e S. aureus, BGN, difteroides e fungos >2m até um ano = nosocomial tardia ou streptococo Tardia= igual comunidade
268
Como se caracteriza a endocardite aguda? Qual o germe a se pensar?
Evolução em menos de 6 semanas com quadro de desenvolvimento rápido com queda do estado geral ou óbito Staphilo
269
Como se caracteriza uma endocardite subaguda, e qual o agentes a se pensar?
Mais de 6 semanas, com quadro insidioso, febre baixa, arrastada e sudorese noturna. Cocos Gram + em cadeia
270
O que é a tríade de Austrian? Qual germe associado?
Endocardite + meningite + pneumonia Pensar em pneumococo
271
Qual associação em endocardite em usuários de drogas IV?
Acometimento da valva tricúspide com múltiplos abscessos pulmonares Pensar em s. Aureus
272
Endocardite e câncer de colon, qual germe?
S. Bovis
273
Quando pensar em endocardite por fungos?
Usuários de drogas IV, Cx cardíaca recente, uso prolongado de CVC
274
Quais germes na Endocardite tem maior caráter insidioso?
Grupo Hacek
275
Qual o tratamento para endocardite de valva nativa em não usuários de drogas IV?
Oxa + penicilina + Gentamicina
276
Qual o tratamento para endocardite em valva nativa em usuários de drogas IV e alérgicos a penicilina?
Vanco e gentamicina
277
Na Endocardite subaguda, segundo o Harrison, qual esquema podemos utilizar?
Vanco e Ceftriaxona
278
Qual o tratamento para endocardite para prótese valvar?
Vanco +Genta + Rifampicina