Infectologia Flashcards

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1
Q

Qual é a cepa predominante do hiv no Brasil? E seu grupo é subtipo mais frequente

A

Hiv 1, grupo M, subtipo B e C

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2
Q

Quais as células infectadas pelo vírus hiv?

A

Moléculas de cd4 (linfócitos T helper, macrófagos e células densriricas)

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3
Q

Como ocorre a infecção do vírus hiv?

A

Aderência e ligação do gp120 à parede celular do hospedeiro, ligação da gp41 a correceptores da membrana (cxcr4 e ccr5) e internalizacao ao citoplasma

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4
Q

Qual a via de transmissão mais comum em pacientes acima de 13a?

A

Transmissão sexual, principalmente homossexuais por via anal receptiva

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5
Q

Qual a via de transmissão mais comum pra pacientes abaixo de 13a no hiv?

A

Exposição perinatal

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6
Q

Quais fatores aumentam o risco da transmissão sexual pelo hiv? (5)

A

CV detectável, ruptura de barreira, presença de sangramento, dst e ausência da circuncisão

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7
Q

Como se caracteriza a infecção aguda pelo hiv?

A

Replicação viral intensa com consumo de cd4
Sd retroviral aguda: sintomas mono like, neurológicos, digestivos
Soroconversao na 4a a 10a semanas

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8
Q

Como se caracteriza a fase de latência (as sintomática) do hiv?

A

Contenção parcial pela resposta celular cd8
Incremento de cd4 e redução da CV, mas com replicação continua
Linfadenopatia generalizada persistente por 3-6m

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9
Q

Como se caracteriza a fase sintomática precoce do hiv?

A

Cd4 acima de 200, com infecções bacterianas, sintomas constitucionais, GI, e lesões orais, reativação bacteriana ou viral

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10
Q

Quais são as doenças definidoras de aids? (18)

A
SD consumptiva
Pneumonia por PCP
Pneumojia bacteriana recorrente (2 ou mais no ano)
H. Simples com úlceras muco cutâneas ou  visceral
Candidiase esofagica ou de vias aéreas
TB extrapulmonar
Sarcoma de kaposi
Doença por cmv
Neurotoxo
Encefalopatia pelo HiV
Cripto extrapulmonar
Infecção disseminada por MT não TB
Lemp
Cripto e isospora intestinal
Micoses disseminadas
Septicemia recorrente por salmonella tiphy
Linfoma não hodgkin de células B ou primário do snc
Carcinoma cervical invasivo
Reativação do chagas
Leishmaniose atípica disseminada
Nefro ou cardiomiopatia pelo hiv
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11
Q

Em quantos dias após o contato serão positivos os anticorpos para o hiv?

A

30-90 dias

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12
Q

Em que situações se faria uso da detecção direta de componentes do vírus hiv? Qual é o mais sensível?

A

Crianças com idade inferior a 18m, infecção aguda. A detecção molecular de ácido nucleico mais sensível q a p24

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13
Q

Qual é a vantagem do teste de imunoensaio ELISA de quarta geração?

A

Detecta simultaneamente anticorpos IgM, IgG, e antigeno p24 com janela diagnóstica de 15 dias.

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14
Q

Qual a vantagem do teste rápido para o hiv?

A

Testes de imunoensaio simples que podem ser realizados em 30min por qualquer fonte de material.

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15
Q

Qual a vantagem dos testes complementares para o diagnóstico do hiv (western blot e imunoblot)?

A

Contornar falsos positivos

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16
Q

Quais as possíveis falhas e erros no diagnóstico?

A
Janela imunolgica
Variações genéticas das cepas
Indivíduos imunosilenciosos
Controladores de elite
Erro humano
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17
Q

Quais as principais causas de falso positivo nas pesquisas do anti hiv? (11)

A
Doenças autoimunes
Terapia com interferon
Steven Johnson
Anticorpo antimicrossomal
Anticorpos hla classe I e II
Aquisição passiva de anticorpos da mae
Neoplasia malignas
Outras retroviroses
Múltiplas transfusões de sangue
Anticorpo anti músculo liso
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18
Q

Quais são os fluxogramas ideais para confirmar o diagnóstico do hiv?

A

1: dois testes rápidos sequenciais de fabricantes diferentes
2: um teste utilizando fluido oral seguido de teste rápido de sangue
3: teste com imunoensaio de 4a geração e teste molecular como teste complementar (diagnóstico mais precoce)

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19
Q

Como se faz o diagnóstico para os abaixo de 18 meses?

A

Detecção da carga viral com 2 testes

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20
Q

Qual a frequência de solicitação da contagem cd4 durante o acompanhamento dos pacientes hiv+?

A

6 meses

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21
Q

Qual a frequência de solicitação da carga viral para pacientes hiv+?

A

Se em seguimento clínico: 6 meses
Se início da TARV ou modificação por falha virológica: 8 semanas
Confirmação de falha virológica: 4 semanas

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22
Q

Qual a recomendação atual para início da TARV?

A

Todas as pessoas vivendo com HIV, independente do estágio clínico e/ou imunológico

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23
Q

Quais pacientes devem ser priorizados para início da TARV? (7)

A

PVHIV sintomáticos (imunodeficiência moderada a avançada)
PVHIV com Cd4 abaixo de 350
Gestantes
Tuberculose ativa
Hepatite B (incluir TDF)
Hepatite C (iniciar tto HIV antes)
Risco CV avançado (Framingham acima de 20%)

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24
Q

Qual é o esquema antirretroviral ideal?

A

2 ITRN + 1 (ITRNN / IP/R / INI)

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25
Q

Em que situações no Brasil se utiliza RAL ou EFV no lugar do DTG?

A

Gestantes e coinfecção TB

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26
Q

Por qual motivo se opta pela associação TDF/3TC?

A

Disponível e de boa adesão (CP único)
Baixa toxicidade, maior supressão virológica, resposta Cd4, lipoatrofia, toxicidade hematológica quando comparado ao AZT
Maior eficácia virológica quando comparado ao ABC
Mais adequado para o tto da coinfecção hbv

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27
Q

Qual a maior desvantagem do TDF?

A

Nefrotoxicidade

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28
Q

Quais as alternativas ao TDF?

A

ABC/3TC

AZT/3TC

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29
Q

Qual o principal efeito adverso relacionado ao ABC? E qual teste deve ser feito antes do seu início?

A

Reação de hipersensibilidade. Teste HLA-B5701

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30
Q

Quais os principais efeitos adversos da AZT?

A

Toxicidade mitochondrial
Hiperlactatemia
Acidose latica
Toxicidade hematológica

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31
Q

Quais principais efeitos adversos do DTG?

A

Insônia e cefaléia

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32
Q

Qual a maior desvantagem do RAL comparado ao DTG? (ambos INI)

A

Administração 2x/dia

Menor barreira genética

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33
Q

Quais as principais desvantagens do EFV?

A

Sintomas psiquiátricos nas primeiras semanas de tto
Prevalência de resistência primária elevada em virgens de tto
Baixa barreira genética para o desenvolvimento de resistência

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34
Q

Qual o esquema ideal de tto par ao HIV na coinfecção com TB não havendo critérios de gravidade?

A

TDF /3TC /EFV

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35
Q

Qual o esquema antirretroviral ideal ara coinfecção com TB havendo critérios de gravidade?

A

TDF 3TC + RAL

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36
Q

Quais são os critérios de gravidade a serem atentados antes do tto para coinfecção hiv/TB? (4)

A

Cd4 < 100
Presença de outra infecção oportunista
Necessidade de internação hospitalar ou doença grave
TB disseminada

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37
Q

Havendo Intolerância ao DTG qual agente utilizar?

A

EFV

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38
Q

Havendo contraindicação ao TDF qual agente utilizar?

A

ABC (se hla+ utilizar AZT)

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39
Q

Se Intolerância ao EFV na coinfecção Tb hiv qual agente optar?

A

RAL

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40
Q

Para quais pacientes recomenda-se a genotipagem pré tratamento do hiv? (4)

A

1-Pessoas que tenham se infectado com parceiros em uso de tarv
2- gestantes infectadas
3- Indivíduos Co-infectados com TB
4- Crianças infectadas

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41
Q

Quais os principais agentes infecciosos relacionados à SIRI após início do tto antirretroviral?

A
Herpes zoster
CMV
MTB
M. Avium
Crypto neoformans
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42
Q

Quando suspeitar de SIRI?

A

Sinais e sintomas inflamatórios após 4-8s do início ou reintrodução de esquema TARV, concomitante a incremento de cd4 e redução de CV

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43
Q

Qual o manejo terapêutico para SIRI?

A

Manutenção da TARV e tto das doenças oportunistas

Tratamento sintomático (aine ou corticoide)

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44
Q

O que constitui a falha vital no tto do hiv?

A

Falha virológica após 6m do início ou modificação do esquema da TARV, ou CV detectável em indivíduos que haviam atingido a supressão viral sob tto

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45
Q

O que constitui a falha vital no tto do hiv?

A

Falha virológica após 6m do início ou modificação do esquema da TARV, ou CV detectável em indivíduos que haviam atingido a supressão viral sob tto

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46
Q

Infecção oportunista significa necessariamente falha da TARV?

A

Não. Podem significar recuperação imunológica insuficiente, falha da profilaxia ou SIRI.

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47
Q

Quais são os critérios para realizar o teste de genotipagem após introdução da TARV?

A

Flaha virológica confirmada em coleta consecutiva em 4s
CV acima de 500 cópias/ml
Uso regular de TARV por pelo menos 6m

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48
Q

Quais fatores associados a falha virológica?

A

Baixa adesão
Esquemas inadequados
Fatores farmacológicos
Resistência viral

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49
Q

Em quanto tempo a terapia pós exposição de risco deve ser iniciado após contato com indivíduo suspeito de hiv?

A

Em menos de duas horas e no máximo 72h

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50
Q

Quais os materiais biológicos de risco para transmissão do hiv?

A
Sangue
Sêmen
Fluidos vaginais
Líquidos de serosa
Liquido amniótico
Liquor
Líquido articular
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51
Q

Quais são os tipos de exposição para risco de transmissão do hiv?

A

Percutanea
Membranas mucosas
Cutâneas envolvendo pele não íntegra
Mordeduras com presença de sangue

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52
Q

Se o TDF não for tolerado na terapia pós exposição de risco qual a medicação substituta?

A

AZT

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53
Q

Se o DTG não for tolerado qual a medicação de escolha para terapia pós exposição d risco?

A

ATV/r

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54
Q

Para quais grupos está indicada a profilaxia pré exposição ao HIV!

A

Gays e outros homens que fazem sexo com homens
Trans
Profissionais do sexo
Parcerias soro discordantes

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55
Q

Qual é o esquema antirretroviral recomendada para pré exposição ao HIV?

A

TDF / FTC (entricitabina)

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56
Q

Quais são os parâmetros imunológicos para indicar o uso com vacinas bacterianas ou vírus vivos em pacientes infectados pelo hiv?

A

Maior que 350

Acima de 200 deve-se avaliar parâmetros clínicos e risco epidemiológico

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57
Q

Quais as recomendações para prevenção da exposição para toxoplasmosis?

A

Evitar carnes vermelhas mal passadas
Contato com gatos de rua
Evitar limpar caixas do gato
Lavar as mãos após a jardinagem

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58
Q

Quais as recomendações para prevenção da exposição para cryptosporidium?

A

Evitar ingesta de água de lagos ou rios

Evitar contato domiciliar com animais domésticos com menos de 6 meses

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59
Q

Quais as recomendações para prevenção da exposição para cryptococos?

A

Evitar entrar em cavernas ou galinheiros

Evitar exposição a fezes de pombos

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60
Q

Quais as recomendações para prevenção da exposição para cmv?

A

Evitar transfusão de sangue de doador igg

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61
Q

Quais as recomendações para prevenção da exposição para hyatoplasma?

A

Evitar entrar em cavernas e limpar galinheiros

Evitar fezes de aves silvestres

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62
Q

Quais as recomendações para prevenção da exposição para hpv e herpss

A

Evitar sexo desprotegido

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63
Q

Qual a indicação e profilaxia primária para PCP no hiv+?

A

CD4 abaixo de 200 ou presença o de candidiase oral, febre indeterminada com mais de duas semanas ou doença definidora de aids. Bactrim 3x/semana ou dapsona. Suspender se boa resposta ao tarv por no. Mínimo 3m

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64
Q

Qual a indicação e terapia par a profilaxia primária para toxo?

A

Paciente IgG + para toxo e CD4 menor que 100
Bactrim 1x/dia
Suspensão após resposta ao tarv e cd4 acima de 200 por 3m

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65
Q

Qual a indicação e terapia par a profilaxia primária para MTB em hiv+?

A

PT maior que 5mm ou rx com cicatriz sem tto prévio

Isoniazida e piridoxina por no mínimo 6m

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66
Q

Qual a indicação e terapia par a profilaxia primária para M. Avium?

A

Cd4 abaixo de 50. Azitromicina 1.2g/semana

Suspensão após 3m com Cd4 acima de 100

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67
Q

Qual o agente isolado mais comum de pneumonia em pacientes infectados pelo hiv?

A

PCP

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68
Q

Qual a apresentação clínica dos pacientes com PCP?

A

Curso insidioso de dispneia, tosse seca, desconforto torácico e febre por semanas a meses

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69
Q

Qual o padrão radiológico dos pacientes com PCP?

A

Infiltrado difuso e bilateral com densidade peri-hilar que avança para as bases (poupa ápice)

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70
Q

Quais complicações pulmonares da PCP?

A

Pneumatocele complicando com ptx

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71
Q

O que não é comum encontrar no rx de PCP?

A

Derrame pleural e adenomegalia hilar

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72
Q

Quais exames nos fazem pensar em PCP?

A

Hipoxemia desproporcional à dispneia, aumento de DHL

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73
Q

Qual o métodos diagnóstico definitivo para PCP?

A

Isolamento por cultura de escarro induzido, lba, bx transbronquica, bx pulmonar aberta

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74
Q

Qual o tto específico para PCP?

A

Bactrim associado ou não a corticoide

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75
Q

Quais efeitos adversos comuns do Bactrim?

A

Rash cutâneo, supressão de MO

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76
Q

Quais fatores de mau prognóstico da pneumonia do PCP? (5)

A
Mais de 5% de pmn no lba
Infiltrado pulmonar extenso
DHL maior que 500
Hipoalbulinemia
Acometimento extrapulmonar
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77
Q

Qual a localização mais comum da infecção pelo Crypto?

A

Snc

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78
Q

Como se caracteriza a radiografia do paxiente infectado por Crypto?

A

Infiltrado pulmonar, únicos ou difusos, com nódulos, dp isolado, e adenopatia intratoracica

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79
Q

Como se caracteriza a infecção pelo hystoplasma?

A

Doença disseminada progressiva para fígado, mo, e demais órgãos do sistema reticulo endotelial, e lesões cutâneas. Febre e hepatoesplenomegalia são comuns

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80
Q

Como se encontra o achado de hystoplasma no rx?

A

Infiltrado intersticial ou reticulonodular

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81
Q

Qual a principal causa de óbito em pacientes com sida no Brasil?

A

Coinfecção com TB

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82
Q

Qual a orientação do tratamento em pacientes coinfectados por hiv e TB havendo diagnóstico recente de ambas?

A

Tratamento da TB iniciado imediatamente, introduzindo-se após 2(se cd4 menor que 50) a 8 semanas (cd4 acima de 50) a tarv a depender da imunossupressão

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83
Q

Qual a indicação de tratamento quando durante o tratamento de TB se descobre o hiv?

A

Indicar o início da TARV até duas semanas se cd4<50 ou oito semanas se cd4>50

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84
Q

Qual o esquema ideal da TARV para pacientes coinfectados com TB!

A

TDF / 3TC / EFV

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85
Q

Qual a associação que não deve ser prescrita durante o tto TB e hiv?

A

Rifampicina com IP

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86
Q

Qual o grande agente etiológico associado ao Sarcoma de kaposi?

A

Herpes virus tipo 8

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87
Q

Como se dá a lesão inicial do Sarcoma de kaposi?

A

Lesão cutânea pequena, de coloração violacea e amarronzada em zonas de exposição e traumas

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88
Q

Qual a apresentação típica do SK?

A

Infiltrado bilateral nos lobos inferiores
Padrão nodular difuso
DP sanguinolento com citologia negativa
Adenopatia hilar ou mediastinal

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89
Q

Como confinar o diagnostic de SK pulmonar?

A

Visualização das lesões traqueobronquicas

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90
Q

Quais os linfomas mais associados ao HIV?

A

Imunoblastico
Burkitt
Primário de snc

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91
Q

Como é definida clinicamente e radiologicamente a pneumonite intersticial linfoide?

A

Infiltração crônica dos pulmões, associada à Linfadenopatia, hepatoesplenomegalia, aumento das parotidas.
Hipoxemia, taquipnéia, tosse e sibilos não respondedores a esquema antimicrobiano por mais de 3 meses.

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92
Q

Como se diagnóstica pneumonite intersticial linfoide?

A

Bx pulmonar

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93
Q

Qual a terapêutica pad aa pneumonite intersticial linfoide?

A

Uso de ARV, corticoide, suporte ventilatorio

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94
Q

Qual a mais importante e principal infecção meningea nos pacientes hiv+?

A

Cryptococos neoformans

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95
Q

Qual a clínica da. Meningoencefalite por Crypto?

A

Quando subagudo de cefaléia, náuseas, vômitos, e confusão. Raramente associado a deficits focais ou convulsão.

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96
Q

Qual a forma de diagnóstico do paciente com meningoencefalite por Crypto?

A

Exame direto do liquor com tinta Nanquim ou tina da China

Teste de aglutinação do látex

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97
Q

Qual a terapia para meningoencefalite por Crypto?

A

Anfotericina B por 3s seguida de fluconazol por 8 a 10s

Fluconazol 6 a 10s para casos leves

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98
Q

Qual a característica sintomática da meningoencefalite pela Crypto?

A

HIC com necessidade de punções de alívio

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99
Q

Quais as principais doenças associada à deficits focais no sidetico?

A

Neurotoxo
Lemp
Linfoma primário de snc

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100
Q

Qual a clínica característica de Neurotoxo?

A

Deficits focais, convulsão, febre, cefaléia, confusão e rebaixamento do nível da consciência

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101
Q

Qual a característica à neuro imagem da Neurotoxo?

A

Múltiplas lesões hipodensas localizadas em núcleos da base, com edema e reforço pós contraste em forma de anel (necrose)

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102
Q

Qual é o nível de cd4 associado a linfoma primário do SNC?

A

Abaixo de 50

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103
Q

Qual a apresentação comum do linfoma primário do snc?

A

Lesão com efeito de massa com desenvolvimento de deficit neurológico, cefaléia e convulsões

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104
Q

Qual a história clínica dos pacientes com LEMP?

A

Quadro arrastado de múltiplos deficits neurológicos, associados a alterações do estado mental. Convulsões em 20%

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105
Q

Como se caracteriza clinicamente a demência pelo hiv?(3)

A

Demência
Alteração motora
Alteração comportamental

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106
Q

Qual a diferença da demência pelo hiv e a DA?

A

DA cursa com afasia, apraxia e agnosia

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107
Q

Qual o agente causador da dengue?

A

Flavivirus

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108
Q

Qual o agente transmissor da dengue?

A

Mosquito Aedes aegypti

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109
Q

Quais os locais do globo mais propícios para a proliferação do mosquito Aedes?

A

Países tropicais e núcleos urbanos

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110
Q

Qual o sorotipo mais isolado da dengue?

A

DENV1

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111
Q

Por quantos duas o ser humano mantém-se como vetor da dengue?

A

6 dias desde o aparecimento da febre

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112
Q

Qual o período médio de incubação do vírus da dengue?

A

2 a 6 dias

113
Q

Onde o vírus da dengue costuma se replicar?

A

Interior de macrófagos, assim como em células musculares

114
Q

Por que ocorre a febre hemorrágica na dengue?

A

Por exacerbação da resposta imune:
Extravasamento de proteínas ao terceiro espaço após aumento da permeabilidade vascular, alteração na coagulação com consumos de complemento e plaquetas

115
Q

Quais as primeiras manifestações clínicas da dengue?

A

Febre alta de início abrupto com duração de 2-7d associada a cefaléia, dor retroorbitaria, mialgia, artralgia, prostração, anorexia, náuseas e vômitos. Petequias é sgto mucoso pode ocorrer

116
Q

Como ocorre a clínica durante o período crítico da dengue, durante a Sha defervescência (3-7o dia)?

A

Aumento da permeabilidade capilar com extravasamento de líquido para o terceiro espaço (DP, ascite, choque), com hemoconcentração.

117
Q

Qual o fator mais importante avaliado na prova do laço?

A

Fragilidade capilar

118
Q

Como se realiza a prova do laço?

A
Desenhar hm quadrado no antebraço
Verificar a TA deitado ou sentado
Calcular o valor médio (PAS+PAD/2)
Insuflar manguito até a média por 5min
Positivo se mais de 20 petequias
119
Q

Quais os achados laboratórios mais comuns na dengue clássica?

A

Leucopenia com linfocitose relativa e eventuais atípias linfocitarias.
Trombocitopenia leve

120
Q

Quais são os sinais da alarme na dengue durante a defervescência? (8)

A
Dor abdominal intensa
Vômitos persistentes
Acúmulo de líquidos em serosas
Sangramento de mucosas
Letargia ou irritabilidade
Hipotensão postural
Hepatomegalia
Aumento progressivo do Ht
121
Q

Como se configura a dengue grave? (3)

A

Choque
Sangramento grave
Comprometimento grave de órgãos (miocardite, hepatite, encefalite)

122
Q

Qual é o exame padrão ouro para diagnóstico de dengue, e até que dia deve ser realizado?

A

Isolamento viral com identificação do sorotipo

Até o 5o dia de viremia

123
Q

Qual exame é disponibilizado pelo MS nas redes sentinela para dx da dengue?

A

Detecção do antigeno NS1(idealmente até o 3o dia)

124
Q

Qual é o método de escolha na rotina para o diagnóstico da dengue? Em quanto tempo deve ser solicitado?

A

Sorologia IgM por ELISA

Coletar idealmente após o 5o dia da doença. Repetir após 10d se VPP elevado

125
Q

Quando solicitar exames específicos para dengue?

A

Em períodos não epidêmico: todos os suspeitos

Epidemia: todos do grupo C, dúvida diagnóstica, ou conforme a vigilância epidemiológica de cada região

126
Q

Qual o tto para pacientes. Considerados do grupo A na suspeita de dengue? (sem comorbidades, grupo de risco ou comorbidades)

A

Hidratação, sintomáticos e retorno na defervescência para reavaliação

127
Q

Qual o manejo para pacientes do grupo B para dengue? (sangramento espontâneo de pele ou induzido, e condições especiais)

A

Exames complementares em até 4h
Se Ht normal: tto em regime ambulatorial reavaliação diária
Avaliar sinais de alarme: se sim, seguir manejo grupo C

128
Q

Qual o manejo para pacientes do grupo C para dengue? (sinais de alarme)

A
Hidratação venosa 20ml/kg em 2h
Exames complementares
Exames de imagem
Sintomáticos
Reavaliação clínica breve para reavaliação de efetividade da expansão
Se melhora clinica: seguir primeira fase de hidratação (25ml/kg em 6h) e segunda fase (25ml/kg em 8h com 1/3 de sf0.9% e 2/3 sg10%)
Se chocar:manejo grupo D
Exames confirmatorios
129
Q

Quais critérios de alta hospitalar na dengue? (5)

A
Estabilização clínica por 48h
Auaenxia de febre por 48h
Melhora visível do quadro clinico
Ht normal e estável por 24h
Plaquetas acima de 50 mil
130
Q

Qual o manejo para pacientes no grupo D da dengue?

A

Terapia intensiva
Hidratação vigorosa (20ml/kg em 20min) e repetir até 3x
Exames complementares
Se resposta inadequada: coloides
Se hemorragia: Chad
Se coagulopatias e consumo: plasma, vitk e crioprecipitado
Se sgto não controlado após transfusão de fatores de coagulação: transfundir plaquetas
Reduzir derrames cavitarios

131
Q

Qual o agente transmissor da chikunguya?

A

Aedes aegypti

132
Q

Qual a característica clínica da doença aguda da chikunguya?

A

Sintomas semelhantes à dengue, mas brandos, com poliartralgia intensa (poliarticular e simétrica)

133
Q

Como se caracteriza a doença subaguda da chikunguya?

A

Exantemas, vômitos, sangramento, úlceras orais
Dor articular, edema e maior duração da febre de acordo com a idade
Poliartrite distal, com tenossinovite hipertrofica subaguda nos punhos e tornozelos, prurido generalizado, astenia, exantema maculopapular, vesicobolhoso

134
Q

Como se caracteriza a fase crônica da chikunguya?

A

Dor articular, músculo-esquelética flutuante por mais de 3m

135
Q

A chikunguya pode causar manifestações atípicas? Quais são? (6)

A
Neurológicas
Oculares
Cardiovascular
Dermatológico
Renal
Outros (discrasias, pnm, pancreatite, irpa, hepatite, hipoadrenalismo)
136
Q

Qual a alteração laboratorial mais comum da chikunguya?

A

Leucopenia com linfopenia menor que 1000

137
Q

Quais exames devem ser solicitados durante as primeira semana de sintomas para chikunguya?

A

Sorologico (2a semana) e virológico (1a semana)

138
Q

Qual o tto para febre de chikunguya?

A

Sintomáticos. Evitar aine e aas.
Hidratação conforme volemia
Exames complementares conforme necessidade
Notificar imediatamente casos graves e semanalmente os demais
Hidroxicloroquina, metotrexato e aulfassalazina na dor articular crônica
Fisioterapia motora

139
Q

Qual o agente transistor do Zika virus?

A

Aedes aegypti, e transmissão vertical

140
Q

Qual a clínica dos pacientes infectados pelo Zika vírus?

A
Maioria assintomatico (80%)
Exantema maculopapular pruriginoso, febre baixa intermitente, hiperemia conjuntiva sem prurido ou purulencia, artralgia e mialgia autolimitados
141
Q

Quais as complicações associadas ao Zika vírus?

A

Neurológicas (GB, meningoencefalite, mielites)

Microcefalia e demais complicações neonatais

142
Q

Qual o laboratório específico do Zika vírus?

A

Detecção do RNA viral a partir do 4o dia

143
Q

Há tto específico para Zika?

A

Não, apenas tto de suporte com sintomáticos

144
Q

O que é mais marcante na clínica do Zika!

A

Exantema

145
Q

Qual o agente transmissor da febre amarela?

A

FA urbana: A. aegypti

FA Silvestre: Haemagogus e Sabethes

146
Q

Quem são os reservatórios da FA Silvestre?

A

Primatas não humanos

147
Q

Qual o período de incubação do vírus da FA?

A

3-6 dias

148
Q

Qual o período de viremia do indivíduo infectado pela FA?

A

1-2d antes dos sintomas até 3-5d após

149
Q

Como se dá a distribuição do vírus da febre amarela quando infecta o ser humano?

A

Replicação em linfonodos locais, células musculares e fibroblasts
Disseminação visceral (fígado, MO, coração)

150
Q

Como se dá a clínica da febre amarela?

A

90% assintomatico

10% formas graves com alta letalidade (disfunção hepatorrenal - icterícia, oliguria, hematemese)

151
Q

Como são as fases da infecção da FA?

A
1a fase (infecção): viremia com sintomas gerais (febre, mialgia, náuseas e vômitos, sinal de Faget)
Remissão: declínio da temperatura e sintomas 
2a fase (toxemia): reaparecimento da febre, com diarréia e vômitos aspecto birra de café, insuficiência hepatorrenal, manifestações hemorrágicas, prostração intensa, rebaixamento do sensorio, coma e morte (6-7o dia)
152
Q

Quais as alterações laboratoriais sugestivas da FA?

A

Leucocitose com desvio, e após leucopenia com desvio e eosinopenia
Alteração hepatica, canalicular e renal
Proteinuria, hematuria, e cilindruria
Alteração provas de coagulação e redução de fatores

153
Q

Qual o período ideal para isolamento etiológico e identificação viral no paciente infectado pela FA?

A

1-5o dia de sintomas

154
Q

Qual o exame de escolha para triagem de casos de FA? Depois de quanto tempo se torna positivo?

A

MAC-ELISA

5o dia

155
Q

Qual o tto para casos de FA leves?

A

Sintomáticos
Hidratação oral
Orientação para sintomas de alarme: persistência da febre por 4d, icterícia, hemorragias, vômitos, oliguria

156
Q

Qual a conduta par pacientes de enfermaria para FA!

A

Sintomáticos
Hidratação parenteral
Controle de diurese
Sinais de alerta

157
Q

Qual a conduta para pacientes de. Maior gravidade na FA?

A
Internação em UTI
Manutenção da nutrição
Prevenir hipoglicemia
Sng aberta em frasco
Prevenção de hemorragia digestiva
Ressuscitação hídrica e DVA
Correção de distúrbios hidroeletroliticos
158
Q

Quais os sinais de alerta para FA grave! (citar 3)

A
Icterícia
Hemorragias
Coluria
Oliguria
Vômitos constantes
Redução do nível da consciência
Dor abdominal intensa
159
Q

Qual o germe causador da Malária? Qual o agente transmissor?

A

Protozoário do gênero Plasmodium.

Transmitida pelo mosquito Anopheles

160
Q

Qual a região de maior risco no Brasil para Malária?

A

Região norte

161
Q

Quais os agentes etiologicos da Malária no Brasil?

A

P. vivax, falciparum e malariae

162
Q

Qual o agente mais comum e o mais letal respectivamente da Malária?

A

P. Vivax

P. Falciparum

163
Q

Onde ocorre as fases do ciclo evolutivo da malária?

A

Hepatócito humano, nas hemacias e no mosquito

164
Q

Por que ocorrem recaídas pela malária?

A

Porque o P. Vivax e o ovale apresentam formas latentes no fígado (hipnozoitos), que podem se desenvolver meses mais tarde

165
Q

Por que a infecção do falciparum é a mais grave?

A

Porque infesta hemacias de qqr idade, provando parasitemia sem limites. Além disso, gera muitos merozoitos apos esquizogonia hepática

166
Q

Quais as principais manifestações clínicas da malária?

A

Febre alta, calafrios, sudorese profusa, cefaléia em padrões cíclicos

167
Q

Como ocorrem as crises febris da malária?

A

P. Vivax e falciparum: 3 dias (terçã)

P. Malariae: 4 dias

168
Q

Quais os indicadores de mau prognóstico na malária?

A

Prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilacao, convulsões, choque, edema pulmonar, hemorragias, icterícia, hemoglobinuria, oliguria, hiperpirexia(acima de 41 graus).
Labs: anemia grave, hipoglicemia, ac metabólica, ins renal, Hiperlactatemia

169
Q

Quais as principais alterações na malária grave?

A
Malária cerebral
Hipoglicemia
Acidose latica
Edema pulmonar
IRA
Disfunção hepática
170
Q

Quando ocorre proteção contra o malária grave?

A

No traço falcemico e talassemias

171
Q

Como realizar o diagnóstico da malária!

A
Gota espessa (escolha)
Esfregaço ou testes imunocromatográficos
172
Q

Qual o tto para Malária?

A

Artesunato endovenoso + clindamicina
Artemeter IM + Clinda
Quinina + Clinda

173
Q

Qual o tto para prevenção de recaídas para P. Vivax?

A

Cloroquina em dose única semanal

174
Q

Como se faz o controle de cura para Malária?

A

Lâmina de verificação de cura para todos os casos de malária

175
Q

Qual o agente etiológico responsável pela Leishmaniose visceral no Brasil?

A

L. chagasi

176
Q

Como ocorre a transmissão da Leishmania?

A

Picadas de flebotomineos contaminados

177
Q

Como ocorre o ciclo evolutivo da Leishmania?

A

Interior de fagocitos mononucleares sob a forma de amastigotas intracelulares no fígado e baço - - > mosquito - - > promastigota - - > repasto

178
Q

Qual o período de incubação da Leishmaniose visceral?

A

2-6 meses

179
Q

Quais as principais manifestações clínicas da Leishmaniose visceral?

A

Febre, mal estar, anorexia, perda ponderal, aumento do volume abdominal, hepatoesplenomegalia

180
Q

Quais as principais alterações laboratoriais da Leishmaniose?

A

Anemia normo-normo
Trombocitopenia
Neutropenia com eosinopenia
Marc inflamatórios elevados

181
Q

Quais as principais complicações da Leishmaniose?

A

Infecção bacteriana secundária

182
Q

Qual a relação do calazar com o hiv?

A

Pode ser doença oportunista quando cd4 menor que 100

183
Q

Como é realizado o diagnóstico do calazar?

A

Imunológico: anticorpos por IMI, ELISA, intradermorreação por Montenegro (negativo nas formas clássicas)
Parasitológico: formas amastigotas em material biológico: MO, baço ou linfonodo

184
Q

Qual o tto do calazar?

A

Antimoniais pentavalentes

Anfo B

185
Q

Qual o agente etiológico da leptospirose?

A

Leptospira interrogans e biflexa

186
Q

Qual o ciclo evolutivo da leptospirose?

A

Penetram na pele por solução de continuidade e mucosas intactas (ou trato gastrointestinal) - - > proliferação em tecidos e corrente circulatória

187
Q

Quais os principais órgãos afetados na leptospirose?

A

Rim e fígado

188
Q

Qual a fisiopatogenia da ação da leptospira?

A

Vasculite infecciosa com aumento da permeabilidade vascular

189
Q

Qual a característica de acometimento renal na leptospirose?

A

NIA predominando em tubulo contorcido proximal: aumenta fração excretoria de sódio e potássio - - > anuria ou poliuria com níveis sericos de potássio normais a baixos

190
Q

Qual a característica de acometimento hepático na leptospirose?

A

Icterícia rubinica (BD) com capilarite generalizada

Colestase intra-hepática sem aumento de transaminases com TP alargado

191
Q

Qual a característica pulmonar da leptospirose?

A

Hemorragia alveolar

192
Q

Quais as alterações meningeas, musculares, cardíacas e Oculares da leptospirose, respectivamente?

A

Pleocitose mononuclear
Rabdomiolise focal com mialgia das panturrilas
Miocardite com dist de condução
Uveite anterior

193
Q

Como se caracteriza a fase precoce ou anicterica da leptospirose? (85-90%)

A
Febre alta remitente por uma semana 
Cefaléia frontal e retro orbitaria
Vômitos
Mialgia
Acometimento de meningeas e uvea anterior
194
Q

Ocmo se caracteriza a fase tardia ou ictero-hemorragica da leptospirose?

A

Icterícia com disfunção renal
Tosse, dispneia hemoptise e IRpA
Epistaxe e sgto digestivo, petequias, equimoses

195
Q

Qual a clássica tríade da sd de Weil?

A

Icterícia + disfunção renal aguda + diatese hemorrágica

196
Q

Quais as principais alterações laboratoriais da leptospirose?

A
Elevação de BD
Plaquetopenia, com leucocitose e neutrofilia
Elevação de creatinine, ureia
Redução de sódio e potássio
cpk elevados
Transaminases e provas canaliculares elevadas ou normais
Anemia
Proteinuria, hematuria e leucocituria
197
Q

Quais os melhores métodos diagnósticos para leptospirose?

A

Isolamento bacteriano no sangue ou Liquor (primeiros dez dias) urina (2a semana)
Sorologico a partir do 14o dia (ELISA IgM)

198
Q

Quais os antimicrobianos para a fase precoce da leptospirose?

A

Doxiciclina por 5-7d ou Amoxicilina por 7d

199
Q

Quais os antimicrobianos para a fase tardia da leptospirose?

A

Penicilina G cristalina
Ampicilina
Ceftriaxona
Cefotaxima

200
Q

O que se caracteriza a reação de Jarisch-Herxheimer?

A

Reação exacerbada de sintomas após a morte de espiroquetas secundária ao uso do atb podendo levar ao choque circulatório

201
Q

Como se comporta clinicamente o hantavirus?

A

SD febril aguda oligossintomatica
Quadros pulmonares ou cardiovasculares
Febre hemorrágica com comprometimento renal

202
Q

Quem são os reservatórios da hantavirose?

A

Roedores silvestres

203
Q

Como ocorre a transmissão da hantavirose?

A

Inalação de partículas de aerossol contaminadas com fezes, salina ou urina de roedores silvestres ou contato direto

204
Q

Quais os dois tipos de hantavirose?

A

Cardiopulmonar (fase de sintomas inespecíficos seguida de IRpA e choque circulatório)
Sd renal hemorrágica

205
Q

Quais as principais alterações laboratoriais de hantavirose?

A
Hemoconcentração
Plaquetopenia
Leucocitose com neutrofilia
Linfopenia reativa com atipias
Elevação de transaminases, DHL
Alteração coagulograma
206
Q

Como é feito o diagnóstico para hantavirose?

A

Sorologia por ELISA

207
Q

Existe tto para hantavirose? A

A

Não, somente suporte

208
Q

Como ocorre o ciclo evolutivo da doença de Lyme?

A

Eritema migratório como lesão cutânea do carrapato–> manifestações neurológicas, cardíacas ou articulares semanas a meses após

209
Q

Quem é o agente etiológico da doença de Lyme?

A

Bacteria espiroqueta Borrelia burdgorferi

210
Q

Quem é o vetor da doença de Lyme?

A

Roedores e aves que transmitem ao carrapato

211
Q

Como se caracteriza a infecção disseminada da doença de Lyme?

A

Sintomas constitucionais e lesões cutâneas secundárias
Envolvimento neurológico (meningoencefalite flutuante com paralisia de NC com radiculoneuropatia periférica (SD Bannwarth)
Envolvimento cardíaco (dist de condução, miopericardite)

212
Q

Como se caracteriza a infecção persistente da doença de Lyme?

A

Artrite franca em grandes articulações por semanas a meses

213
Q

Como fazer o diagnóstico na doença de Lyme?

A

Alterações clínicas
Cultura (baixa sensibilidade)
Sorologia (método de escolha)

214
Q

Qual o tto específico para doença de Lyme?

A

Infecção localizada: doxiciclina por 14d
Infecção disseminada: doxiciclina ou Amoxicilina vo, penicilina G cristalina IV por 3 a 4s
Infecção persistente: mesmas drogas por 30d

215
Q

Qual o agente etiológico da febre maculosa?

A

Rickettsia rickettsii

216
Q

Qual o reservatório e vetor da febre maculosa?

A

Carrapato do gênero amblyoma

217
Q

Qual a tríade clássica na febre maxulosa?

A

Febre, cefaléia e rash cutâneo palmoplantar

218
Q

Como fazer o dx da febre maculosa?

A

A escolha recai para sorologia

219
Q

Qual o tto da febre maculosa?

A

Doxiciclina

220
Q

Qual o agente etiológico do ebola?

A

Filovirus

221
Q

Como ocorre a transmissão da ebola?

A

Contato direto com fluidos corporais contaminados (sangue, fezes, vômitos, urina, sêmen)

222
Q

Quais as manifestações clínicas da ebola?

A

Quadro inicial com Sint constitucionais
Manifestações tardias:
- Dermatológicos: rash cutâneo maculopapular eritematoso
- GI: diarréia, náusea e vômitos
- Hemorrágicas: CIVD, hemorragias leves a importantes

223
Q

Qual o tto para o ebola?

A

Suporte com hidratação vigorosa, correção de distúrbios eletrolíticos e da coagulopatia

224
Q

Qual o agente etiológico da febre purpúrica brasileira?

A

Haemophilus influenzae

225
Q

Como ocorre a transmissão da febre purpúrica brasileira?

A

Contato direto

226
Q

Qual o quadro clínico da febre purpúrica brasileira?

A

Acomete crianças:
Conjuntivite bacteriana seguida de quadro fulminante com febre, enterorragia, púrpura e petequias, convulsão, choque
Complicações: choque séptico, CIVD, gangrenas

227
Q

Como fazer o tto da febre purpúrica brasileira?

A

Ampicilina ou Amoxicilina ou cloranfenicol por 7d

228
Q

Qual agente etiológico da febre tifoide?

A

S. tiphy ou S. Paratiphy

229
Q

Qual a clínica compatível com febre tifoide?

A

Febre, dor abdominal e exantema. Hepatoesplenomegalia

Casos graves: hemorragia digestiva e perfuração intestinal

230
Q

Qual o laboratorial compatível com febre tifoide?

A

Anemia com leucopenia e desvio

231
Q

Qual o tto para febre tifoide?

A

Ceftriaxona ou azitro por 10-14 dias

232
Q

Qual o vínculo cerebral para pneumonia por pneumococo?

A

Mais comum

Faz pneumonia redonda (pseudotumor)

233
Q

Quando pensar em mycoplasma nas pneumonia?

A

Quadro atípico, sem resposta à beta lactamico
Anemia hemolítica associada
Meringite bolhosa (PNM + otite)

234
Q

Quando pensar em haemophilus?

A

Principal germe no DPOC

Pacientes idosos

235
Q

Quando pensar em PNM por s. Aureus?

A

Necrose pulmonar
Pneumatoceles (bolhas de ar)
DP

236
Q

Quando pensar em PNM por Klebsiella?

A

Pneumonia do lobo pesado (alcoolatras e diabéticos)

237
Q

Quando pensar em PNM por Legionella?

A

Quadro atípico, grave

Elevação de transaminases, hipoNa por Siadh, diarréia

238
Q

Qual a ponderação quanto ao local de tto para pacientes com PNM? Listar os critérios

A

CURB 65
(confusão mental, ureia maior que 50, respiração maior que 30irpm, baixa pressão arterial PAs <90 ou PAd<60, maiores de 65a)

239
Q

A partir do CURB 65, qual a pontuação para indicar de forma objetiva internação hospitalar?

A

2 ou mais pontos= hospitalizar com pesquisa de escarro e cultura
Se choque ou IRpA = UTI

  • Ponderar questão social indiferente da pontuação
240
Q

Qual o esquema antimicrobiano indicado para PAC (pneumococo, haemophilus, mycoplasma)?

A
  1. Doxiciclina ou Macrolídeo ou Amoxicilina (isolada Brasil)
241
Q

Se o paciente apresenta comorbidades, utilizou atb nos últimos 3 meses, ou apresenta pneumococo resistente, qual o esquema para PAC?

A

Macrolídeo + clavulim

Fluruoquinolona respiratória

242
Q

Para pacientes que demandem internação em enfermaria qual o esquema antimicrobiano para PAC? (Pneumo, mycoplasma, chlamydia)

A

Macrolídeo + Ceftriaxona ou Ampi/Sulba
Ou
Fluruoquinolona respiratória

243
Q

Para os pacientes que demandem internação na UTI, qual o esquema antimicrobiano para PAC? (pneumococo, s. Aureus, Legionella, gram-)

A

Ceftriaxona ou Ampi/Sulba + Macrolídeo
Ou
Fluruoquinolona respiratória

Se S. Aureus: + Vanco ou Linezolida
Se Pseudononas: PPTZ ou Cefepime ou Imipenem + Levo/ciprofloxacino

244
Q

Qual a complicação mais importante na PNM? E qual a sua característica?

A

Derrame pleural

Exsudato (critérios de light: ptn pleural/ptn serica> 0.5, ldh pleural/serica>0.6, ldh pleural >2/3 do limite superior no soro)

245
Q

Como se caracteriza um DP complicado? (4)

A

pH <7.2
Glicose <40-60
LDH > 1000
Pus ou presença de bactérias

246
Q

Qual o tto para derrame pleural parapneumônico?

A

Se complicado: drenagem em selo d’água

Não complicado: tto antimicrobiano

247
Q

Qual o vínculo cerebral pra endocardite?

A

Febre + sopro

248
Q

Quais os critérios diagnósticos de endocardite bacteriana (Duke)?

A

2 maiores ou 1 maior + 3.menores ou 5 menores

Maiores:

  1. Germe típico na HMC (agentes atípicos em 2 amostras, bacteremia persistente, C. Burnetti (vale sorologia ou 1 cultura +)
  2. Ecografia positiva (vegetação ou abscesso ou deiscencia de prótese, nova regurgitação valvar)

Menores (5 f)

  1. Fator de risco (predisposição ou uso de drogas IV)
  2. Febre > 38º
  3. Fenômenos vasculares (aneurisma micótico, hemorragia craniana, petéquias-conjuntiva, Janeway - manchas em plantas e palmas indolores)
  4. Fenômenos imunológicos (manchas de Roth - pontos hemorragicos na retina, GNDA, módulos de Osler, FR+)
  5. Faltou uma hemocultura (não preenche critério maior)
249
Q

Quais os agentes na Endocardite Bacteriana de valva nativa?

A

S. Viridans (quadro subagudo - principal comunitário)
S. aureus (agudo, usuários de drogas IV - hospitalizados)
Outros: Enterococo / S. Bovis (requer colono)

250
Q

Quais os agentes na Endocardite Bacteriana de valva protética?

A

Até 2 meses da cirurgia: S. Coagulase negativo e aureus
Após 1 ano da troca=valva nativa
Entre 2m e 1a = uma mistura entre eles

251
Q

Qual o tto para os agentes na Endocardite de valva nativa?

A

Oxa + penicilina + gentamicina

252
Q

Qual o tto para agentes da endocardite para usuários de drogas IV?

A

Vanco + Genta

253
Q

Qual o tto para endocardite em pacientes com prótese a menos de 1 ano?

A

Vanco + Genta + Rifampicina

254
Q

Quando deve ser realizada a profilaxia para endocardite?

A

Manipulação da gengiva e periapical de dentes

Perfuração da mucosa oral ou respiratória

255
Q

Para quem devemos prescrever profilaxia para endocardite?

A

Prótese valvar
Endocardite prévia
Cardiopatia cianotica não reparada
Correção incompleta de cardiopatia congênita

256
Q

Qual a terapia profilatica para endocardite?

A

Amoxicilina 2g VO 1h antes do procedimento

257
Q

Qual o vínculo cerebral para meningite?

A

Febre + cefaléia + rigidez de nuca

258
Q

Como fazer o diagnóstico de meningite bacteriana?

A

HMC

PL (fazer imagem antes se suspeita de HIC): muitos PMN + glicose baixa

259
Q

Quais os germes mais comuns na meningite bacteriana?

A

Pneumococo

Meningococo

260
Q

Quais germes pensar se no liquor predominar mononucleares com glicose baixa?

A

Tb ou fungo (Cripto no hiv)

261
Q

Como se caracteriza o liquor em meningite viral (entero vírus) ?

A

Elevação linfomonocítica com glicose normal

262
Q

Quais os principais agentes na meningite bacteriana de acordo com a faixa etária e comorbidades? E tto específico?

A

Recém nascido: Strepto B, gram negativo, Listeria - - > cefotaxime + Ampicilina

3m-20 anos: meningo, pneumo
>20a: pneumo, meningo - - > Ceftriaxona +/- Vanco (Pneumo resistente)

Acima de 55a ou doença debilitante: pneumo, listeria, meningo–> Ceftriaxona +/- Vanco + Ampicilina

*Iniciar corticoide 20min antes do atb para reduzir sequela (pcte para pneumococo)

263
Q

Quando é realizada profilaxia para contactantes na meningite bacteriana?

A
  1. Meningo: todos os contatos, profissionais da saúde (invasão da VAI sem máscara)
  2. Haemophilus: todos os contatos próximos se houver criança menor de 4a sem vacina
264
Q

Qual o esquema antimicrobiano profilatico nas meningite bacterianas?

A

Meningo: rifampicina 12/12h por 2d
Haemophilus: 1x/dia por 4d

265
Q

Quando deve-se prescrever profilaxia para o próprio paciente?

A

Se não houver feito tto com cefalosporina

266
Q

Quais os agentes maps comuns na Endocardite infecciosa com valva nativa? (3)

A

S. Viridans
S. Aureus (usuários de drogas IV)
Enterococo faecalis (origem urinária)

267
Q

Quais os agentes maps comuns na Endocardite Bacteriana em pacientes com prótese valvar?

A

<2m é nosocomial = S. Coagulase negativo e S. aureus, BGN, difteroides e fungos

> 2m até um ano = nosocomial tardia ou streptococo

Tardia= igual comunidade

268
Q

Como se caracteriza a endocardite aguda? Qual o germe a se pensar?

A

Evolução em menos de 6 semanas com quadro de desenvolvimento rápido com queda do estado geral ou óbito

Staphilo

269
Q

Como se caracteriza uma endocardite subaguda, e qual o agentes a se pensar?

A

Mais de 6 semanas, com quadro insidioso, febre baixa, arrastada e sudorese noturna.

Cocos Gram + em cadeia

270
Q

O que é a tríade de Austrian? Qual germe associado?

A

Endocardite + meningite + pneumonia

Pensar em pneumococo

271
Q

Qual associação em endocardite em usuários de drogas IV?

A

Acometimento da valva tricúspide com múltiplos abscessos pulmonares

Pensar em s. Aureus

272
Q

Endocardite e câncer de colon, qual germe?

A

S. Bovis

273
Q

Quando pensar em endocardite por fungos?

A

Usuários de drogas IV, Cx cardíaca recente, uso prolongado de CVC

274
Q

Quais germes na Endocardite tem maior caráter insidioso?

A

Grupo Hacek

275
Q

Qual o tratamento para endocardite de valva nativa em não usuários de drogas IV?

A

Oxa + penicilina + Gentamicina

276
Q

Qual o tratamento para endocardite em valva nativa em usuários de drogas IV e alérgicos a penicilina?

A

Vanco e gentamicina

277
Q

Na Endocardite subaguda, segundo o Harrison, qual esquema podemos utilizar?

A

Vanco e Ceftriaxona

278
Q

Qual o tratamento para endocardite para prótese valvar?

A

Vanco +Genta + Rifampicina