Cardiologia Flashcards

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1
Q

No que consiste a manobra de osler? Qual seu significado?

A

Insuflar o manguito no braço até o desaparecimento e obliteração do pulso radial, se a artéria continuar palpável temos manobra positiva.
Significa pseudo hipertensão

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2
Q

Quais valores são considerados anormais para PA no exame de MAPA?

A

Maiores que 130/80 em 24h
> 135/85 em vigília
> 120/70 durante o sono

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3
Q

Qual a alteração renal benigna secundária a HAS? E a maligna?

A

Glomeruloesclerose isquemica

Arteriosclerose hiperplásica

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4
Q

Como se dá a classificação de retinopatia secundária à HAS (Keith-wagener)?

A

Grau 1: estreitamento arteriolar
Grau 2: cruzamento AV patológico
Grau 3: manchas algodonosas e hemorragias em chamas de vela
Grau 4: papiledema

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5
Q

Qual a estratégia terapêutica para Encefalopatia hipertensiva?

A

Baixar a PAM em até 25% em uma hora
Alvo de 160/100 em 2-6h
Alcançar 135/85 em 24-48h
Fazer uso de NPS conforme

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6
Q

Qual a estratégia terapêutica para AVE hemorrágica como crise hipertensiva?

A

Reduzir agudamente a PA sistólica para 140 se entre 150-220
Redução mais agressiva se >220
Fazer uso de labetalol ou NPS

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7
Q

Qual a estratégia do AVE isquemico como crise hipertensiva?

A

Se protocolo de trombolitico = reduzir para menos de 185/110
Se não candidato = reduzir para menos de 220/120
Manter abaixo de 180/105 nas próximas 24h após trombolítico
Fazer uso de labetalol ou NPS

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8
Q

Qual o manejo de IAM como crise hipertensiva?

A

Reduzir prontamente para menos de 180/110 com NTG

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9
Q

Qual o manejo terapêutico na dissecção de aorta aguda?

A

Controlar FC < 60bpm
Reduzir drasticamente a PA sistólica < 120 em 20min
Fazer uso de BB venoso, acrescentar NPS conforme tolerância
Cirurgia de urgência se Stanford A. Cirurgia para complicações na Stanford B (hemotorax, isquemia mensenterica, paraplegia por infarto medular)

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10
Q

Qual o manejo terapêutico para intoxicação de cocaína como crise hipertensiva?

A

Baixar a PA lentamente até faixa terapêutica em torno de 160/100
Diazepan venoso em altas doses + capropril VO
NPS SN

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11
Q

Como se caracteriza clinicamente a hipertensão acelerada maligna?

A

Pico hipertensivo associado a lesão aguda de fundo de olho (retinopatia grau 3 ou 4) ou nefroesclerose hipertensiva maligna com Proteinuria e IRA

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12
Q

Qual a estratégia terapêutica para a hipertensão acelerada maligna?

A

Semelhante a Encefalopatia hipertensiva (25% em uma hora, entre 120-160 em 2-6h, 135/85 em 24-48h)

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13
Q

Quais as repercussões mais importantes na estenose mitral severa?

A

Fibrilação atrial

Congestão pulmonar

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14
Q

Qual o tto proposto para a estenose mitral?

A

Diureticoterapia e BB

Comissurotomia percutanea ou cirúrgica

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15
Q

Quais as indicações para intervenção percutanea na estenose mitral?

A
  • Pacientes sintomáticos (estágio D) com lesão grave (área valvar menor que 1,5)
  • Em grave com fatores complicadores (PSAP maior que 50 em repouso ou 60 no esforço / FA de início recente)
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16
Q

Quais os pré requisitos para realização de intervenção percutanea na estenose mitral?

A

Escore de Wilkins ou Block menor ou igual a 8 (menor ou igual a 10 em gestantes e pacientes de alto risco cirúrgico)

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17
Q

Quais as contraindicação para intervenção percutanea na EM?

A

Trombo em AE
IM moderada ou severa
Fenômeno embolico recente
Necessidade de outra cirurgia cardíaca no mesmo tempo cirúrgico

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18
Q

Semiologicamente o que altera no paciente com EM e fibrilação atrial?

A

Reforço pré sistolico

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19
Q

Quando dizer que a IM é considerada grave (classe C ou D)?

A

Quando há fração regurgitante maior que 50% e jato regurgitante maior que 60ml (assintomatico ou sintomático)

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20
Q

O que é o sopro de Carey coombs?

A

Sopro diastólico na IM por hiperfluxo do volume regurgitado de volta ao átrio na sistole, que deve voltar ao ventrículo na diástole

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21
Q

Qual a característica clínica da IM?

A

Insuficiência cardíaca com FE superestimada

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22
Q

Qual a indicação de cirurgia valvar na IM?

A

Estágio D e FE maior que 30%
Estágio C disfunção de VE (FE entre 30 e 60%)
Estágio C2 (diástole final do VE maior que 40mm)

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23
Q

Quando a EA é considerada grave?

A

Area valvar menor ou igual a 1

Gradiente VE e Aorta maior ou igual a 40

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24
Q

Qual a causa mais comum de EA?

A

Calcificação aortica degenerativa

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25
Q

Quais as manifestações clínicas expressivas na EA?

A

Angina
Síncope
Insuficiência cardíaca

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26
Q

Quais as opções de tto para estenose aortica? Que fatores indicarão uma ou outra? Baseados em qual Escore?

A

Troca valvar cirúrgica (risco cardíaco baixo ou intermediário) ou hemodinamica (risco elevado)

Euroscore logístico (< 10% baixo / >20% alto)

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27
Q

Quais as indicações de intervenção na EA?

A

Sintomático com estenose grave
Assintomaticos com estenose grave e FE menor que 50%
Assintomaticos com EA grave em programação para Cx cardíaca

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28
Q

Qual o tto medicamentoso para EA?

A

Utilizar se insuficiência cardíaca diuréticos e IECA dose baixa
Evitar BB e diurético

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29
Q

Quais as causa mais comuns de IA aguda?

A

Endocardite infecciosa

Dissecção de aorta

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30
Q

Quais as principais causas de IA crônica?

A

Doenças aneurismáticas da aorta ascendente (aneurisma aterosclerótico, marfan, takayasu, sifilítica)

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31
Q

Quando considerar a IA como grave?

A

Fração regurgitante maior ou igual a 50%

Jato regurgitante maior ou igual a 65% do trato de saída de VE

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32
Q

O que é o sopro de Austin flint na IA?

A

Identifico ao ruflar diastólico da EM pelo efeito mecânico do jato regurgitante batendo no folheto anterior da valva mitral e seu fechamento

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33
Q

O que é o pulso de Corrigan?

A

Pulso amplo e de ascensão e descenso abruptos

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34
Q

Qual o quadro clínico predominante na IA grave?

A

Insuficiência cardíaca

Isquemia bradicárdico-dependente

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35
Q

Quais as medicações adequadas para a IA sintomática, e por que?

A

BCC e IECA

Vasodilatação periférica reduzindo a quantidade de fluxo regurgitante

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36
Q

Qual a indicação de intervenção valvar na IA? Qual a cirurgia proposta?

A

Pacientes em estágio D
Estágio C e disfunção sistólica de VE (FE<50%)
Estagio C ou D com Cx cardíaca concomitante

Troca valvar

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37
Q

Quais as características semiologicas mais importantes na EM?

A

Ictus de VE tópico
B1 hiperfonetica
Estalido de abertura
Ruflar diastólico com reforço pré sistólico (aumenta em decúbito lateral esquerdo e no exercício físico, dimui no valsalva e inspiração profunda)

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38
Q

Quais as características semiologicas na IM?

A
Ictus de VE difuso e desviado
B1 hipofonética
B2 hiperfonética
Presença de B3
Sopro holossistólico (aumenta no handgrip)
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39
Q

Quais as características semiologicas na EA?

A
Ictus de VE tópico e propulsivo
Hipofonese de A2
Presença de B4
Sopro mesossistólico (aumenta com retorno venoso e dimui no valsalva/ortostase e handgrip) 
Fenômeno de gallavardin
Desdobramento paradoxal de B2
Pulso parvus e tardus
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40
Q

Quais as características semiologicas da IA?

A
Ictus do VE difuso e desviado
Ruído de ejeção aortico
Presença de B3
Sopro diastólico aspirativo (aumenta com handgrip e dimui no valsalva) 
Sopro sistodiastólico
Sopro de Austin flint
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41
Q

Qual forma estima a pós carga cardíaca?

A

Pressa X raio da cavidade / espessura da parede

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42
Q

Qual a principal causa de IC crônica nos EUA? E no Brasil?

A

Doença coronariana aterosclerótica

Hipertensão arterial

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43
Q

Qual a causa mais comum de ICFEp?

A

HAS

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44
Q

Quais os achados ao exame físico mais específicos para IC?

A

B3
Ictus de VE desviado
Turgencia jugular patológica

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45
Q

Como é calculada a FE cardíaca?

A

VDF - (VSFX100) /VDF

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46
Q

Qual a maio vantagem do pro BNP?

A

Maior valor preditivo negativo (excluir a doença)

Quanto maior mais específico, é pior o prognóstico

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47
Q

Quais são os critérios que os pacientes devem preencher para terapia de ressincronização ventricular na IC?

A

1) IC sistólica em pacientes sintomáticos (NYHA II, III, IV) refratária as medicações otimizadas
2) FE < 35%
3) Ritmo sinusal associado a BRE
4) Ritmo sinusal associado a BR (D ou E) com QRS > 130ms
5) ICfer com indicação de marca passo ventricular por bav
6) FA com BR, QRS> 130 ms e FE<35%, com paciente sintomático apesar de terapia otimizada

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48
Q

Qual a indicação de suporte circulatório mecânico?

A

Pacientes com doença avança estágio D (NYHA III ou IV), FE<25%, naqueles em que se planeja o tx cardíaco ou recuperação da doença devido à instabilidade hemodinamica

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49
Q

Quais as recomendações para introdução de CDI?

A

1) Cardiopatas isquemicos ou não após 40d do IAM, FE <35%,clasae funcional II ou III após compensação clínica
2) profilaxia primária de morte súbita em grupos de alto risco para FV
3) profilaxia secundária em pacientes com epiaodiiso de arritmia ventricular com instabilidade hemodinamica ou com história de PCR com expectativa de vida maior que um ano

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50
Q

Quais características diferenciam a cardiomiopatia chagásica?

A

Acometimento preferencial de VD
Aneurisma apical (dedo de luva)
Trombos murais
Bloqueios de condução

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51
Q

Quais componentes diferenciam a cardiomiopatia alcoólica?

A

1) Componente reversível (toxicidade direta sobre a contratilidade cardíaca) e irreversível (degeneração de miócitos e fibrose)
2) holyday syndrome
3) associação com deficit de tiamina

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52
Q

Qual a característica da CMDI?

A

É a terceira principal causa do mundo
Inicia aos 30-50a, mais em homens negros
Pode estar relacionado a fatores auto imunes ou virais
Geralmente com evolução rápida após único do diagnóstico

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53
Q

Quais as características da CM periparto?

A

Aparecimento entre o último trimestre e 6o mês pós parto

Recuperação dentro de 6m pós parto (60%)

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54
Q

Quais as características na cardiomiopatia por antraciclinas?

A

Associado a doxorrubicina
Surge em média 3m após a última dose ou décadas após a QT
Associação à toxicidade com a ciclofosfamida
Proteção com carvedilol e IECA (?)

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55
Q

Quais as principais etiologia associadas a cardiomiopatias dilatadas?

A
Idiopatica
Chagásica
Álcool
Cocaína
Antraciclinas
Viral
56
Q

Quais as principais etiologias na cardiomiopatia restritiva?

A
Amiloidose
Hemocromatosis
Sarcoidose
Endocardiomiopatia eosinofílica de Loeffler
Cardiopatia restritiva idiopatica
Endocardiomiofibrose tropical
57
Q

Quais as características da cardiomiopatia restritiva idiopatica?

A

Mulheres entre 20-30a

Evolução clínica heterogênea

58
Q

Quais as características da Endocardiomiofibrose tropical?

A

Adolescentes e adultos jovens
Acometimento da via de entrada ventricular e aparelho valvar AV (regurgitação mitral ou tricúspide)
Tto com endocardiectomia

59
Q

Quais as características da Endocardiomiopatia eosinofílica?

A
Síndrome hipereosinofílica
Homens entre 30-40a
Miocardite com sintomas constitucionais e rash cutâneo
Tto com corticoide ou hidroxiureia
Cirurgia com endocardiectomia
60
Q

Quais as características da cardiomiopatia pela amiloidose?

A

Causa mais comum da cardiomiopatia restritiva
Miocárdio cintilante ao eco
Forma primária AL mais comum
Prognóstico péssimo
TX cardíaco não é opção (doença mutissistêmica)

61
Q

Quais as características da cardiomiopatia hipetrófica?

A

Doença primária do miocárdio
Inapropriada hipertrofia ventricular concentrica restrita ao VE
Função sistólica hiperdinâmica

62
Q

Qual a forma mais comum da cardiomiopatia hipetrófica?

A

Hipertrofia septal assimétrica

63
Q

Qual a principal clínica e complicações relacionados à CMH?

A

Dispneia aos esforços
Angina
Sinais de baixo débito (morte cardíaca do atleta)
Sopro da CMH obstrutiva (obstrução subaórtica ou regurgitação mitral) - - > semiologia de exceção (sopra mais com menos volume)

64
Q

Como se encontra relação da espessura septal e a parede posterior na CMH?

A

Maior que 1,5

65
Q

Qual a principal causa de morte da CMH?

A

Arritmias malignas e morte súbita

66
Q

Quais as medicações apropriadas para o tto da CMH? Alguma delas demonstrou redução de. Mortalidade?

A

BB e BCC não dihidro

Sem redução do risco de morte súbita

67
Q

Quais as indicações de CDI nos pacientes com CMH?

A

1) Hx pessoal de morte súbita abortada ou TV
2) Hx familiar de morte subita
3) síncope inexplciada nos últimos 6m
4) espessura ventricular maior que 30mm
5) resposta pressorica anormal durante exercício

68
Q

Qual o tto cirúrgico nos pacientes com CMH refratários ao tto otimizado?

A

Ventriculomiectomia ou embolização alcoólica do septo

69
Q

Quais as características da displasia arritmogênica do VD?

A
Substituição da parede livre do miocárdio ventricular por gordura
Homens jovens com hf+
Segunda causa de morte súbita em atletas
Onda épsilon ao ecg
Aneurisma de VD
70
Q

Qual a característica da cardiopatia de takotsubo?

A

Mulheres > 50a
Dor precordial após evento estressor com supra de st e pequena elevação de troponinas com cate normal e ventriculografia demonstrando dilatação segmentar de VE

71
Q

Qual a definição de miocardite e suas principais etiologias?

A

Infiltrado adjacente a áreas de necrose e degeneração de miócitos com dilatação de VE e IC aguda

Viral é a forma mais comum (Coxsackie B), hiv, febre reumática doenças reumatologicas, infecção, toxicidade por cocaína. Chagas faz doença crônica

72
Q

Qual o quadro clínico atribuído a miocardite? Qual ecg compatível?

A

Oligossintomatica até precordialgia, IC aguda, pacientes jovens sem comorbidades

ECG: supra de st ou alterações de repolarização, taqui sinusal, arritmias

73
Q

Qual o quadro clínico compatível com a pericardite aguda?

A
Dor torácica precordial pleuritica com melhora na posição genupeitoral
Dispneia por hipoventilação
Sintomas constitucionais
Taquicardia
Atrito pericárdico
74
Q

Qual o achado característico no ecg da pericardite?

A

Supra de st em diversas derivações, st de aspecto côncavo, poupando avr e v1, infra desnível de PR com resolução após semanas, em segundo momento inversão de T após regressão do st

75
Q

Quais as características nos exames de imagem da pericardite?

A

RxT: coração em moringa ou calcificação do pericárdio
Eco: derrame pericárdico
TV cardíaca: pericárdio umiformemente espessado
RNM: quantifica o espessamento

76
Q

Qual a etiologia da pericardite? E o tto apropriado?

A

1) Idiopatica (mais comum) ou
Viral (Coxsackie B mais comum)

Tratar com aine ou aas, prednisona em casos refratários

2) piogenica (infecção contígua por pneumonia, mediastinite, empiema) com alta mortalidade

Pericardiocentese e atb (oxa e genta)

3) uremica (derrame sanguinolento)

Diálise, aine ou Pericardiocentese

4) Febre reumática (pericardite em pão com manteiga)

AAS ou corticoide

5) AR (25% dos pacientes, associado a doença articular avançada e nódulos subcutaneous) com líquido típico com”muitos leucócitos, pouca glicose e fr positivo
6) LES (45% dos pacientes, associada a artrite) com líquido inespecifico

Tratar com aine ou corticoide

77
Q

Quais as principais complicações relacionadas a pericardite?

A
Tamponamento cardíaco (pulso paradoxal, tríade de Beck, descenso Y abolido)
Pericardite recorrente
Pericardite constritiva (pensar em TB)
78
Q

Qual a etiologia mais importante de insuficiência mitral no Brasil e nos EUA?

A

Brasil: febre reumática
EUA: degeneração mixomatosa

79
Q

Qual a mais clássica indicação de CRM?

A

Presença de lesão trivascular significativa (>70%) com disfunção ventricular importante <50%

80
Q

Como se caracteriza a taquicardia atrial focal?

A

FC entre 100-250, com onda P de morfologia diferente da sinusal, QRS estreito, RR regular

81
Q

Qual o tto da taquicardia atrial focal?

A

Se instável = cardioversão
Estável = BB IV ou BCC
Tto crônico = ablação do foco ou fármacos orais (BB, BCC, propafenona, sotalol, amiodarona)

82
Q

Como se caracteriza a taquicardia atrial multifocal? Que condições podem estar relacionadas?

A

Hiperautomatismo com múltiplos focos ectópicos atriais

FC entre 100-160bpm com 3 ou mais morfologias diferentes da P, QRS estreito, RR irregular

DPOC descompensada (principalmente), hipertensão pulmonar, doença coronariana, doença valvar, hipomagnesemia uso de teofilina

83
Q

Qual o tto para a TAM?

A

Corrigir causa base
Sulfato de magnésio IV, metoprolol IV ou verapamil
Se recorrência = BB ou BCC oral

84
Q

Como se caracteriza o flutter atrial?

A

Taquiarritmia por circuito único de macroentrada localizado no átrio D, passando pelo istmo, valva tricúspide, e óstio da VCI em sentido anti-horário (300bpm).
Nódulo AV só permite passar metade dos bpm
ECG sem onda P, ondas F (serrilhado e negativo em parede inferior) QRS estreito, RR regular

85
Q

Qual o tto agudo proposto para o flutter atrial?

A

Instável = cardioversão!

Controle de frequência (alta chance reversão espontânea, sem IC sintomática grave, AE menor que 5cm,inicio recente, causa reversível): BB, BCC ou amiodarona

Controle de ritmo (pouca chance de reversão, ou flutter recorrente): reversão farmacológico ou cardioversão sincronizada com 50-100J
Overdrive pacing para quem já tem marca passo ou CDI

Terapia anticoagulante semelhante à FA

86
Q

Qual a terapia crônica apropriada para o flutter atrial após a reversão?

A

Antiarrítmico oral (amiodarona, dofetilida, sotalol, flecainida) ou curada por ablação por radiofrequência

87
Q

Como se caracteriza a fibrilação atrial?

A

Mecanismos de microentrada difusos dispersos pelo miocárdio atrial (400-600/min) com pequena parcela transmitida pelo módulo AV (110-180)

ECG sem onda P, presença de ondas F, QRS estreito, RR irregular

88
Q

Como calcular a FC em. Um ritmo irregular?

A

Ondas R em 15 quadradões X 20

89
Q

Quais os principais fatores de risco associados à FA?

A

Doença mitral reumática e cardiopatia hipertensiva

Tireotoxicose, doença do nó sinusal

90
Q

Qual a principal complicação da FA?

A

Fenômenos tromboembólicos

91
Q

Qual o tto para FA instável?

A

Choque sincronizado + heparinização por no mínimo 4s, seguida de aco

92
Q

Como funciona a terapia de controle de frequência na FA?

A

Baseada no uso de inibidores do nodo AV (BB, BCC) ou digital se IC sistólica sintomática

Controle estrito (<80bpm em repouso ou 110 após teste da caminhada) X brando (<110bpm de repouso) simililares (RACE II - Pacientes ambulatorial com FE>40%)

Se refratário: ablação do nodo AV com marca-passo definitivo (VVIR)

93
Q

Como funciona a estratégia de controle de ritmo na FA?

A

Reversão com antiarrítmicos (amiodarona ou propafenona) ou cardioversão química

Cardioversão elétrica sincronizada eletiva (120-200J)

Antiarrítmico profilatico oral após a reversão (propafenona, sotalol e amiodarona)

Ablação por radiofrequência para isolamento das veias pulmonares se refratariedade

Cirurgia de maze: incisões cirúrgicas de isolamento miocárdico nos átrios direito e esquerdo

94
Q

Quantos % de risco de evento tromboembólico em 4s se revertida uma FA se anticoagulacao?

A

2%

95
Q

Na FA > 48h, por quanto tempo devemos manter o paciente anticoagulacao antes e após a reversão?

A

3 semanas antes e 4 semanas após

96
Q

Se optasse por cardioversão imediata para FA qual o plano alternativo? E se houver instabilidade?

A

Eco TE para avaliar ausência de trombo

Se urgência: cardioversão imediata com anticoagulação por 4s

97
Q

Quais as estratégias de cardioversão para FA menor que 48h?

A
  • Se chadsvasc maior que 2 em homens ou 3 em mulheres = anticoagular com cardioversão, com anticoagulação crônica
  • Se 1 para homens ou 2 mulheres considerar anticoagular
  • Se 0 para homem e 1 para mulher anticoagular é opcional, e não há necessidade após também
98
Q

Em quais situações não devemos utilizar NOAC para pacientes fibrilados?

A

Prótese valvar mecânica
Estenose mitral moderada a grave
DRC com tfg < 15

99
Q

Qual pontuação no has-bled indica alto risco de sangramento?

A

Acima de 3

100
Q

Quais antiarrítmicos não devem ser usados em pacientes com cardiopatia estrutural?

A

Flecainida e propafenona

101
Q

Como se caracteriza a taqui supra? Quais são os tipos?

A

FC 120-250
Ausencia de p
RR regular
QRS estreito

Taqui AV nodal reentrante (mais comum)
Taqui AV reentrante com via acessória

102
Q

Quem são os pacientes mais acometidos por TV monomórfica?

A

Cardiopatas isquêmicos pós infarto e cardiomiopatia dilatada

103
Q

O que diferencia a TV ser sustentada e não sustentada?

A

Intervalo de 30s

104
Q

Qual o principal fator de risco para ter TV monomórfica?

A

Disfunção sistólica de VE com FE menor que 40%

105
Q

Quando eu devo de dizer q é torsade de points?

A

TV polimorfica com intervalo QT longo fora arritmia

106
Q

Como diferenciar a TV polimorfica não torsade? É qual a principal causa?

A

Não há associação ao QT longo no ecg basal

IAM por oclusão coronariana

107
Q

Como se caracteriza a RIVA (RITMO IDOOVENTRICULAR ACELERADO? E qual a etiologia principal?

A

Ritmo comandado pelo ventrículo, mas com FC não passando de 100.

Fase aguda do IAM ou após a reperfusão miocárdica

108
Q

Qual o principal risco da TV? E qual o principal fator prediaponente para tal?

A

Degenerar em FV e morte súbita

Presença de FE menor que 35%

109
Q

Qual a principal droga na TV?

A

Amiodarona

110
Q

Qual a principal droga na torsade de points?

A

Sulfato de magnésio

111
Q

Quais as indicações de CDI nos pacientes coronariopatas?

A

FE < 40% e expectativa superior a um ano:

  • TV induzida por estudo eletrofisiológico (em pacientes com TV não sustentada)
  • Pacientes há mais de 40dias do infarto ou mais de 90 dias da crm que apresentem NYHA I com FE menor que 30%, NYHA II ou III FE menor que 35%
112
Q

Quais são os critérios de brugada para diferenciar TV de taqui supra? Se sim para qualquer uma é TV

A
  1. Ausência de complexo RS em todas as derivações precprdiais
  2. Duração do intervalo RS maior que 100ms em uma derivação precordial
  3. Dissociação AV
  4. Existem critérios morfológicos para TV
113
Q

Qual a marca no ecg dos pacientes com síndrome de WPW?

A

Padrão de pré excitação ventricular

114
Q

Qual a droga de escolha para reversão de FA e WPW?

A

Procainamida

115
Q

Qual o tto definitivo para síndrome de WPW?

A

Ablação por radiofrequência

116
Q

Como se caracteriza a síndrome de brugada no ecg?

A

Ritmo sinusal com pseudo BRD com supra de ST com aspecto descendente em v1, v2 e onda T invertida

117
Q

Qual a indicação de CDI na síndrome de brugada?

A

Morte súbita abortada e síncope inexplicada

118
Q

Qual a causa mais comum de síncope em idosos?

A

Síncope bradicardica (SD stoke Adams)

119
Q

Que fatores contribuem para aumentar o risco de síncope em curto e longo prazo? (

A
Sexo masculino 
Idade avançada 
Ausencia de pródromos 
Doença estrutural cardíaca 
Palpitações 
AVE 
ECG anormal
120
Q

Quais fatores de maior risco para síncope a curto prazo?

A
História familiar
Trauma
Evidência de sangramento
Alteração da hemodinamica
Aumento de troponinas
121
Q

Quais fatores de maior risco para síncope a longo prazo?

A

Câncer
Diabetes
Risco elevado de evento tromboembólico
Redução da TFG

122
Q

Pelos modelos pré teste mais utilizados, quais os critérios para definir a probabilidade angina?

A

Idade
Sexo
Padrão da angina

123
Q

Qual o principal critério de positividade no teste ergometrico?

A

Infra de ST retificado ou descendente maior que 1mm

124
Q

Quais as principais indicações da cintilo?

A

Pacientes com probabilidade pré teste intermediária ou alta com ecg não interpretável ou incapacidade de exercício físico

125
Q

Quais as principais indicações para o cate?

A
  • Angina com resposta ruim ao tratamento clínico otimizado
  • Portadores de testes não invasivos de alto risco
  • Evidência de disfunção ventricular
  • Sobreviventes de arritmia grave ou episódio de morte súbita
126
Q

Qual a melhor parâmetro para estabelecer o significado hemodinamico de uma lesão coronariana Durante o CATE?

A

Reserva de fluxo fracionada

127
Q

O que TIMI score avalia nos pacientes com iam sem supra?

A

Risco de morte, IAM ou angina recorrente requerendo revascularização nos próximos 14 dias

128
Q

Quais são os critérios avaliados no TIMI score para IAM sem supra? (7)

A

Idade maior que 65a
Mais de 3 fatores de risco para coronariopatia
Estenose coronariana maior que 50% documentada
Infra de ST mais que 0.05 mV no ecg admissional
Mais de 2 episódios anginosos nas 24h prévias
Uso de aas nos últimos 7d
Elevação de marcadores de necrose

129
Q

O que o escore GRACE avalia?

A

Risco de morte ou iam não fatal durante a internação e após a alta (6m, 1 e 3 anos)

130
Q

Quais fatores de mau prognóstico na IC? (10)

A
Idade acima de 65a
Grau funcional NYHA 3 e 4
Cardiomegalia associada
FE<30%
Anemia
Creatinine maior que 2.5
Sódio menor que 130
Niveis elevados de BNP
Doença pulmonar associada
Niveis elevados de nora
131
Q

Qual a droga a ser evitada na CI hipetrófica?

A

Digoxina

132
Q

Qual a desvantagem da rosuvastatina no diabético?

A

Aumento da glicemia serica

133
Q

Para quais pacientes se reserva o uso das duas artérias mamárias na CRM?

A

Jovens, não diabéticos e não obesos, com pouco risco de infecção

134
Q

Quais as principais complicações no IAM que demandam correção cirúrgica imediata? (3)

A

Ruptura da parede livre do ventrículo esquerdo
Insuficiência mitral aguda por ruptura do músculo papilar
Ruptura do septo interventricular

135
Q

Kakksk

A

Kskzkzk