INFECTOLOGIA Flashcards
FHIV
1980 los angeles
38 milhoes de pessoas no mundo
BRA: 1 mi; 30-40 mil novos casos/ano
populações vulneraveis: HSH, trans, profissionais do sexo, usuarios de drogas EV
virologia HIV
retrovirus DNA
lentivirus
transcriptase reversa
infecta linfocitos TCD4, causa imunodeficiencia
grupos M,N,O
subtipos: HIV1, HIV2
glicoprotena p41, p17, p24, p10
imunologia HIV
correceptores essenciais: CXCR4, CCRS
disfunção: CD8, macrofago, NK
latencia
- reservatorios: genitais, tecidos linfoides
transmissao HIV
sexual: anal, vaginal
parenteral (agulha): baixo risco
vertical: intrauterina, intraparto, alitamento materno
- INDETECTAVEL = INTRANSMISSIVEL
prevenção combinada HIV
uso de preservativos
testagem reguar HIV, pre natal
Profilaxia Pós Exposição (PEP)
- 72h - TDF+3TC+DTG por 28 dias
Profilaxia Pré Exposição (PrEP)
- Tenofovir + Emtricitabina
- alta efetividade
diagnóstico HIV
ELISA: anticorpos/ proteinas p24
Western blot: proteinas
CV (viremia)
Testes rapidos (ELISA)
Fluoxograma
- TR1 positivo + TR2 positivo = reagente
- ELISA 4a geração + western blot = reagnte
exames complementares HIV
laboratorio total
CD4/CD8 e carga viral
sorologia para outras IST, tuberculose
tratamento HIV
inibidores da tanscriptase reversa: TENOFOVIR (TDF)/ LAMIVUDINA (3TC)/ ABACAVIR/EFAVIRENZ
inibidores da integrase: DOLUTEGRAVIR (DTG)/RALTEGRAVIR
Inibidores da protease: DARUNAVIR/ATAZANAVIR
TDF/3TC + DTG
individualizar esquema
efeitos adversos medicaçoes HIV
tenofovir: disfunção renal , perda massa óssea
dolutegravir: ganho de peso
(contraindicado em uso de neurolepticos)
falha terapeutic HIV
após 6 meses de tratamento, com CV detectavel >500 copias/mm3
solicitar genotipagem
história natural infecção HIV
- infecção aguda: 3-8 semanas, CD4 caindo, alta viremia/transmissibilidade
- latencia clinica: CD4 caindo lentamente, até 10 anos
- AIDS: CD4 <200 ou doenças oportunistas
classificação progressores HIV
- controladores de elite: CV<50
- não progressores: nao evoluem para AIDs
- não progressores de longo tempo: demorar >10 anos para AIDS
- progressores rapidos: 6 meses para AIDS
clínica infecção aguda por AIDS
Síndrome Retroviral Aguda/ mono-like
50% são assintomaticos
- febre (38-40)
- mialgia
- adenopatia
- rash cutaneo maculopapular
- perda de peso/hiporexia
- faringite
- cefaleia/ meningite asseptica
Fase sintomatica inicial AIDS
(imunodeficiencia)
- sudorese noturna
- fadiga progressiva
- emagrecimento
- candidiase oral/ herpes/ leucoplastia pilosa/ queilite angular/ PTI
clínica AIDS
doenças oportunistas
- pneumocistose
- tuberculose
- neurotoxoplasmose
- linfoma primario SNC
- meningite criptococica
- LEMP
- candidiase
- herpes
- leucoplasia pilosa
- sarcoma de kaposi
criterios do rio de janeiro/caracas
- 2 pts: diarreia>1 mes; febre>38; perda ponderal, dermatite persistente
- 5pts: candidiase oral, leucoplastia pilosa, herpes zoster, disfunção SNC
- 10pts: sarcoma de kaposi, TB disseminada
HIV = 10 pontos
Pneumocistose
- CD4< 200
causada pelo Pneumocystis jirovecii
dispneia progressiva, hipoxemia
infiltrado intersticial, vidrofosco
diagnóstico: pesquisa do escarro para Pneumocysti
tratamento: Bactrim EV 21 dias + corticosteroides
Tuberculose
principal causa de obito em AIDS
tosse, sudorese noturna
lesão cavitada, miliar, arvore em brotamento
dx: escarro, TRM, cultura
- Tratar primeiro tuberculose e HIV só depois 2 a 4 semanas
Neurotoxoplasmose
CD4 <100
alteração de sensorio, cefaleia, ataxia, sinais focais, convulsão
lesão expansiva realce anelar + meningoecefalite
tratamento: Sulfadiazina, Pirimetamina, Acido folinico
- melhora clinica antes da radiologia
Linfoma primário SNC
mais frequente neoplasia em HIV +
associado ao EBV
CD4<50
lesões unicas expansivas periventriculares/corpo caloso
tto: TARV, radioterapia
Meningite criptococica
CD4<100
subagudo: cefaleia, febre, nauseas, rigidez nuca
líquor: tinta da china
tratamento: Anfotericina B+ fluocitosina por 2 semnas
LEMP - leucoencefalopatia multifocal progressiva
substancia branca
CD4 < 50
poliomavirus JC
RNM: lesões hipodensas multiplas
infecções oportunistas TGI
- candidiase: placas esbranquiçadas orofaringe (mais fase aguda)
- herpes simples: vesicula doi
- leucoplastia pilosa: EBV
- sarcoma de kaposi
- diarreia cronica (Criptosporidium, Microsporidium, isospora)
sífilis
infecção pelo Treponema pallidum
aumento progressivo de casos
cronicidadee, estigma, ausencia de imunizações
desafio da transmissão vertical
meta OMS: diminui 90% até 2030
populações sífilis
HSH
encarceramento
trans
drogas ilícitas
Treponema
espiroqueta/espiralada
entra pela pele
latencia: osso, pele, úvea, aorta toracica
resposta celulat intensa: lesões destrutivas
sífilis primária
10-90 dias (21 dias)
CANCRO DURO - não dobra
cancro indolor, base limpa, adenomegalia regional não inflamatória
linfadenopatia regional
3-6 semanas desaparece - tratamento abrevia
sífilis secundária
6 sem- 6 meses
podem coexistir com lesão primaria
disseminação hematogenica, febre
lesões palmoplantares roseadas pustulares
alopecia areata
condilomas planos
madarose
heptite, periostite, hepatoesplenomegalia, sd nefrótica
sífilis terciária
2-30 anos
resposta inflamatória ao treponema
CV: estenose aorta, aortite
osso: osteite, peiostite
cutaneo: goma e nodulos destrutivos
SNC (pode ser em qualquer momento): meningite, atrofia n óptico, tabes dorsalis, demencia
diagnóstico sífilis
não cresce em cultura
Sorológicos
Treponemico
- FTA-bs/THPA/rápido
- primeiro a positivar
- marca qualquer contato na vida (cicatriz)]
VDRL
- atividade da doença e monitorização
- tituláveis: 1/1; 1/2..
- positiva depois de 4-6 semanas
tratamento sífilis
penicilina benzatina
- 1, 2, recente :2.400.000
- tadia/3aria : 3x 2.400.000
cristalina: neurossifilis 3-4 milhoes
titulação do VDRL: deve ter queda padronizada - 2 diluições em 6 meses
mononucleose
infecção pelo epstein barr virus
- herpes virus tipo IV
- infecção latente em linfócitos
Crianças e adolescentes
associação a tumores/linfoma
virus EBV
herpes virus tipo 4
DNA virus
incubação 4 a 6 semanas
nucleocapsídeo (VCA): diagnostico
receptores gp135 = ligação CD21 em linfócitos
entrada: epitelio mucosa bucal, cels B linfoide
transmissão mononucleose
cavidade oral: secreções salivares - beijo
- pode transmitir ate 6 meses depois do contato
transplantes/ transfusões
síndrome mono-like
- CMV
- toxoplasma
- SHV-6
- sifilis secundarias
- rubeola
- chagas agudo
- arboviroses
- infecção aguda HIV
clínica mononucleose
febre
odinofagia
adenomegalia dolorosa
esplenomegalia
fadiga, mialgia
ex fisico: rash maculopapular, prurido
lab: linfocitose/ atipia linfocitaria/ plaquetopenia
sorologia: Anti-VCA
Prescrição de Blactamico pensando em amigdalite -> rash maculo papular
tratamento mononucleose
suporte/ antitérmicos/ antiinflamatórios
repouso: para evitar ruptura esplenica
hepatites virais
inflamação do fígado devido a infecção por virus hepatotrópicos
doença aguda/cronica
HAV, HBV, HCV, HDV, HEV
clínica hepatites virais
variabilidadae: assintomatica/ oligo/ sintomatico
febre + ictericia
FASES
- incubação: dias - meses, virus dependente
- pré icterico: viremia, febre/nausease, aumento de AST e ALT
- icterícia: pico AST e ALT, icterico, sem febre, hepatomegalia
hepatite A
doença benigna e autolimitada - não cronifica
vacina BRA: 2014
transmissão fecal-oral (IST oral)
RNA virus
- periodo de incubação: 15-45 dias
fatores de risco
- viagens, frutos do mar, alimentos, sexo oral
clínica hepatite A
oligossintomatica/ a!
ictérica: ictericia febril, nauseas vomitos, TGO TGP >1000
colestatica: prurido, meses
crianças: quadro mais leve
forma fulminante (0,1%): coagulopatia, fator V, transplante hepatico
diagnostico hepatite A
IgG: fica positivo para sempre
HAV - IgM: aguda
inespecifico: transaminase, bilirrubina, coagulogram
tratamento hepatite A
suporte: hidratação, repouso
fulminate: transplante hepatico
vacinação hepatite A
virus inativo - seguro
a partir de 1 ano, 2 ou 3 doses com intervalos de 6 meses
indicações
- hepatopatas cronicos
- viagens para areas endemicas
- HSV, HIV+
- contato/ vacina de bloqueio: até 2 semans
hepatite B
DNA virus - se incorpora ao genoma (reativação em imunossupressão)
240 milhoes cronicos no mundo
BRA disparidade de prevalência: regiao norte e sul
virologia hepatite b
periodo de incubação: 75 dias
proteinas
- HBsAg: proteina de superficie
- HBcAg: capsideo - marca contato
- HBeAg: replicação viral
transmissão hepatite B
vertical
- alto risco, maior em AgeHB+
- geralmente parto normal
- nao impede aleitamento materno
- RN: vacina e imunoglobulina
Sexual
Transfusão
clínica hepatite B
assintomatico (80%)
ou agudo com ictericia (maior na criança)
cronificação
- 90% se na infancia
- carcinoma hepatocelular e cirrose
marcadores hepatite B
HBsAg: proteina de superficie
HBcAg: capsideo - marca contato
- IgM e IgG
HBeAg: replicação viral
Anti-Hbs: eliminou o S-cura ou vacina
Anti-Hbe: parou replicação
persistencia de AgHbs > 6 meses - cronificaçõ
tratamento hepatite B indicações
AgHbs+
- AgHbe+ e TGO2x
- AgHbe +, 30 anos, TGo normal
- AgHbe -, CV >2000
AgHbs+, AhHbe-, CV <2000
- HFAM CHC, coinfecção HIV,HBV, manifestação extrahepatica
tratamento hepatite B
objetivos: negativar CV, perder Age e Ags, normalizar TGO
Medicamentos
- tenofovir/ entecavir (osteoporose)/ interferon perquilado/ TAF (analogo de nucleosideo)
vacinação hepatite B
3 doses
0-1-6 meses
resposta adequada: antiHbs>10
hepatite C
lider em transplante, alta mortalidade, principal causa de CHC
é a que mais cronifica
71 milhoes de pessoas no mundo
transmissão sanguinea
VIRUS hepatite C
RNA virus, flaviviridae
periodo de incubação: ate 6 meses
sem vcaina/imunoglobulina: variabilidade
- BRA: genótipo 1 (pior resposta)
fatores de risco hepatite C
transfusão sangeu antes de 95
uso de drogas EV
vulnerabilidade sexuaal
acidentes perfuro cortantes
clínica hepatite C
Cronificação (90%)
silenciosa: anos assintomatica e anicterica
manifestações extrahepatica (viremia positiva)
- autoimunidade/liquen plano/ crioglobulinemia/ glomerulopatia/ tireoidite
descompensação (15% cronicos)
- cirrose e CHC
diagnostico hepatite C
sorologia
- ELISA: pesquisa anticorpo
PCR/CV: presença do virus
genotipagem
estadiamento hepatite C
avaliação da atividade necroinfalamatoria
(biopsia ou US/ fibroscan)
F0: sem fibrose
F1: inicial
F2: intermediario
F3: avançada
F4: cirrose
tratamento hepatite C
tratar todos com PCR +, independente do estadiamento
combinação de dorgas de ação direta
- Sofosbuvir!, Velpatasvir, Ledipasvir, Glecapasvir
poucos efeitos adversos, cura >95%
12-24 semanas (se muito inicial 8 semanas)
GEN 1: SOF + LED
GEN 2 E 3: SOF + VELPA
CHILD B/C : associar Ribavirina
obj: carga viral negativa
esquistossomose
infecção pelo schistossoma mansoni (barriga d´[agua)
5-6 milhoes de pessoas
Bahia, pernambuco - lagoas de coceira
doença negligenciada- notificação compulsótia
ciclo de transmissao esquistossomose
s. masoni (platelminto seuado) -> liberam miracideo -> hospedeiro intermediario (caramujo biomphalaria) -> libera cercaria -> entra no homem -> plexo mesenterico -> libera ovos por anos
clinica esquistossomose
Penetração cercaria: dermatite
- prurido/ eosinofilia
- febre de katayama
Hipertensão portal pré sinusoidal
- varizes de esofago, HE afebril sem pancitopenia
diagnostico esquistossomose
pesquisa dos ovos nas fezes; metodo kato-katz
tratamento esquistossomose
praziquantel
oxaminique
b bloq para varizes de esofago
cirurgia> desconexão azigo portal com esplenectomia
leishmaniose visceral
Calazar - causada pelo Leishmania (chagasi)
doença subnotificada, letalidade 90%, alto no MS, notificação compulsoria
ciclo da leishmaniose
vetor: mosquito palha genero lutzomia (flebotomineo)
reservatorio: caes, raposas, capivaras
formas: amastigotas (homem) <-> promastigota (vetor)
clínica leishmaniose
maioria assintomaticos
hepatoesplenomegalia febril
- febre baixa recorrente (2-3 picos diarios)
- esplenomegalia
pancitopenia
diagnostico leishmaniose
pesquisa do parasita na medula óssea/ baço
cultura em meio NNN
antigeno rK-39 - teste rápido
ELISA e RIFI
tratamento leishmaniose
antimonial pentavalente: glucantime
anfotericina B lipossomal
paracocciodiodomicose
blastomicose sul-americana
micose sistemica profunda
processo granulomatoso cronico
fungo dimorfico (leveduriforme)
- P. brasiliensis e P. lutzii
transmissão por via inatória
fator de risco: atv agricola
historia natural paracoco
- complexo primario: pulmonar/ resolução/ assintomatico
- reativação de focos quiescentes: disseminada
- disseminação linfo-hematogenica
clínica paracoco aguda/ juvenil
> 30
moderada/grave
adenomegalia
hepatoesplenomegalia
acometimento ósseo
clínica paracoco cronica/ adulto
> 30 anos
unifocal/ multifocal
homem, tagabismo, etilismo
pulmonar: tosse, febre
cavidade oral: moriforme, estomatite
ganglionar: adenomegalia cronica, fistulização
diagnostico paracoco
pesquisa direta: bipsia/escarro
sorologias
tratamento paracoco
itaconazol
sulfadiazina
anfotericina b
prolongado: 1-2 anos
complicações paracoco
- doença de addison
- fibrose pulmonar
- microstomia
- estenose de traqueia
- ma absorção intestinal
sarampo
infecção pelo paramixovirus/ morbillivirus (RNA)
altissima transmissibilidade (1:18)
BRA: surto em 1997, 2019
notificação compulsoria - casos suspeitos
patogenia sarampo
transmissão: via respiratória (aerossol)
replicação -> disseminação linfatica ampla -> exantema -> complicações
clínica sarampo
pródromo: 4C- coriza, cough, conjuntivite, coplick (lesoes esbranquiçadas com base eritrmatosa)
febre, dor no corpo
RASH: 3o dia da doença
- mobiliforme, craniocaudal, nao pruriginoso, confluente, descamação furfuracea
complicações sarampo
fatores de risco: <5, >20, gestantes, imunossuprimidos
- pneumonia - morte
- otite media
- diarreia
raro: panencefalite esclerosante
tratamento sarampo
suporte
vitamina A
se exposição
- imunoglobulina: <6 meses, 6 dias apos
- vacinação: > 6 meses
vacina sarampo
triplice viral (12 meses) tetra viral (15 meses)
virus atenuado: evitar na gestação e imunossuprimido
2 doses, intervalo 30 dias
eritema infeccioso
infecção pelo Parvovirus B19
- virus DNA
transmissao goticulas
destroi precursores eritroides (pronormoblastos)
clinica infecção direta pelo parvovirus
Crise aplasica transitoria
(pacientes com anemia)
- queda abrupta da hemoglobina, reticulopenia absoluta
- febre, letargia, palides, taquicardia
clínica pos infecção parvovirus
ERITEMA INFECCIOSO
- prodromo: febre baixa, cefaleia, IVAS
- face esbofetada
- exantema maculopapular rendilhado, melhor 10 dias
- recidiva do exantema apos exposição (sol, calor, exercicio)
tratamento eritema infeccioso
suporte
crise aplasica: imunoglobulina EV
dengue
arbovirose transmitida pelo aedes aegypti
inicio africa 1946
virus RNA
espectral, notificação compulsoria
virus dengue
RNA
flavivirus
4 sorotipos: DEN1,2,3,4
incubação: 8-12 dias
transmissao: femea
fisiopatologia dengue
inocula -> cels dendriticas -> linfonodos
- atingem monocitos, linfocitos -> secretam quimiocinas
inflama parede vascular -> aumenta permeabilidade vascular
epidemiologia dengue
brasil africa asia
BRA: lider mundial
epidemias sequenciais
2022: 1,5 milhao, 1 mil obitos
clínica dengue
febre alta >38,5
mialgia, artralgias, molbalgia
cefaleia, dor retrorbitaria
nauseas anorexia
exantema maculopapular generalizado pruriginoso
rubor facial
prova do laço
garrotear por 3-5 min na PAM, depois ver quantidade de petequias/ polegadas2
- >10 crianças
>20 adultos
sinais de alerta dengue
dor abdominal continua
vomitos persistentes
ascite
hipotensão postural/lipotimia
hepatomegalia
letargia/ irritabilidade
sangramento de mucosa
derrame pleural
aumento progressivo hematocrito
exames complementares dengue
Ht> 20%: gravidade
leucopenina, plaquetopenia, lifocitose atipica
aumento TGO, TGP
diagnostico
- ate 3-4 dias: NS1
- >6 dia: ELISA IgM
tratamento dengue grupo A
sem comorbidade ou sinal de alarme
Hidratação (60mL/kg)
orientação
dengue grupo B
sem sinal de alarme, prova do laço +, comorbidade
- avaliar com hematocrito
dengue grupo C
sinais de alarme
- internar por 48h minimo
- reposição volemica 10ml/kg na primeira hora
dengue grupo D
choque/ disfunção organica grave
UTI (48h)
avaliar clinica a cada 15-30 min e hematocrito a cada 2 hrs
droga vasoativa + monitorizar
albumina, concentrado de hemacrias, transfusao plaquetas
zika virus
RNA virus, familia flaviridae
floresta Zika uganda
Brasil: 2015
virus: tropismo pelo SNC
transmissão: vetorial, congenita, transfusional, sexual
periodo de incubação: 2-7 dias
clínica zika virus
80% assintomaticos/oligo
- febre <38
- pouca repercussao estado geral
- exantema maculopapular pruriginoso precoce
- conjuntivite
- mialgia, artalgia leve
- cefaleia
complicações zika virus
síndrome congenita doZv
- microcefalia e aborto
síndrome guillan barré
coriorretinite
diagnostico zika virus
fase inicial (3-5dias): PCR soro, urina
IgM > 3 dia
IgG >5 dia
*pode cruzar com dengue
tratamento zika virus
sintomaticos, hidratação
chikungunya
virus RNA familia alphavirus
2014: Brasil
- norte e nordeste, MS
transmissão: vetorial
periodo de incubação: 3-7 dias
ciclo silvestre e urbano
clínica chikungunya
maioria sintomatica
- febre alta, astenia, exantema
- Artralgia: 2 a 5 dias após febre, mãos, punhos cotovelos
- linfopenia, plaquetopenia
Forma subaguda> 2 sem - 3 meses
- poliartrite distal, tenossinovite
Forma cronica> 3 meses
- rigidez, degeneração articular, raynauld
diagnostico chikungunya
dias 1-3: PCR RNa
4-8 dias: IgM
tratamento chikungunya
artralgia
- compressas frias, analgesicos, amitriptilina, nao usar AINE ou corticoide
- cronico: hidroxicloroquina, metotrexate
hidratação repouso
herpes/HSV
lesão eritematosa -> vesicula -> ulcera rasa
primoinfecção é mais forte
diagnostico clinico/ cels tzanck
tratamento aciclovir/ famciclovir/ valaciclovir
herpes recorrente
3+ erupçoes em 6 meses
5+ erupções em 1 ano
terapia supressiva: aciclovir/ faamciclovir, valaciclovir por >6 meses
linfogranuloma venéreo
sorovares L1,L2,L3 da Chlamydia trachomatis
mais em homens
ulcera pequena - GANGLIOS SATELITES DOLOROSOS após 2 a 6 semanas
dx: punção do bulboa
tto: doxaciclina 100mg 2x dia 3 smenas
cancroide/ cancro mole
Haemophilus ducreyi
4-10 dias incubação
ulcera base eritematosa 1-2 cm
fundo sujo, dolorosas
- se encostar causa lesao satelite
dx: clinico/ coloração gram (cardume de peixes)
tto: azitromicina 1g dose unica
uretrites/cervicites nao gonococicas
Mycoplasma genitalium: tto moxifloxacino
Tricomoniase: sangramento pos coito, corrimento com bolhas, mau cheiro
tto> tinidazol ou metronidazol
uretrite/cervicite gonococica
Neisseria gonorrhaea
diplococo gram negativo
secreção abundante mucupurulenta, prurido, bartolinite
tto: ceftriaxone 1g dose unica
tratamento HPV condiloma acuminado
acido tricloroacético (ATA)
80-90% multiplas aplicações
ou Podofilina
ou terapia cirurgica
hanseniase
infecção pelo mycobacterium leprae
dano neurologico (tropismo cels schwan)
Bra é o segundo pais com maior numero de casos
Notificação compulsori
bacilo hansen
parasita intracelular obrigatório
BAAR
isolados ou em globias
alta afinidade por macrofagos e cels de schwan
transmissão VAS ou pele erosada
Hanseníase classificação OMS e periodo de incubação
paucibacilares: <5 lesões de pele, < 1 nervo, baciloscopia negativa, incubação 2-5 anos
- indeterminada e tuberculoide
multi: 6> lesões, >1 nervo, baciloscopia positiva, incubação 5-10 anos
- dimorfa, virshowiana
hanseniase indeterminada
fase inicial de todas - cura espontanea em 70%
nao transmissivel, nao incapacitante
paucibacilar
mancha hipocromica bordas mal definidas com diminuição da sensibilidade
hanseniase tuberculoide
paucibacilar, Th1
placa eritematoacastanhada/ hipocromica anestesica, com bordas bem delimitadas, elevadas de centro claro
comprometimento neural precoce e assimetrico
hanseniase virchowiana
multibacilar, Th2
forma mais contagiosa, mais sequelas
pele eritematosa, seca, infiltrada, poros dilatados, fascies leoniona
hansenomas
madarose, diminuiçao da sudorese, oho vermelho, neural simétrico
hanseniase dimorfa
multibacilar
forma mais comum
multiplas manchas eritematosas ou hipocromicas bordas elevadas mal delimitadas, borda externa mal definida, interna bem definida
diagnostico hansniase
clinico
- lesao com alteração de sensibilidade
- espessamento do nervo periferico + alteração nervosa
- baciloscopia positiva
teste de sensibilidade
teste de mitsuda
tratamento hanseniase
PQT
mensal: rifampicina 600, dapsona 100, clofazimina 300
diario: dapsona 100, clofazimina 50
paucibacilares (6meses) x multibacilares (12 meses)
reações hansenicas
aumento da atiidade da doença
nao altera no tto
gatilhos: infecção. gestação, stress
tipo 1: piora das mesmas lesões, trata com corticoide
tipo 2 (eritema nodoso): mau estar geral (anemia, linfocitose, hepatoespleno) + nódulos, trata com talidomida
valores de referencia hemograma
hemácias: 4,5 a 6 milhões
hemoglobina: 12-17
hematócrito: 36-50%
VCM: 80-100
HCM: 28-32
RDW: 10-14
valores de referencia leucograma
plaquetas: 150-400mil
leucocitos: 5-11 mil
basófilos: 0-1%
eosinófilos 1-5%
bastões: 0-5%
segmentados/PMN: 45-70%
linfócitos: 20-45%
monócitos: 4-10%
DONOVANOSE – GRANULOMA INGUINAL
Klebsiella granulomatis – gram negativa.
- Doença crônica progressiva.
multiplica em
(corpúsculos de Donovan), produzindo lesões em pele,
genitais e mucosas de regiões genitais
ulcera em espelho
TTP: doxicilina
hanseniase dimorfa tuberculoide
semelhante a tuberculoide, mas menos nitidas e mais numerosas
+ alteração sensibilidade
+ incapacidade >1 tronco neural
hanseniase dimorfa dimorfa
Lesões com aspecto foveolar,
apresentando bordas eritematosas de B E imprecisos e B I bem delimitadas,
podendo apresentar alteração de sensibilidade.
A baciloscopia é positiva.
hanseniase dimorfa - virshowiana
múltiplas lesões, de limites imprecisos,
podendo manifestar-se como máculas eritematosas, pápulas, placas e nódulos
com pouca e discreta alteração da sensibilidade e distribuição tendendo à simetria.
efeitos colaterais medicações para hanseniase
clofazimina: hiperpigmentação
rifampicina: urina laranja
dapsona: anemia hemolítica, DRESS
HTLV
infecta linfocito: aumenta CD4
linfocitos > segmentados
transmissao aleitamento materno
maioria assintomatico, mas pode ter: uveite, dermatite, alteração salivar, paralisia
TB primaria raio x
opacidades parenquimatosas
linfonodomegalias
atelectasias
padrão miliar
derrame pleural
tb pós primaria raio x
opacidades nodulares
cavitações: apical
tratamento TB latente
isoniazida por 6-12 meses
valores de referencia função hepatica
AST/ALT: <40
FA: 30-120
ggt: 1-94
bilirrubia total: 0,3-1,3
- direta: 0,1-0,4
- indireta: 0,2-0,9
albumina: 3,5 - 5
fenomeno de lucio
vasculite leucocitoclástica de pequenos e médiso vasos com muitos bacilos
pacientes virshowianos
CD4 < 200 profilaxias
toxoplasma/pneumocysti: Sulfametoxazol + trimetropim
micobacterias atipicas: azitromicina
tuberculose: isoniazida
prova da histamina - hanseníase
pingar histamina e
ausencia do eritema reflexo
comprometimento de fibras nervosas
teste de mitsuda - hanseniase
avalia imunidade celular específica ao bacilo
injeção intradérmica de suspensão de bacilos mortos
positivo: paucibacilares
negativo: multibacilares
investigação de contactantes - hanseníase
contatos intradomiciliares e sociais nos últimos 5 anos
- anamnese + exame dermatoneurológico completo
vacina BCG
- 1 cicatriz = 1 dose
- 2 cicatrizes = nenhuma dose
metas Oms hepatites
vacinas expansão de acesso
Prevenção de transmissão materno infantil da hepatite B
Biossegurança
Redução de danos em populações vulneráveis
expansão do acesso ao tratamento HBV HCV
seguimento hepatite C
PCR + ou carcinogenese: USG de abdome + alfa feto 6 em 6 meses
Acidente material biológico: seguimento até 6 meses - sorologias, carga viral
Hep C aguda: carga viral 4ª semana e 12ª semana < 2 logs= tratamento
profilaxia transmissão vertical Hep B
- gestantes com HBsAg positivo
- HBeAg+ ou HCV-DNA>200mil ou ALT>2x Lsn
Tenofovir a partir da 28-32 semana gestação e manter até 1 mês pós parto
acidente material biológico HBV
- se 3 doses: nada a se fazer
- não vacinado e paciente + : tratar
- não vacinado e paciente negativo: vacina
imunoglobulina hepatite B indicações
vítimas de violência doméstica
Contatantes de hepatite B aguda
recém-nascidos de mães com AgHbs+
acidente com fonte de hep b +
DU 0,06 até 14 dias
imunoglobulina hepatite B indicações
vítimas de violência doméstica
Contatantes de hepatite B aguda
recém-nascidos de mães com AgHbs+
acidente com fonte de hep b +
DU 0,06 até 14 dias
complicações mononucleose
uveite,episclerite
obstrução VAS
ruptura esplenica
pancitopenia
sindrome febril + adenomegalias no brasil
- sifilis secundaria
- arboviroses
- toxoplasmose aguda
- chagas agudo, esquistossomose aguda