INFECTOLOGIA Flashcards

1
Q

FHIV

A

1980 los angeles
38 milhoes de pessoas no mundo
BRA: 1 mi; 30-40 mil novos casos/ano
populações vulneraveis: HSH, trans, profissionais do sexo, usuarios de drogas EV

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2
Q

virologia HIV

A

retrovirus DNA
lentivirus
transcriptase reversa
infecta linfocitos TCD4, causa imunodeficiencia
grupos M,N,O
subtipos: HIV1, HIV2
glicoprotena p41, p17, p24, p10

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3
Q

imunologia HIV

A

correceptores essenciais: CXCR4, CCRS
disfunção: CD8, macrofago, NK
latencia
- reservatorios: genitais, tecidos linfoides

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4
Q

transmissao HIV

A

sexual: anal, vaginal
parenteral (agulha): baixo risco
vertical: intrauterina, intraparto, alitamento materno
- INDETECTAVEL = INTRANSMISSIVEL

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5
Q

prevenção combinada HIV

A

uso de preservativos
testagem reguar HIV, pre natal
Profilaxia Pós Exposição (PEP)
- 72h - TDF+3TC+DTG por 28 dias
Profilaxia Pré Exposição (PrEP)
- Tenofovir + Emtricitabina
- alta efetividade

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6
Q

diagnóstico HIV

A

ELISA: anticorpos/ proteinas p24
Western blot: proteinas
CV (viremia)
Testes rapidos (ELISA)
Fluoxograma
- TR1 positivo + TR2 positivo = reagente
- ELISA 4a geração + western blot = reagnte

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7
Q

exames complementares HIV

A

laboratorio total
CD4/CD8 e carga viral
sorologia para outras IST, tuberculose

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8
Q

tratamento HIV

A

inibidores da tanscriptase reversa: TENOFOVIR (TDF)/ LAMIVUDINA (3TC)/ ABACAVIR/EFAVIRENZ
inibidores da integrase: DOLUTEGRAVIR (DTG)/RALTEGRAVIR
Inibidores da protease: DARUNAVIR/ATAZANAVIR
TDF/3TC + DTG
individualizar esquema

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9
Q

efeitos adversos medicaçoes HIV

A

tenofovir: disfunção renal , perda massa óssea
dolutegravir: ganho de peso
(contraindicado em uso de neurolepticos)

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10
Q

falha terapeutic HIV

A

após 6 meses de tratamento, com CV detectavel >500 copias/mm3
solicitar genotipagem

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11
Q

história natural infecção HIV

A
  • infecção aguda: 3-8 semanas, CD4 caindo, alta viremia/transmissibilidade
  • latencia clinica: CD4 caindo lentamente, até 10 anos
  • AIDS: CD4 <200 ou doenças oportunistas
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12
Q

classificação progressores HIV

A
  • controladores de elite: CV<50
  • não progressores: nao evoluem para AIDs
  • não progressores de longo tempo: demorar >10 anos para AIDS
  • progressores rapidos: 6 meses para AIDS
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13
Q

clínica infecção aguda por AIDS

A

Síndrome Retroviral Aguda/ mono-like
50% são assintomaticos
- febre (38-40)
- mialgia
- adenopatia
- rash cutaneo maculopapular
- perda de peso/hiporexia
- faringite
- cefaleia/ meningite asseptica

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14
Q

Fase sintomatica inicial AIDS

A

(imunodeficiencia)
- sudorese noturna
- fadiga progressiva
- emagrecimento
- candidiase oral/ herpes/ leucoplastia pilosa/ queilite angular/ PTI

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15
Q

clínica AIDS

A

doenças oportunistas
- pneumocistose
- tuberculose
- neurotoxoplasmose
- linfoma primario SNC
- meningite criptococica
- LEMP
- candidiase
- herpes
- leucoplasia pilosa
- sarcoma de kaposi

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16
Q

criterios do rio de janeiro/caracas

A
  • 2 pts: diarreia>1 mes; febre>38; perda ponderal, dermatite persistente
  • 5pts: candidiase oral, leucoplastia pilosa, herpes zoster, disfunção SNC
  • 10pts: sarcoma de kaposi, TB disseminada
    HIV = 10 pontos
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17
Q

Pneumocistose

A
  • CD4< 200
    causada pelo Pneumocystis jirovecii
    dispneia progressiva, hipoxemia
    infiltrado intersticial, vidrofosco
    diagnóstico: pesquisa do escarro para Pneumocysti
    tratamento: Bactrim EV 21 dias + corticosteroides
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18
Q

Tuberculose

A

principal causa de obito em AIDS
tosse, sudorese noturna
lesão cavitada, miliar, arvore em brotamento
dx: escarro, TRM, cultura
- Tratar primeiro tuberculose e HIV só depois 2 a 4 semanas

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19
Q

Neurotoxoplasmose

A

CD4 <100
alteração de sensorio, cefaleia, ataxia, sinais focais, convulsão
lesão expansiva realce anelar + meningoecefalite
tratamento: Sulfadiazina, Pirimetamina, Acido folinico
- melhora clinica antes da radiologia

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20
Q

Linfoma primário SNC

A

mais frequente neoplasia em HIV +
associado ao EBV
CD4<50
lesões unicas expansivas periventriculares/corpo caloso
tto: TARV, radioterapia

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21
Q

Meningite criptococica

A

CD4<100
subagudo: cefaleia, febre, nauseas, rigidez nuca
líquor: tinta da china
tratamento: Anfotericina B+ fluocitosina por 2 semnas

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22
Q

LEMP - leucoencefalopatia multifocal progressiva

A

substancia branca
CD4 < 50
poliomavirus JC
RNM: lesões hipodensas multiplas

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23
Q

infecções oportunistas TGI

A
  • candidiase: placas esbranquiçadas orofaringe (mais fase aguda)
  • herpes simples: vesicula doi
  • leucoplastia pilosa: EBV
  • sarcoma de kaposi
  • diarreia cronica (Criptosporidium, Microsporidium, isospora)
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24
Q

sífilis

A

infecção pelo Treponema pallidum
aumento progressivo de casos
cronicidadee, estigma, ausencia de imunizações
desafio da transmissão vertical
meta OMS: diminui 90% até 2030

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25
Q

populações sífilis

A

HSH
encarceramento
trans
drogas ilícitas

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26
Q

Treponema

A

espiroqueta/espiralada
entra pela pele
latencia: osso, pele, úvea, aorta toracica
resposta celulat intensa: lesões destrutivas

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27
Q

sífilis primária

A

10-90 dias (21 dias)
CANCRO DURO - não dobra
cancro indolor, base limpa, adenomegalia regional não inflamatória
linfadenopatia regional
3-6 semanas desaparece - tratamento abrevia

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28
Q

sífilis secundária

A

6 sem- 6 meses
podem coexistir com lesão primaria
disseminação hematogenica, febre
lesões palmoplantares roseadas pustulares
alopecia areata
condilomas planos
madarose
heptite, periostite, hepatoesplenomegalia, sd nefrótica

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29
Q

sífilis terciária

A

2-30 anos
resposta inflamatória ao treponema
CV: estenose aorta, aortite
osso: osteite, peiostite
cutaneo: goma e nodulos destrutivos
SNC (pode ser em qualquer momento): meningite, atrofia n óptico, tabes dorsalis, demencia

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30
Q

diagnóstico sífilis

A

não cresce em cultura
Sorológicos
Treponemico
- FTA-bs/THPA/rápido
- primeiro a positivar
- marca qualquer contato na vida (cicatriz)]
VDRL
- atividade da doença e monitorização
- tituláveis: 1/1; 1/2..
- positiva depois de 4-6 semanas

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31
Q

tratamento sífilis

A

penicilina benzatina
- 1, 2, recente :2.400.000
- tadia/3aria : 3x 2.400.000
cristalina: neurossifilis 3-4 milhoes
titulação do VDRL: deve ter queda padronizada - 2 diluições em 6 meses

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32
Q

mononucleose

A

infecção pelo epstein barr virus
- herpes virus tipo IV
- infecção latente em linfócitos
Crianças e adolescentes
associação a tumores/linfoma

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33
Q

virus EBV

A

DNA virus
nucleocapsídeo (VCA): diagnostico
receptores gp135 = ligação CD21 em linfócitos
entrada: epitelio mucosa bucal, cels B linfoide

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34
Q

transmissão mononucleose

A

cavidade oral: secreções salivares - beijo
- pode transmitir ate 6 meses depois do contato
transplantes/ transfusões

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35
Q

síndrome mono-like

A
  • CMV
  • toxoplasma
  • SHV-6
  • sifilis secundarias
  • rubeola
  • chagas
  • arboviroses
  • infecção aguda HIV
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36
Q

clínica mononucleose

A

febre
odinofagia
adenomegalia dolorosa
esplenomegalia
fadiga, mialgia
ex fisico: rash maculopapular, prurido
lab: linfocitose/ atipia linfocitaria7
sorologia: Anti-VCA

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37
Q

tratamento mononucleose

A

suporte/ antitérmicos/ antiinflamatórios
repouso: para evitar ruptura esplenica

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38
Q

hepatites virais

A

inflamação do fígado devido a infecção por virus hepatotrópicos
doença aguda/cronica
HAV, HBV, HCV, HDV, HEV

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39
Q

clínica hepatites virais

A

variabilidadae: assintomatica/ oligo/ sintomatico
febre + ictericia
FASES
- incubação: dias - meses, virus dependente
- pré icterico: viremia, febre/nausease, aumento de AST e ALT
- icterícia: pico AST e ALT, icterico, sem febre, hepatomegalia

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40
Q

hepatite A

A

doença benigna e autolimitada - não cronifica
vacina BRA: 2014
transmissão fecal-oral (IST oral)
RNA virus
- periodo de incubação: 15-45 dias
fatores de risco
- viagens, frutos do mar, alimentos, sexo oral

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41
Q

clínica hepatite A

A

oligossintomatica
ictericia febril, nauseas vomitos, prurido
crianças: quadro mais leve
forma fulminante (0,1%): coagulopatia, fator V, transplante hepatico

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42
Q

diagnostico hepatite A

A

IgG: fica positivo para sempre
HAV - IgM: aguda
inespecifico: transaminase, bilirrubina, coagulogram

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43
Q

tratamento hepatite A

A

suporte: hidratação, repouso
fulminate: transplante hepatico

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44
Q

vacinação hepatite A

A

virus inativo - seguro
a partir de 1 ano, 2 ou 3 doses com intervalos de 6 meses
indicações
- hepatopatas cronicos
- viagens para areas endemicas
- HSV, HIV+
- contato: até 2 semans

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45
Q

hepatite B

A

DNA virus - se incorpora ao genoma (reativação em imunossupressão)
240 milhoes cronicos no mundo
BRA: regiao norte e sil

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46
Q

virologia hepatite b

A

periodo de incubação: 75 dias
proteinas
- HBsAg: proteina de superficie
- HBcAg: capsideo - marca contato
- HBeAg: replicação viral

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47
Q

transmissão hepatite B

A

vertical
- alto risco, maior em AgeHB+
- geralmente parto normal
- nao impede aleitamento materno
- RN: vacina e imunoglobulina
Sexual
Transfusão

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48
Q

clínica hepatite B

A

assintomatico (80%)
ou agudo com ictericia (maior na criança)
cronificação
- 90% se na infancia
- carcinoma hepatocelular e cirrose

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49
Q

marcadores hepatite B

A

HBsAg: proteina de superficie
HBcAg: capsideo - marca contato
- IgM e IgG
HBeAg: replicação viral
Anti-Hbs: eliminou o S-cura ou vacina
Anti-Hbe: parou replicação
persistencia de AgHbs > 6 meses - cronificaçõ

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50
Q

tratamento hepatite B indicações

A

AgHbs+
- AgHbe+ e TGO2x
- AgHbe +, 30 anos, TGo normal
- AgHbe -, CV >2000
AgHbs+, AhHbe-, CV <2000
- HFAM CHC, coinfecção HIV,HBV, manifestação extrahepatica

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51
Q

tratamento hepatite B

A

objetivos: negativar CV, perder Age e Ags, normalizar TGO
Medicamentos
- tenofovir/ entecavir (osteoporose)/ interferon perquilado/ TAF (analogo de nucleosideo)

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52
Q

vacinação hepatite B

A

3 doses
0-1-6 meses
resposta adequada: antiHbs>10

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53
Q

hepatite C

A

lider em transplante, alta mortalidade, principal causa de CHC
71 milhoes de pessoas no mundo
transmissão sanguinea

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54
Q

VIRUS hepatite C

A

RNA virus, flaviviridae
periodo de incubação: ate 6 meses
sem vcaina/imunoglobulina: variabilidade
- BRA: genótipo 1 (pior resposta)

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55
Q

fatores de risco hepatite C

A

transfusão sangeu antes de 95
uso de drogas EV
vulnerabilidade sexuaal
acidentes perfuro cortantes

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56
Q

clínica hepatite C

A

Cronificação (90%)
silenciosa: anos assintomatica e anicterica
manifestações extrahepatica
- autoimunidade/liquen plano/ crioglobulinemia/ glomerulopatia/ tireoidite
descompensação (15% cronicos)
- cirrose e CHC

57
Q

diagnostico hepatite C

A

sorologia
- ELISA: pesquisa anticorpo
PCR/CV: presença do virus
genotipagem

58
Q

estadiamento hepatite C

A

avaliação da atividade necroinfalamatoria
(biopsia ou US)
F0: sem fibrose
F1: inicial
F2: intermediario
F3: avançada
F4: cirrose

59
Q

tratamento hepatite C

A

tratar todos com PCR +, independente do estadiamento
combinação de dorgas de ação direta
- Sofosbuvir, Velpatasvir, Ledipasvir, Glecapasvir
poucos efeitos adversos, cura >95%
12-24 semanas
GEN 1: SOF + LED
GEN 2 E 3: SOF + VELPA

60
Q

esquistossomose

A

infecção pelo schistossoma mansoni (barriga d´[agua)
5-6 milhoes de pessoas
Bahia, pernambuco - lagoas de coceira
doença negligenciada- notificação compulsótia

61
Q

ciclo de transmissao esquistossomose

A

s. masoni (platelminto seuado) -> liberam miracideo -> hospedeiro intermediario (caramujo biomphalaria) -> libera cercaria -> entra no homem -> plexo mesenterico -> libera ovos por anos

62
Q

clinica esquistossomose

A

Penetração cercaria: dermatite
- prurido/ eosinofilia
- febre de katayama
Hipertensão portal pré sinusoidal
- varizes de esofago, HE afebril sem pancitopenia

63
Q

diagnostico esquistossomose

A

pesquisa dos ovos nas fezes; metodo kato-katz

64
Q

tratamento esquistossomose

A

praziquantel
oxaminique
b bloq para varizes de esofago
cirurgia> desconexão azigo portal com esplenectomia

65
Q

leishmaniose visceral

A

Calazar - causada pelo Leishmania (chagasi)
doença subnotificada, letalidade 90%, alto no MS, notificação compulsoria

66
Q

ciclo da leishmaniose

A

vetor: mosquito palha genero lutzomia (flebotomineo)
reservatorio: caes, raposas, capivaras
formas: amastigotas (homem) <-> promastigota (vetor)

67
Q

clínica leishmaniose

A

maioria assintomaticos
hepatoesplenomegalia febril
- febre baixa recorrente (2-3 picos diarios)
- esplenomegalia
pancitopenia

68
Q

diagnostico leishmaniose

A

pesquisa do parasita na medula óssea/ baço
cultura em meio NNN
antigeno rK-39 - teste rápido
ELISA e RIFI

69
Q

tratamento leishmaniose

A

antimonial pentavalente: glucantime
anfotericina B lipossomal

70
Q

paracocciodiodomicose

A

blastomicose sul-americana
micose sistemica profunda
processo granulomatoso cronico
fungo dimorfico (leveduriforme)
- P. brasiliensis e P. lutzii
transmissão por via inatória
fator de risco: atv agricola

71
Q

historia natural paracoco

A
  • complexo primario: pulmonar/ resolução/ assintomatico
  • reativação de focos quiescentes: disseminada
  • disseminação linfo-hematogenica
72
Q

clínica paracoco aguda/ juvenil

A

> 30
moderada/grave
adenomegalia
hepatoesplenomegalia
acometimento ósseo

73
Q

clínica paracoco cronica/ adulto

A

> 30 anos
unifocal/ multifocal
homem, tagabismo, etilismo
pulmonar: tosse, febre
cavidade oral: moriforme, estomatite
ganglionar: adenomegalia cronica, fistulização

74
Q

diagnostico paracoco

A

pesquisa direta: bipsia/escarro
sorologias

75
Q

tratamento paracoco

A

itaconazol
sulfadiazina
anfotericina b
prolongado: 1-2 anos

76
Q

complicações paracoco

A
  • doença de addison
  • fibrose pulmonar
  • microstomia
  • estenose de traqueia
  • ma absorção intestinal
77
Q

sarampo

A

infecção pelo paramixovirus/ morbillivirus (RNA)
altissima transmissibilidade (1:18)
BRA: surto em 1997, 2019
notificação compulsoria - casos suspeitos

78
Q

patogenia sarampo

A

transmissão: via respiratória (aerossol)
replicação -> disseminação linfatica ampla -> exantema -> complicações

79
Q

clínica sarampo

A

pródromo: 4C- coriza, cough, conjuntivite, coplick (lesoes esbranquiçadas com base eritrmatosa)
febre, dor no corpo
RASH: 3o dia da doença
- mobiliforme, craniocaudal, nao pruriginoso, confluente, descamação furfuracea

80
Q

complicações sarampo

A

fatores de risco: <5, >20, gestantes, imunossuprimidos
- pneumonia - morte
- otite media
- diarreia
raro: panencefalite esclerosante

81
Q

tratamento sarampo

A

suporte
vitamina A
se exposição
- imunoglobulina: <6 meses, 6 dias apos
- vacinação: > 6 meses

82
Q

vacina sarampo

A

triplice viral (12 meses) tetra viral (15 meses)
virus atenuado: evitar na gestação e imunossuprimido
2 doses, intervalo 30 dias

83
Q

eritema infeccioso

A

infecção pelo Parvovirus B19
- virus DNA
transmissao goticulas
destroi precursores eritroides (pronormoblastos)

84
Q

clinica infecção direta pelo parvovirus

A

Crise aplasica transitoria
(pacientes com anemia)
- queda abrupta da hemoglobina, reticulopenia absoluta
- febre, letargia, palides, taquicardia

85
Q

clínica pos infecção parvovirus

A

ERITEMA INFECCIOSO
- prodromo: febre baixa, cefaleia, IVAS
- face esbofetada
- exantema maculopapular rendilhado, melhor 10 dias
- recidiva do exantema apos exposição (sol, calor, exercicio)

86
Q

tratamento eritema infeccioso

A

suporte
crise aplasica: imunoglobulina EV

87
Q

dengue

A

arbovirose transmitida pelo aedes aegypti
inicio africa 1946
virus RNA
espectral, notificação compulsoria

88
Q

virus dengue

A

RNA
flavivirus
4 sorotipos: DEN1,2,3,4
incubação: 8-12 dias
transmissao: femea

89
Q

fisiopatologia dengue

A

inocula -> cels dendriticas -> linfonodos
- atingem monocitos, linfocitos -> secretam quimiocinas
inflama parede vascular -> aumenta permeabilidade vascular

90
Q

epidemiologia dengue

A

brasil africa asia
BRA: lider mundial
epidemias sequenciais
2022: 1,5 milhao, 1 mil obitos

91
Q

clínica dengue

A

febre alta >38,5
mialgia, artralgias, molbalgia
cefaleia, dor retrorbitaria
nauseas anorexia
exantema maculopapular generalizado pruriginoso
rubor facial

92
Q

prova do laço

A

garrotear por 3-5 min na PAM, depois ver quantidade de petequias/ polegadas2
- >10 crianças
>20 adultos

93
Q

sinais de alerta dengue

A

dor abdominal continua
vomitos persistentes
ascite
hipotensão postural/lipotimia
hepatomegalia
letargia/ irritabilidade
sangramento de mucosa
derrame pleural
aumento progressivo hematocrito

94
Q

exames complementares dengue

A

Ht> 20%: gravidade
leucopenina, plaquetopenia, lifocitose atipica
aumento TGO, TGP
diagnostico
- ate 3-4 dias: NS1
- >6 dia: ELISA IgM

95
Q

tratamento dengue grupo A

A

sem comorbidade ou sinal de alarme
Hidratação (60mL/kg)
orientação

96
Q

dengue grupo B

A

sem sinal de alarme, prova do laço +, comorbidade
- avaliar com hematocrito

97
Q

dengue grupo C

A

sinais de alarme
- internar por 48h minimo
- reposição volemica 10ml/kg na primeira hora

98
Q

dengue grupo D

A

choque/ disfunção organica grave
UTI (48h)
avaliar clinica a cada 15-30 min e hematocrito a cada 2 hrs
droga vasoativa + monitorizar
albumina, concentrado de hemacrias, transfusao plaquetas

99
Q

zika virus

A

RNA virus, familia flaviridae
floresta Zika uganda
Brasil: 2015
virus: tropismo pelo SNC
transmissão: vetorial, congenita, transfusional, sexual
periodo de incubação: 2-7 dias

100
Q

clínica zika virus

A

80% assintomaticos/oligo
- febre <38
- pouca repercussao estado geral
- exantema maculopapular pruriginoso precoce
- conjuntivite
- mialgia, artalgia leve
- cefaleia

101
Q

complicações zika virus

A

síndrome congenita doZv
- microcefalia e aborto
síndrome guillan barré
coriorretinite

102
Q

diagnostico zika virus

A

fase inicial (3-5dias): PCR soro, urina
IgM > 3 dia
IgG >5 dia
*pode cruzar com dengue

103
Q

tratamento zika virus

A

sintomaticos, hidratação

104
Q

chikungunya

A

virus RNA familia alphavirus
2014: Brasil
- norte e nordeste, MS
transmissão: vetorial
periodo de incubação: 3-7 dias
ciclo silvestre e urbano

105
Q

clínica chikungunya

A

maioria sintomatica
- febre alta, astenia, exantema
- Artralgia: 2 a 5 dias após febre, mãos, punhos cotovelos
- linfopenia, plaquetopenia
Forma subaguda> 2 sem - 3 meses
- poliartrite distal, tenossinovite
Forma cronica> 3 meses
- rigidez, degeneração articular, raynauld

106
Q

diagnostico chikungunya

A

dias 1-3: PCR RNa
4-8 dias: IgM

107
Q

tratamento chikungunya

A

artralgia
- compressas frias, analgesicos, amitriptilina, nao usar AINE ou corticoide
- cronico: hidroxicloroquina, metotrexate
hidratação repouso

108
Q

herpes/HSV

A

lesão eritematosa -> vesicula -> ulcera rasa
primoinfecção é mais forte
diagnostico clinico/ cels tzanck
tratamento aciclovir/ famciclovir/ valaciclovir

109
Q

herpes recorrente

A

3+ erupçoes em 6 meses
5+ erupções em 1 ano
terapia supressiva: aciclovir/ faamciclovir, valaciclovir por >6 meses

110
Q

linfogranuloma venéreo

A

sorovares L1,L2,L3 da Chlamydia trachomatis
mais em homens
ulcera pequena - GANGLIOS SATELITES DOLOROSOS após 2 a 6 semanas
dx: punção do bulboa
tto: doxaciclina 100mg 2x dia 3 smenas

111
Q

cancroide/ cancro mole

A

Haemophilus ducreyi
4-10 dias incubação
ulcera base eritematosa 1-2 cm
fundo sujo, dolorosas
- se encostar causa lesao satelite
dx: clinico/ coloração gram (cardume de peixes)
tto: azitromicina 1g dose unica

112
Q

uretrites/cervicites nao gonococicas

A

Mycoplasma genitalium: tto moxifloxacino
Tricomoniase: sangramento pos coito, corrimento com bolhas, mau cheiro
tto> tinidazol ou metronidazol

113
Q

uretrite/cervicite gonococica

A

Neisseria gonorrhaea
diplococo gram negativo
secreção abundante mucupurulenta, prurido, bartolinite
tto: ceftriaxone 1g dose unica

114
Q

tratamento HPV condiloma acuminado

A

acido tricloroacético (ATA)
80-90% multiplas aplicações
ou Podofilina
ou terapia cirurgica

115
Q

hanseniase

A

infecção pelo mycobacterium leprae
dano neurologico (tropismo cels schwan)
Bra é o segundo pais com maior numero de casos
Notificação compulsori

116
Q

bacilo hansen

A

parasita intracelular obrigatório
BAAR
isolados ou em globias
alta afinidade por macrofagos e cels de schwan
transmissão VAS

117
Q

Hanseníase classificação OMS e periodo de incubação

A

paucibacilares: <5 lesões de pele, < 1 nervo, baciloscopia negativa, incubação 2-5 anos
multi: 6> lesões, >1 nervo, baciloscopia positiva, incubação 5-10 anos

118
Q

hanseniase indeterminada

A

fase inicial de todas - cura espontanea em 70%
nao transmissivel, nao incapacitante
paucibacilar
mancha hipocromica bordas mal definidas com diminuição da sensibilidade

119
Q

hanseniase tuberculoide

A

paucibacilar, Th1
placa eritematoacastanhada/ hipocromica anestesica, com bordas bem delimitadas, elevadas de centro claro
comprometimento neural precoce e assimetrico

120
Q

hanseniase virchowiana

A

multibacilar, Th2
forma mais contagiosa, mais sequelas
pele eritematosa, seca, infiltrada, poros dilatados, fascies leoniona
hansenomas
madarose, diminuiçao da sudorese, oho vermelho, neural simétrico

121
Q

hanseniase dimorfa

A

multibacilar
forma mais comum
multiplas manchas eritematosas ou hipocromicas bordas elevadas mal delimitadas, borda externa mal definida, interna bem definida

122
Q

diagnostico hansniase

A

clinico
- lesao com alteração de sensibilidade
- espessamento do nervo periferico + alteração nervosa
- baciloscopia positiva
teste de sensibilidade
teste de mitsuda

123
Q

tratamento hanseniase

A

PQT
mensal: rifampicina 600, dapsona 100, clofazimina 300
diario: dapsona 100, clofazimina 50
paucibacilares (6meses) x multibacilares (12 meses)

124
Q

reações hansenicas

A

aumento da atiidade da doença
nao altera no tto
gatilhos: infecção. gestação, stress
tipo 1: piora das mesmas lesões, trata com corticoide
tipo 2 (eritema nodoso): mau estar geral + nódulos, trata com talidomida

125
Q

valores de referencia hemograma

A

hemácias: 4,5 a 6 milhões
hemoglobina: 12-17
hematócrito: 36-50%
VCM: 80-100
HCM: 28-32
RDW: 10-14

126
Q

valores de referencia leucograma

A

plaquetas: 150-400mil
leucocitos: 5-11 mil
basófilos: 0-1%
eosinófilos 1-5%
bastões: 0-5%
segmentados/PMN: 45-70%
linfócitos: 20-45%
monócitos: 4-10%

127
Q

DONOVANOSE – GRANULOMA INGUINAL

A

Klebsiella granulomatis – gram negativa.
- Doença crônica progressiva.
multiplica em
(corpúsculos de Donovan), produzindo lesões em pele,
genitais e mucosas de regiões genitais
ulcera em espelho
TTP: doxicilina

128
Q

hanseniase dimorfa tuberculoide

A

semelhante a tuberculoide, mas menos nitidas e mais numerosas
+ alteração sensibilidade
+ incapacidade >1 tronco neural

129
Q

hanseniase dimorfa dimorfa

A

Lesões com aspecto foveolar,
apresentando bordas eritematosas de B E imprecisos e B I bem delimitadas,
podendo apresentar alteração de sensibilidade.
A baciloscopia é positiva.

130
Q

hanseniase dimorfa - virshowiana

A

múltiplas lesões, de limites imprecisos,
podendo manifestar-se como máculas eritematosas, pápulas, placas e nódulos
com pouca e discreta alteração da sensibilidade e distribuição tendendo à simetria.

131
Q

efeitos colaterais medicações para hanseniase

A

clofazimina: hiperpigmentação
rifampicina: urina laranja
dapsona: anemia hemolítica, DRESS

132
Q

HTLV

A

infecta linfocito: aumenta CD4
linfocitos > segmentados
transmissao aleitamento materno
maioria assintomatico, mas pode ter: uveite, dermatite, alteração salivar, paralisia

133
Q

TB primaria raio x

A

opacidades parenquimatosas
linfonodomegalias
atelectasias
padrão miliar
derrame pleural

134
Q

tb pós primaria raio x

A

opacidades nodulares
cavitações: apical

135
Q

tratamento TB latente

A

isoniazida por 6-12 meses

136
Q

valores de referencia função hepatica

A

AST/ALT: <40
FA: 30-120
ggt: 1-94
bilirrubia total: 0,3-1,3
- direta: 0,1-0,4
- indireta: 0,2-0,9
albumina: 3,5 - 5

137
Q

fenomeno de lucio

A

vasculite leucocitoclástica de pequenos e médiso vasos com muitos bacilos
pacientes virshowianos

138
Q

CD4 < 200 profilaxias

A

toxoplasma/pneumocysti: Sulfametoxazol + trimetropim
micobacterias atipicas: azitromicina
tuberculose: isoniazida