INF 3 // Síndromes febris Flashcards
Dengue
Agente etiológico
Flavivírus
Chikungunya
Agente etiológico
Togavírus
Zika
Agente etiológico
Flavivírus
Dengue, Chikungunya e Zika: Vetor
Aedes aegypti
Arboviroses
Única transmissível via sexual?
ZIKA
Dengue
Sorotipos no Brasil?
Dengue 1,2,3,4
Dengue: Formas clínicas
- Quadro suspeito de dengue
- Dengue com sinais de alarme
- Dengue grave
Quadro suspeito de dengue: Principais sintomas
Febre alta súbita + Mialgia + dor-retro-orbital
Dengue
Duração máximo da febre
7 dias
Dengue com sinais de alarme: Definição
Quadro suspeito de dengue + >= 1 sinal de alarme
Dengue sinais de alarme:
Dengue grave definição
Quadro suspeito de dengue + >= 1 sinal de gravidade
Dengue
Sinais de gravidade
- Choque
- Loa (hepatite, miocardite, encefalite)
- Sangramento grave (HDA, SNC)
Dengue
Diagnóstico até 5 dias
Isolamento viral, NS-1
Dengue
Diagnóstico a partir do 6 dia
Elisa IgM
Dengue
Quando solicitar exames específicos
- Grupos C e D em epidemia
- Todos fora de epidemia
Dengue
Quando realizar prova do laço?
Todo caso suspeito de dengue, menos com sangramento espontâneo
Dengue
Prova do laço positiva significa…
Fragilidade capilar (maior risco de sangramento)
Dengue
Etapas da prova do laço
- Aferir PA
- Reinsuflar até média da PA
- Manter insuflado 3 min (criança), 5 min (adulto)
- Desenhar quadrado 2,5cm onde houver mais petéquias
- Contar petéquias dentro do quadrado
Dengue
Prova do laço positiva se…
> = 20 petéquias em adulto / >= 10 petéquias (crianças)
Dengue
Grupo A definição
Quadro suspeito de dengue e mais nada
Dengue
Grupo B definição
Quadro suspeito de dengue + comorbidades, <2a, >65a, risco social (mendigo), gestantes
Dengue
Grupo C definição
Quadro suspeito de dengue + 1>= sinal de alarme
Dengue
Grupo D definição
Quadro suspeito de dengue + >= 1 sinal de gravidade
Dengue
Grupo A conduta
Acompanhamento ambulatorial + Sintomático (dipirona ou paracetamol) + Hidratação oral (60ml/kg/d Vo 1/3 sal; 2,3 agua) + orientação sinais de alarme
Dengue
Fármacos contraindicados
- Aine
- Antiagregantes plaquetários (AAS)
Dengue
Grupo B conduta
Hemograma + Aguardar resultado HT na unidade + sintomáticos + Hidratação oral (60ml/kg/d)
Dengue
Grupo B com Ht normal conduta
Vira grupo A
Dengue
Grupo B com HT aumentado conduta
Vira grupo C
Dengue
Grupo C conduta
Internação na infermaria + sintomáticos (dipirona ou paracetamol) + hidratação venosa (20ml/kg IV 2h até 3x se melhorar 25ml/kg 6h; se não melhorou Grupo D)
Dengue
Grupo D conduta
Internação UTI + Sintomáticos (dipirona ou paracetamol) + Hidratação venosa vigorosa (20ml/kg IV 20 min até 3x; melhorou grupo C)
Dengue
Grupo D não melhorou após 3 tentativas de reposição volêmica vigorosa
Noradrenalina ou albumina ou hemácias ou plasma
Chikungunya
Fases/duração
Aguda (3-10d); subaguda (10d-3m); crônica (>3m)
Chikungunya
Fase aguda clínica
- Febre
- Sintomas articulares simétricos e distais
Chikungunya
Fase aguda diagnóstico
- Isolamento viral até 5 dia
- Sorologia a partir do 6
Chikungunya
Fase aguda tratamento
Repouso + Analgesia sem AINE + crioterapia + fisioterapia
Zika
Principais sintomas
- Febre baixa ou ausente
- Rash maculopapular pruriginoso
- conjuntivite não purulenta
Febre amarela
Agente etiológico
Flavivírus
Febre amarela
Ciclos
Urbano e silvestre
Febre amarela
Vetores nos ciclos urbanos e silvestres
- Urbano: Ardes aegypti
- Silvestre: Sabethes/Hemagogus
Febre amarela
Hospedeiros nos ciclos urbanos e silvestre
- Urbano: Homem
- Silvestre: Macaco
Febre amarela
Desde que ano não há febre amarela urbana no Brasil?
1942
Febre amarela
Dica apidemiológia
Ecoturismo / Viagem em mata fechada
Febre amarela
Clínica da forma leve
Sinal de Faget (febre sem taquicardia)
Febre amarela
Tríade clássica da forma grave
Icterícia (Aumento BD) + Hematêmese + Oligúria
Febre amarela
Perfil laboratorial hepático na forma grave
Aumento transaminases TGO/AST>TGP/ALT
Febre amarela
Diagnóstico
- Isolamento viral até 5 dias
- Elisa IgM >= 6 dias
Febre amarela
Tratamento
Suporte
Leptospirose
Agente etiológico
Leptospira Interrrogans
Leptospirose
Reservarório
Rins de ratos e camundongos
Leptospirose
Transmissão
Contato com água contaminada da urina do rato
Leptospirose
Dica epidemiológica
Enchente/ Contato com água de esgoto
Leptospirose
Clínica da forma leve
- Febre
- Sufusão conjuntival
- Mialgia de panturrilhas
Leptospirose
Laboratório
Leucocitose, plaquetopenia, aumento CPK
Leptospirose
Tríade clássica da forma grave
Icterícia rubínica + Sindrome pulmão-rim (Hemoptise, LRA com baixo K+)
Leptospirose
Exame padrão ouro
Microaglutinação
Leptospirose
Tratamento da forma leve
Doxiciclina
Leptospirose
Tratamento da forma grave
Caftriaxone ou penicilina G cristalina
Malária
Agentes etiológicos no Brasil
Plasmodium Vivax, Malariae e falciparum
Malária
Agente relacionado a febre quartã
Plasmodium malariae
Malária
Agente relacionado a febre terçã
Vivax e Falciparum
Malária
Agente que causa mais forma grave
Plasmodium Flaciparum
Malária Vetor
Anopheles darlingi
Malária: Forma evolutiva do P. Vivax responsável por recaídas
Hipnozoíta
Malária
Clínica
Febre em crises + anemia hemolítica (aumento BI)
Malária
Dica epidemiológica
Região norte
Malária
Exame de escolha
Teste da gota espessa
Malária
Exame alternativo para regiões não endêmicas
Teste rápido
Malária P. Vivax tratamento
Cloroquina + primaquina (contraindicada em gestante)
Malária P. Falciparum- Tratamento
Artemeter + Lumefantrina
Malária
Tratamento formas graves
Artenusato + Clindamicina
Calazar
Agente etiológico
Leishmania Chagasi
Calazar
A Leishmania Chagase tem baixa patogenicidade?
Sim, dos infectados a minoria adoece
Calazar
Vetor
Lutzomyia Longipalpis
Calazar
Reservatório
Cão
Calazar
Quadro clássico
- Febre arrastada
- Hepatoesplenomegalia
- Pancitopenia
Calazar
Diagnóstico- procedimento mais sensível
Punção esplênica
Calazar
Diagnóstico- procedimento mais indicado
Punção de medula óssea
Calazar
Tratamento de escolha
Glucantime
Calazar
Tratamento das formas graves
Anfotericina B lipossomal