Imunohematologia Flashcards
Cite anticorpos que podem ativar sistema complemento
ABO (RHA), Kidd (RHT) - hemólise intravascular
Quais testes precisam ser realizados em neonatos submetidos à exsanguíneo transfusão?
ABO direto, RhD com pesquisa de Dfraco, teste de compatibilidade, TAD (filhos de mãe RhD -) e PAI em amostra da mãe.
Caso não haja compatibilidade (Rh e outros antígenos) de bolsas com o sangue do recém-nascido (em casos de exsanguíneo transfusão), como proceder?
Compatibilizar com o soro da mãe
Como acontece a incorporação do antígeno ABO?
Uma fucosiltransferase, transfere uma fucose à estrutura precursora tipo 2 paraglobosídeo, formando a substância H. Caso seja formada o antígeno A, há ação da enzima N-acetilgalactosaminiltransferase; e para formação do antígeno B, há ação de uma galactosiltransferase
A: N-acetilgalactosaminiltransferase
N-acetil-D-galactosamina
B: Galactosiltransferase
D-galactose
Como é o esquema de mobilização no transplante ALOGÊNICO de Células Progenitoras?
Administra-se G-CSF 10-20 ug/kg/dia ao longo de 5 dias e no 5° dia inicia-se a coleta
Como é o esquema de mobilização no transplante AUTÓLOGO de Células Progenitoras?
Se a mobilização for feita exclusivamente por G-CSF, o esquema é o mesmo para doação alogênica
Qual é o mecanismo de Refratariedade Plaquetária?
Anticorpos do paciente (anti-HLA / anti-HPA) contra antígenos presente na bolsa doada
Paciente RhD + não fez IAI (pré transfusional), mas depois recebeu sangue RhD- e em seu TAD (pós reação transfusional) foi identificado Anti-D. Diagnóstico imunohematológico do que pode ter acontecido? A reação pode ter ocorrido devido ao hemocomponente administrado?
O paciente apresenta antígeno D parcial em suas hemácias. A reação não pode ter acontecido pela presença do Anti-D pois o sangue administrado foi RhD negativo.
Qual a localização (nos cromossomos) dos antígenos eritrocitários
ABO (9); Rh (1); KIDD (18); Lewis (19); Duffy (1) ; Kell (7); MNS (4)
Em que casos os testes pré-transfusionais podem ser abreviados
- Os testes pré-transfusionais podem ser abreviados após a troca de uma volemia
- O Teste de Compatibilidade não precisa ser realizado em Doações Autólogas
- A Fase de Antiglobulina do Teste de Compatibilidade pode ser omitida se PAI negativo e não houver antecedentes transfusionais ou gestacionais
- Em caso de recém nascidos ou crianças menores de 4 meses, Teste de Compatibilidade não é necessário se PAI negativo (em amostra da mãe) e se as hemácias a serem transfundidas for do Grupo O -.
Quais são os antígenos de única passagem
Múltiplas passagens: Rh, Duffy, Kidd
Passagem única: ABO, Lewis, KELL, MNS
Carboidratos: ABO, H, Lewis
O que um fenótipo Bombay possui?
Fenótipo: Indivíduos que não produzem o antígeno H e, consequentemente, não expressam os antígenos A e B nas membranas eritrocitárias. Assim, fazem anticorpos Anti-H, Anti-A e Anti-B, ou seja, só podem receber sangue de indivíduos Bombay.
Genótipo: h/h se/se
Como realizamos a tipagem direta e reversa ABO?
Tipagem direta: Acrescenta-se reagentes Anti-A/B/AB em suspensão de hemácias 5% do paciente.
Tipagem reversa: Acrescenta-se o soro do paciente às hemácias comerciais A1 e B (opcionalmente A2 e O) para determinar a presença de anticorpos ABO no soro do paciente.
Obs: discrepâncias entre a tipagem direta e reversa podem indicar erros no procedimento ou subtipo de A ou B.
Como realizamos a tipagem RhD e a pesquisa de D fraco?
A tipagem RhD é realizada acrescentando anti-D às hemácias do paciente em uma suspensão 5%. Em outro tubo, também adiciona-se o soro controle (sem anti-D). (se for soro anti-D em meio salino o soro controle não é necessário).
Centrifuga e lê (o controle deve ser negativo)
Caso não tenha havido aglutinação, é obrigatório realizar o teste do DFraco. Este teste é realizado em 3 fases, sendo a primeira, praticamente igual a pesquisa de RhD (pingando mais uma gota para exclusão de erro técnico). A segunda fase, acontece por meio de centrifugação mais incubação a 37°C por 15 min para sensibilização. A terceira fase (Fase do AGH), lava-se a amostra 3x com solução fisiológica (para evitar resultados falso negativo) e acrescenta-se o AGH (antiglobulina humana) para identificar se realmente está havendo uma reação. Caso não haja aglutinação, o sangue será tipado como RhD-. Porém, se houver, o sangue é tipado como D+, obtendo-se aí alguma das espécies de D variante. Apenas com o uso de testes habituais, em geral, não é possível identificar qual tipo de D variante essa pessoa é, necessitando, comumente, de técnicas de genotipagem para esta determinação.
Se persistir negativo, é recomendado uma quarta fase onde adiciona-se a suspensão de hemácias a anticorpos anti-CDE.
Na suspeita de um indivíduo A2, como proceder
Utilizaremos Lectina Anti-A1 (Dolichos biflorus) que irá reagir somente com o subgrupo A1 ou utilizaremos Anti-H (Ulex Europaeus) que reage muito mais com o antígeno A2 (por ter substância H exposta)
Se a suspeita for de B adquirido, utilizar Lectina BS-1 mod.